13/05/2021 21:39:54 • Atualizado em 30/12/2022 13:02:21
74 minuto(s) de leitura
Tesouro Direto – O que é, taxas e como investir em 2021

O investimento no Tesouro Direto tem chamado a atenção dos brasileiros nos últimos anos. Isso se deve principalmente à sua rentabilidade, que é superior à poupança, e à sua segurança.
O Tesouro Direto é um título emitido pelo governo federal.
Dessa forma, você investe o seu dinheiro e o recebe acrescido de juros na data de vencimento, que é definida no momento da compra.
Assim, os títulos do Tesouro Direto se tornaram uma das estrelas da renda fixa.
E não é por acaso, já que você pode começar a investir nesses ativos a partir de valores próximos de R$ 30.
Além disso, o risco dessas operações é muito baixo, pois o governo federal é o emissor.
Independente do seu planejamento financeiro ser de curto, médio ou longo prazo, saiba que o Tesouro Direto possui variadas opções para você.
No entanto, antes de investir , você precisa entender como os títulos públicos funcionam, quais as taxas do Tesouro e qual a categoria mais adequada para a sua carteira.
Para isso, preparamos um guia completo e atualizado para você aprender absolutamente tudo sobre Tesouro Direto.
Veja só os tópicos que vamos abordar:
- O que é e como funciona o Tesouro Direto?
- Qual é a rentabilidade do Tesouro Direto hoje?
- Quais são os tipos e como funcionam os títulos do Tesouro Direto
- Dicas para escolher o melhor Tesouro Direto para você
- Relação do Tesouro Direto e a Taxa Selic
- Como investir no Tesouro Direto (2021)
- Vantagens de investir no Tesouro Direto
- Desvantagens de investir no Tesouro Direto
- Prazos do investimento no Tesouro Direto
- Tesouro Direto Selic ou Prefixado? Saiba como escolher o título certo
- Simulando seu investimento no Tesouro Direto
- Dicas para ter mais rendimento ao investir no Tesouro Direto
- Taxas e custos do Tesouro Direto
- Tesouro Direto ou Poupança em 2021? Qual é o melhor?
- CDB ou Tesouro Direto?
- Riscos do investimento em títulos do Tesouro Direto
- Com a crise do coronavírus, ficou mais arriscado investir no Tesouro Direto?
- Como investir no Tesouro Direto com mais segurança?
- Passo a passo para fazer cadastro no Tesouro Direto
- Qual a melhor instituição financeira para investir no Tesouro Direto?
- História do Tesouro Direto
- Perguntas frequentes sobre o Tesouro Direto.
Boa leitura!
O que é e como funciona o Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é um título público de renda fixa.
Ele é emitido pelo Tesouro Nacional, que é um órgão do governo federal junto com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Assim, qualquer pessoa pode “emprestar” dinheiro para o governo através do investimento em um título do Tesouro Direto.
A remuneração pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida.
Na sequência, vamos explicar quais são as opções de títulos públicos para você investir no Tesouro Direto.
Qual é a Rentabilidade do Tesouro Direto Hoje?
O Tesouro Direto conta com títulos atrelados à inflação e à taxa básica de juros, a Taxa Selic, além de opções com rendimento prefixado, definido por um indicador acordado em contrato.
Nesse sentido, com a Selic a níveis cada vez menores, a rentabilidade do Tesouro Direto é menor do que já foi há alguns anos.
A taxa básica está em 2% ao ano, o que prevê um rendimento próximo disso para o Tesouro Selic, que é uma das modalidades oferecidas.
Contudo, considerando o efeito dos impostos, essa rentabilidade pode apresentar leves variações para baixo.
Mas isso são apenas projeções, é claro.
Para conhecer o retorno de uma aplicação, leve em conta que a inflação está estimada em 4,35% ao ano, segundo o Boletim Focus do dia 11 de dezembro de 2020, o que pode tornar o rendimento dos títulos atrelados a ela mais atrativos.
Além disso, o Tesouro IPCA +, indexado à inflação, ainda conta com uma parte prefixada, o que pode aumentar a rentabilidade do investimento.
No cenário atual, com juros mais baixos, o Tesouro Direto, assim como a maior parte dos produtos de renda fixa, tende a apresentar um retorno menor.
Isso não significa que esses investimentos deixaram de ser interessantes. Só precisam estar alinhados com seus objetivos.
O Tesouro Direto continua sendo uma boa opção tanto para quem está começando e precisa de investimentos mais seguros, quanto para os investidores mais experientes, como forma de diversificar a carteira.
Qual melhor aplicação no Tesouro Direto hoje?
A melhor aplicação será sempre aquela que combina com seu perfil e atende aos seus objetivos.
Mas para não deixar você sem resposta, observe os títulos disponíveis para compra na Rico:
Títulos públicos do Tesouro Direto na Rico. Tela capturada em 14/12/2020.
Nessa relação, alguns produtos se destacam, como o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2031, que paga 7,24% ao ano e distribui cupons a cada 6 meses.
Ou seja, você não precisa aguardar até o vencimento do título para já colocar a mão no rendimento.
Levando em conta as opções híbridas, que são aquelas com um parte fixada e mais um percentual que varia de acordo com um indicador, olhe com atenção para o Tesouro IPCA +.
Por exemplo, os títulos com vencimento em 2035 e 2045 pagam 3,63% mais a inflação do período.
Vale destacar que o melhor investimento hoje no Tesouro Direto pode mudar amanhã.
Isso vale especialmente para momentos de incerteza.
O ano de 2020 foi repleto de oscilações no mundo dos investimentos em decorrência da pandemia de coronavírus.
Mas, mesmo em meio a tantas mudanças, o Tesouro Direto reafirmou sua posição como uma aplicação segura até em tempos de crise.
Quais São os Tipos e Como Funcionam os Títulos do Tesouro Direto
O Tesouro Direto funciona como um empréstimo do investidor para o governo federal em troca de uma remuneração percentual.
Apesar de redirecionar os recursos captados para obras de infraestrutura, os títulos não são fontes primárias de financiamento para o país.
O programa foi criado por meio uma parceria entre o Tesouro Nacional e a B3 (Brasil, Bolsa Balcão) com a intenção de contribuir para a educação financeira de investidores.
Para aplicar no Tesouro Direto, é preciso estudar bem as alternativas disponíveis no mercado – que variam dependendo da época – e as particularidades de cada título.
Continue lendo para conhecer melhor os diferentes tipos de aplicação.
Tesouro Selic (LFT)
A Letra Financeira do Tesouro (LFT) é uma modalidade de investimento em títulos de renda fixa com rentabilidade diária atrelada à taxa básica de juros da economia.
Essa modalidade de investimento é popularmente conhecida no mercado como Tesouro Selic.
Nela, é considerada a taxa média de juros das operações diárias, de acordo com os registros do sistema Selic.
Esse investimento é ideal para quem busca rendimentos pós-fixados de acordo com os juros com fluxo simples.
Tesouro Prefixado (LTN)
Quando falamos em títulos pré ou pós-fixados, estamos nos referindo a uma diferença básica: a forma como a taxa de rentabilidade é fixada.
No primeiro caso, o investidor sabe exatamente qual será o seu rendimento logo de início, e o título chega até o fim do prazo sem ser afetado por oscilações da economia.
Conhecido de maneira oficial como Letras do Tesouro Nacional (LTN), essa é a forma mais comum de investir em Tesouro Prefixado.
Atrelado somente à rentabilidade prometida no momento da compra, o LTN é indicado para investidores que acreditam que a taxa de juros oferecida será maior do que a inflação do período.
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F)
Outra alternativa para o investidor é o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, que leva o nome oficial de Notas do Tesouro Nacional – Série F.
A grande diferença desse tipo para o LTN simples é que existe aqui um pagamento periódico dos rendimentos.
Dentro do NTN-F, o investidor recebe os rendimentos a cada seis meses, não precisando esperar o vencimento para poder resgatar seus ganhos de capital.
Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal)
Existe ainda uma modalidade de investimento em Tesouro Direto que usa os valores da inflação como indexador de rentabilidade.
A Nota do Tesouro Nacional Série B Principal, conhecida popularmente como Tesouro IPCA+ Principal, rende juros semestrais como no exemplo anterior.
A diferença principal é que o valor rendido é automaticamente reaplicado em títulos da mesma natureza que passarão a render no mês seguinte a partir do valor total.
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B)
A Nota do Tesouro Nacional Série B é o nome dado aos títulos de Tesouro Direto que rendem conforme a inflação e permitem o saque semestral dos rendimentos.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é calculado periodicamente pelo IBGE e mede as variações inflacionários ao longo do tempo.
Como ele tem uma oscilação natural, isso significa que, em alguns momentos, o seu ativo pode render mais ou menos.
Por estarem atrelados às altas e baixas da inflação, os títulos o NTN-B e NTN-B Principal são interessantes por oferecerem ganhos reais ao investidor.
Dicas Para Escolher o Melhor Tesouro Direto Para Você
Na hora de escolher o Tesouro Direto ideal para você, é importante avaliar as características de cada título e, então, definir qual deles melhor atende às suas necessidades.
O Tesouro Selic, por exemplo, é o título do Tesouro Direto com maior liquidez.
Além disso, como ele está atrelado à taxa básica de juros, suas variações são mais previsíveis, o que torna o investimento menos arriscado.
Por isso, se você está procurando uma opção que possa usar como reserva de emergência, vale olhar com carinho para o Tesouro Selic.
Já o Tesouro IPCA + é o único investimento do Tesouro Direto que tem rendimento real. Ou seja, na sua rentabilidade, já está incluída a inflação do período.
Portanto, você nunca vai perder dinheiro no Tesouro Direto em decorrência da queda de valor da moeda.
Esse tipo de título é mais indicado para investimento de longo de prazo.
Se você possui algum projeto para daqui a alguns anos, como aposentadoria, compra de um imóvel ou poupança para o filho, o Tesouro IPCA + pode ser um bom aliado.
Por fim, temos o Tesouro Prefixado. Esse tipo de título é recomendado para cenários nos quais a taxa de juros está em queda – que é justamente o que acontece neste momento.
Investindo nesse título, você consegue um rendimento fixo, sem efeitos de variações na Taxa Selic. Portanto, pode ter um retorno maior do que no caso dos títulos pós-fixados.
Contudo, a liquidez do Tesouro Prefixado não é das melhores, sendo menos indicado manter o investimento por prazos muitos longos.
Esse tipo de título é recomendado especialmente para investidores com mais conhecimento sobre o mercado e que tenham foco no médio prazo.
Resumindo, então, para escolher o seu Tesouro Direto, é importante avaliar quais são os seus objetivos e quando você pretende resgatar o dinheiro.
Isso vai ajudar a escolher a melhor opção.
Você pode usar um simulador de investimento para entender melhor como funciona cada tipo de título, qual o seu rendimento e quais taxas são descontadas.
Abra sua conta na Rico e simule agora mesmo!
Relação do Tesouro Direto e a Taxa Selic
Quando a Taxa Selic cai, o rendimento dos produtos de renda fixa, incluindo o Tesouro Direto, se torna menos interessante.
Isso acontece porque, em muitos casos, a rentabilidade desses títulos está diretamente ligada à taxa básica de juros.
Mesmo naqueles que são corrigidos pelo CDI ou pelo IPCA, é preciso considerar que essa referência segue de perto o percentual definido para a Selic.
Então, a queda da taxa para 2% torna o Tesouro Direto menos rentável do que já foi, mas ainda acima da poupança, que também é corrigida pela Selic.
Por outro lado, caso você queira vender seu título antes do final do prazo, é importante saber que existe, em muitos casos, uma relação inversamente proporcional entre a Taxa Selic e o preço dos títulos do Tesouro Direto no mercado.
Ou seja, quanto menor a taxa de juros, maior o valor dos títulos.
A Selic é baseada em operações compromissadas entre as instituições bancárias e o Banco Central.
Por isso, as instituições financeiras usam essa taxa para balizar seus custos de empréstimos, o que afeta todo o mercado.
Assim, quando há movimentos de queda na taxa básica de juros, a tendência é que o preço dos títulos públicos aumente.
Porém, essa relação, inversamente proporcional, nem sempre acontece.
Por isso, se você está planejando comprar um título e vender antes do prazo, é importante ficar atento às regras e estudar o mercado.
Só com conhecimento e experiência nessas operações poderá saber como ele se comporta nos diversos cenários possíveis.
Como Investir no Tesouro Direto Hoje (2021)

Depois de escolhido o título público do Tesouro Direto no qual investir, chegamos à melhor parte, que é aprender como fazer isso.
Para ajudá-lo, montamos um passo a passo completo.
Veja:
Passo 1 – Abra a sua conta
O primeiro passo para investir no Tesouro Direto é procurar uma corretora de valores e abrir a sua conta. Basta inserir os seus dados pessoais, criar um login e senha.
Feito isso, transfira o dinheiro a ser investido da sua conta bancária para a sua conta da corretora através de TED de mesma titularidade.
Passo 2 – Entre na sua conta
A próxima etapa é entrar na sua plataforma de investimentos. Aqui, você encontra as aplicações disponíveis para fazer o seu dinheiro crescer.
Para investir no Tesouro Direto, clique na opção “Tesouro Direto”. Nessa tela, há todos os títulos nos quais você pode investir.
Passo 3 – Conheça o seu perfil de investidor
Antes de aplicar o seu dinheiro, você deve conhecer o seu perfil de investidor. Na Rico, ao abrir a sua conta, você terá acesso a esse teste.
Periodicamente, ele é atualizado para acompanhar as suas estratégias de investimentos. Por isso, não deixo de fazê-lo.
Você será avaliado pela sua situação financeira (renda e patrimônio), idade, conhecimento do mercado e, claro, seus objetivos.
Essas metas de vida normalmente possuem implicações financeiras. Então, é importante saber o prazo e a quantia de dinheiro necessária para os seus objetivos.
No final do teste, você tem o resultado do seu perfil e ainda conta com recomendações de aplicações que condizem com a sua tolerância ao risco.
Passo 4 – Invista
Este passo é o mais importante. Uma dica é reservar um tempo para tomar a decisão com calma e assertividade.
Na Rico, disponibilizamos o Simulador de Investimentos. Ele é um grande aliado na hora de escolher os títulos em que você deseja aplicar. Simule quantas vezes quiser!
Já encontrou o título ideal? Então, clique em “Comprar”. Insira a sua assinatura eletrônica, a quantidade de compra e clique novamente em “Comprar”.
Pronto! Você acaba de se tornar um investidor do Tesouro Direto.
Agora, você deu um grande passo rumo à realização dos seus maiores sonhos!
Vantagens de Investir no Tesouro Direto

Assim como acontece com qualquer tipo de investimento, o Tesouro Direto possui pontos positivos e negativos. Eles dependem de uma série de aspectos, tanto em termos financeiros, quanto pessoais.
Então, quando o investimento no Tesouro vale a pena?
Investir no Tesouro Direto sempre vale a pena.
No entanto, é importante que você entenda que esses ativos podem ser usados em diferentes estratégias de curto, médio e longo prazo.
Assim, o melhor momento para investir no Tesouro Direto é aquele em que os títulos disponíveis estão de acordo com os seus objetivos financeiros.
Por exemplo, se você deseja comprar um carro daqui a 5 anos, é importante contar com uma boa rentabilidade.
Assim, verifique quais são os títulos disponíveis e conte com a atuação dos juros compostos.
A grande procura por títulos públicos registrada nos últimos anos se deve principalmente à rentabilidade atrativa, considerando o baixo risco dessa opção.
Como um investidor preparado, é fundamental que você conheça os principais pontos positivos ou negativos e que os analise em relação aos seus objetivos e ao seu perfil de investidor.
Então, vamos começar pelas vantagens do Tesouro Direto.
Confira!
Facilidade
Investir no Tesouro Direto é muito simples e rápido: você só precisa ter acesso à internet e uma conta em uma instituição financeira.
Diariamente, todos os títulos são disponibilizados em horários definidos para a compra e venda.
Então, você investe do conforto da sua casa!
Risco e segurança
Por que os títulos do Tesouro Direto são considerados mais seguros do que a poupança?
O Tesouro Direto é considerado como um investimento de baixo risco porque ele é emitido pelo governo, que é o órgão máximo do país.
A possibilidade de quebra do Estado é muito baixa, mais baixa do que a de outras instituições financeiras.
Portanto, é possível considerar que, de maneira geral, o Tesouro Direto é mais seguro do que a poupança.
Liquidez diária
Uma das grandes vantagens de investir no Tesouro Direto é a liquidez diária.
Isso significa que você pode solicitar o resgate do Tesouro Direto a qualquer momento.
Nesse caso, o próprio governo faz a recompra dos títulos. E em apenas um dia útil, o dinheiro já se encontra disponível na sua conta.
A liquidez diária permite que o Tesouro Direto seja flexibilizado a diversos objetivos de investimento. Alguns exemplos são fundos de emergência, aposentadoria ou compra de um imóvel.
Acessibilidade
Investir no Tesouro Direto é acessível mesmo para pequenos investidores ou para quem ainda não sabe muito sobre o assunto.
Em dezembro de 2020, com apenas R$ 36,20, você já pode se tornar um investidor de títulos públicos.
Desvantagens de Investir no Tesouro Direto
Agora, vamos falar sobre alguns pontos de atenção importantes ao investir no Tesouro Direto.
Antes de escolher um título público e aplicar seu dinheiro, fique atento a possíveis desvantagens do investimento.
Taxas e tributos
Como a maioria dos investimentos, o Tesouro Direto possui custos, que são as taxas e impostos.
De acordo com o valor investido e o prazo de aplicação, eles tomam uma parte dos seus ganhos.
Até o fim do artigo, vamos explicá-los com mais detalhes. Então, continue lendo!
Risco de Venda no Mercado
A rentabilidade do Tesouro Direto, que pode ser um atrativa para muitos investidores, só é garantida se você manter o título até o prazo de vencimento.
Por outro lado, se você precisar fazer uma venda antecipada, corre o risco de receber um valor menor do que pagou.
Os preços dos títulos no mercado flutuam de acordo com as oscilações na taxa básica de juros.
Basicamente, quando a taxa Selic sobe, o preço dos papéis diminui.
Nesse cenário, eles valem menos do que você pagou e, ao vendê-los, você pode ter perdas no seu capital.
O inverso também pode acontecer. Ou seja, com a Taxa Selic em queda, você pode conseguir vender seus títulos por um preço maior do que pagou.
Fique sempre atento à marcação a mercado, que nada mais é do que a atualização do preço dos ativos, para saber o quanto você receberia se vendesse seu título hoje.
Prazos do Investimento no Tesouro Direto
No momento da compra, todos os títulos do Tesouro Direto possuem detalhes importantes, como taxa de rentabilidade, tipo de papel e a data do vencimento.
Vamos ver novamente os ativos disponíveis na Rico para entender os seus prazos:
Títulos públicos do Tesouro Direto na Rico. Tela capturada em 14/12/2020.
Note que todos os títulos disponíveis para a compra possuem datas de vencimento para o médio e longo prazos.
O prazo de vencimento é influenciado pelo comportamento dos títulos, já que a precificação deles se dá pelo mercado.
O que acontece é que os preços variam conforme as expectativas dos investidores quanto aos juros futuros (taxa Selic).
Por exemplo: você pode ter comprado um título com taxa de 3,63% ao ano a R$ 1.426,96. Caso o mercado o precifique a 4,7% a.a. daqui a um ano, o valor unitário do seu ativo será inferior aos R$ R$ 1.426,96. Isto é o conhecido preço de mercado.
Mas não se preocupe, pois, se você mantiver o investimento até a data do vencimento, receberá o percentual estabelecido no momento da compra.
Enquanto isso, a venda antecipada está sujeita a essa condição, fazendo com que o preço de mercado seja aplicado.
Como os juros futuros são dinâmicos, podem existir momentos em que o valor unitário seja maior ou menor. Assim, é possível ganhar dinheiro com essa operação.
Isso aconteceu em 2017, quando o Tesouro Direto rendeu 53% em um ano.
Tesouro Direto Selic ou Prefixado? Saiba Como Escolher o Título Certo?
Uma das dúvidas mais frequentes ao investir no Tesouro Direto é a hora de escolher o título.
Afinal, qual é o Tesouro Direto mais rentável?
Para começar, é importante que você confira as dicas do vídeo abaixo:
A primeira coisa que você deve fazer é definir os seus objetivos como investidor e os prazos para realização. Por exemplo, comprar um carro em cinco anos.
Dessa forma, fica mais fácil selecionar os papéis com datas de vencimento alinhadas às suas metas.
Além disso, você precisa conhecer o seu perfil de investidor. Ele determina a sua tolerância aos riscos.
Tenha em mente que, apesar do Tesouro Direto fazer parte da renda fixa, cada um dos títulos possui graus de riscos diferentes.
De forma geral, os ativos com datas de vencimento longas são mais arriscados. Isso porque não sabemos como estará o país nesses prazos.
Além disso, há a volatilidade associada ao mercado do Tesouro Direto.
De acordo com o cenário político e econômico, é possível ter momentos de aversão ao risco ou de alta procura, que podem fazer os preços dos papéis oscilarem.
O Tesouro Selic é o mais estável entre todos os títulos. Por isso, ele pode ser considerado como um investimento conservador.
Os prefixados costumam ser enquadrados nessa mesma categoria, mas carregam o risco relacionado ao mercado.
Já os atrelados ao IPCA são os mais arriscados, principalmente pela constante variação de preços.
Porém, se você os mantiver até a data do vencimento, receberá exatamente o que foi definido no momento da compra.
Por fim, a escolha dos títulos do Tesouro Direto depende das suas expectativas de rentabilidade.
Lembre-se de que todos rendem muito próximo do CDI quando carregados até a data de vencimento.
Portanto, se você quer atingir o benchmark da renda fixa, eles são boas alternativas para a sua carteira.
Simulando seu Investimento no Tesouro Direto
Cada título do Tesouro Direto rende de forma diferente. Mesmo assim, você deve estar se perguntando: “Qual deles é o mais rentável?”
Para responder a essa pergunta, utilizamos o nosso Simulador de Investimentos.
Assim, você verá na prática como eles funcionam.
Confira!
Simulador do Tesouro Direto – Comparação entre categorias
Neste exemplo, simulamos as três categorias de títulos com prazos próximos para você entender cada taxa de rentabilidade.
Ao investir R$ 1 mil no período de quatro a nove anos, os resultados foram os seguintes:

Simulação do Tesouro Direto – Tela capturada em 14/12/2020
Perceba que o Tesouro IPCA + foi o título que apresentou maior rentabilidade líquida no ano e no período.
Na simulação, utilizamos um ativo que paga 2,41% a mais que a inflação – ou seja, acima dos 4,35% projetados para 2020 pelo Boletim Focus.
Então, perceba o papel importante que os investimentos desempenham em relação ao seu patrimônio.
Comparação entre o recebimento ou não de cupons semestrais
Ao escolher um título do Tesouro Direto, é comum ter dúvidas entre aqueles que pagam ou não os cupons semestrais.
Veja a simulação de R$ 1 mil:

Simulação do Tesouro Direto com e sem cupom semestral – Tela capturada em 14/12/2020
De forma geral, os ativos que pagam cupons semestrais rendem menos, porque há o desconto das taxas e tributos a cada pagamento.
Enquanto que, nos títulos comuns, a tributação ocorre apenas na data do vencimento.
Mas não é o que observamos neste exemplo, se considerarmos a rentabilidade líquida ao ano de 6,9% nos dois títulos, apesar dos prazos diferentes.
De qualquer forma, se você quer investir e utilizar os retornos dos investimento durante o período de aplicação, os papéis com cupons semestrais podem ser uma boa alternativa.
Já ao aplicar em um título comum e resgatar antes do vencimento, é possível enfrentar taxas mais altas.
Dicas para ter Mais Rendimento ao Investir no Tesouro Direto

Conheça dicas poderosas para lucrar mais ao investir no Tesouro Direto.
Um dos objetivos principais ao aplicar no Tesouro Direto é conseguir o melhor rendimento possível.
Afinal de contas, tem coisa melhor que ver o seu dinheiro crescendo cada vez mais?
Se você quer aplicar no Tesouro Direto como os grandes investidores, confira estas dicas incríveis:
1 – Escolha uma corretora de confiança
Antes de fazer qualquer investimento, é fundamental escolher uma corretora de valores de confiança, como a Rico.
Então, consulte a lista de instituições financeiras autorizadas a ofertar os títulos do Tesouro Direto e conheça também as taxas praticadas por cada uma delas.
Lembre também que o suporte da corretora é um fator muito importante, pois é normal ter dúvidas, principalmente se é o seu primeiro investimento.
2 – Faça aplicações mensais
Como o Tesouro Direto é bastante acessível, você pode fazer aplicações mensais, por exemplo, de R$ 100 por mês.
Assim, você consegue poupar e investir ao mesmo tempo.
3 – Quanto investir no Tesouro Direto?
Para começar a investir no Tesouro Direto você precisa respeitar o aporte mínimo, que varia entre R$ 30 a R$ 100, de acordo com o título escolhido.
Além disso, também existe um limite financeiro máximo de compra por investidor que é de R$ 1 milhão por mês por CPF.
Porém, não existe limite para vendas. Ou seja, você pode vender o volume de títulos que quiser por mês.
4 – Diversifique sua carteira
Os títulos públicos fazem parte da categoria de renda fixa. Apesar disso, cada um deles rende de forma diferente.
Se você quer obter rendimentos mais atrativos, diversificar os ativos pode ser uma excelente estratégia. Por exemplo, investir 50% em Tesouro Selic e 50% em Tesouro IPCA+.
Desta forma, você aproveita os momentos do mercado.
Caso um dos papéis esteja com ganhos menores, é provável que o outro tenha rentabilidade maior.
5 – Invista para o longo prazo
Investir com foco no longo prazo costuma ser muito vantajoso.
Isso porque os títulos com vencimentos mais avançados tendem a oferecer rendimentos maiores.
Desta forma, a volatilidade de curto prazo é minimizada e você recebe exatamente o que foi definido no momento da compra.
Perceba que os títulos com vencimentos longos ainda podem oferecer uma boa oportunidade de venda antecipada.
Saiba como investir melhor no Tesouro Direto com as dicas do vídeo abaixo:https://www.youtube.com/embed/T6sLtDRZiFI?feature=oembed
Taxas e Custos do Tesouro Direto
Investir no Tesouro Direto traz bons rendimentos, mas há um pequeno custo embutido.
Ele é composto por taxas e tributos que devem ser considerados na hora da escolha dos ativos.
O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é um dos impostos cobrados pelo investimento em títulos públicos.
Ele incide sobre os rendimentos apenas nos primeiros trinta dias da aplicação. Portanto, se você solicitar o resgate dentro desse período, haverá a cobrança.
O Tesouro Direto também possui a taxa de custódia.
Ela é cobrada semestralmente pela B3 para a guarda dos papéis e a segurança das suas informações pessoais. No ano, ela totaliza 0,25%.
Por fim, há o Imposto de Renda (IR). Ele incide apenas sobre os rendimentos e de forma regressiva.
Ou seja, quanto maior o tempo de investimento, menor a alíquota.
Veja os percentuais abaixo:
- Aplicações de até 180 dias: 22,5%
- Aplicações entre 181 e 360 dias: 20%
- Aplicações entre 361 e 720 dias: 17,5%
- Aplicações maiores do que 721 dias: 15%.
Tesouro Direto ou Poupança em 2021? Qual é o Melhor?
A poupança está fadada a oferecer rendimentos cada vez mais magros.
Com a taxa Selic a 2% ao ano, a caderneta rende 70% da Selic + TR, ou seja, em torno de 1,4% ao ano e 0,117% ao mês (dados de dezembro de 2020).
Ou seja, perde feio até para a inflação, estimada em 4,35% para o ano pelo Boletim Focus.
Enquanto isso, o Tesouro Direto oferece cerca de 100% do CDI.
Perceba que, com a caderneta, você deixa de ganhar muito dinheiro.
Por isso, deixar o seu dinheiro na caderneta não é um bom negócio. Com apenas 1,4% ao ano, a inflação vai levar todo o rendimento.
No Tesouro Direto, você pode obter ganhos reais e ver o seu patrimônio crescer muito mais!
Veja a comparação abaixo, em uma simulação que considera uma aplicação de R$ 5 mil pelo prazo de 5 anos:
Simulação Poupança X Tesouro Direto – Tela capturada em 14/12/2020
CDB ou Tesouro Direto?
A renda fixa possui várias aplicações. Dentre elas, o CDB.
Ele funciona com duas formas de rendimento: prefixado e pós-fixado, parecido com o Tesouro Direto.
Para decidir entre esses dois investimentos, analise o risco oferecido.
Lembre-se de que os títulos públicos são os mais seguros.
Mas o CDB tem a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por conjunto de depósitos e investimentos em cada instituição ou conglomerado financeiro, limitado ao teto de R$ 1 milhão, a cada período de 4 anos, para garantias pagas para cada CPF ou CNPJ.
Para mais informações sobre o FGC, acesse o site http://www.fgc.org.br.
Verifique também qual deles oferece taxa de rentabilidade maior, o tempo de aplicação e a liquidez.
Geralmente, o CDB tem menor liquidez. Então, ele costuma ser recomendado para o médio e longo prazos.
Além dele, há os investimentos sem tributos, como a LCI, a LCA e as debêntures incentivadas.
Então, se você procura rentabilidade, segurança e isenção de taxas, elas podem ser excelentes alternativas.
Riscos do Investimento em Títulos do Tesouro Direto
Os títulos públicos são considerados os investimentos de menor risco do país por serem emitidos pelo governo.
Apesar de ser um investimento seguro, existem alguns riscos atrelados a aplicações feitas no Tesouro Direto.
Veja quais são:
Vendas antecipadas não garantem a rentabilidade contratada – e podem gerar perdas, assim como podem gerar ganhos.
O rendimento prometido só é válido para investidores que conseguem manter o papel até o vencimento.
Dessa forma, vendas antecipadas são sempre realizadas a preço de mercado.
Como já explicado, os preços dos títulos públicos oscilam diariamente, baseados nas perspectivas para a taxa básica de juros.
Esse mecanismo vale para todos os tipos de títulos, mas uns sofrem variações de preços maiores que outros.
A oscilação de preço do Tesouro Selic costuma ser pequena e positiva, por exemplo.
Você pode não conseguir vender exatamente no momento desejado
Um dos riscos do Tesouro Direto é o operacional. Isso se dá porque às vezes o sistema de negociação é suspenso, não sendo possível comprar ou vender.
Isso acontece por conta do excesso de volatilidade nas taxas de juros.
Certifique-se de que tem um bom destino para o seu dinheiro antes de resgatá-lo
No momento da venda antecipada, você pode ter perdas, mas também pode ter ganhos formidáveis.
Títulos prefixados ou atrelados à inflação podem passar por uma grande valorização quando existe a expectativa de queda na Selic até o vencimento dos papéis, por exemplo.
Com a crise do coronavírus, ficou mais arriscado investir no Tesouro Direto?
No mês de março de 2020, o governo anunciou, via site do Tesouro Direto, a suspensão das operações de compra e venda desses títulos.
Naturalmente, os investidores ficaram apreensivos com a notícia.
Para alguns, ainda está viva na memória o confisco da poupança promovido pelo Plano Collor na década de 1990, no qual a maior parte do dinheiro dos brasileiros ficou retida por 18 meses nos bancos.
De qualquer forma, o contexto atual é bastante distinto, já que, em vez do combate à inflação, a justificativa para a suspensão no Tesouro Direto é o estado de emergência.
Desde então, o cenário se estabilizou apesar da crise presente, os eventos de circuit breaker cessaram na bolsa e não houve mais interrupção na negociação dos títulos.
Então, ainda é seguro investir ou a aplicação se tornou mais arriscada em razão do pandemia do novo coronavírus?
Tenha em mente que a rentabilidade pode variar, mas o Tesouro Direto sempre será um dos ativos mais seguros para se investir.
Você só perde seu dinheiro se o governo brasileiro se dissolver ou falir, um evento não apenas raríssimo, mas que seria precedido de uma quebra geral no sistema financeiro.
Ou seja, todos os outros investidores teriam perdas antes de quem aplica no Tesouro.
Dessa forma, ainda que o momento seja de crise, é justo dizer que o risco de insolvência para os investidores é praticamente zero.
Como investir no Tesouro Direto com mais segurança?
Com ou sem crise, o fato é que investir no Tesouro Direto continua sendo seguro.
De qualquer forma, em momentos de instabilidade da economia, o melhor a se fazer é dar preferência aos títulos com rendimento pré-fixado.
Nesse caso, você terá a garantia de que, se fizer o resgate no período contratado, terá a rentabilidade prevista.
Situação diferente acontece com a modalidade Tesouro Selic, nos quais a rentabilidade do ativo depende das variações nesses índices.
Dessa maneira, em momentos nos quais o governo tende a reduzir os juros, como fez recentemente, a rentabilidade pode ser comprometida.
Passo a passo para fazer cadastro no Tesouro Direto
Tal como negociar na bolsa de valores, para investir no Tesouro Direto, você precisa ter conta em um banco ou corretora autorizada pelo governo.
Como não há como investir sozinho, você não fará um cadastro no Tesouro Direto, mas na instituição financeira escolhida.
Veja como é o processo para fazer seu cadastro na Rico:
- Entre no site da Rico e clique em “Cadastre-se”.
- Insira os seus dados pessoais e de acesso
- Insira os números do documento de identificação escolhido (como RG, CNH ou RNE, se for estrangeiro)
- Informe endereço, filiação, profissão
- Preencha os dados bancários e financeiros
- Leia as declarações, autorização e termos de serviço.
Pronto! Cadastro pronto, é só transferir o dinheiro para sua conta de investimento, no formato TED, escolher os títulos públicos e investir!
Qual a melhor instituição financeira para investir no Tesouro Direto?
Em um mercado tão concorrido, naturalmente, é preciso dar preferência às instituições que não cobram taxas.
Mas, sendo uma relação de consumo, não é apenas a isenção de cobrança o único fator a ser avaliado.
Tão importante quanto não pagar é identificar qual a instituição oferece o melhor custo-benefício de acordo com o seu perfil de investidor.
Afinal, um iniciante que não tem tanto conhecimento do mercado provavelmente não precisará de orientações mais detalhadas ao investir.
Por isso, uma conta isenta de taxas e sem serviços adicionais deve bastar nesse momento.
Por outro lado, se você pretende aplicar somas mais altas ou quer usar o Tesouro Direto como um meio para acumular recursos em longo prazo, então, vale investir em uma conta com serviços completos.
Seja qual for a sua preferência, perfil e objetivos, a Rico é sua melhor opção para investir no Tesouro Direto!
História do Tesouro Direto
O Tesouro Direto foi criado em 2002 através de uma parceria entre o Tesouro Nacional e a BM&F Bovespa, atual B3.
A criação teve como objetivo principal a acessibilidade a todos. Ou seja, ele engloba desde os pequenos até os grandes investidores.
De acordo com o relatório do Tesouro Nacional referente a outubro de 2020, há mais de 8,6 milhões de pessoas cadastradas. O crescimento foi de 65,3% nos últimos doze meses.
Antigamente, o Tesouro Direto só estava disponível em Fundos de Renda Fixa administrados pelos bancos.
Hoje, já é possível encontrar uma infinidade de meios para investir em títulos públicos ou de maneira independente.
Basta que você escolha a forma que seja mais confortável para você, a fim de começar a investir agora mesmo.
Perguntas Frequentes sobre o Tesouro Direto
Ao chegar até aqui, você já aprendeu muita coisa sobre o Tesouro Direto. Mas esse é um assunto amplo, que pode gerar diversas dúvidas para os investidores.
Por isso, preparamos uma seção rápida de perguntas e respostas para você dominar de vez o investimento em títulos públicos.
Como Declarar o Tesouro Direto no Imposto de Renda?
Ao investir no Tesouro Direto com a Rico, você receberá o seu Informe de Rendimentos no início de todos os anos.
Ele traz as informações necessárias para declarar títulos do Tesouro e outros investimentos.
No Tesouro Direto, o IR é cobrado no pagamento de cupons, no vencimento ou no resgate antecipado e incide apenas sobre a rentabilidade.
A tributação já fica retida na fonte e você só precisa declarar anualmente.
Que horas abre o mercado do Tesouro Direto?
O Tesouro Direto fica fechado para compra e venda de títulos durante os feriados e finais de semana. Nos demais dias, existe um horário definido para as operações.
Veja a tabela com o horário de funcionamento do Tesouro Direto:
Dias úteis | Investimento e Resgate |
9h:30 às 18h | Mercado Aberto. Preço vigente no momento da operação. |
18h às 5h | Mercado aberto com taxa indicativa. Preço de abertura do próximo dia útil. |
05h às 09h30 | Mercado fechado. Apenas consultas. |
Fins de Semana e Feriados | Investimento e Resgate |
00h às 23h59 | Mercado aberto com taxa indicativa. Preço de abertura do próximo dia útil. |
Como funciona o resgate do Tesouro Direto?
Para o resgate antecipado, você só precisa especificar a fração de venda.
Lembre que os papéis são vendidos apenas a preço de mercado. Ou seja, não há como negociar o valor desejado.
Após a solicitação, em um dia útil, o dinheiro estará disponível na sua conta para ser resgatado.
Quando ocorre o vencimento do título, você tem a opção de resgatar o valor ou reinvestir em ativos semelhantes. Por exemplo, um novo Tesouro IPCA+ com data de vencimento mais longa.
Assim, você deve definir qual das duas alternativas está mais alinhadas aos seus objetivos como investidor.
No caso do resgate no prazo do vencimento, você vai receber o valor do título mais a taxa de rendimento definida acordada, seja fixada ou fixada, descontado o valor dos impostos e taxas.
Posso resgatar meu dinheiro antes do vencimento do título?
Já falamos sobre a possibilidade de resgatar o dinheiro aplicado no Tesouro Direto antes do vencimento.
Para encurtar a história, a resposta é: sim, você pode.
Mas sempre é preciso ponderar que há chances de perdas financeiras ao não respeitar o prazo estabelecido para o vencimento e resgate.
Isso porque o rendimento previsto só é garantido se você mantiver o dinheiro aplicado no período contratado.
Que tipo de investimento é o Tesouro Direto?
Todos os títulos negociados no Tesouro Direto possuem regras de remuneração que são definidas no momento do aplicação.
Por isso, esse investimento é considerado de renda fixa.
Como acompanhar os rendimentos dos meus títulos?
Embora seja um investimento com rentabilidade garantida e variação diária, é recomendável acompanhar o rendimento do Tesouro Direto, especialmente se ele for pós-fixado.
Para isso, se você é cliente Rico, basta acessar o home broker e, no painel de controle, procure pela área em que estão os seus investimentos de renda fixa.
Outra forma de acompanhar a rentabilidade é acessar diretamente o site do programa, no qual o rendimento para todos os títulos são divulgados começando por períodos de 30 dias.
Tesouro Direto é a melhor opção para reserva de emergência?
Não é apenas a maior rentabilidade comparado com outros ativos de renda fixa que faz com que o Tesouro Direto seja recomendável.
Isso vale especialmente para o Tesouro Selic.
Além de rentável, esse é uma ativo de alta liquidez, já que o prazo para liquidação em caso de retirada é de apenas D+1.
Em outras palavras: você só precisará de um dia para ter o dinheiro aplicado de volta em sua conta corrente.
Dessa forma, o Tesouro Direto é também uma alternativa para quem pretende formar uma reserva financeira de emergência.
O mesmo princípio se aplica aos investidores que têm objetivos de curto prazo ou querem formar uma reserva em um ativo de alta liquidez e rentabilidade.
Por exemplo: digamos que você planeja viajar no fim do ano e, para isso, resolve formar um fundo no qual depositará os recursos para gastar mensalmente.
Nesse caso, o Tesouro Direto é uma boa opção porque pode ser retirado quase imediatamente.
Além disso, nele, o seu dinheiro fica blindado contra o risco de desvalorização, o que ajuda também a minimizar a influência do câmbio.
Qual a taxa de juros mensal do Tesouro Direto?
Para calcular a taxa de juros mensal do Tesouro Direto, basta dividir o rendimento anual do título pelo número de meses no ano.
No caso do Tesouro Prefixado, é mais fácil conhecer a taxa de juros mensal.
Por exemplo, supondo que seu título pague um rendimento anual de 6%. Nesse caso, o rendimento mensal é de 0,5% ao mês.
Para outros títulos, o rendimento mensal pode variar.
Considerando uma Taxa Selic de 2%, o rendimento mensal líquido do Tesouro Selic é de 1,87% ao ano, o que dá 0,15% ao mês.
Por fim, temos o Tesouro IPCA +, cuja rentabilidade tem uma parte prefixada e outra pós-fixada atrelada à inflação.
Imagine, por exemplo, um Tesouro IPCA + que pague 2,41% ao ano mais o IPCA. Nesse caso o rendimento líquido será de 5,8% ao ano ou 0,48% ao mês.
É seguro emprestar dinheiro para o governo no Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é o investimento mais seguro do mercado, porque conta com garantia do próprio Tesouro Nacional.
Para que haja risco de calote, seria necessário que toda a estrutura do governo falisse.
Nesse cenário, as instituições financeiras privadas cairiam antes.
Posso perder dinheiro com Tesouro Direto?
Se você vai resgatar seu dinheiro antes do prazo de vencimento, está sujeito às condições do mercado, que podem ser melhores ou piores do que quando você aplicou.
Nesse sentido, você pode perder dinheiro com investimentos no Tesouro Direto.
Além disso, seu investimento também pode incorrer em prejuízo caso a inflação seja superior ao rendimento do título.
Caso a taxa Selic caia ainda mais e haja um aumento da inflação, o retorno do seu investimento pode, sim, ser negativo.
Isso também pode ocorrer com o Tesouro Prefixado se a taxa de rentabilidade, descontada a taxa de juros, for menor do que a inflação.
Já no caso do Tesouro IPCA +, esse cenário não é possível, já que a aplicação garante ganhos reais.
Comece a investir hoje com a Rico
Agora que você já sabe tudo sobre o Tesouro Direto, só falta mais um passo para aplicar na modalidade e fazer seu dinheiro trabalhar por você.
Abra sua conta na Rico e comece a investir hoje!
Com o Tesouro Direto, você tem uma aplicação segura e muito mais rentável que a poupança.
Como vimos nas simulações, seu retorno chega a ser de 5 a 6 vezes maior do que o pago pela caderneta.
Realize sonhos e metas que dependam do dinheiro com essa aplicação.
Com a Rico, você investe fácil e rápido!
Conclusão
Neste artigo, você aprendeu muito além do que é o Tesouro Direto, investimento de renda fixa que se destaca por ser uma aplicação segura e rentável.
Ao investir em títulos públicos, você faz o seu patrimônio crescer e ainda contribui para o desenvolvimento do país.
Com os juros baixos, o Tesouro Direto perde rentabilidade, mas permanece como uma boa alternativa de renda fixa.
Além disso, você pode começar a investir agora mesmo com pouco mais de R$ 30.
Então, se você quer atingir os seus objetivos sem abrir mão da segurança, esses títulos podem ser grandes aliados dos seus objetivos financeiros.
Além do Tesouro Direto, há diversas aplicações de renda fixa, inclusive as isentas de tributos, como a LCI, a LCA e as debêntures incentivadas.
Para ter acesso a esses investimentos, o primeiro passo é abrir a sua conta na Rico.
Aproveite que você já está aqui e comece agora mesmo!
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Depois disso, tudo o que você precisa fazer é transferir a quantia desejada para investimento do seu banco para a sua conta da Rico através de TED de mesma titularidade.
Pronto! Escolha o seu título e comece a ver o seu dinheiro crescer!