19/11/2018 21:24:20 • Atualizado em 26/09/2022 16:14:01
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29 termos usados no Mercado Financeiro [Dicionário do investidor]
Se o seu objetivo é ser um investidor de sucesso, saiba que a primeira coisa que você precisa saber são os termos usados no mercado financeiro. Assim, você vai conseguir investir melhor, tendo ótimos rendimentos.
Existem muitos termos usados no mercado financeiro e isso, muitas vezes, gera algumas confusões.
Isso é muito normal e acontece principalmente com investidores iniciantes. Muitas vezes esses investidores acabam desistindo por não entender algumas nomenclaturas, já que muitas delas, inclusive, são em inglês.
A quantidade de expressões existentes no dicionário financeiro pode até ser grande, mas isso não é motivo para se assustar.
Este guia completo vai ajudar quem está começando no mercado financeiro e no mundo dos investimentos.
Continue lendo para conhecer nosso dicionário do investidor com os termos mais usados no mercado.
29 Termos Usados no Mercado Financeiro [Dicionário do Investidor]
Existem diversos termos usados no mercado financeiro que precisam ser conhecidos por você na hora de investir.
Ao conhecê-los, você estará muito mais preparado para realizar bons investimentos.
A seguir, confira algumas das principais terminologias financeiras:
1. Rentabilidade
A rentabilidade é um dos termos mais importantes usados no mercado financeiro. Ela nada mais é do que o retorno que você tem sobre o investimento que foi realizado.
Assim, ela pode ser definida através de taxas tanto pré quanto pós-fixadas, de vínculos com índices de inflação ou baseadas apenas na valorização, como acontece no mercado de ações.
A rentabilidade normalmente é definida em percentuais, como 10% ao ano, por exemplo.
2. Renda Fixa
A renda fixa é uma modalidade de investimento muito recomendada para investidores iniciantes ou que possuem perfis mais conservadores. Isso acontece porque ela combina segurança e bons rendimentos.
Dentro do universo da renda fixa, existem títulos privados e públicos. Cada um deles possui benefícios e características próprias.
Dentre eles podemos citar:
3. Renda variável
A renda variável possui esse nome justamente porque quando você investe em algo é mais difícil prever qual será a sua rentabilidade no futuro.
Os ativos da renda variável podem possibilitar uma rentabilidade muito superior a de outros investimentos. É importante entender que quanto maior for o risco da sua operação, maiores são as chances de você ter um ótimo retorno sobre o investimento.
A bolsa de valores e alguns fundos de investimento são algumas das opções para quem tem maior tolerância a riscos.
4. Perfil de investidor
Você pode ser conservador, moderado ou agressivo (também chamado de arrojado).
Isso é definido baseado na sua tolerância a riscos. Então, para saber qual é o seu perfil, algumas características pessoais são analisadas, como:
- Sua situação financeira (renda e patrimônio)
- Idade
- Conhecimento do mercado
- Seus objetivos
- Tolerância a riscos
Para alcançar suas metas financeiras, é fundamental que você defina um prazo e o valor que deverá ser alcançado.
Aqui na Rico, ao abrir a sua conta, tudo o que você precisa fazer é responder a algumas perguntas ao fazer login na nossa plataforma de investimentos, com isso você terá acesso a uma análise completa do seu perfil de investidor.
5. Carteira de ativos
Outro termo usado no mercado financeiro é “carteira de ativos“. Ela é o conjunto de aplicações que uma pessoa possui.
Assim, depois de analisar o seu perfil, você será capaz de montar uma carteira de ativos mais adequada aos seus objetivos. Isso é, com as aplicações que rendam de acordo com a sua tolerância a riscos e com os seus objetivos de vida.
Além disso, é muito importante que você diversifique sua carteira ao máximo. Dessa aforma, você reduz os seus riscos e tem uma maior segurança de retorno, mantendo a sustentabilidade da sua carteira de ativos no longo prazo.
Essa diversificação pode ocorrer ao investir tanto em títulos da renda fixa quanto da renda variável com diferentes prazos, por exemplo.
6. Ações
Uma ação é uma pequena fração do capital social de uma empresa. Então, ao investir em ações da Petrobras, por exemplo, você está adquirindo uma parte dessa companhia.
Dessa forma, você precisa pensar como um sócio. Então, pesquise sobre a idoneidade da empresa, seu histórico de rentabilidade, a possível existência de dívidas ou de uma diretoria corrupta, por exemplo.
7. Alíquota
Uma alíquota é um percentual aplicado para calcular o valor de algum tipo de imposto, como o Imposto de Renda.
Por exemplo, o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) tem alíquotas pré-definidas pelos governos estaduais para cada tipo de produto ou serviço.
Assim, seus investimentos também estão sujeitos a alíquotas.
8. Ativo e passivo
Um ativo é um bem que uma organização ou pessoa tem. Assim, tudo o que pode ter algum valor atribuído a ele é um ativo.
Esse termo usado no mercado financeiro pode ser classificados como:
- Ativos permanentes: bônus e ações
- Ativos fixos: prédios, terrenos e direitos autorais, entre outros
- Ativo diferido: aplicações em pesquisas e projetos, por exemplo
Já um passivo, é tudo aquilo que representa um gasto para você, como, por exemplo:
- Passivo circulante: contas e impostos a pagar
- Passivos a longo prazo: hipotecas e letras de câmbio
- Resultados de Exercícios futuros: dinheiro que possa ser recebido adiantado
9. Amortização
Essa terminologia do mercado financeiro diz respeito à redução gradual de uma dívida baseada em pagamentos periódicos. Estes são combinados com antecedência entre credor e devedor.
10. Corretora de Valores
Uma corretora de valores é uma instituição financeira que faz a ponte entre você e o mercado financeiro. Isso acontece porque uma pessoa física não tem acesso direto aos títulos de investimento.
Dessa forma, ele oferece ativos para que você possa investir e processa suas ordens de compra e venda.
O funcionamento de uma corretora é regulamentado pelo Banco Central (BC) e pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Assim, ela necessita de uma autorização para poder atuar, mantendo seus investimentos seguros.
11. Taxa Selic
A Taxa Selic é a abreviação de Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Ela é a taxa básica de juros do Brasil e a sua meta é definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) a cada 45 dias.
Ela tem influência direta na inflação e no crédito, pois rege os juros do mercado interbancário.
12. CDI
Esse termo do dicionário do investidor significa Certificado de Depósito Interbancário. Ele é um dos principais indexadores dos ativos existentes no mercado financeiro.
Seu valor costuma a acompanhar a Taxa Selic e é utilizado como referência de rendimento de LCIs / LCAs e CDBs, por exemplo.
Quer aprender tudo sobre o CDI? Então, assista o vídeo abaixo:
13. IGPM
O Índice Geral de Preços de Mercado é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e registra a inflação do país.
O IGPM é baseado nos preços que são coletados entre os dias 21 do mês anterior e o dia 20 do mês vigente. Este período é conhecido como mês de referência.
Nessa conta são levados em consideração itens como, alimentação, transporte e vestuário.
14. IPCA
O IPCA é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e é a partir dele que a inflação do país é medida.
Esse valor é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e abrange famílias que possuem rendimentos mensais entre 1 e 40 salários mínimos, independente da fonte desses rendimentos, e residentes nas áreas urbanas de 13 regiões metropolitanas do país.
15. Lastro
Quando você investe seu capital em uma determinada modalidade de aplicação, o sistema financeiro exige que a instituição financeira escolhida por você possua o valor (ou parte dele) aplicado em seu caixa.
Assim, o cliente tem uma garantia de segurança. E essa garantia é chamada de lastro.
16. Custódia
Esse termo bastante usado no mercado financeiro caracteriza a guarda e o exercício de direitos sobre títulos e valores depositados em nome de um determinado investidor.
Também existem as Centrais de Custódia, que são empresas associadas às bolsas de valores e que possuem a autorização do Banco Central para exercer suas atividades.
Com isso, ao se cadastrar na bolsa de valores, você recebe um código que representa o número de sua conta de custódia na CBLC, a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia.
17. Fundo Garantidor de Crédito
O Fundo Garantidor de Crétido (FGC) é uma instituição privada que protege os investidores em caso de falência, liquidação ou alguma intervenção do emissor de um ativo.
Trata-se de uma garantia sobre modalidades, como poupança, CDB, LC, LCI e LCA, por exemplo, permitindo que o investidor resgate até R$ 250 mil em um dos casos supracitados.
Esse valor total é referente ao que foi aplicado por instituição financeira emissora do título e por CPF. Assim, se você possuir um valor maior do que esse, é muito importante que você diversifique os seus investimentos para outros emissores.
O objetivo principal do FGC é contribuir pela estabilidade do Sistema Financeiro, além de proteger os investidores.
18. Cotação
A cotação é um valor estipulado pelo qual mercadoria e diversos serviços e produtos são negociados.
Assim, é comum que você ouça falar de cotações de ações, moedas e fundos, por exemplo.
19. CETIP
A Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP) é a instituição integradora do mercado financeiro.
Ela é uma organização de capital aberto que oferece serviços de registro, central depositária, negociação e liquidação de ativos e títulos.
Entre seus clientes, podemos citar corretoras, distribuidoras, consórcios e empresas de leasing, por exemplo.
Entre os serviços que são prestados pela CETIP estão o registro de títulos de renda fixa, o processamento de TDS e a liquidação de DOCs.
20. Come-cotas
Esse termo usado no mercado financeiro nada mais é do que a antecipação do recolhimento do Imposto de Renda em fundos de investimento.
Esse sistema, a cada seis meses, recolhe cotas dos fundos em alíquotas que podem ir de 15% a 20%.
Essa cobrança ocorre no último dia de maio e no último dia de novembro.
Dessa forma, você precisa levar em conta esse valor no cálculo da rentabilidade líquida do seu investimento.
21. Liquidez
A liquidez é a facilidade que uma aplicação tem de ser convertida em dinheiro para você sem que haja perda de valor.
Quanto mais rápido esse processo for, mais alta é a liquidez daquele ativo. Um exemplo de título de alta liquidez é o Tesouro Selic. Ele permite que você resgate o valor aplicado em um dia útil, sem que haja rentabilidade negativa.
– Tipos de Liquidez:
Existem 2 tipos de liquidez: a diária e a no vencimento. Confira suas diferenças a seguir:
- Liquidez diária: um ativo que possui liquidez diária pode ser resgatado a qualquer momento.
- Liquidez no vencimento: nesse caso, você não pode retirar seu capital antes do prazo final do investimento.
22. Volatilidade
A volatilidade é a força do movimento ou da variação da cotação de um determinado ativo em um período específico.
Ela é calculada todos os dias, mas o período de análise pode acabar variando de acordo com o mercado que está sendo estudado.
Assim, você consegue obter informações sobre a estabilidade ou a instabilidade de um mercado.
23. Commodities
“Commodities” faz parte do dicionário financeiro e caracteriza os insumos “in natura”, ou seja, as matérias-primas que podem passar por algum processo industrial para aumentar sua duração.
As principais commodities brasileiras são agrícolas ou minerais, tais como:
- Soja
- Trigo
- Laranja
- Petróleo
- Minério de ferro
- Ouro
- Boi
24. Alavancagem
A alavancagem serve para fazer investimento com valores maiores do que você teria sozinho. Esse é um recurso disponível bastante utilizado na renda variável.
Ela pode ser feita BM&F, com contratos ou mini-contratos de Dólares e Índice e na Bovespa, com ações.
25. Day Trade
Day Trade é um termo do mercado financeiro. Ele é uma operação de curtíssimo prazo com compra e venda do ativo no mesmo pregão ou de venda e compra.
Seu objetivo é ganhar dinheiro na variação do preço de forma rápida baseado nas oscilações de determinado ativo.
26. Marcação a Mercado
Marcação a mercado é a atualização de um preço para o valor mais recente.
27. Home Broker
O Home Broker é uma plataforma digital que possibilita a compra e a venda de títulos e ações. Ele pode ser acessado facilmente através do seu tablet, computador ou smartphone.
28. Tesouro Direto
O Tesouro Direto foi criado em 2002, fazendo parte de uma parceria entre o Tesouro Nacional e a BM&F Bovespa.
Os títulos que o compõem são de renda fixa, sendo emitidos pelo Tesouro Nacional, que é um órgão do governo junto com a Secretária do Tesouro Nacional (STN).
29. Benchmark
Benchmark é um termo bastante usado no mercado financeiro. Significa a busca pelo que é considerado o padrão em qualquer tipo de prática.
O benchmark é utilizado em diversos fundos de investimento, a fim de definir uma meta de performance, que pode ser um percentual do CDI, por exemplo.
Como Conhecer Mais Sobre os Termos do Mercado Financeiro e de Investimentos
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Conclusão
Há muitos termos usados no mercado financeiro que podem acabar confundindo alguns investidores, principalmente os iniciantes.
Então, é fundamental que você os conheça, a fim de obter os melhores resultados possíveis nos seus investimentos. Além disso, esses termos e outros vão se tornando naturais à medida que você começa a investir e ler sobre os assuntos relacionados.
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