25/08/2022 11:59:00 • Atualizado em 05/08/2024 12:03:22
22 minuto(s) de leitura


O que são títulos bancários? Saiba como funcionam e como investir

Investir em títulos bancários vale a pena? A melhor forma de encontrar a resposta é a partir de informação e conhecimento. Confira nosso artigo completo!


Time Rico
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Investidor busca em seu tablet quais são as opções em títulos bancários.

Essa é uma pergunta frequente entre aqueles que buscam aplicações financeiras para diversificar a carteira, e a melhor forma de encontrar a resposta é a partir de informação e conhecimento. 

Pensando nisso, construímos um conteúdo completo para que você possa conhecer as opções de títulos bancários para investir e avaliar seus prós e contras. 

O que são Títulos Bancários?

Títulos bancários são ativos de renda fixa emitidos pelos bancos com o objetivo de levantar capital para financiar as suas próprias atividades e quem compra um título bancário funciona como credor do banco.  

A comercialização desses títulos fornece aos bancos dinheiro para realizar suas operações, como empréstimos, financiamentos, cheque especial, crédito consignado, entre outros produtos bancários. 

A melhor forma de entender o que são títulos bancários, portanto, é vê-los como empréstimos – com uma sutil diferença: nesse caso, você se torna o credor ao investir, enquanto o banco figura como tomador. 

Assim, a instituição financeira passa a dever para você. E o valor devido é pago com juros, como acontece em qualquer empréstimo. 

Enquanto investimento de renda fixa, sua rentabilidade é conhecida no momento da aplicação, já que as condições de remuneração são estabelecidas antecipadamente pelo emissor dos títulos.  

Mas o rendimento nominal no vencimento, caso seja uma forma de remuneração pós-fixada ou híbrida, pode variar de acordo com índices que oscilam, sendo os mais comuns o CDI (juros) e o IPCA (inflação). 

Para escolher a melhor opção, você deve comparar títulos bancários e investir naqueles que melhor se encaixem no seu perfil de investidor e atendam bem aos seus objetivos. 

Mais à frente, explicaremos o funcionamento destas e de outras modalidades. 

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Como os Títulos Bancários funcionam?

Agora que já entendemos o que são títulos bancários, vamos entender como se dá seu funcionamento. 

Quando você aplica em um título bancário, a instituição que emite o título se compromete a pagar um determinado valor ao final do prazo acordado, de acordo com condições pré-estabelecidas.  

A rentabilidade dos títulos geralmente pode correr de três maneiras: prefixada, pós-fixada ou híbrida. 

Rentabilidade prefixada

 A taxa de remuneração é determinada pelo emissor e permanece a mesma até o vencimento do título.  

Assim, você sabe no momento da aplicação qual será o retorno exato em valores nominais do seu investimento. 

Rentabilidade pós-fixada

Já na modalidade pós-fixada, o rendimento da aplicação depende do desempenho do índice ao qual está atrelado.  

Na maior parte das vezes, esse índice é a Taxa DI, principal referência para os investimentos de renda fixa.  

Adicionalmente, é a forma de remuneração mais comum para as aplicações com característica de liquidez diária por ser mais prático o acompanhamento diário e não ter volatilidade. 

Rentabilidade híbrida

Em geral, esse é o caso dos títulos atrelados à inflação.  

Nessa situação, à parte prefixada do rendimento é uma taxa definida pelo banco, enquanto a outra depende da inflação.  

Esse tipo de título é o único que garante um rendimento real. Ou seja, o efeito da inflação já está embutido na sua rentabilidade.  

Vale lembrar que a Taxa DI, ou só CDI, segue de perto a taxa básica de juros da economia, a Taxa Selic. 

Normalmente, quando um título bancário está atrelado à Taxa DI, sua rentabilidade é expressa como um percentual.   

No vídeo a seguir, você encontra as novas regras na Renda Fixa. Confira:

Quais são os tipos de Títulos Bancários?

Os títulos bancários são parte de uma classe importante do mercado renda fixa e ficar de olho nisso é interessante para sua carteira de investimentos. 

A diversidade de títulos bancários disponíveis no mercado é um ponto positivo para o investidor. Afinal, dessa forma, ele conta com mais opções para encontrar aquela que melhor casa com seu perfil e objetivos para o investimento

É importante saber que cada tipo de título bancário tem sua razão de existir, além de regras próprias de segurança e rentabilidade

Os principais títulos bancários presentes no mercado financeiro hoje incluem:

  • Certificado de Depósito Bancário (CDB)
  • Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)
  • Letra de Crédito Imobiliário (LCI)
  • Letra Financeira (LF)
  • Letra Imobiliária Garantida (LIG)

A seguir vamos apresentar mais informações sobre cada um deles:

Certificado de Depósito Bancário (CDB)

O Certificado de Depósito Bancário é um dos títulos mais conhecidos pelos investidores brasileiros, pois ele é oferecido por quase todos os bancos e com opções de liquidez diária. É considerado uma das aplicações mais conhecidas pelos brasileiros depois da poupança. 

Esses títulos são emitidos pelos bancos com a finalidade de captação de recursos que poderão ser usados com a finalidade de cumprir obrigações financeiras, disponibilizar empréstimos ou como capital de giro de curto prazo.  

Os Certificados de Depósito Bancários podem ter rentabilidade prefixada, pós-fixada ou híbrida, dependendo do seu emissor e quem decide o prazo de vigência do CDB é o banco da própria emissão.  

Portanto, é a instituição financeira que decide as condições de liquidez do título.  

Alguns CDBs contam com liquidez diária desde o início, enquanto outros têm um prazo de carência inicial e, depois, passam a ter liquidez diária.  

Por fim, existem CDBs que só podem ser resgatados no prazo de vencimento.  

Por isso, na hora de investir nesse tipo de título, é muito importante estar atento a esses prazos, pois o resgate antecipado pode incorrer em uma rentabilidade menor que a contratada e até mesmo prejuízos financeiros. 

De maneira geral, quanto maior o prazo escolhido em um Certificado de Depósito Bancário, maior tende a ser o retorno do seu investimento, tanto bruto como líquido de impostos. 

É importante lembrar que os CDBs estão sujeitos à tributação do Imposto de Renda (IR), cuja alíquota segue a seguinte tabela regressiva: 

  • Até 180 dias (22,5%) 
  • De 181 dias até 360 dias (20%) 
  • De 361 dias até 720 dias (17,5%) 
  • Mais do que 720 dias (15%) 

Por último, lembrar que os CDBs são títulos bancários seguros até certos montantes do ponto de vista de crédito, pois contam com proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o valor de R$ 250 mil por conglomerado financeiro. 

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Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

As Letras de Crédito do Agronegócio são títulos bancários emitidos com o intuito de captar recursos que serão destinados ao setor do agronegócio. 

Assim como os CDBs, elas têm prazo (normalmente entre 60 e 360 dias) e liquidez definidos pelo seu emissor.  

As condições de rentabilidade também são estabelecidas pelos bancos e, normalmente, estão atreladas ao CDI.  

As LCAs, no entanto, possuem uma importante diferença em relação aos CDBs: elas são isentas pelo governo de Imposto de Renda (IR), pois estão ligadas a um setor estratégico da economia. 

Por fim, também contam com proteção do FGC. 

Letra de Crédito Imobiliário (LCI)

As Letras de Crédito Imobiliário são títulos muito parecidos com as LCAs. Porém, o capital levantado a partir das LCIs é destinado ao setor imobiliário.  

Esses títulos também têm sua rentabilidade e liquidez definidos pelo banco emissor e são isentos de Imposto de Renda.  

Além disso, as Letras de Crédito Imobiliário também são protegidas pelo FGC. 

Como você pode ver, a única diferença para uma LCA é o destino dado aos recursos aplicados pelo investidor. 

[Relatório] Onde Investir em Renda Fixa?

Os títulos de Renda Fixa são ideais para quem busca segurança e rentabilidade. Confira as melhores oportunidades do mês para investir com o relatório Onde Investir em Renda Fixa.

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Letra Financeira (LF)

A Letra Financeira é outro título de renda fixa que tem objetivo de atrair capital para financiar as atividades dos bancos. No entanto, ela carrega algumas especificidades.  

Para começar, as Letras Financeiras exigem um valor mais alto para aplicação inicial. 

Além disso, esses títulos bancários têm prazo mínimo de aplicação maior, a partir de dois anos.  

Assim, a alíquota do IR que incide sobre esse tipo de aplicação é a menor da tabela: 15%.  

Para compensar o investimento mínimo maior e o longo prazo de vencimento, as Letras Financeiras costumam oferecer taxas mais atraentes de rentabilidade em relação aos outros títulos.  

Por outro lado, não contam com garantia do FGC, o que expõe mais o investimento feito ao risco de crédito do emissor. Por isso, antes de aplicar em um LF, faça uma avaliação sobre o emissor do título para minimizar a possibilidade de perdas.  

Letra Imobiliária Garantida (LIG)

As Letras Imobiliárias Garantidas, assim como as LCIs, também estão atreladas ao setor imobiliário e contam com isenção do Imposto de Renda (IR)

Por outro lado, têm características bem distintas dos outros ativos que citamos até aqui. 

Para começar, a LIG não conta com a proteção do FGC, mas possui uma espécie de garantia dupla atrelada à uma carteira de créditos imobiliários apartada do balanço do banco que pode ser interessante para o investidor. 

Caso haja algum problema com o pagamento por parte da instituição que emitiu o título, a carteira dessa emissora é assumida pelo agente fiduciário e disponibilizada aos investidores. 

Isso quer dizer que, se a emissora da LIG falir, por exemplo, a primeira forma de garantia para o investidor é liquidar o patrimônio da instituição para fazer os pagamentos. 

Isso é o básico para todos os títulos. Porém, para a LIG, ainda existe outra forma de proteção financeira.  

Ela se relaciona com uma carteira de financiamentos imobiliários que a instituição financeira concedeu, mas que fica separada do seu patrimônio. 

Ou seja, se ela quebrar, os ativos imobiliários financiados pela LIG e usados como lastro para os títulos serão usados para liquidar a dívida junto aos investidores. 

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Como investir em Títulos Bancários?

Como havíamos dito anteriormente, para começar a investir em títulos bancários, é necessário escolher qual a melhor opção de investimento, de acordo com o seu perfil e objetivos

Se você tem metas de curto prazo, um Certificado de Depósito Bancário (CDB) com liquidez diária pode ser uma boa alternativa, caso contrário apenas títulos com prazo bem curto. 

Por outro lado, títulos como LCI e LCA podem ser interessantes em razão da isenção de Imposto de Renda.  

Na dúvida, compare investimentos com o Simulador de Renda Fixa da Rico. Existem várias opções de LCIs, LCAs, CDBs, entre outros títulos.  

Além de conhecer a rentabilidade, você também deve avaliar a credibilidade do banco emissor do título

Por mais que exista a proteção do FGC, certamente, você vai querer evitar a dor de cabeça de ver falir a instituição que administra seu investimento. 

Por fim, você pode investir em títulos bancários através do seu próprio banco. Mas nem sempre ele apresenta as melhores oportunidades.  

Facilita quando pode comparar investimentos em uma plataforma aberta que disponibiliza muitas opções de diversos emissores.  

É por isso que você deve escolher uma corretora de confiança, como a Rico. 

Passo a passo para investir em títulos bancários. Veja como é fácil:  

Faça o cadastro em uma corretora (Como a Rico)  

  1. Escolha seus títulos bancários 
  2. Transfira dinheiro para a sua conta na corretora, de acordo com o valor que pretende investir 
  3. Realize o investimento e aguarde o prazo de resgate 

Confira abaixo um vídeo mostrando como abrir sua conta na Rico: 

Quais as vantagens de investir em Títulos Bancários?

Os títulos bancários são uma alternativa para quem deseja começar a investir com segurança ou para quem já investe e quer diversificar a carteira.  

Conheça agora algumas das vantagens desse tipo de aplicação

  • Rentabilidade: Cada investimento tem suas próprias características, mas, de modo geral, os títulos bancários são mais rentáveis do que os títulos públicos. Essa maior rentabilidade costuma ser oferecida para compensar o maior risco desses produtos em relação aos ativos emitidos pelo governo, como o risco de crédito (pagamento pelo emissor) e risco de liquidez (facilidade de vender o título antes do vencimento). 
  • Segurança: Muitos títulos bancários, como CDBs, LCIs e LCAs, são garantidos pelo FGC, como vimos ao longo do artigo. Além disso, muitas opções de LFs e LCs possuem boas classificações de crédito.  
  • Diversificação: Afinal, enquanto ativos de renda fixa, os títulos públicos têm rentabilidade previsível e riscos baixos, o que aumenta a proteção do seu dinheiro. 

Conclusão 

Os títulos bancários são indicados tanto para investidores iniciantes quanto para os mais experientes em busca de diversificação.  

No que diz respeito à rentabilidade, eles costumam ficar à frente dos títulos públicos, sobretudo para compensar seu maior nível de risco. Mas tendem a oferecer menos retornos que títulos de crédito privado (debêntures, CRIs e CRAs). 

De qualquer forma, a maior parte dos títulos bancários, incluindo CDBs, LCIs e LCAs, contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC)

Mas lembrem-se: na hora de investir em um título bancário, é muito importante estar atento a todas as regras do contrato e à situação financeira do emissor, além de seguir estudando o mercado financeiro. 

Agradecemos a leitura! 

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