Você compra guarda-chuva em dia de sol ou deixa para o momento de desespero? Investir bem é como se precaver de mudanças bruscas no tempo, sempre de olho na previsão antes de sair de casa ou fazer planos ao ar livre.
Nesse conteúdo, trazemos a meteorologia para as principais classes de investimento disponíveis no mercado e a nossa dose recomendada para todas elas de acordo com o cenário atual. Assim, evitamos que uma “frente fria” pegue o seu dinheiro desprevenido.
Para começar, a tabela abaixo traz nossa sugestão atualizada de alocação para cada classe de ativos como proporção do total de uma carteira de investimentos, de acordo com cada perfil de investidor. Ou seja, é nossa sugestão de como cada perfil de investidor deve diversificar seus investimentos – lembrando que a diversificação é a melhor amiga dos bons retornos no longo prazo.

Ao final, trazemos uma sugestão de produtos sugeridos para cada uma das classes abaixo, para que você possa investir agora mesmo da sua conta da Rico.
Lembre-se: conhecer seu perfil de investidor, seus objetivos e seu horizonte de investimento são atitudes essenciais na hora de escolher onde e como investir.
Entenda nossas políticas de investimento aqui. E baixe o PDF da carteira: Precavida, Cautelosa, Estrategista, Energética, Destemida.
Cenário

Nuvens esparsas
O tempo tem virado no mundo dos investimentos e o momento requer atenção.
No cenário internacional, as economias desenvolvidas ainda sobem os juros para tentar controlar a inflação, incluindo os Estados Unidos, mas o temor de uma recessão global perde força. Já no Brasil, os juros devem começar a cair diante da inflação mais controlada e da relativa estabilidade do cenário fiscal.
Com alguns investimentos em um verdadeiro “ponto de inflexão”, essa pode ser uma boa hora para investidores movimentarem suas carteiras, a fim de aproveitarem os bons ventos ou evitarem um “tempo ruim”.
Confira a seguir nossa visão para cada classe de ativo nesse mês de agosto.
Bolsa Brasileira

Sol entre nuvens
Na bolsa brasileira o sol tem brilhado entre nuvens que parecem cada vez mais distantes de estragar a praia dos investidores.
O cenário político-econômico dos últimos meses, marcado pelo avanço do arcabouço fiscal e da reforma tributária no Congresso, além da manutenção da meta de inflação por parte do Conselho Monetário Nacional (CMN) tem contribuído para a melhora da percepção de risco país, elevando o apetite ao risco entre investidores.
A recente elevação da nota de risco soberano do Brasil pela agência de risco “Fitch” (mesmo que ainda em nível especulativo) foi reflexo desse movimento, ao mesmo tempo em que contribuiu para o “clima de praia” da nossa bolsa por aqui.
Nesse clima, o Ibovespa (nosso principal índice acionário) registrou em julho a quarta alta mensal consecutiva, impulsionado principalmente por investidores estrangeiros.
Mas não foi sem uma “mãozinha” do Banco Central que se sustentaram os raios solares da bolsa brasileira. Como contamos aqui, diante de um cenário de inflação mais comportada, risco fiscal relativamente mais estável e palco global contribuindo, o Banco Central deu início ao ciclo de corte dos juros em sua reunião no início de agosto – mas a expectativa de que isso aconteceria já ajudou a impulsionar a bolsa brasileira nos últimos meses.
Isso porque, como contamos em detalhes aqui, ciclos de queda de juros tendem a ser positivos para investimentos em bolsa.
O gráfico abaixo ajuda a ilustrar essa dinâmica. Como podemos ver, momentos de redução da taxa Selic foram, em sua média histórica, acompanhados por bons retornos do nosso principal índice acionário, o Ibovespa.

Mas com tantos ventos positivos, pode surgir a pergunta: não é tarde demais para surfar essa onda (das ações brasileiras)? Nossa resposta é não.
Isso porque entendemos que:

- Nossa bolsa segue “barata” quando comparada ao seu histórico – embora menos descontada após a alta vista nos últimos meses;
- Continuamos bem-posicionados em relação a pares emergentes, com inflação estabilizando e menor exposição a riscos geopolíticos;
- “Ainda não chegou todo mundo” – investidores locais ainda tem bastante espaço para voltar para a bolsa, incluindo pessoas físicas, fundos de pensão e gestores de fundos.
- Ainda tem espaço para a bolsa subir: historicamente, a bolsa não precifica totalmente o ciclo de cortes de juros até que ele de fato aconteça. Olhando para os últimos 20 anos, os retornos do Ibovespa foram, em média, de +7,2% para cada -1% de corte durante ciclos de afrouxamento da política monetária. Abaixo, a taxa Selic e o Ibovespa no início e no fim de cada ciclo:

Nesse cenário, consideramos o valor justo do Ibovespa próximo dos 133.000 pontos para o final de 2023.
Dito isso, algumas nuvens ainda indicam cautela, mesmo que cada vez mais esparsas – como o desafio do governo de atingir as metas fiscais ambiciosas do novo arcabouço fiscal e uma desaceleração global mais forte.
Por isso, é fundamental ser seletivo nas oportunidades. Continuamos preferindo empresas sólidas e de alta qualidade (a um preço razoável), já que os juros ainda seguirão altos por algum tempo. Por outro lado, evitamos empresas que estejam negociando a preços muito altos, assim como empresas altamente endividadas.
Renda Fixa Local

Ensolarado
Se a maré dos juros estava “parada” em altos patamares na renda fixa, as correntes devem começar a mudar nesse mês.
Como falamos acima, o cenário político-econômico doméstico ganhou estabilidade nos últimos meses, reduzindo a percepção de risco entre investidores. Na renda fixa, isso se traduz na redução dos prêmios observados nos títulos – ou seja, rendimentos acima da taxa básica de juros.
Além disso, o recém iniciado processo de redução da taxa Selic deve seguir impactando diretamente a renda fixa – contribuindo para o movimento de queda de prêmios. Afinal, quanto menor a taxa básica de juros, menores (proporcionalmente) todos os juros da economia.

Porém, a esperada queda da Selic não fechou o tempo para a Renda Fixa.
Primeiro porque os juros devem continuar em patamares altos, acima dos níveis de inflação no curto prazo – garantindo retornos elevados para investimentos de prazos mais curtos (até três anos) e reserva de emergência.
Esperamos que a Selic encerre esse ano em 11,75% e caia para perto de 10% no primeiro trimestre de 2024 – seguindo nesse patamar até ao menos o fim do ano.
Além disso, diante de um cenário onde a inflação segue um risco no longo prazo, títulos de renda fixa atrelados à índices de preço seguem uma excelente proteção para seus investimentos – dando espaço para vencimentos mais longos, acima de 2030.
Já para os títulos prefixados, o tempo fica um pouco mais nublado – requerendo maior cautela. Isso porque parte do movimento de queda nas expectativas de juros no futuro (que valorizam esses títulos) já se concretizou, e movimentos similares ficam dependentes de mudanças mais estruturais no cenário político econômico (menos prováveis no curto prazo).
Vale lembrar que, para evitar prejuízos em títulos prefixados ou de inflação, o vencimento deve estar alinhado com o horizonte de investimento do objetivo do investidor. Desta forma, a pessoa que carregar o título até o seu vencimento, não precisará se preocupar com as variações de preço de curto prazo, provocadas pela marcação a mercado desses títulos.Desta forma, seguimos com uma visão positiva para a renda fixa local, mas reforçamos a importância de uma carteira diversificada em diferentes indexadores para o melhor desempenho de seus investimentos.

Renda Fixa Global

Sol entre nuvens
O tempo segue abrindo para os investimentos em renda fixa global, com juros ainda altos mas sinalizações de que devem parar de subir no mundo desenvolvido.
No final de julho, o Fed (Banco Central americano) optou por mais uma alta nos juros na maior economia do mundo, alcançando o patamar de 5,50% ao ano. Apesar de deixar a porta aberta para eventuais novas elevações de juros, acreditamos que o recente enfraquecimento da inflação no país permitirá que o Fed encerre seu ciclo de altas – mas não deve começar a baixar tão cedo.
Em outras palavras: vemos os juros altos por mais tempo no mundo, mas menores riscos de que eles sigam subindo (o que adicionaria mais risco a investimento nessa classe).
Assim, vemos a renda fixa internacional como uma excelente alternativa para a exposição internacional de investidores de todos os perfis, oferecendo retornos relativamente altos com o baixo risco da maior economia do mundo.
Além disso, vale lembrar que investimentos internacionais, se realizados em moeda estrangeira – como o dólar, que é considerado um “porto seguro” global – ajudam a proteger sua carteira em momentos de grande incerteza global e a te dar exposição a outras temáticas e empresas líderes em mercados globais.
Nesse cenário, uma das alternativas mais simples e seguras para investir nessa classe de ativos é por meio de fundos de investimento, disponíveis para todo o investidor no app da Rico.
Hedgeados X Não Hedgeados
Quando investimentos em renda fixa global são realizados via fundos, podem ser feitos na modalidade com ou sem hedge (proteção) da moeda. Isso significa que, caso você escolha investir em renda fixa internacional sem hedge, estará exposto tanto às oscilações dos preços dos ativos de renda fixa internacional quanto à oscilação do dólar em relação ao real.
Bolsa Internacional

Chuvoso
O tempo segue chuvoso para investimentos em bolsa internacional em agosto, especialmente nos Estados Unidos.
Com a perspectiva de juros altos por mais tempo e sinais de que a maior economia perde força (mesmo que menos do que o esperado), investir no mercado de ações americano continua apresentando riscos elevados, principalmente por haver a previsão de uma forte revisão para baixo dos lucros das empresas a frente.
Entendemos que esse movimento ainda não foi totalmente precificado, e empresas listadas na bolsa americana seguem negociadas a múltiplos acima de sua média histórica. Ou seja, muitas ações ainda estão caras.
Desta forma, seguimos cautelosos com a bolsa americana, especialmente se houver surpresas negativas em dados de crescimento, inflação ou nos resultados das empresas.
Além da terra do Tio Sam, nuvens de chuva também pairam sobre o horizonte de outros países e regiões. Na Europa e Reino Unido, o tema da inflação e juros altos também segue nos holofotes de investidores, deixando o investimento em renda variável global com baixa visibilidade no curto prazo.
Desta forma, mantemos nossa posição em renda variável internacional, com percentuais leves nos perfis mais agressivos de nossas alocações. Nossa preferência para o cenário atual é a alocação internacional nos ativos de renda fixa para a diversificação geográfica e cambial.
“Leva o casaco”: sugestões de ativos em cada classe
Agora que você já sabe nossa alocação recomendada (o peso de cada classe de ativos ideal para cada perfil investidor nesse momento) e nossa previsão do tempo, separamos algumas sugestões de investimentos recomendados em cada um desses tipos de ativos.
Vale lembrar que as recomendações sinalizadas na tabela não são as únicas possíveis, mas sim alternativas viáveis selecionadas pelos nossos especialistas para você.
Classe | Opção de investimento | Opção de investimento2 | Mínimo da opção mais acessível |
Renda fixa pós-fixada | Tesouro Selic 2029 | CDB Banco C6; ago/25; 118,6% do CDI | R$ 140,00 |
Inflação | Tesouro IPCA+ 2032 IPCA+5,15% | CRA FS Bio; Dez/29; IPCA + 5,75% | R$ 43,86 |
Renda Fixa Prefixada | Tesouro Prefixado 2026 10,39% | CBD Banco C6; 2 anos; 12,16% | R$ 31,56 |
Renda Fixa Global | Trend High Yield Americano FIM | Trend Crédito Global FIM | R$ 100,00 |
Multimercado | Selection Multimercado FIC FIM | XP Macro FIM | R$ 100,00 |
Renda variável Brasil | Carteira Rico11 | Selection Ações FIC Ações | R$ 100,00 |
Renda variável internacional | Wellington Us BDR Advisory Dólar FIC Ações BDR Nível 1 | M Global BDR Advisory Dólar FIC FIA BDR Nível I | R$ 500,00 |
Renda variável internacional hedgeada | Trend Bolsas Globais | Trend Bolsas Emergentes | R$ 100,00 |
Alternativos | Trend Commodities Agrícolas FIM | PVBI11 | R$ 100,00 |
Acesse ou abra sua conta na Rico.
Elaborado por:
Bruna Sene, CNPI-T 6928
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