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26/12/2019 15:18:00 • Atualizado em 24/06/2024 14:19:04
37 minuto(s) de leitura


Planejamento financeiro pessoal: O guia Completo para começar o ano

O planejamento financeiro pessoal é uma forma de estabelecer uma estratégia para tomada de decisões a partir do uso de ferramentas de controle financeiro. Com essa estratégia fica mais fácil realizar os objetivos financeiros, levando em consideração o perfil e característica pessoal de cada pessoa.


Time Rico
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Mulher busca em seu smartphone um aplicativo para registrar seu planejamento financeiro pessoal.

Você sabia que o planejamento financeiro pessoal é apontado como uma ferramenta de grande importância para alcançar seus objetivos? Pois é.

Por isso, neste guia, vamos te ensinar a criar um planejamento financeiro pessoal poderoso para te ajudar a realizar seus maiores sonhos. Acredite, é possível!

Quando olhamos para as finanças pessoais, o cuidado com o dinheiro e com a gestão dele é deixado para trás.

Observe aí que temos erros bobos, relativamente fáceis de corrigir, mas com grande potencial de prejuízo se nada for feito.

Ao aprender como fazer um planejamento financeiro pessoal, você se aproxima de suas metas, das mais simples às mais “impossíveis” de serem alcançadas.

Afinal, com um planejamento, você descobre como fazer o seu dinheiro trabalhar a favor delas.

É o que deseja? Então, acompanhe este artigo até o final!

O que significa um planejamento financeiro pessoal?

O planejamento financeiro pessoal nada mais é do que definir uma estratégia para tomada de decisões a partir da utilização de ferramentas de controle financeiro, para facilitar a realização dos objetivos financeiros, levando em consideração o perfil e característica pessoal de cada pessoa.

Ele deve ser um processo contínuo, assim como abranger a identificação e o equilíbrio do que entra e o que sai de dinheiro.

Também deve prever o ajuste de contas, a escolha de investimentos e a renegociação de dívidas, quando necessário for.

Para que serve o planejamento financeiro pessoal?

Um planejamento financeiro pessoal serve para organizar as ações com foco em alcançar metas financeiras. A partir dele é possível se organizar para o pagamento de dívidas, pagar as contas em dia, comprar uma casa, carro ou multiplicar seu patrimônio.

Infelizmente, tudo isso ainda parece uma realidade distante, pois, no Brasil, não temos uma cultura de valorização da educação financeira bem desenvolvida.

As famílias pouco falam sobre dinheiro (tratam do tema apenas quando surge um problema financeiro) e nas escolas, também, não encontramos projetos de peso desenvolvidos por profissionais especialistas no assunto.

Por conta dessa realidade, da economia e dificuldades de um país em desenvolvimento, o planejamento financeiro se torna fundamental em todas as famílias, que precisam, em alguns casos, até de ajuda profissional para desenvolvê-lo.

O que é fundamental para um planejamento financeiro pessoal?

Quando falamos em planejamento financeiro pessoal, é importante que fique claro que ele não é feito ocasionalmente, mas deve integrar a sua vida para te auxiliar a tomar as melhores decisões em longo prazo.

De nada adianta sentar no início do ano para organizar sua economia doméstica e acabar deixando a programação de lado antes mesmo do Carnaval.

Um bom planejamento financeiro pessoal exige disciplina e responsabilidade de cada um de nós e deve ser revisitado constantemente para garantir que o que é feito está de acordo com o que foi planejado.

Esse é o único jeito de assegurar bons resultados e se certificar de que você está no caminho certo para conquistar seus objetivos.

Como fazer um planejamento financeiro pessoal?

O primeiro passo para se fazer um planejamento financeiro pessoal é fazer o registro de tudo que entra e sai dentro de um ciclo salarial.

É importante anotar suas receitas e despesas de uma forma que permita a você retornar e avaliar quais são seus maiores gastos, além de identificar eventuais desperdícios.

Para isso, você pode utilizar um caderno, planilha ou aplicativo de gestão financeira.

O objetivo principal desse controle é criar um equilíbrio de ganhos e gastos para pagar suas dívidas e ainda conseguir poupar uma parte para o futuro.

No fim, um bom planejamento financeiro pessoal é aquele que conta com o imprevisto e te prepara financeiramente para lidar com gastos emergenciais sem precisar apelar para o cartão de crédito e o cheque especial.

Com as devidas ferramentas, você já pode começar a montar seu planejamento financeiro pessoal. Definimos um passo a passo com 7 etapas para isto. Confira, a seguir:

Homem em sua cozinha faz o registro de gastos de acordo com seu planejamento financeiro pessoal.

1. Defina seus objetivos e projetos financeiros

Muita gente começa, por diversas vezes e em vários momentos da vida, a guardar dinheiro.

Fazem isso até mesmo por períodos relativamente longos, em alguns casos até por anos, mas não conseguem ver propósito no ato de poupar e acabam gastando o dinheiro de uma hora para outra.

A experiência de poupar por poupar vem mostrando que essa estratégia não funciona.

É importante que exista um objetivo para o dinheiro: o motivo bem claro funciona como um motivador adicional para você poupar e investir melhor o que guarda.

Defina seus objetivos como de curto, médio e longo prazos.

A partir daí, faça projeções de quanto vai precisar de dinheiro para realizar seu objetivo.

Dependendo do tempo (maior ou menor), você deverá escolher investimentos diferentes (mais ou menos arriscados, com maior ou menor potencial de retorno).

2. Organize suas contas pessoais

Organização é algo primordial para quem pretende desenvolver o controle financeiro e também é uma das exigências básicas para um bom planejamento financeiro pessoal.

A boa notícia é que existem diversas formas de organizar as contas pessoais. E, para colocar ordem na casa, muitas vezes, basta apenas começar.

Um controle financeiro pessoal simples pode ser suficiente para garantir ótimos resultados, e ele pode ser feito inclusive usando uma caderneta, na qual os valores de receitas e despesas são inseridos.

Algumas pessoas preferem utilizar ferramentas para se organizar. Uma planilha de controle financeiro, utilizando o Excel, é uma alternativa que funciona muito bem.

3. Use uma planilha de controle financeiro mensal

Fazer o controle financeiro utilizando o Excel é algo relativamente simples, pois não é necessário conhecimento avançado para utilizar a ferramenta.

Existem muitos modelos de planilhas, algumas inclusive oferecem gráficos que facilitam a visualização da evolução dos gastos e receitas.

Você pode criar sua própria planilha utilizando os diversos exemplos espalhados pela internet.

Lembre apenas que é fundamental, ao elaborar o planejamento financeiro pessoal e consequentemente sua planilha, que as despesas e receitas estejam muito bem detalhadas e categorizadas.

Evite itens na sua planilha que são nomeados como “Outros” e “Diversos”, pois, para o planejamento funcionar, os detalhes são fundamentais.

Não adianta gastar e não saber para aonde foi o dinheiro, certo?

Lembre ainda que o cartão de crédito é uma forma de pagamento e não um grupo de gastos. Portanto, ao efetuar o pagamento do supermercado com ele, o valor dessa despesa deverá ser alocado nos gastos de “supermercado” e não em uma despesa “cartão de crédito”.

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Como fazer planilha de gastos no celular?

Hoje em dia, quem quer fazer o controle de tudo que entra e que sai tem o caminho facilitado pela tecnologia.

Você pode utilizar a planilha de controle financeiro também no seu smartphone. Para isso, pode recorrer a aplicativos como o Google Planilhas.

Esse app é bastante prático, pois consegue abrir arquivos salvos no formato de Excel. Fora que você pode compartilhar com outras pessoas da sua casa e todos podem trabalhar no documento ao mesmo tempo, em diferentes telas.

Mais à frente, vamos falar de outros aplicativos financeiros que ajudam a fazer seu planejamento financeiro pessoal.

Já adiantamos que, nas lojas de aplicativos para smartphones, é possível encontrar diversas opções, gratuitas e pagas, de plataformas que te ajudam a organizar suas finanças, criando uma planilha detalhada dos seus gastos.

4. Monitore seu controle financeiro e seus investimentos

Como mencionamos, o planejamento financeiro pessoal pode e deve ser revisitado durante todo o percurso.

Assim como é importante se manter vigilante quanto aos seus ganhos, também é essencial acompanhar o andamento dos seus investimentos.

Dependendo do tipo de aplicação, se ela for pós-fixada e estiver indexada a um indicador que sofrer queda no período, por exemplo, pode ser necessário rever a estratégia.

Só tenha o cuidado de não se precipitar em seus movimentos de análise, especialmente no mercado de ações. Monitorar investimentos, nesse caso, não significa vender seus papéis na primeira oscilação que acontecer.

5. Ajuste os seus hábitos para montar um bom planejamento financeiro pessoal

A mudança ou ajuste nos hábitos é essencial para quem busca a educação financeira como um estilo de vida.

A transformação começa ao abandonar o consumo simplesmente por status, afinal, a transformação da educação financeira nos apresenta um mundo real onde o bem-sucedido não se sente realizado por demonstrações ou ostentação, mas sim por conquistas pessoais.

6. Viva de acordo com sua condição financeira

Parte da disciplina que é tão necessária para o sucesso do seu planejamento financeiro pessoal vem do entendimento que você deve viver de acordo com a sua condição financeira.

Gastar com objetos de luxo ou viagens pode ser tentador, mas, daqui alguns meses, você tende a se arrepender do prazer momentâneo.

Por isso, preze por sua saúde financeira em longo prazo e faça escolhas inteligentes.

7. Faça a manutenção periódica do seu planejamento

A economia periódica é importante, afinal, o planejamento financeiro pessoal que funciona é aquele que constantemente é revisto e aprimorado.

Economize e invista sempre, pois isso facilita seu caminho para a independência financeira.

E para saber como está sendo a jornada, separe um período do ano para fazer a revisão de seu planejamento.

Invista e economize inclusive quando tudo parece estar indo bem demais, pois são nesses momentos que costumamos sair fora da linha.

Infográfico com os 7 passos para o planejamento financeiro completo.

Quando usar o planejamento financeiro pessoal?

Você tem uma meta financeira? Provavelmente sim, pois é esse tipo de busca que motiva as pessoas dia após dia.

Aliás, sobre metas, vale lembrar o que falamos antes para responder quando usar um planejamento financeiro pessoal.

Basta pensar um pouquinho e você vai entender que não faltam razões para isso.

Seja em cenários de crise (para acabar com as dívidas, sair do vermelho e colocar as contas em dia) ou de prosperidade (aquisição de bens e investimentos financeiros), todo momento é propício para organizar as finanças e planejar um futuro melhor.

Dicas para manter seu planejamento financeiro pessoal

Ao chegar até aqui, você deve estar se perguntando o que precisa fazer para manter o seu planejamento financeiro pessoal em dia.

Essa não é uma tarefa tão fácil, é claro.

Mas, com uma boa dose de organização financeira e seguindo as recomendações abaixo, o desafio fica muito menor.

Agora, apresentamos as principais dicas para você manter seu planejamento financeiro em dia.

Por que se adaptar ao seu planejamento financeiro pessoal?

O seu planejamento financeiro pessoal, se feito usando dados reais e confiáveis, vai representar um pouco da sua realidade financeira atual.

Ainda que ele não apresente dados muito agradáveis, é preciso entender que os números não mentem.

Parte importante da disciplina diz respeito a se adaptar às mudanças que possam se fazer necessárias durante o processo.

Pode ser que você tenha que recusar convites de amigos para sair, adiar uma viagem ou trocar as marcas que compra.

Por vezes, a mudança é etapa fundamental para economizar, poupar e investir para realizar sonhos maiores.

O que é a regra dos 50-30-20?

As proporções indicadas pela Regra 50-30-20 ajudam a organizar a vida financeira de quem não sabe por onde começar.

A referência proposta indica que até 50% da sua renda mensal deve ser dedicada aos gastos fixos, aqueles que são essenciais para garantir alimentação e moradia.

As despesas de conforto e estilo de vida – aquelas que são supérfluas – podem ocupar até 30% do seu orçamento, enquanto os 20% restantes devem ser poupados para uma reserva de emergência e investimentos.

Tem dificuldades para organizar o orçamento? Assista a este vídeo com ótimas dicas para isso:

Cuidado com as dívidas de cartão de crédito e cheque especial

Um erro grave que muitos brasileiros cometem é recorrer ao cartão e o cheque especial para conseguir dinheiro rápido.

É preciso atenção principalmente quanto à cobrança das taxas de juros em parcelamentos muito longos. Atentando-se a isso, seu cartão de crédito pode tornar-se um aliado ao invés de vilão.

Quais erros devem ser evitados no planejamento financeiro pessoal?

Como vimos até aqui, um bom planejamento financeiro pessoal exige que as pessoas mantenham uma certa disciplina.

É importantíssimo perceber que, mais do que adotar uma ferramenta de controle financeiro, o  que fará a diferença entre o sucesso e o fracasso está no comprometimento pessoal de cada um para colocar o planejamento financeiro pessoal em prática.

Mudar a rotina, principalmente no começo, e adotar novas práticas financeiras pode ser algo complicado.

É preciso empregar uma boa dose de disposição e organização, inclusive dedicando tempo e energia.

Alguns erros estão mais presentes na rotina de quem utiliza o planejamento financeiro pessoal – isso é normal e faz parte do aprendizado.

Vamos, agora, conhecer um pouco mais sobre os três principais erros:

Erro 1: Acreditar que só quem tem muito dinheiro precisa controlar as despesas

Esse é sem dúvida um dos erros mais comuns.

Costumamos ouvir de muitas pessoas que o próprio salário é tão baixo, que não é possível nem mesmo desenvolver um bom planejamento financeiro pessoal.

A verdade não é bem essa.

Está mais do que claro que aquilo que foge do controle das pessoas são os pequenos gastos, que repetidos em grande constância acabam corroendo o orçamento.

A ideia do controle e do planejamento financeiro pessoal não é puramente proibir os gastos, mas identificar os gastos para que o orçamento das pessoas alcance o sonhado equilíbrio.

Erro 2: Não priorizar a necessidade de investir para realizar os sonhos

As pessoas não encaram os investimentos com a prioridade necessária.

É comum conhecermos aquelas que passam a vida toda reclamando que nunca sobra (e nunca irá sobrar) recursos para investir.

Os investimentos devem ser o primeiro “gasto” da família.  Logo, não podemos esperar para ver o que sobra.

A regra deve ser: definir um percentual das receitas para seus investimentos e, a partir de então, adequar o seu padrão de consumo.

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Erro 3: Não entender a diferença entre investimentos e reserva para emergências

Um bom projeto financeiro, leva em consideração a necessidade de manter uma reserva para emergências.

A reserva financeira tem um objetivo específico, até por isso não deve ficar junto dos investimentos.

Uma boa reserva para emergências deve ser o suficiente para manter o padrão de vida de uma família por pelo menos 6 meses.

Meus objetivos: a nova função de planejamento financeiro do app Rico

A função “Meus objetivos” é uma nova ferramenta presente no aplicativo da Rico, que permite a organização de um planejamento financeiro para alcance das metas financeiras.

Com essa ferramenta, você pode escolher um ou mais objetivos entre as alternativas previamente configuradas, ou definir um novo através da função “Personalizar objetivo”.

Se você precisar alterar os seus planos o app da Rico permite excluir e criar novos objetivos, facilitando ao máximo a sua organização e planejamento.

A função disponibiliza também uma aba de recomendação de produtos financeiros que podem auxiliar na consolidação do objetivo criado.

Uma vez por mês, sempre que você realizar o primeiro acesso no mês, é feito um cálculo para ver se o aporte mensal recomendado para tal objetivo está equilibrado, maior ou menor ao mês anterior.

A funcionalidade “Meus objetivos” também conta com uma aba de “Concluídos”, no qual você pode acompanhar o histórico dos objetivos concluídos, bem como os comunicados de resgate.

Qual o melhor aplicativo para planejamento financeiro pessoal?

Na hora de escolher o melhor aplicativo, você deve pensar primeiramente nas suas necessidades e decidir pelo que melhor se adapta a elas.

Se você costuma organizar suas contas pelo computador, talvez seja o caso de investir em uma plataforma que permita o acesso pelo navegador.

Agora, se você for desses que usa o celular para tudo, é o caso de pensar em um aplicativo que possa ser baixado e atualizado remotamente.

Seja qual for a sua escolha, o mais importante é encontrar o método que se encaixe ao que você precisa e te permita manter um controle financeiro real e atualizado.

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Planejamento financeiro pessoal: exemplo prático

Para ter um exemplo prático de planejamento financeiro pessoal, considere a história de Marcos. Sua renda girava em torno de R$ 3 mil e ele não fazia nenhum tipo de controle financeiro.

Marcos passou por momentos de dificuldades e acumulou dívidas de R$ 2 mil no cheque especial.

Infográfico com história de Marcos, um exemplo prático de aplicação do planejamento financeiro.

Para resolver suas questões, ele seguiu este planejamento financeiro pessoal (que pode ser um exemplo prático para você também):

1ª etapa: período de registros

Durante três meses, Marcos fez o registro de todas as suas despesas para descobrir o seu real padrão de vida.

Ele começou a utilizar a planilha de controle financeiro e definiu limites de gastos para cada grupo de despesas mensais.

A partir das informações das dívidas, foi indicado que buscasse negociação junto ao seu banco, para que pudesse trocar sua dívida por um produto de crédito com custo menor. Os juros do cheque especial estavam em torno de 13% ao mês, enquanto um empréstimo pessoal (CDC) girava em torno de 5% ao mês.

Durante a negociação com o banco, Marcos optou por contratar o CDC e também um empréstimo consignado, com taxa de juros de 2,3% ao mês. Com o dinheiro em mãos, ele efetuou o pagamento do cheque especial e optou por quitar os empréstimos realizados em 12 pagamentos.

Ficou claro, durante o período de registros, que o padrão de vida dele estava acima do que a sua renda suportava.

2ª etapa: organização financeira das entradas e saídas

Avaliar cada categoria de gastos de forma independente é fundamental para eleger as prioridades. No nosso exemplo, Marcos constatou que possuía gastos com lazer que representavam quase 20% das suas receitas.

Também percebeu que gastos com transporte (carro próprio) que tomavam 11% de suas receitas.

A partir da definição das metas, ele conseguiu reduzir os gastos das categorias acima (principais do seu orçamento, excluindo os itens básicos) e os controles começaram a fazer efeito.

Seguindo a recomendação de também investir, passou a destinar 10% de suas receitas para formação de uma reserva de emergências e pretende alcançar o patamar de 3 meses de sua renda mensal, o que representa R$ 9 mil.

3ª etapa: redução dos gastos e manutenção do planejamento financeiro pessoal

Com o orçamento ajustado, ficou definido que a partir da formação da reserva de emergência, o mesmo percentual de 10% será utilizado para investimentos em objetivos de curto, médio e longo prazo (passando a 20% assim que possível).

Marcos colocou como meta cortar 10% dos valores pagos a seus fornecedores de serviços de TV, internet, água, luz e telefonia (fixa e celular). Com a troca de seu pacote e operadora de TV, internet e internet, ele conseguiu economizar 18% dos valores pagos anteriormente. Com utilização consciente da luz e água, conseguiu ir além e os gastos recuaram 20%.

Revisar e manter o plano atualizado também é uma orientação importante. Assim, foi definido que uma vez ao ano, o planejamento financeiro pessoal seria revisto e novas metas seriam elaboradas.

Bônus: Priorize investimentos no seu controle financeiro

Muitas pessoas acreditam que o mundo dos investimentos é exclusivo para os ricos, que têm dinheiro sobrando.

Não poderia ser mais enganoso esse pensamento.

A verdade é que os investimentos podem ser ótimos aliados para o seu controle financeiro.

Quem se organiza para poupar uma parte de sua renda todos os meses está investindo, antes de qualquer coisa, em seu futuro e em sua estabilidade financeira.

Quem investe em uma reserva de emergência tem onde se apoiar e, então, evita ter que recorrer a empréstimos e outras fontes caras de crédito.

Então, a dica é: conforme poupar e sempre que algum dinheiro sobrar, invista.

Assim, você faz esse dinheiro trabalhar por você e ele se multiplica aos poucos.

Na Rico, você encontra uma série de investimentos, voltados aos mais diferentes perfis, seguros e rentáveis.

Não fique refém da poupança, que sequer cobre as perdas provocadas pela inflação.

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Como começar a investir?

Se investir é preciso, você deve estar se perguntando onde aplicar seu dinheiro, não é mesmo?

Veja agora quais são os investimentos mais indicados para quem é iniciante nesse universo.

Tesouro Direto

O Tesouro Direto funciona como um empréstimo do seu dinheiro para o governo que, em troca, paga uma rentabilidade.

Os recursos captados nessa modalidade são direcionados para o financiamento do país em áreas como educação, infraestrutura e saúde.

Os títulos podem ser prefixados ou pós-fixados de acordo com índices do mercado como a Taxa Selic e o IPCA – o funcionamento depende do tipo de título.

Como são garantidos pelo governo federal, são extremamente seguros.

Letras de Crédito (LCI e LCA)

As Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio – LCA e LCI, respectivamente – são investimentos de renda fixa de baixo risco.

Os papéis são emitidos por instituições financeiras privadas e ofertados dessa maneira no mercado.

O valor que você aplica é direcionado ao financiamento de setores estratégicos para a economia nacional.

As Letras de Crédito podem ser prefixadas, pós-fixadas e híbridas, pagando, por exemplo, um percentual do CDI.

Sua principal vantagem é que esse é um investimento isento de Imposto de Renda.

Certificado de Depósito Bancário (CDB)

Os Certificados de Depósito Bancário – ou simplesmente CDBs – são uma modalidade de aplicação que é emitida e administrada por bancos.

Assim, é como se você estivesse emprestando dinheiro a essas instituições que, em troca, o remuneram com juros.

Com longa tradição no país, o CDB é um investimento de renda fixa que existe desde os anos 1960.

Hoje em dia, é possível encontrar ativos com rentabilidade prefixada, pós-fixada ou híbrida.

Podem ser corrigidos pelo CDI ou IPCA, por exemplo.

Fundos de Renda Fixa Referenciados DI

Os Referenciados DI são fundos de investimento em renda fixa que distribuem seu patrimônio majoritariamente entre títulos do Tesouro Direto e outros ativos de baixo risco.

Como em qualquer fundo, ao investir, você se torna um cotista e é remunerado de modo proporcional à sua participação.

Ao compor a carteira do grupo dessa maneira, as gestoras buscam atingir uma rentabilidade que gira entre 95% e 100% do CDI.

Escolha as estratégias de investimentos baseadas em seu perfil de investidor

Quando falamos em aplicações financeiras, é importantíssimo respeitar o seu perfil para investir em ativos que têm a ver com sua realidade e combinam com os seus objetivos.

Há, basicamente, três perfis de investidor:

  • Conservador
  • Moderado
  • Arrojado (ou agressivo)

O que muda entre eles é a tolerância ao risco.

Os conservadores priorizam investimentos seguros, cujo retorno é conhecido, evitando surpresas.

Os moderados já aceitam correr um pouco de risco, mas ainda dão grande valor para a segurança da aplicação.

Já os arrojados miram rentabilidades maiores e toleram bem correr algum risco para se expor a retornos mais altos.

De modo geral, se você for iniciante, é comum começar com produtos que ofereçam baixo risco.

Ao abrir sua conta na Rico, você faz um teste para conhecer o perfil de investidor e é apresentado a investimentos que combinam com ele.

Conclusão

Disciplina é a chave do sucesso!

Como falamos, o que fará a diferença entre o sucesso e o fracasso é o seu comprometimento pessoal de pôr em prática tudo o que te ensinamos neste guia.

Então, coloque o planejamento financeiro pessoal como prioridade.

Essa é uma arma poderosa e precisa ser uma prioridade na vida das pessoas.

Também se dedique ao controle financeiro e procure investir cada real poupado, todos os meses.

Fazendo isso, seu patrimônio cresce, as dívidas vão embora e seus objetivos de vida ficam mais próximos da realidade.

Obrigado por ler até aqui!

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