17/03/2021 17:25:30 • Atualizado em 26/04/2024 08:15:00
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Ações em Baixa e Circuit Breaker: como operar?

De repente, ações em baixa! O mercado está em queda livre e o Circuit Breaker foi ativado. O que fazer? Como operar com tanta volatilidade? Descubra tudo agora!


Time Rico
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Ações em baixa  e oportunidades

Você sabe o que fazer com ações em baixa? Sabe como operar naquele momento em que toda a sua carteira perde muito valor, muito rápido? Essas são questões importantes, pois o mercado pode cair vertiginosamente!

Foi o que aconteceu recentemente com as últimas notícias políticas no Brasil. No dia 18 de maio de 2017, o índice Bovespa (indicador de performance do mercado) chegou a cair 10,47%. Então, o Circuit Breaker foi ativado para frear a queda da Bolsa. 

A última vez que usou-se o mecanismo de defesa foi em 22 de outubro de 2008, quando houve queda de 10,18%. Enfim, o mercado fechou com baixa de 8,8% no Ibovespa e muitas pessoas não sabiam o que fazer.

Simplesmente porque nunca haviam presenciado um momento desses. Afinal, é raro operar com tamanha volatilidade. Isso ocorre de forma generalizada apenas quando acontece um desastre, seja político, econômico ou sistêmico.

É iniciante na Bolsa? Saiba o básico para começar a operar e ganhar dinheiro!

Veja neste texto como se comportar quando tiver ações em queda livre. Você deve agir como a manada ou manter suas posições? Descubra o que fazer com nossas dicas. 

Se tiver qualquer dúvida ou sugestão, deixe o seu comentário no final da página.

Boa leitura!

O que fazer com ações em baixa?

Muitas pessoas ficam desesperadas ao passar pela primeira grande turbulência de mercado. Isso é muito comum. Principalmente porque muitos investidores não presenciaram o mercado em outros momentos assim, como em 2008.

Então, a primeira e mais importante dica é: não faça nada precipitado. Se for atender aos seus anseios, acabará agindo como 90% dos investidores e isso é perigoso.

Você realmente quer fazer parte de uma ‘manada’ que age sem pensar, baseados apenas na emoção?

Para evitar isso, pense bem. Entre em contato com a sua corretora e ouça suas orientações. Na Rico, estamos presentes durante todos os pregões. Sempre!

Comunicamos oportunidades e dicas nas salas de aula ao vivo da InvesTV e em nossas redes sociais durante o dia 18 de maio. E como era de se esperar, a maior dúvida é: vendo ou compro?

A resposta foi simples: não faça nada agora se você já tem um patrimônio posicionado na Bolsa de Valores. Espere os próximos dias para entender como o mercado vai se comportar.

Já para pessoas que estão construindo carteira, essa foi uma ótima oportunidade de comprar papéis em liquidação. Isso também foi conversado com nossos investidores.

  O que é um call de fechamento?

Todos os dias fazemos uma reunião com nossos investidores para avaliar como foi o mercado, falar das oportunidades e projetar os próximos passos: esse é o Call de Fechamento da Rico.

Veja como foi a reunião do dia 18 de maio:

Nunca esqueça de acompanhar nosso conteúdo e salas de aula, principalmente em períodos de quedas abruptas!

O que é Circuit Breaker? 

Esse é um mecanismo utilizado na Bolsa de Valores. Ele foi projetado para proteger os investidores quando o mercado torna-se fortemente vendedor (quedas bruscas), de maneira a amortecer e rebalancear as ordens de compra e venda.

Trata-se de uma proteção à volatilidade em excesso, que ocorre em momentos raros.

Quando o Ibovespa cai 10%, em outras palavras, quando as principais ações da bolsa recuam 10 pontos percentuais, o pregão é paralisado por 30 minutos. Após o período, ele reabre e se o índice bater 15% negativo, é paralisado por uma hora.

Se após esse período ocorrer mais 5% de queda, totalizando 20% em relação ao índice de fechamento do dia anterior, a Bolsa poderá determinar a suspensão dos negócios em todos os mercados por prazo definido a seu critério, sendo comunicado ao mercado tal decisão por meio da Agência de Notícias (ABO-OPERAÇÕES) – (retirado de documento da CVM).

Esse mecanismo é muito importante para proteger o mercado de uma queda livre que pode colocar os negócios de todos em risco. 

Como lucrar com ações baixas?

Quando o mercado cai dessa forma, muitas lições são aprendidas. Uma delas é ter uma parcela do patrimônio em renda fixa. Além de ser uma segurança, é a melhor forma de ter munição para aproveitar oportunidades em dias de queda.

Assim, quando ações fortes como a do Itaú abrem com grande desvalorização por um fator temporário, é possível aproveitar a liquidação e comprar a um preço mais barato.

Independente do cenário político ou econômico, empresas como o Itaú têm dado resultados positivos com uma gestão eficiente e confiável. Então, essas quedas devem ser consideradas como oportunidades de compra a médio e longo prazo.

Por exemplo, se você tem R$ 10.000 disponíveis e ouve a notícia de que o pregão do próximo dia será um caos, é certo que muitas ações vão despencar.

Esse o momento perfeito para iniciar uma carteira ou reforçar sua posição em empresas sólidas que estão subvalorizadas. Acredite, um fator externo e momentâneo não tira o real valor de uma empresa eficiente líder de mercado.

Então, você destina 20% desse patrimônio em papéis como o do Itaú. Mas por que não apostar tudo? Simplesmente porque não é possível prever o que vai acontecer com o mercado.

‘Nunca pule em uma piscina enquanto não souber a profundidade da água’. Investir apenas uma parte do capital é evitar um ‘mergulho de cabeça’ que pode danificar o seu patrimônio de forma grave.

O que fazer com as ações em baixa?

Mesmo em desastres na Bolsa, é muito importante ter uma carteira de investimentos diversificada. 

Claro que era impossível prever esse acontecimento, todavia, podemos sempre ter uma parte da nossa carteira exposta ao dólar. 

Mas como? Comprando dólar? Pode ser, mas existe uma forma de diversificar sua carteira protegendo-se contra a queda do real com ações. Basta encontrar empresas que sejam basicamente exportadoras. Elas ganham valor em momentos assim.

É o caso da Suzano Papel e Celulose e da Fibria Celulose. Ambas são grandes exportadoras e assim têm o seu faturamento atrelado diretamente ao dólar. 

Veja como elas se comportaram nesse momento de volatilidade do mercado:

acoes em queda fibria

A FIBR3 fechou em forte alta de 11,48% e a SUZB5 fechou com quase 10% positivo. Por isso é tão importante colocar ‘os ovos em cestas diferentes’. Quem tinha parte do seu capital exposto ao dólar dessa forma, amenizou suas perdas no curto prazo.

Questões frequentes sobre o mercado em queda

Veja algumas perguntas que recebemos nesse dia conturbado e como respondemos elas. 

Comprar ou vender mini contratos?

Para quem opera em day trade, é recomendado conversar com nossos analistas na InvesTV.

Comprar ou vender ações?

A médio e longo prazo, vale a pena investir em ações fortes, mas que sofreram queda.

Como fica a Selic?

No dia 31 de maio, o Copom divulgará o novo ajuste na Selic. É impossível definir se a tendência de corte continua.

E o Tesouro Direto?

Títulos do Tesouro Direto devem ser mantidos, principalmente os atrelados ao IPCA. Eles são aplicações de longo prazo.

É melhor operar vendido? Devo encerrar minhas posições?

Não faça isso! Mantenha todas as suas posições. O cenário em momentos de grande volatilidade não dá informações para tomar decisões racionais. O indicado é fazer a manutenção das ações.

E amanhã?

Essa é uma pergunta muita frequente em momentos de ações em queda devido à períodos de instabilidade. Então, se alguém fizer uma previsão milagrosa dizendo passo a passo de como será o amanhã. Tome muito cuidado!

É impossível prever o amanhã, principalmente quando o mercado é chocado com ações externas que não têm ligação nenhuma com a economia.

Assim, se alguém prever o futuro, das duas, uma: ou ele tem informação privilegiada (e isso é crime) ou ele está mentindo. Portanto, não acredite em ninguém nesses momentos. 

Espere o próximo pregão, analise o presente e deixe o futuro para os videntes! Quando o assunto for econômico, você pode e deve ouvir os economistas. No entanto, nem sempre é o caso.

Como ficam as carteiras recomendadas?

Esse é um momento de cautela. É preciso tomar atitudes raciocinando. O melhor é esperar a turbulência passar. Mesmo que seja doloroso ver a carteira perder valor no curto prazo por um fator externo, é muito difícil prever o dia de amanhã.

Pode ser que o cenário piore como também pode acontecer que ele estabilize e muitos papéis voltem a ganhar valor. Então, o recomendado em situações assim é sempre esperar para ter certeza do que vai acontecer.

Então, de acordo com os fatos, aguarde o melhor momento para tomar as atitudes certas. E essas atitudes com certeza serão comunicadas pela Rico em suas redes sociais e salas de aula.

Entenda que os objetivos das carteiras é que, na média dos ativos indicados, haja a superação do índice Ibovespa em um período determinado.

As carteiras recomendadas da Rico são consistentes e seus históricos de rentabilidade comprovam isso.

Volatilidade do mercado financeiro: como lidar?

Quem opera no mercado de renda variável precisa se acostumar com a volatilidade do mercado. Mesmo as variações radicais que são raras e imprevisíveis. Historicamente faz parte do jogo.

Então, caso você não tenha encarado o fato de que uma notícia pode jogar todas as ações para baixo, estude mais a história da Bolsa de Valores de São Paulo e como ela reflete cada tipo de acontecimento.

Acredite, o macro cenário nacional e mundial pode trazer diversas mudanças que podem abalar radicalmente a Bolsa. 

E é exatamente por isso que ela é um mercado de grandes oportunidades. Lembre-se: quanto maior o risco, em resumo, a volatilidade, maior é a chance de você lucrar.

Se prefere um ganho seguro e calculado, você deve ter uma parcela maior dos seus investimentos aplicada em renda fixa, aplicando em Tesouro Direto por exemplo. Nesse segmento, há uma previsibilidade de rendimento real.

Conclusão 

Situações de ações em queda abrupta são raras. Diferente do que alguns acreditam, a Bolsa de Valores possui uma certa previsibilidade. Pelo menos para quem tem noção do mercado e experiência.

E é por isso que é tão importante estar presente em pregões históricos. Afinal, como você estaria preparado para a próxima grande queda sem ter passado por uma e aprendido lições valiosas?

O que não pode acontecer de forma alguma é você errar em momentos assim e depois repetir os mesmo erros. Comportamentos assim são punidos pelo mercado.

Enfim, muitas pessoas não estavam habituadas a operar com tanta volatilidade, mas depois dessa tempestade estão mais preparadas para se proteger de novas surpresas e até, quem sabe, fazer muito dinheiro.

Acredite, onde há dificuldades, existem oportunidades únicas. Grandes nomes fizeram fortuna apostando contra o mercado. Comprando nas quedas e vendendo nas altas.

Eles foram muito inteligentes evitando o comportamento de manada. E é exatamente isso que você deve fazer: evitar a manada.

Toda a sua carteira perde 10% de valor. Será que é inteligente se desfazer de tudo, justamente no momento em que os seus papéis estão desvalorizados?

Lembre-se: o prejuízo só é concretizado quando você encerra sua posição. Enquanto estiver com os papéis, não há prejuízo.

Então, nesse caso, só existem duas atitudes para evitar a manada de investidores fazendo liquidação: comprar (e aproveitar as promoções) ou apenas assistir o mercado pegando fogo enquanto aprende lições valiosas.

De qualquer forma, você vai precisar de suporte e apoio de especialistas. E é a sua corretora de valores que deve prestar esse auxílio. Os clientes da Rico não ficaram desamparados.

Todos puderam participar de nossas salas de aula ao vivo na InvesTV. E assim assistiram, ponto a ponto, o comportamento do mercado e o que fazer. Torne-se um cliente em alguns minutos sem pagar nada.

Além disso, em nossas redes sociais, fizemos diversos vídeos (que estão anexados neste artigo) e transmissões ao vivo para orientar nossos investidores.

Então, abra sua conta e comece a investir!

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