19/07/2023 13:49:20 • Atualizado em 03/12/2024 13:53:51
45 minuto(s) de leitura
Guia completo sobre investir no Tesouro Direto!
Conheça mais sobre Tesouro Direto e comece a investir com a Rico do seu jeito!
Quando o assunto é investimentos, o Tesouro Direto vem ocupando um lugar de destaque no dia a dia de muita gente.
Um dos principais motivos para isso são as vantagens que ele proporciona, se tornando uma solução lucrativa tanto para quem está iniciando como investidor, quanto para quem já conta com uma certa experiência.
Além disso, o Tesouro Direto já se consolidou como uma alternativa para os investidores que querem ir além da já conhecida e tradicional caderneta de poupança. Também é interessante mencionar que ele apresenta um risco muito baixo.
Apesar dos benefícios, antes de realizar qualquer investimento, é fundamental compreender como funciona o Tesouro Direto, quais são as taxas, bem como quais são os tipos e títulos que ele apresenta.
Vale ainda salientar que o Tesouro Direto não é restrito apenas a algumas instituições financeiras. Nesse sentido, os investidores se tornam aptos a aplicar por meio de diversos bancos e corretoras de valores.
Para isso, com o objetivo de esclarecer o que é, quais são as principais vantagens desse investimento e como ele pode ser uma boa escolha para investidores, preparamos para você esse conteúdo bastante abrangente sobre o tema. Confira!
O que é o Tesouro Direto?
O Tesouro Direto consiste em um título de renda fixa. Ele é um programa desenvolvido em 2002 pelo Tesouro Nacional – que é o órgão do Governo Federal responsável pela gestão da dívida pública – e a BM&FBovespa, atual B3.
O objetivo do investimento de renda fixa é possibilitar que pessoas físicas se tornem aptas a comprar papéis do Governo Federal pela internet, ou seja, o objetivo principal é garantir a acessibilidade a todos.
De acordo com o relatório do Tesouro Nacional referente a novembro de 2024 houve um total de 30.235.353 de investidores cadastrados até o final do mês. O que representa aumento de 15,4% nos últimos doze meses.
Ou seja, ele engloba desde os pequenos até os grandes investidores. Na prática, qualquer pessoa tem condições de “emprestar” dinheiro para o governo por meio do investimento em um título do Tesouro Direto.
Além disso, o Tesouro Direto vem se tornando conhecido por apresentar a remuneração que também pode ser pré-fixada, pós-fixada ou híbrida.
Outro aspecto interessante é a sua flexibilidade, pois ele possibilita aplicações levando em conta valores considerados bem baixos.
Um notório exemplo disso é o fato de que ele permite aplicações a partir de R$30,00.
Inclusive, na plataforma do Tesouro Direto, é possível encontrar diferentes alternativas de títulos públicos à venda. Todos eles destinados para vários perfis de investidor.
Há também a possibilidade de optar por diferentes indexadores, prazos de vencimento e fluxos de remuneração.
Mas o que são títulos públicos?
Para uma melhor compreensão do que é o Tesouro Direto, é interessante entender também o que são títulos públicos.
Eles consistem basicamente em aplicações de renda fixa emitidas pelo Governo Federal, por meio da Secretaria do Tesouro Nacional. O objetivo com isso é arrecadar dinheiro com o intuito de financiar a dívida pública.
Os recursos também servem para beneficiar várias outras atividades governamentais que constituem o orçamento federal.
Quando o Governo emite esses títulos públicos, ele se compromete a remunerar quem aplica o dinheiro.
A partir disso, eles funcionam como um empréstimo e, com isso, os investidores oferecem recursos, estando aptos a receberem o dinheiro acrescido de juros na data de vencimento.
Diante disso, o Tesouro Direto surgiu para ser a plataforma desenvolvida pelo Tesouro Nacional para viabilizar a negociação dos títulos públicos.
Também é relevante salientar que o Tesouro Direto é destinado apenas para pessoas físicas.
Quais são os tipos de Tesouro Direto?
Para realizar a aplicação no Tesouro Direto, é necessário analisar bem as opções que estão disponíveis no mercado e as particularidades de cada título, variando de acordo com a época.
Basicamente é possível optar por diferentes tipos de Tesouro Direto. Cada um deles possui características próprias e se adaptam a diferentes estratégias e objetivos de investimento. Entenda a seguir como os três tipos são constituídos.
[Ebook] Guia completo sobre investimentos
Quer aprender como fazer seu dinheiro render e trabalhar para você? Aprenda tudo neste guia completo da Rico sobre investimentos.
Preencha seus dados e faça o download!
Prefixado
Esse tipo de tesouro recebe esse nome porque a taxa é determinada no ato da aplicação. Ele é o tipo mais comum de investimento em Tesouro Direto e também pode ser oficialmente chamado de Letras do Tesouro Nacional.
O tipo prefixado é indicado para aqueles investidores que consideram a taxa de juros oferecida mais elevada que a inflação do período.
Tesouro Selic
Também conhecido como a Letra Financeira do Tesouro, ou simplesmente LFT, ele normalmente é indicado para investidores iniciantes, que ainda estão desbravando as possibilidades desse tipo de investimento.
Esse tipo de Tesouro Direto apresenta rentabilidade diária atrelada à taxa básica de juros da economia. Sendo assim, ele leva em consideração a taxa média de juros das operações diárias, conforme os registros do sistema Selic.
Vale, portanto, salientar que a Selic significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Ou seja, ela é a taxa básica de juros da economia brasileira.
A Selic é definida pelo Comitê de Política Monetária, o Copom. Essa taxa, de um modo geral, acaba influenciando o custo de empréstimos, financiamento e retorno dos investimentos.
Tesouro prefixado com juros semestrais
Também pode ser chamado de Notas do Tesouro Nacional – Série F, ou simplesmente NTN-F. A grande característica desse tipo de tesouro é permitir a realização do pagamento periódico dos rendimentos.
Isso quer dizer que o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais possibilita que o investidor receba lucros a cada seis meses, sem a necessidade de aguardar o vencimento para efetuar o resgate dos seus ganhos.
Tesouro IPCA +
Também conhecido como Nota do Tesouro Nacional Série B Principal, ou simplesmente NTN-B Principal, um dos seus grandes diferenciais é proporcionar o rendimento de juros semestrais.
O que difere o Tesouro IPCA+ do Tesouro Prefixado com Juros Semestrais é o fato de que o valor rendido é reaplicado de modo automático, especialmente em títulos que rendem mais no mês seguinte a partir do valor total.
Tesouro IPCA + com juros semestrais
Esse tipo de tesouro, também chamado de Nota do Tesouro Nacional (NTN-B), apresenta um rendimento conforme a inflação possibilita. Assim como os outros, ele também permite o saque semestral dos rendimentos.
Por se relacionarem com as baixas taxas de inflação, eles se tornam uma solução viável para vários tipos de investidores.
Vale também destacar que a sigla IPCA significa o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. O cálculo do IPCA é realizado pelo IBGE e tem o propósito de mensurar os índices de inflação em determinados períodos.
Tesouro RendA+
O Tesouro RendA+ (NTN-B1) é um título público disponível para aplicações de pessoa física no Tesouro Nacional. Disponível desde janeiro de 2023, o título trata-se de uma opção adicional para investidores montarem uma renda adicional futura para sua aposentadoria.
O foco do título RendA+ está no rendimento de longo prazo. Sua principal finalidade é formar, ao longo de anos, um monte de capital que gere renda mensal para complementar a aposentadoria do investidor.
Este título está atrelado ao índice IPCA+, que é simplesmente o indicador da inflação mais utilizado em todo o Brasil. O RendA+ está atrelado ao IPCA+ como uma forma de, além da rentabilidade, manter o poder de compra do investidor ao longo do tempo.
O Tesouro Direto é seguro?
O Tesouro Direto é avaliado como um investimento seguro e de baixo risco porque ele é emitido pelo Governo Federal, que é o órgão mais importante do país.
Como a possibilidade de quebra do Estado é considerada bastante remota, é válido afirmar que, de um modo geral, o Tesouro Direto oferece bastante segurança quando comparado com outros investimentos como, por exemplo, a poupança.
No entanto, é sempre bom lembrar que apesar da segurança comprovada, é importante ficar atento para alguns riscos que ele apresenta, ainda que sejam considerados ínfimos.
Cuidados que você deve ter ao investir no Tesouro Direto
O Tesouro Direto apresenta vantagens inegáveis e tem tudo para ser um excelente investimento, podendo ser uma solução rentável para várias pessoas.
No entanto, apesar da sua comprovada segurança, o Tesouro Direto ainda apresenta alguns riscos. Os principais são as oscilações do mercado, bem como as taxas e tributos.
Lembre-se que a rentabilidade do Tesouro Direto é assegurada apenas caso o investidor mantenha o título até o prazo de vencimento.
Porém, caso seja necessário realizar uma venda antecipada, há possibilidade de receber um valor inferior quando comparado ao que o investidor pagou.
Isso ocorre porque os valores dos títulos no mercado são determinados levando em conta as diversas oscilações na taxa básica de juros.
Um exemplo disso ocorre quando a taxa Selic sobe e o preço dos papéis apresenta uma nítida redução.
Nesse caso, eles apresentarão valores menores do que foi pago e, na hora de vendê-los, é possível detectar perdas no seu rendimento.
Também nunca é demais lembrar que o inverso pode ocorrer. Sendo assim, ao detectar uma queda da taxa Selic, é possível vender os seus títulos por um preço superior ao que foi pago.
O ideal é sempre prestar atenção às flutuações que ocorrem no mercado, que consiste basicamente na atualização do preço dos ativos.
Isso permite que o investidor saiba o quanto será possível receber caso o título fosse vendido hoje, por exemplo.
Outro ponto a ser lembrado sobre os riscos do Tesouro Direto se refere a taxas e tributos. Lembre-se que o Tesouro Direto também apresenta custos.
Dependendo do valor investido e do prazo de aplicação, as taxas e tributos comprometem uma parcela dos seus lucros.
Qual é a rentabilidade do Tesouro Direto?
O Tesouro Direto apresenta títulos de renda fixa, isso quer dizer que consistem em investimentos com rentabilidade pré-definida, que pode ser pré-fixada ou pós-fixada.
No primeiro caso você já sabe qual será a taxa de juros que irá receber ao final do período de investimento. Enquanto no segundo caso, a rentabilidade está atrelada a algum índice de referência, como, por exemplo, a taxa Selic ou o IPCA.
O cálculo da rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto leva em consideração a maneira como o título foi emitido.
Sendo assim, quando se trata de títulos pré-fixados, a rentabilidade é estabelecida no instante da compra do título. Por outro lado, quando falamos sobre títulos pós-fixados, a rentabilidade terá relação com a taxa Selic ou IPCA.
As melhores opções em relação a rentabilidade
Além disso, quando se trata da rentabilidade do Tesouro Direto, vale salientar que os títulos prefixados e os híbridos, caso resgatados pelo investidor antes do prazo, podem resultar em prejuízo. A razão para isso consiste na flutuação frequente no preço daquele papel.
Por isso, a melhor alternativa de investimento sempre será aquela que é compatível com o seu perfil de investidor e com os seus objetivos financeiros. Lembre-se ainda que o melhor investimento hoje no Tesouro Direto, pode não ser o mais rentável amanhã.
Um exemplo disso foi o que ocorreu entre 2019 e 2020, que se tornou um período de oscilações e dificuldades econômicas provocadas pela pandemia de Covid-19.
No entanto, mesmo diante de instantes de crises e incertezas, o Tesouro Direto continua uma alternativa repleta de vantagens para quem quer investir.
Impostos e taxas do Tesouro Direto
O investimento no Tesouro Direto é sempre uma boa escolha para assegurar bons rendimentos, mas não dá para esquecer um pequeno detalhe nessa empreitada.
Ela conta taxas e tributos que devem ser levados em conta no instante em que você escolher os ativos.
Um deles é o IOF, que é o Imposto sobre Operações Financeiras. O IOF é um imposto que incide sobre os rendimentos apenas no primeiro mês da aplicação. Por causa disso, caso você peça o resgate dentro desse período, saiba que haverá uma cobrança.
Também é importante ter em mente que o Tesouro Direto apresenta a taxa de custódia.
Essa taxa é cobrada semestralmente pela B3. O objetivo é promover a segurança das suas informações pessoais, sendo que o total da taxa de custódia é 0,25% por ano.
Há também a taxa de administração que é cobrada pela instituição financeira onde o investidor pretende comprar o título.
Atualmente a maioria das instituições não cobra essa taxa, porém determinados ainda a solicitam, ainda que seja por um valor mínimo.
Por isso, é importante investir em uma instituição com taxa zero, como a Rico, para que seu lucro seja ainda maior.
Tesouro Direto e o Imposto de Renda
Há ainda a questão do Imposto de Renda (IR). Ele incide apenas sobre os rendimentos e de forma regressiva. Sendo assim, quanto maior o período de investimento, menor será a alíquota.
No Tesouro Direto, o Imposto de Renda é cobrado diante do pagamento de cupons, no vencimento ou no resgate antecipado e incide apenas sobre a rentabilidade.
Além do mais, as alíquotas acompanham a Tabela Regressiva do Imposto de Renda, levando em conta o período que o investidor guardou o dinheiro na aplicação.
Tempo de aplicação | Alíquota do IR (%) |
Até 180 dias | 22,5 |
De 181 a 360 dias | 20,0 |
De 361 a 720 dias | 17,5 |
Acima de 720 dias | 15 |
Além disso, a tributação já fica retida na fonte. Por isso, basta declarar o IR anualmente.
Para declarar o seu investimento no Tesouro Direto, você precisará do Informe de Rendimentos do seu banco ou corretora. É nele que consta o seu investimento e os rendimentos obtidos durante o ano.
Tesouro Direto hoje: taxas da 1ª sessão de 2024
Confira as taxas do Tesouro Direto Prefixado hoje:
Título | Vencimento | Taxa de rentabilidade |
Tesouro Prefixado 2027 | 01/01/2027 | 14,30% |
Tesouro Prefixado 2031 | 01/01/2031 | 14,04% |
Tesouro Prefixado com juros semestrais 2035 | 01/01/2035 | 13,77% |
Por isso, os investidores devem pesquisar cuidadosamente antes de investir em títulos do Tesouro Direto para entender todos os ricos e variáveis do investimento.
Conheça as vantagens de investir no Tesouro Direto
O investimento no Tesouro Direto traz uma série de benefícios. Ela apresenta alguns riscos, porém as vantagens mostram que vale investir nessa solução.
Porém, é sempre bom saber, antes de decidir investir, que esses ativos podem ser usados em estratégias diferentes, sendo de curto, médio e a longo prazo.
Por isso, estar ciente desses períodos é importante, pois ajuda a alinhar os seus objetivos financeiros.
Um exemplo que ajuda a ilustrar essa situação é se você tem o objetivo de comprar um apartamento dentro de dez anos. Diante dessa situação, é fundamental fazer um investimento capaz de assegurar uma alta rentabilidade.
Por essa razão, avalie quais são os títulos que estão disponíveis no momento e leve sempre em consideração a questão dos juros.
Com isso em mente, vale ficar a par dos principais benefícios que o investimento no Tesouro Direto pode trazer para você. Veja quais são eles abaixo.
Liquidez diária
É essa vantagem que permite ao investidor solicitar o resgate do Tesouro Direto quando considerar conveniente.
Com isso, quem realiza a recompra dos títulos é o Governo. A partir daí, o dinheiro está na conta do investidor em um prazo muito curto, que pode ser até mesmo de um dia.
Não é por acaso que, justamente por causa da liquidez diária, o Tesouro Direto seja considerado um tipo de investimento bastante flexível, sendo uma alternativa viável para quem conta com os mais variados objetivos financeiros, que vão desde comprar um imóvel a até mesmo assegurar uma aposentadoria confortável.
Facilidade e acessibilidade de investimento
O processo de investimento no Tesouro Direto pode ser bastante descomplicado. Na prática, o investidor necessita apenas de acesso à internet e uma conta em uma instituição financeira.
Vale salientar também que diariamente, todos os títulos estão disponíveis e acessíveis em horários adequados para a realização de compra e venda.
Rentabilidade
Uma das principais características do Tesouro Direto é a rentabilidade que esse tipo de investimento proporciona.E quando o assunto se torna a rentabilidade, é pertinente levar em consideração alguns fatores considerados essenciais:
- Títulos prefixados e IPCA
- Prazo de vencimento
- Fluxo de remuneração
No caso dos títulos prefixados, a remuneração é determinada na contratação, enquanto o IPCA apresenta taxa vinculada a um indexador.
Não custa também lembrar de outros tipos de títulos, como, por exemplo, os títulos híbridos.
Nesse último tipo, conforme o próprio nome já explica, uma parte da taxa é prefixada, enquanto a outra é pós-fixada.
Outro fator que influencia a rentabilidade é o prazo de vencimento. Nesse caso, determinados títulos podem ser resgatados em pouco tempo.
Por outro lado, caso você escolha um título de prazo mais longo e o resgate antes do vencimento, pode ocorrer o deságio.
Vale destacar que o deságio é um conceito muito utilizado no universo dos investimentos. Ele tem relação entre o valor real e o nominal de um ativo em um determinado procedimento financeiro.
Já quanto ao fluxo de remuneração, o pagamento depende do que for contratado. Um exemplo disso é o Tesouro IPCA+, que apresenta a opção de juros semestrais.
Como investir no Tesouro Direto?
Agora que você já sabe das vantagens e de como funciona o Tesouro Direto, vamos entender como investir nesse tipo de ativo financeiro.
Para aproveitar as vantagens do Tesouro Direto, é necessário, antes de tudo, optar pelo tipo de título público. É fundamental escolher aquele que é o mais adequado para as suas estratégias de investimento e ao seu perfil de investidor.
Depois disso, é preciso seguir alguns passos.
Abrir a sua conta
Para realizar essa abertura, o passo inicial é contar com uma instituição financeira de confiança, como a Rico, e assim abrir a sua conta.
Com isso você deve inserir os seus dados pessoais e assim criar um login e uma senha.
Após esse processo, você poderá transferir o dinheiro a ser investido da sua conta bancária para a sua conta da corretora por meio de TED de mesma titularidade.
Acessar a conta
Depois de criar a conta, é necessário acessá-la e entrar na plataforma de investimentos. É nessa plataforma que você vai se deparar com as aplicações adequadas, capazes de proporcionar o rendimento do seu dinheiro.
Determine qual é o seu perfil de investidor
Esse também é um passo muito importante quando a conversa é investir no Tesouro Direto e também em outros tipos de investimentos. Você deve conhecer o seu próprio perfil de investidor.
Isso significa ter estratégias que denotam perfeitamente os seus objetivos nessa área.
Para conhecer melhor o seu perfil, é importante conhecer seu apetite ao risco e traçar planos e metas e, assim, avaliar se os seus investimentos e lucros podem ser obtidos em curto, médio ou longo prazo.
Uma das maneiras para você determinar qual é o seu perfil de investidor, é acessar nosso guia completo sobre perfil do investidor.
Outro ponto que pode auxiliar nesse processo, é a utilização dos simuladores de investimento. Nesse caso, a Rico apresenta um simulador que possui todos os recursos para auxiliar você nessa empreitada.
Comece a investir
Com a plataforma aberta, é preciso clicar na alternativa “Tesouro Direto”. Desse modo você vai encontrar todos os títulos nos quais você estará apto a investir.
Após acessar a plataforma, entender e diferenciar os tipos e títulos de Tesouro Direto, depois também de traçar os seus objetivos e encontrar o seu perfil ideal de investidor, você já tem condições de iniciar os seus processos de investimento.
Saiba como obter mais rendimentos ao investir no Tesouro Direto
Para não errar na hora de investir no Tesouro Direto, é importante, além de ter um perfil bem definido de investidor, saber quais as melhores soluções para assegurar ainda mais rendimento na escolha dos seus títulos.
Nesse caso, vale dar uma conferida em algumas dicas que vão auxiliar você na hora de investir no Tesouro Direto.
Invista com uma instituição de confiança
Antes de investir, é essencial escolher uma instituição financeira que seja da sua confiança e consolidada no mercado, como a Rico.
Por isso, vale dar uma boa pesquisada nas instituições autorizadas a oferecer títulos do Tesouro Direto.
Além do mais, é importante optar por uma instituição financeira que ofereça suporte básico, capaz de sanar dúvidas e proporcionar várias alternativas.
Hoje em dia, vale muito a pena procurar por uma instituição que disponibiliza um melhor custo-benefício conforme os seus objetivos e perfil de investidor.
Contudo, é interessante que um investidor ainda inexperiente opte por uma instituição que não cobra taxas e não disponibilize alguns serviços adicionais.
Já no caso de investidores mais experientes e que estão habituados a aplicar valores mais altos, com o objetivo de obter lucros a longo prazo, vale contar com uma instituição que disponibilize serviços mais completos.
Faça aplicações com frequência
O investimento no Tesouro é um procedimento rápido, fácil e bastante acessível.
Sendo assim, é interessante fazer aplicações de forma constante, de preferência mensal. Uma dica, nesse caso, é aplicar quantias relativamente pequenas, como, por exemplo, R$50,00 ou R$100,00.
Não esqueça também de avaliar bem a situação do mercado atual, prestando atenção nas taxas de juro e nos índices de inflação. Tais fatores influenciam a rentabilidade do investimento.
Por exemplo, se houver expectativa de diminuição das taxas de juros, o resgate antecipado do Tesouro Prefixado pode se tornar mais atrativo enquanto o Tesouro Selic terá menor rentabilidade.
Já quando a inflação está em alta e o Copom aumenta a Selic, os novos títulos Prefixados podem ficar mais interessantes. Ao entender o momento econômico, você poderá tomar decisões mais inteligentes.
A quantia ideal dos investimentos
De forma geral, é fundamental que, ao investir no Tesouro Direto se aplique valores mínimos, tais como R$30,00, R$50,00 e R$100,00.
Outro ponto que deve ser levado em conta é saber qual é o valor máximo que pode ser aplicado no Tesouro Direto.
Nesse caso, o limite financeiro máximo de compra por investidor é de R$ de 1 milhão. Contudo, não existe um limite para a realização das vendas.
Vale também reduzir o risco de necessitar dinheiro de forma antecipada.
Para isso, é importante consolidar uma emergência de reserva, pois essa quantia, por exemplo, evita a necessidade de fazer um resgate antecipado do investimento diante de situações não planejadas.
Inclusive, esse dinheiro da reserva pode ser aplicado no Tesouro Selic, com o mínimo de riscos.
Portanto, um resgate antes de 30 dias para uma situação de urgência pode ser realizado sem peso na consciência, já que esse é o intuito do dinheiro.
Tenha uma carteira diversificada
O rendimento das aplicações no Tesouro Direto ocorre de forma diferente. Por isso, a solução é diversificar os investimentos.
Um exemplo disso pode ser o ato de investir um pouco em IPCA, um pouco Tesouro Selic. Isso permite surfar nas ondas do mercado, aproveitando os momentos de oportunidade.
Por essa razão, se um dos títulos está obtendo ganhos baixos, um outro pode contar com uma rentabilidade maior.
Além disso, é interessante valorizar também investimentos a longo prazo. A razão disso se deve ao fato de que os títulos com vencimentos mais avançados possuem condições de proporcionar rendimentos mais vantajosos.
Desse modo, é possível dizer que o investimento de curto prazo normalmente é mais volátil. Portanto, você tem condições de receber exatamente o que foi determinado no momento da compra.
Portanto, não é surpresa que os títulos com vencimentos longos ofereçam uma solução interessante de venda antecipada.
Tipos de Tesouro Direto para diferentes perfis de investidores
O perfil do investidor conta muito na hora de optar por fazer investimentos no Tesouro Direto. É o perfil, as estratégias e os objetivos financeiros que vão influenciar na escolha do tipo de título ideal.
Há investidores iniciantes, experientes, ou também com mais apetite ao risco, que preferem se arriscar mais, enquanto outros são mais conservadores e cautelosos.
Outro fator bastante importante a se considerar é se você já possui uma reserva de emergência e a importância de diversificar sua carteira de investimentos.
Quando essas qualidades se adaptam ao Tesouro Direto, e também levam em conta as metas e os objetivos pessoais, fica muito mais simples realizar investimentos mais seguros e com um alto índice de sucesso.
Também é importante colocar na equação a questão do tempo. Investimentos a longo, médio ou curto prazo, irão influenciar também na escolha dos títulos. Por essa razão, vale seguir as dicas que elencamos.
Prazo longo
Quando o assunto são investimentos a longo prazo, a melhor opção é o investimento em IPCA, pois desse modo os recursos ficam guardados por tempo suficiente para assegurar melhor rentabilidade.
Projetos como o pagamento da faculdade dos filhos, a aquisição da casa própria ou recursos para abrir um negócio, são exemplos que combinam com esse tipo de investimento.
Médio prazo
No caso de objetivos a médio prazo, a alternativa pode ser a escolha por títulos prefixados. Sendo ideal para projetos como uma viagem longa, a realização de um curso ou a compra de um carro, por exemplo.
Curto prazo
Em se tratando de projetos que apresentam prazos mais curtos, a opção ideal tem tudo para ser o Tesouro Selic. Ele ajuda a consolidar uma quantia reserva capaz de ser muito útil diante de situações de emergência.
Projetos como a compra de um celular ou outro artigo eletrônico, bem como uma pequena reforma na casa ou apartamento, podem se beneficiar muito diante desse tipo de investimento.
Entenda de forma mais detalhada as diferenças sobre o Tesouro Selic e o Tesouro IPCA neste conteúdo!
Tesouro Direto e outras alternativas de investimento
Além do Tesouro Direto, que é investimento de renda fixa, há também outras opções viáveis para quem realizar algum tipo de solução que visa render capital. Vale fazer um comparativo entre elas e o Tesouro Direto.
Poupança
Hoje em dia a poupança oferece rendimentos menores quando comparada com o Tesouro Direto. Por causa disso, manter o seu dinheiro na caderneta, dependendo dos seus projetos, talvez não seja uma boa alternativa.
Ainda mais com a inflação levando uma quantia significativa do rendimento, esse tipo de investimento oferece benefícios praticamente nulos.
Enquanto isso, no Tesouro Direto, você pode assegurar ganhos reais e ainda perceber o crescimento nítido do seu patrimônio.
CDB
Também chamado de Crédito de Depósito Bancário, o CDB, assim como o Tesouro Direto, também é um título de renda fixa. Outra semelhança que ela possui é o fato de apresentar duas formas de rendimento: prefixada e pós-fixada.
Na prática, o CDB é como um empréstimo que o investidor faz para o banco. O objetivo com isso é obter uma remuneração.
O CDB também apresenta os seus riscos, mas conta com a proteção do FGC, que é o Fundo Garantidor de Créditos. No entanto, o CDB apresenta uma liquidez menor.
Desse modo, ele surge como uma opção viável para aqueles investidores com projetos a médio e a longo prazo.
LCI
A LCI é um título emitido pelos bancos. O seu funcionamento é semelhante a um empréstimo, ou seja, você o compra e empresta o seu dinheiro ao emissor, assim como o Tesouro Direto.
Em troca, você receberá uma taxa de rendimento anual, que é a definida no momento da compra. Ela pode ser ofertada sob dois tipos: prefixada ou pós-fixada.
E então, vale a pena investir no Tesouro Direto?
Após entender melhor o seu perfil de investidor e estabelecer quais são as suas estratégias e metas financeiras, é possível dizer que o Tesouro Direto é uma alternativa rentável.
Um investidor com um perfil mais conservador pode encontrar no Tesouro Direto uma opção mais interessante que a poupança.
Ainda que ele disponibilize tanta confiança e liquidez quanto a potencial, não dá para negar que atualmente ele denota uma maior possibilidade de ganhos.
Por outro lado, aqueles investidores de perfil mais moderado e cuidadoso, podem aproveitar as opções ao máximo para diversificar o risco da carteira, por exemplo.
Um exemplo disso ocorre, especialmente quando o portfólio tem a previsão de alocação em renda variável e outros ativos considerados bem mais arriscados.
Enquanto isso, o Tesouro Selic pode ser utilizado para manter a reserva de emergência de modo seguro e rentável.
Outro aspecto que não pode ser deixado de lado é o prazo de investimento. Caso o objetivo seja um projeto a longo prazo, como obter uma aposentadoria confortável, o Tesouro RendA+ pode ser uma saída estratégica e inteligente, assim como o Tesouro IPCA com juros semestrais.
Em síntese, sempre é bom ter à disposição maneiras que facilitam e agilizam a realização de investimentos. E o Tesouro Direto é hoje em dia uma das mais rentáveis e vantajosas.
Entretanto, é claro que ele, assim como outras alternativas, apresenta alguns riscos, mas também conta com várias vantagens.
Para saber mais sobre Tesouro Direto e outros temas relacionados, acesse o nosso blog e nosso canal no YouTube com vários conteúdos exclusivos.
Não esqueça também de abrir uma conta na Rico e descomplique sua vida financeira!