Você compra guarda-chuva em dia de sol ou deixa para o momento de desespero? Investir bem é como se precaver de mudanças bruscas no tempo, sempre de olho na previsão antes de sair de casa ou fazer planos ao ar livre.

Nesse conteúdo, trazemos a meteorologia para as principais classes de investimento disponíveis no mercado e a nossa dose recomendada para todas elas de acordo com o cenário atual. Assim, evitamos que uma frente fria pegue a sua carteira desprevenida.

Para começar, a tabela abaixo traz nossa sugestão atualizada de alocação para cada classe de ativos como proporção do total de uma carteira de investimentos, de acordo com cada perfil de investidor. Ou seja, nossa sugestão de como cada tipo de investidor deve diversificar seus investimentos – lembrando que a diversificação é a melhor amiga dos bons retornos no longo prazo.

Ao final, trazemos uma sugestão de produtos sugeridos para cada uma das classes abaixo, para que você possa investir agora mesmo da sua conta da Rico.

Lembre-se: conhecer seu perfil de investidor, seus objetivos e seu horizonte de investimento são atitudes essenciais na hora de escolher onde e como investir.

Entenda nossas políticas de investimento aqui.

Mundo

Céu encoberto

 

Fevereiro foi um mês de forte volatilidade nos mercados globalmente, marcado por sinais ainda incertos sobre os rumos da inflação e dos juros no mundo – que podem precisar ficar mais altos por mais tempo. Com sinalizações de que a economia em países como Estados Unidos e europeus segue resiliente, investidores passaram a esperar um cenário sem recessão para o ano, mesmo que isso ainda seja pouco provável.

Enquanto isso, o cenário por aqui foi praticamente dominado por pautas políticas, com temas como o regime de metas de inflação, independência do Banco Central e política de preços da Petrobrás ganhando os holofotes e aumentando a incerteza sobre os rumos da política econômica no país.

Assim, o momento segue exigindo cautela. Mas isso não significa que não há oportunidades! Vamos apresentá-las a seguir.

Renda Fixa Local

Sol a pino

 

Apesar da melhora do quadro inflacionário no Brasil observado nos últimos meses (como contamos aqui em mais detalhes), a alta de preços segue um importante risco para investidores.

Isso porque o aumento da percepção de risco fiscal, impulsionado por políticas expansionistas, acaba por pressionar os juros altos por mais tempo. Afinal, maiores gastos públicos tendem a levar à desvalorização de ativos brasileiros, como a nossa moeda, além de aumentar as expectativas sobre a alta de preços no futuro – impactando a inflação.

Te contamos tudo sobre o que é risco fiscal aqui.

Nesse cenário, reforçamos que a renda fixa segue bastante atrativa, com os juros altos mantendo elevados os retornos esperados ao investidor. Vale destacar que esperamos que a taxa Selic permaneça no atual patamar de 13,75% a.a. até ao menos o fim deste ano.

Assim, reforçamos a importância de uma carteira diversificada que se beneficie tantos dos juros altos, quanto de uma inflação ainda incerta.

Os títulos atrelados ao IPCA (os famosos IPCA+) ajudam a proteger o seu patrimônio dessa “frente fria”, por acompanharem a alta de preços.

Já os títulos atrelados ao CDI ou à Selic (os chamados “pós fixados”), permitem uma boa rentabilidade da sua reserva de emergência e do seu “caixa” – aquela quantia que você pode usar para aproveitar oportunidades de investimento.

Mas até mesmo o “sol a pino” requer os seus cuidados, como um bom protetor solar: lembre-se de coordenar o prazo do seu investimento com o vencimento do título, se for optar por títulos prefixados ou atrelados à inflação. Além disso, sugerimos ainda limitar os prefixados a objetivos de curto prazo (até 2 anos). Isso porque o preço desses títulos poderá variar conforme movimentos de mercado até a data de vencimento.

Explicamos essa dinâmica nesse vídeo.

Bolsa Brasileira

Tempo nublado

O mês de fevereiro não deu praia para a bolsa brasileira, com nuvens densas de incerteza fiscal e risco político obscurecendo o horizonte do investidor.

Como contamos acima, o aumento da percepção de risco fiscal leva investidores a esperarem juros altos por mais tempo (ou seja, maiores juros de longo prazo), e a bolsa sentiu o efeito negativo desse movimento.

Os juros altos tendem a prejudicar a performance da maioria das ações, por impactar tanto a performance esperada para muitos negócios em uma economia mais fraca, quanto a avaliação do preço justo de empresas na bolsa (valuation) – como contamos em detalhes nesse texto.

Por outro lado, cinco principais fatores ainda justificam a exposição à bolsa brasileira para investidores de perfil mais arrojado – sempre pensando no longo prazo e com bastante cautela:

1. Economia que se beneficia da reabertura chinesa – a reabertura da China pós covid-zero deve ser o principal motor contrário ao enfraquecimento da economia global no ano, impulsionando o preço de commodities, muitas delas exportadas pelo Brasil;

2. País menos vulnerável à eventos geopolíticos – seguindo um comportamento historicamente neutro, o Brasil segue insulado de boa parte das incertezas globais, como a guerra no leste europeu e a rivalidade entre China e EUA;

3. Nosso ciclo de alta de juros já se encerrou – diferente de outros países, que seguem com o processo de aperto monetário em andamento, já passamos pelo principal impacto da elevação de juros por aqui;

4. Os ativos brasileiros continuam descontados, incluindo nossa Bolsa. Apesar do recente ajuste nos lucros esperados, a bolsa brasileira segue descontada em comparação com momentos de grande estresse econômico, como na crise financeira de 2008-09, e abaixo da sua média histórica (se medida pelo múltiplo Preço/Lucro).

Entretanto, vale ressaltar que a bolsa brasileira está menos atrativa que em meses anteriores, mesmo após a forte queda de preços em fevereiro. Isso ocorreu, devido a piora da expectativa de lucros de empresas listadas no atual cenário econômico desafiador.

5. Mercados Emergentes são favoritos em 2023: Os investidores buscam reduzir a exposição aos EUA, enquanto buscam investimentos em mercados emergentes, China e Europa em 2023— beneficiando o brasil com essa tendência.

Assim, seguimos recomendando posições defensivas para 2023. Empresas que tenham receita dolarizada, como exportadoras de commodities, assim como empresas sólidas e de qualidade (a um preço razoável) são boas alternativas para o momento.

Do outro lado, evitamos empresas que possuam valores altos no mercado, por conta do risco de novas revisões de lucros diante de uma desaceleração na economia. Também não indicamos exposição a empresas com maior exposição política, especialmente estatais, frente ao quadro político incerto.

Renda Fixa Global

Sol entre nuvens

O processo ainda curso de alta de juros no mundo tem aumentado a atratividade e o retorno esperado para a renda fixa internacional.

Nesse contexto, os investidores seguem atentos aos movimentos dos principais Bancos Centrais do mundo, em especial o Fed (Banco Central americano). Com economia ainda resiliente e inflação persistente, os juros básicos na maior economia do mundo ainda devem subir, e vemos pouco espaço para reduções tão cedo.

Assim, a renda fixa global deverá seguir oferecendo bons prêmios aos investidores que tenham perfil para assumir o risco desse tipo de investimento.

Vale destacar que grande parte dos ativos corporativos de renda fixa internacional é atrelado a taxas prefixadas em dólar. Além disso, existe uma diversidade maior de subclasses de ativos soberanos, bancários e corporativos que permite aos gestores de fundos de investimento dessa categoria diversificar seus portfólios com estratégias bastante distintas do que vemos nos fundos de renda fixa por aqui no Brasil. 

Por outro lado, investir em renda fixa internacional requer cautela. O cenário segue ainda muito incerto tanto sobre o rumo dos juros no mundo quanto sobre a performance da economia global no ano – o que tende a impactar os próprios prêmios oferecidos em dívidas corporativas, especialmente as mais arriscadas. Assim, o preço de títulos prefixados tende a seguir bastante volátil, refletindo movimentos de mercado, e impactando os fundos de renda fixa global.

Quando esse tipo de investimento é realizado via fundos de renda fixa internacional, ele pode ser na modalidade com ou sem hedge (proteção) da moeda. Isso significa que, caso você escolha investir em renda fixa internacional sem hedge, estará exposto tanto às oscilações dos preços dos ativos de renda fixa internacional quanto à oscilação do dólar em relação ao real.

Te contamos mais sobre o que esperar para o dólar aqui.

Bolsa internacional

Tempo nublado

O principal motivo por trás do tempo nublado nas bolsas internacionais é a forte elevação de juros implementada pelo Fed (Banco Central americano).

Nos Estados Unidos, o desafio de trazer a inflação de volta à meta de 2% no país ainda não parece perto do fim, como contamos acima. Assim, os impactos da inflação (e dos juros altos) no resultado das empresas americanas ainda podem levar a uma revisão dos lucros para baixo no curto prazo.

Em bom português: as bolsas americanas ainda podem cair.

Por outro lado, o tempo melhorou para outras regiões do globo. Na Europa, a melhora dos dados de inflação e a redução dos problemas de abastecimento que ampliavam o risco de uma crise energética animaram investidores – que voltaram a considerar investimentos na região.

Além do ocidente, a China tem crescido como destaque. A melhora nas perspectivas econômicas diante da reabertura econômica pós Covid-19 e a expectativa de que estímulos do governo turbinem esse movimento têm impulsionado a melhora de expectativas de lucro das empresas chinesas.

Entretanto, dada as crescentes tensões geopolíticas envolvendo o país, o investimento em ativos chineses também requer cautela no tamanho da exposição.

Por fim, lembramos que a exposição a investimentos internacionais é sempre importante – independentemente do nível da nossa taxa de câmbio.

Investimentos internacionais dão acesso a setores que muitas vezes não existem por aqui, além de proteger seu patrimônio de eventos puramente domésticos, como incertezas políticas. Além disso, se realizados em moeda estrangeira – como  o dólar, que é considerado um “porto seguro” global – investimentos internacionais ajudam a proteger sua carteira em momentos de grande incerteza global.

Por isso, seguimos recomendando a exposição à renda variável internacional para nossos perfis de investidor mais arrojados, com diversificação entre países e, em maior peso, com exposição a moeda estrangeira.

Lembrando sempre de respeitar o percentual indicado para seu perfil de investidor e horizonte de investimento. Confira nossa tabela de alocação para saber qual a mais indicada para o seu perfil de investidor.

“Leva o casaco”: sugestões de ativos em cada classe

Agora que você já sabe nossa alocação recomendada (o peso de cada classe de ativos ideal para cada perfil investidor nesse momento) e nossa previsão do tempo, separamos algumas sugestões de investimentos recomendados em cada um desses tipos de ativos.

Vale lembrar que as recomendações sinalizadas na tabela não são as únicas possíveis, mas sim alternativas viáveis selecionadas pelos nossos especialistas para você.

ClasseOpção de investimentoOpção de investimento2Mínimo da opção mais acessível
Renda fixa pós-fixadaTesouro Selic 2029CDB C6 CDI+1,90% fev/25R$ 100,00
InflaçãoTesouro IPCA+/NTN-B Maio/2025 IPCA+5,36%XP Debentures incentivadasR$ 31,27
Renda Fixa PrefixadaTesouro Prefixado/LTN Jan/25 12,7%CDB C6 Fev/25 14,45%R$ 31,56
Renda Fixa GlobalTrend High Yield Americano FIMTrend Crédito Global FIMR$ 100,00
MultimercadoSelection Multimercado FIC FIMXP Macro FIMR$ 100,00
Renda variável internacionalCarteira de ETFs RicoWellington US BDR Advisory Dólar  NívelR$ 500,00
Renda variável internacional hedgeadaM Global BDR Advisory FIC FIA BDR Nível IWellington US BDR Advisory  BDR Nível IR$ 100,00
AlternativosTrend Commodities FIMRBR Reits US Em Reais FIC FIA BDRR$ 100,00

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Elaborado por:

Bruna Sene, CNPI-T 6928

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