19/07/2023 12:07:35 • Atualizado em 03/12/2024 13:44:26
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Investimentos em Renda Fixa: o que são e como aplicar?

Renda Fixa é o melhor tipo de aplicação para quem busca estabilidade, segurança ou construir uma reserva financeira. Saiba mais!


nubialima
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Homem busca informações sobre renda fixa em seu smartphone.

Você sabia que é possível investir em renda fixa com apenas R$ 100,00? Como é o caso do CDB, por exemplo.

A renda fixa é a modalidade de investimento mais procurada pelos investidores que procuram rendimentos mais estáveis e seguros.

É o primeiro tipo de investimento que você deve fazer caso não tenha nenhuma reserva de emergência, por exemplo.

Chama-se renda fixa justamente porque possui uma rentabilidade previsível. Ela pode ser fixada em um percentual mensal ou seguir algum índice como a taxa Selic, o CDI, o IPCA ou outro.

O índice de referência mais comum na renda fixa é o CDI. Na Rico, você encontrará muitos investimentos que rendem desde 80% ou até mais 130% do CDI, dependendo da disponibilidade diária. 

Com a Rico você investe de um jeito simples, rápido e descomplicado. Abra sua conta e tenha acesso a todas as vantagens de ser Rico.

Alguns ativos também são indexados pela Taxa Selic.

Atualmente, a Taxa Selic está em 12,25% ao ano (dezembro/2024).

Com isso, os rendimentos da Renda Fixa estão em alta. Portanto, você vai entender nesse artigo que essa continua sendo uma boa opção para quem busca segurança e rentabilidade.

Como nos investimentos em geral, esta categoria também oferece ativos com perfis de investidor, riscos e objetivos variados.

Diante disso, preparamos um guia completo com tudo que você precisa saber sobre Renda Fixa e as melhores dicas para você investir com mais rentabilidade e segurança ainda hoje.

O que são investimentos em Renda Fixa?

A renda fixa é uma modalidade de investimento onde a rentabilidade é previsível.

O ideal é que seja o seu primeiro tipo de investimento, principalmente se você é um iniciante. 

É arriscado começar a investir na Bolsa de Valores se não tem investimentos mais seguros e garantidos na Renda Fixa.

E esse é um erro que muitas pessoas cometem. Elas preferem a chance de ganhar muito, mesmo sem ter um patrimônio construído e garantido.

A renda fixa pode trazer rendimentos previsíveis e deve ser a base do seu patrimônio se você tiver o perfil conservador ou moderado.

Mas como dito, é uma categoria de investimentos.

Existem diversos tipos de aplicações na renda fixa. Elas são caracterizadas por objetivos, risco, emissor, rentabilidade etc. Veja abaixo os investimentos mais populares da renda fixa: 

[Relatório] Onde Investir em Renda Fixa?

Os títulos de Renda Fixa são ideais para quem busca segurança e rentabilidade. Confira as melhores oportunidades do mês para investir com o relatório Onde Investir em Renda Fixa.

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Como funcionam os investimentos em Renda Fixa?

A taxa de rendimento e o prazo de vencimento são definidos no momento da aplicação.

Os investimentos de Renda Fixa funcionam como um empréstimo do seu dinheiro para o emissor.

Em troca, você recebe uma taxa de rentabilidade fixa, que é definida no momento da compra.

Para títulos com liquidez apenas no vencimento, é possível resgatar antes apenas pelo mercado secundário, podendo ter essa rentabilidade alterada para cima ou para baixo no momento da venda.

A quantia captada é utilizada para o financiamento de projetos, pagamento de dívidas ou desenvolvimento de áreas específicas, como o agronegócio e o setor imobiliário, por exemplo. 

Então, ao investir em títulos de Renda Fixa você ganha dinheiro e ainda auxilia no crescimento de instituições e setores importantes para a economia.

Como funciona o rendimento da Renda Fixa?

O rendimento da renda fixa, apesar do nome, varia de acordo com o investimento escolhido

De maneira geral, os 4 indicadores dos investimentos de Renda Fixa são o CDI, a taxa Selic, o IPCA e a TR.

A principal referência nesta categoria de investimentos é o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) que segue de perto a taxa básica de juros.

Em outras palavras, o rendimento bruto mínimo que normalmente um investidor de Renda Fixa espera é de 100% do CDI. 

Caso haja cobrança de impostos, um ativo de Renda Fixa pode render menos que 100% de CDI.

Mas investir e ter um rendimento muito menor do que este, significa que você aplicou e teve uma performance abaixo da principal referência de mercado.

O outro índice que é bastante usado na Renda Fixa é a taxa Selic – que é a taxa básica de juros da economia brasileira.

Ela é definida a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, e é usada como referência de remuneração para investidores que aplicam em títulos públicos.

O Tesouro Selic é um investimento de Renda Fixa, atrelado à taxa Selic, que possui um rendimento seguro de quase 100% do CDI

Esse investimento pode ser resgatado a qualquer momento porque possui liquidez diária.

Todos os dias, a Plataforma Rico traz o melhor da Renda Fixa com as Rentabilíssimas. Abra a sua conta e conheça!

Outros investimentos da Renda Fixa podem render muito mais que o CDI, caso você abra mão de um pouco de segurança, prazo e/ou liquidez.

Um bom exemplo é o Tesouro IPCA+. Ele é atrelado a um outro índice, que é o IPCA e pode render muito mais que o Tesouro Selic – mas caso seja vendido antes da hora, pode ser que ele tenha uma performance negativa caso o mercado esteja em uma tendência de baixa.

O IPCA é um dos índices mais importantes do Brasil, porque ele mede a inflação oficial do país e serve também como referencial para alguns investimentos.

Por fim, outro índice da Renda Fixa é a Taxa Referencial (TR) – que é um índice de reajuste criado com o intuito de diminuir os efeitos da inflação, porém seu foco maior são algumas aplicações financeiras.

A TR é calculada e divulgada pelo Bacen, levando em consideração as taxas dos CDBs pré-fixados de 30 instituições financeiras.

Como funciona a remuneração da Renda Fixa?

Os investimentos de renda fixa são classificados em categorias segundo o tipo de rentabilidade

Na hora de montar a sua carteira, é fundamental entender como funciona cada taxa de rendimento e escolher aquela que está alinhada aos seus objetivos como investidor

Saiba agora como os títulos são classificados com exemplos de Renda Fixa:

Títulos prefixados

Os prefixados são aplicações de renda fixa que possuem taxa de rentabilidade fixa, por exemplo, 8% ao ano. 

Independentemente do que acontecer no mercado, esse rendimento se manterá até a data do vencimento

Ao investir o seu dinheiro neste título, não há surpresas no dia do resgate, pois no momento da compra, você já pode saber exatamente quanto receberá no futuro. 

Os prefixados costumam ser recomendados para quem acredita que os juros da economia vão se manter baixos ou que cairão ainda mais. 

Outra finalidade desta categoria é quando você precisa investir em Renda Fixa hoje com o objetivo de resgatar um determinado valor no futuro para um compromisso financeiro específico.

O principal cuidado com esse tipo de remuneração é o resgate antecipado. Se a taxa negociada do título aumenta, o investidor pode vender o título desvalorizado (deságio).

Títulos pós-fixados

Os pós-fixados são aplicações com taxa de rentabilidade atrelada a um indexador da economia, como a taxa Selic e o CDI

Assim, o emissor paga um percentual deste índice, por exemplo, 120% do CDI de forma diária.

Como estes indicadores estão sujeitos a oscilações ao longo do tempo, os retornos também seguem o mesmo comportamento.

Então, se o indexador subir, os seus rendimentos também aumentam e vice-versa. 

Ao investir nesta categoria, você terá apenas uma previsão de quanto o seu dinheiro vai render até a data do vencimento. 

Os pós-fixados podem ser ideais para quem deseja obter ganhos próximos ou acima do benchmark da Renda Fixa, que é o CDI. 

Estes títulos também costumam ser recomendados para aqueles que desejam seguir o mercado, principalmente quando as taxas de juros estão em ascensão, e para alocações de liquidez diária voltadas para resgate rápido.

Títulos híbridos

Os investimentos com taxa de rentabilidade híbrida são compostos por uma parte fixa e uma variável, por exemplo, 5,0% + IPCA

Então, ao investir neste título, você receberá exatamente os 5% mais o comportamento oscilatório do IPCA quando levados até o vencimento. Se ele subir, os seus rendimentos aumentam e vice-versa.

As aplicações híbridas são muito conhecidas por oferecer ganhos reais ao investidor

Logo, elas podem ser recomendadas para quem deseja obter retornos acima da inflação e funcionam bem na diversificação de carteira, pois existem períodos econômicos com surpresas inflacionárias. 

Por terem uma parcela de taxa pré-fixada, devem exigir a mesma cautela que os títulos puramente pré-fixados quanto ao risco de deságio na rentabilidade no resgate antecipado.

Mulher busca informações sobre por que investir em renda fixa em seu notebook.

Tributação e taxas dos investimentos de Renda Fixa

Todo investimento possui custos. Antes de investir, você precisa considerá-los porque eles levam parte da rentabilidade líquida das aplicações.

Veja abaixo os custos e taxas associados aos investimentos de Renda Fixa.

IOF

O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) incide sobre os investimentos apenas nos primeiros 30 dias da aplicação

Então, se você solicitar o resgate neste período, haverá a cobrança do tributo. A cobrança é regressiva de acordo com a quantidade de dias.

Imposto de Renda

Caso você possua investimentos em Renda Fixa, eles devem constar na sua declaração de Imposto de Renda.

Para a maioria dos ativos, dentre eles CDB, RDB e Títulos Públicos, o Imposto de Renda incide na fonte sobre os rendimentos de forma regressiva, seguindo a seguinte tabela:

PrazoAlíquota (%)
Até 180 dias22,5
De 181 a 360 dias20,0
De 361 a 720 dias17,5
Acima de 720 dias15,0
Tabela da alíquota regressiva para Renda Fixa – Fonte: Receita Federal.

*Há, no entanto, uma especificidade que se aplica aos fundos de investimentos em Renda Fixa que tenham curto prazo – caso a carteira possua um prazo menor que 365 dias, a tributação é de apenas duas alíquotas. Caso o investimento seja mantido por menos de seis meses, a tributação é de 22,5%. Se o investimento for mantido por mais tempo, a tributação é de 20%.

Vale ressaltar também que alguns investimentos de Renda Fixa são isentos de Imposto de Renda, como é o caso das LCIs e LCAs.

Taxa de custódia

Esta taxa é cobrada apenas no Tesouro Direto. Ela foi estipulada pela B3 com o objetivo de proteger os seus dados e a guarda dos seus títulos.

A taxa de custódia é descontada semestralmente, nos meses de janeiro e julho, diretamente no saldo da corretora. No ano, ela totaliza 0,20%. 

Hoje as aplicações no Tesouro Selic ficam isentas até o valor de R$ 10.000, sendo cobrada a taxa apenas ao que exceder o valor.

Qual é a diferença entre Renda Fixa e Renda Variável?

Um dos questionamentos mais comuns entre os investidores iniciantes é investir em Renda Fixa ou Renda Variável

De forma geral, as duas modalidades são bem diferentes, a começar pela rentabilidade. A Renda Fixa oferece taxas de rendimento estáveis, ou seja, no momento da compra, você já pode ter uma previsão de quanto vai receber no futuro. 

Enquanto que a Renda Variável, como o nome já diz, possui retornos mais instáveis, por exemplo, em um mês você ganha 10% e, no outro, -5%. 

Apesar da possibilidade de rendimentos maiores desta modalidade, o risco é proporcional

Tenha em mente que a Renda Fixa também possui perfis de risco diferentes em cada aplicação, ou seja, há investimentos conservadores e aqueles que são arrojados. 

Inclusive a Renda Fixa pode ter comportamentos de preço de Renda Variável quando observada antes do vencimento, principalmente para títulos de longo prazo.

Por isso, é preciso conhecer bem cada uma das categorias e os seus respectivos ativos. 

A Renda Fixa e a Renda Variável também possuem benchmarks diferentes. Eles servem como parâmetro de rentabilidade justa, isto é, se os seus investimentos atingem este referencial, quer dizer que eles estão acompanhando o mercado. 

O CDI é o índice de referência da renda fixa. Já na renda variável, você pode encontrar diversos, como o IBOV para as ações e o IFIX para os Fundos Imobiliários.

No sentido de mercado financeiro, os investimentos da Renda Variável têm maior sensibilidade em relação aos acontecimentos da política e economia, tanto do cenário interno, quanto do externo.

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Enquanto que a Renda Fixa ajusta de forma mais branda as suas taxas oferecidas e datas de vencimento, variando conforme as mudanças macroeconômicas e situação de captação de crédito no mercado.

De maneira geral, os investimentos de Renda Fixa costumam ser indicados para os iniciantes, para perfis conservadores a moderados e para quem deseja construir uma reserva financeira. Isso porque a Bolsa de Valores, por exemplo, exige uma tolerância maior a riscos

Além disso, o ideal é começar por rendimentos mais estáveis e consistentes para formar o seu colchão de liquidez. Depois disso, você estará pronto para investir na Renda Variável com mais segurança.

Principais investimentos de Renda Fixa

O Tesouro Direto e o CDB são os investimentos mais conhecidos da categoria.

Agora que você já sabe que investir em renda fixa é bastante vantajoso, chegou a hora de conhecer as aplicações disponíveis no mercado. 

Tenha em mente que é fundamental entender cada uma delas antes de tomar qualquer decisão. Confira:

1. Tesouro Direto

Este é um investimento de renda fixa emitido pelo governo. Basicamente, a captação é utilizada para o desenvolvimento de áreas como saúde, infraestrutura e educação. 

O Tesouro Direto oferece três tipos de títulos: 

O título mais recomendado para iniciantes é o Tesouro Selic. Ele rende exatamente igual a taxa básica de juros da economia e possui baixa volatilidade.

Além disso, você pode resgatá-lo a qualquer momento, sendo ideal para reservas de emergência.

Por conta disso, este investimento pode ser adaptado aos objetivos de curto, médio e longo prazos, como aposentadoria, trocar o smartphone ou comprar um carro.

Recentemente foi lançado também o Tesouro RendA+,  também conhecido como NTN-B Série 1. O investimento é ideal para quem deseja complementar sua renda durante a aposentadoria.

Quer entender mais sobre essa nova modalidade do Tesouro? Veja nosso conteúdo exclusivo sobre o tema!

2. CDB

O CDB é o Certificado de Depósito Bancário. Ele é um título de Renda Fixa emitido pelos bancos. 

A taxa de rentabilidade dos CDBs com liquidez diária costuma ser atrelada ao CDI. Por isso, este é um dos investimentos mais conhecidos da categoria. Mas possuem opções de remuneração prefixada e híbrida também.

Ao investir com prazo de aplicação maior, as taxas de rentabilidade costumam ser mais altas. 

Uma das maiores vantagens do CDB é a sua segurança no risco de crédito, pois ele conta com a cobertura do FGC para valores de até R$ 250 mil. 

Quer saber mais sobre como investir em CDB na Rico? Confira!

3. LCI/LCA

A LCI (Letra de Crédito Imobiliária) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são aplicações de Renda Fixa semelhantes ao CDB

Elas possuem a grande vantagem da isenção de tributos, como o Imposto de Renda (IR). Assim, os rendimentos vêm diretamente para o seu bolso.

Por esta razão costumam apresentar menores taxas, sendo importante fazer a comparação de equivalência de taxa com pagamento de IR.

Além disso, a LCI e a LCA podem ser excelentes alternativas se você deseja investir no setor imobiliário ou no agronegócio

Quer saber mais sobre como investir em LCI/LCA na Rico? Confira!

4. Debêntures

Estes são títulos de Renda Fixa emitidos pelas empresas. Geralmente, elas são ofertadas para o pagamento de dívidas ou para o financiamento de projetos

Ao mesmo tempo, elas oferecem riscos maiores, pois não há garantia do FGC. Então, se a empresa falir, você perde o valor investido. 

As classificações de risco de crédito (ratings) são importantes para medir a qualidade do emissor e balizam as taxas. 

Há também as debêntures incentivadas. Como elas são emitidas por companhias ligadas a setores estratégicos, o Governo oferece a isenção de tributos, como o Imposto de Renda (IR).

Existem opções com diferentes formas de pagamento periódicas (cupons e amortizações) que podem ser uma boa alternativa de renda passiva.

Quer saber mais sobre como investir em Debêntures na Rico? Confira!

5. Letras de Câmbio

A LC tem o mesmo princípio do CDB. Porém, ela é emitida pelas “financeiras”, que são instituições financeiras de porte menor. 

Então, a taxa de rentabilidade deste investimento costuma ser mais alta que os demais investimentos de Renda Fixa

Apesar do risco ser elevado, a LC conta com a garantia do FGC para valores de até R$ 250 mil. De toda maneira, é interessante priorizar as emitidas por instituições com nota de rating mais alta

Quer saber mais sobre como investir em Letras de Câmbio na Rico? Confira!

6. CRI/CRA

Estas aplicações ainda são pouco conhecidas entre os investidores da renda fixa. O CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e o CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) são emitidos pelas securitizadoras.

Diferente dos LCIs e LCAs, que são emissões bancárias, esses títulos possuem risco atrelado às empresas captadoras do recurso e podem ter garantias reais (imóveis e terrenos, por exemplo).

Mas, elas também possuem a grande vantagem da isenção de tributos, como o Imposto de Renda (IR).

A taxa de rendimentos costuma ser alta, porque o investimento tem perfil de risco arrojado.

Sem contar que não há cobertura do FGC. Por isso, é fundamental investir em CRI/CRA emitido por instituições reconhecidas e com alta nota de rating, como as disponibilizadas na Rico

Quer saber mais sobre como investir em CRI e CRA na Rico? Confira!

7. Poupança

Esta é uma aplicação muito popular no Brasil, mas que há alguns anos não é a mais recomendada, já que seu rendimento é muito baixo.

Você pode pensar, “mas então deve ser mais seguro, ágil e simples aplicar na poupança”. No entanto, esse investimento em grandes bancos perde em vários fatores para outros investimentos da Renda Fixa.

O grande matador da poupança é um ativo ainda mais seguro e disponível. Trata-se do Tesouro Selic, que é emitido pelo próprio Governo e pode ser resgatado no mesmo dia.

Como investir em Renda Fixa na Rico?

Investir em renda fixa na Rico é muito simples!

Para isso, montamos um passo a passo para você aprender como investir em Renda Fixa na Rico

  1. Abra a sua conta: insira os seus dados pessoais, crie um login e senha. Em poucos minutos, a sua conta já estará pronta para você começar!
  2. Transfira: agora, transfira o dinheiro a ser aplicado em renda fixa da sua conta bancária para a conta da corretora através de TED de mesma titularidade.
  3. Escolha: chegamos ao melhor momento, que é investir! Entre na sua plataforma e clique em “Renda Fixa” ou “Tesouro Direto”. Aqui, você encontra todos os investimentos que estão disponíveis para aplicação e as informações pertinentes a cada um deles. 
  4. Simule: para escolher o melhor investimento, utilize o nosso Simulador de Investimentos. Ele é a ferramenta completa para você ter ideia de quanto o seu dinheiro pode crescer nas aplicações desejadas.
  5. Invista: já escolheu? Então, clique em “Comprar”. Insira a quantia a ser investida e a sua assinatura digital. Clique novamente em “Comprar”.

Vantagens e desvantagens de investir em Renda Fixa

Já sabemos que a Renda Fixa inclui diversas opções de investimento que podem oferecer rendimentos superiores à poupança, com tanta segurança quanto ela e que, com a inflação elevada, investimentos de Renda Fixa tornam-se ainda mais atrativos, já que acompanha a taxa básica de juros.

Se a taxa Selic está em alta, as taxas oferecidas em títulos de renda fixa, de maneira geral, também sobem. Quando a Selic cai, elas também tendem a cair.

Agora vamos entender quais são as vantagens e desvantagens de se investir em títulos de Renda Fixa.

Vantagens de investir em Renda Fixa

Rentabilidade

O retorno das aplicações de Renda Fixa é estável e recorrente quando levados até o vencimento, que é ideal para quem tem o objetivo de formação de patrimônio ou deseja viver dessa renda.

Além disso, é possível encontrar ativos que pagam acima de 100% do CDI.

Segurança

Boa parte dos investimentos de Renda Fixa são tão seguros ou até mais que a poupança.

Afinal, alguns deles possuem a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito)para valores de até R$ 250 mil por emissor e R$ 1 milhão por investidor. Então, se o emissor quebrar você não perde o valor investido. 

Facilidade

Aplicar em Renda Fixa é muito simples, pois as negociações são 100% digital, ou seja, você investe o seu dinheiro sem sair de casa. Além disso, não é necessário acompanhar o investimento diariamente.

Basta comprá-lo e aguardar até a data do vencimento ou datas de pagamento periódico (cupons e amortização).

Acessibilidade

Os investimentos de renda fixa são acessíveis a todos os investidores. Para começar a investir, os aportes iniciais custam a partir de R$ 30,00 a R$ 100.

Diversificação

As aplicações captam recursos para os mais variados fins. Hoje, você pode ajudar a financiar o crescimento de áreas, como o setor imobiliário (LCI), do agronegócio (LCA) ou as empresas (debêntures)

Liquidez diária

Há títulos de renda fixa que possuem liquidez diária, por exemplo, o Tesouro Direto, alguns CDBs e LCI/LCAs. Eles permitem que o resgate seja solicitado a qualquer momento, que é ideal para reservas de emergência e para quem vive de renda. 

Isenção de impostos

Algumas aplicações de renda fixa contam com a isenção de impostos, como é o caso da LCI, LCA, CRI, CRA e debêntures incentivadas. No momento atual da economia, elas podem trazer rendimentos mais atrativos que os demais investimentos da categoria.

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Desvantagens de investir em Renda Fixa

Carência

Alguns investimentos de Renda Fixa possuem prazo de carência, em que você não pode solicitar o resgate antecipado. Assim, caso você precise do valor, terá que pagar multas e perderá parte dos rendimentos

Custos

Investir em Renda Fixa possui taxas e tributos, por exemplo, no Tesouro Direto há o IR, o IOF e a taxa de custódia que incidem sobre os rendimentos. Quanto menor o tempo de aplicação, maiores os tributos pagos sobre o rendimento.

Mas isso é normal na maioria dos investimentos. A sua preocupação ao escolher ativos deve ser a rendimento líquido (rendimento bruto menos taxas) e o retorno real (retorno do investimento menos a inflação do período).

Ainda tem dúvidas se vale a pena investir em Renda Fixa? Confira o vídeo abaixo:

Dúvidas frequentes sobre Renda Fixa

Como realizo minha declaração de investimentos de Renda Fixa no Imposto de Renda?

Para declarar os ativos, baixe o programa IRPF e informe o valor investido de acordo com o passo a passo abaixo.

  1. Acesse a ficha “Bens e Direitos”;
  2. Em “Grupo” utilize o 04 “Aplicações e Investimentos” e o Código varia de acordo com o título que você possui sendo: 
  • Títulos públicos e privados sujeitos à tributação (Tesouro Direto, CDB, RDB e Outros); e
  • Títulos isentos de tributação (LCI, LCA, CRI, CRA, LIG, Debêntures de Infraestrutura e outros);
  1. Em CNPJ, insira o da instituição financeira onde o investimento foi feito, como consta no informe de rendimentos;
  2. No campo “Discriminação”, descreva o tipo de produto que adquiriu e o nome; 
  3. No campo “Situação em 31/12/20X1”, digite o valor mencionado no seu Informe de Rendimentos (é considerado o valor de aquisição de título e não de mercado);
  4. No campo “Situação em 31/12/20X2”, digite o valor mencionado no seu Informe de Rendimentos (é considerado o valor de aquisição de título e não de mercado);
  5. Repita o processo para cada um dos seus investimentos de renda fixa, de acordo com a nomenclatura e dicas que constam no seu Informe de Rendimentos.
  6. Agora, é preciso informar quanto você conseguiu em rendimentos, nos casos de resgate ou vencimento:
  7. Acesse a Ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”
  8. Selecione o item 6 “Rendimentos de aplicações financeiras”. Em “Tipo de Beneficiário” deixe “Titular” caso você tenha feito a aplicação;
  9. No campo “CNPJ da Fonte Pagadora” digite o da instituição financeira onde o investimento foi feito;
  10. No campo ‘Valor’, você deve informar a soma total dos rendimentos recebidos através da instituição financeira (mesmo que eles estejam fragmentados no informe).

Investir em Renda Fixa é seguro?

Para cada investimento há um nível de risco. Por isso, é importante conhecer seus objetivos e perfil de investidor para que a escolha do investimento esteja de acordo com ambos.

De maneira geral, investir em Renda Fixa, apesar de suas aplicações serem mais previsíveis, também possuem seus riscos.

Isso porque ao aplicar em um investimento de Renda Fixa, você pode correr risco de crédito, ou seja, você corre o risco de não receber a quantia acordada, caso a empresa quebre, por exemplo.

Por isso, é muito importante que você escolha sempre as melhores instituições financeiras e papéis emitidos por empresas com um rating elevado – para evitar que essa perda ocorra.

Vale lembrar que alguns títulos de Renda Fixa, como o CDB, são cobertos pelo FGC (com uma limitação de até R$250 mil por CPF e por instituição financeira) – o que torna o investimento mais seguro.

Clique e abra sua conta na Rico