16/09/2019 11:00:00 • Atualizado em 29/03/2022 12:48:56
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PGBL ou VGBL: qual a melhor previdência privada?
Entenda agora o que são PGBL e VGBL. Saiba quais são os tipos de Previdência Privada, as taxas e como escolher o investimento mais adequado para você!
PGBL e VGBL possuem algumas diferenças e a maior delas é a tributação
O PGBL é indicado para quem declara o Imposto de Renda pelo formulário completo.
Nesta categoria, você pode deduzir seus aportes até o limite de 12% da sua renda anual.
Já no VGBL, o IR incide apenas sobre a rentabilidade e é mais indicado para quem faz a declaração anual pelo formulário simples.
Para saber qual deveria ser o seu formulário de declaração do IR, em resumo, basta calcular suas despesas dedutíveis. Se possui mais de R$ 16.754.34 em deduções (plano de saúde, educação, etc), você deve ser optante do formulário completo. Caso não, do simplificado.
Por isso, escolher errado entre PGBL e VGBL pode acarretar em mais impostos.
Vamos contar todas essas diferenças neste artigo para ajudá-lo no planejamento da sua aposentadoria.
Essa escolha consiste na definição da estratégia tributária para o seu plano de previdência privada. E é fundamental que você entenda isso.
Além disso, é importante que você também saiba que existem outras opções para fazer o seu dinheiro render até o momento da sua aposentadoria, como os títulos do Tesouro Direto ou o investimento em ações, por exemplo.
Tudo vai depender dos seus objetivos e dos riscos que você está disposto a correr.
Como dito, cada um desses modelos de aposentadoria privada é indicado para um determinado tipo de pessoa.
Dessa forma, se você escolher errado, pode acabar tendo que pagar mais impostos do que o devido.
Leia até o final e deixe o seu comentário se tiver qualquer dúvida.
Boa leitura!
Como funciona a previdência privada
Antes de entender PGBL e VGBL, é preciso compreender como funciona a previdência privada no geral. Ela é dividida em duas fases gerais: a primeira, e mais importante, é de acumulação.
Nessa fase, você ainda estará em um período produtivo de trabalho. Assim, precisa aprender a aplicar uma parcela de sua renda mensal, a fim de usufruir de seus rendimentos no futuro. Muitas pessoas optam por cerca 10%, para a sua aposentadoria.
A segunda fase, obviamente, é a de benefício, que é quando você para de contribuir e passa a usufruir do seu patrimônio acumulado ao longo dos anos de trabalho.
Nesse momento, você precisa decidir se vai optar por uma renda vitalícia mensal, recebendo mensalidades por um período determinado, ou se prefere sacar o valor total de uma só vez.
Se for uma boa quantia de dinheiro, você pode aplicar em um investimento com juros mensais para resgatar a sua rentabilidade, transformando o saque total em uma renda mensal por meio de novos investimentos com juros maiores.
Para saber mais ou menos quanto é o ideal para você se manter, basta ter em mente quanto você precisa hoje para viver com uma margem para novos custos, como remédios e plano de saúde.
Um bom caminho para seu planejamento de previdência privada são os fundos de previdência.
Os fundos de previdência funcionam de forma muito parecida com outros fundos, possuindo gestores, carteira de ativos, taxa de administração e assim por diante, mas contam benefícios tributários porque estão enquadrados junto aos seguros do ponto de vista legal.
Dessa forma, são regulados pela SUSEP.
Caso o titular venha a óbito, a transmissão do patrimônio também é diferente do que seria um fundo.
Dessa forma, dentro dos bancos, as previdências são oferecidas pelos departamentos de seguros e não por uma equipe de investimentos.
Então, de forma resumida, esse é um produto de seguridade cujo capital é gerido como um fundo de investimento.
Na prática, ele é um ambiente onde você aplica o seu dinheiro para resgatá-lo no futuro, complementando a sua aposentadoria, sendo que, lá na frente, você vai poder optar como vai usar o seu benefício.
O que significa PGBL e VGBL?
Os planos de previdência privada podem ser divididos basicamente em duas categorias:
- PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre
- VGBL – Vida Gerador de Benefício Livre
Cada uma delas possui características distintas que podem torná-las atraentes para o investidor, dependendo do seu perfil e de suas necessidades.
Quais as diferenças entre PGBL e VGBL?
A principal diferença entre as duas modalidades de previdência privada está na tributação.
Caso escolha um plano PGBL, o investidor pode deduzir seus aportes com limite de até 12% da renda do ano.
Por isso, esse modelo pode ser mais interessante para pessoas que fazem declaração de Imposto de Renda pelo formulário completo.
Já no segundo modelo, o VGBL, a alíquota do imposto de renda é cobrada somente sobre a rentabilidade. Esse é o modelo mais interessante para as pessoas que fazem declaração de IR simplificada.
Qual o Melhor Plano de Previdência Privada
PGBL e VGBL, ou, Plano Gerador de Benefício Livre e Vida Gerador de Benefício Livre, são termos comuns que geram dúvidas a todo indivíduo que busca planejar o seu futuro.
Investir com objetivo na aposentadoria ou em outra meta de longo prazo requer cuidado. Escolher um fundo inadequado para você pode causar dores de cabeça.
Por isso, na Rico, ao investir em um fundo de previdência, você passa por um questionário rápido que ajuda você a escolher entre PGBL e VGBL, regime de tributação etc.
Entenda as principais diferenças a seguir:
PGBL
É um plano de previdência que permite vantagens fiscais na declaração do Imposto de Renda. Essa é sua principal característica: dedução da contribuição do Imposto de Renda anual.
Assim, ele é ideal para quem é optante da declaração de ajuste anual com formulário completo.
O modelo completo de IR é recomendado para pessoas que têm mais despesas que o normal para deduzir, como gastos com plano de saúde, educação, dependentes e etc.
A conta resumida é: se a soma total das suas deduções passar do limite de R$ 16.754,34 do modelo simplificado, então a melhor opção é fazer a declaração completa.
Mas não se engane, você não será isento de Imposto de Renda. No final do período de acumulação, o imposto será recolhido sobre o montante total acumulado com o passar dos anos. Ou seja, as suas contribuições mais o rendimento.
A vantagem disso é que os seus rendimentos serão também sobre o valor que seria pago ao IR, aumentando sua rentabilidade até o fim do período.
Além disso, o PGBL é recomendado para pessoas que querem contribuir com até 12% de sua renda anual. Não sendo recomendado passar disso em PGBL. Veja uma simulação sobre a economia de Imposto de Renda.
Sem PGBL | Com PGBL | |
Renda bruta anual | R$ 100.000 | R$ 100.000 |
Contribuição dedutível (12% da renda) | – | R$ 12.000 |
Nova base de cálculo | R$ 100.000 | R$ 88.000 |
Alíquota | 27,5% | 27,5% |
Imposto a pagar sem dedução | R$ 27.500 | R$ 24.200 |
Parcela a deduzir | R$ 10.432,32 | R$ 10.432,32 |
Total a pagar | R$ 17.067,68 | R$ 13.767,68 |
Diferença entre os planos | – | R$ 3.300 |
Nesse caso, vale mais a pena o PGBL em vez do VGBL. Mas lembre-se que para isso é preciso ser optante pela declaração completa e possuir vínculo com o Regime Geral da Previdência Social.
VGBL
Descubra agora se para você vale a pena investir em VGBL.
Enquanto o PGBL é indicado para quem é optante do modelo completo de declaração do imposto de renda, o VGBL é indicado para quem permanece no modelo simplificado, ou seja, quem possui menos deduções a fazer do IR.
Diferente do PGBL, esse plano possui o recolhimento apenas sobre a rentabilidade do patrimônio, e não sobre o todo. Assim, essa incidência ocorre apenas uma vez, no momento do resgate do VGBL.
Além disso, no VGBL não existem limites sobre a sua contribuição. É possível ultrapassar o valor de 12% da sua renda e ter um benefício proporcional.
PGBL e VGBL
Ainda é possível combinar ambas as previdências privadas, unindo o melhor das duas opções.
Por exemplo, você pode contribuir com 12% da sua renda no PGBL e garantir um bom abatimento anual do Imposto de Renda e 5% ou quanto você quiser no VGBL.
Dessa forma, você garantirá um patrimônio ainda maior com o passar dos anos. E caso você já esteja em um desses planos, é possível fazer a portabilidade de forma simples, mudando a característica dele.
Vantagens e desvantagens de fazer previdência privada
A diferença da previdência privada e da social (INSS) é que, na primeira, você pode sacar o dinheiro a qualquer momento (assumindo possíveis perdas) e tudo o que você aplicar é seu, somado aos juros.
Vale lembrar que o INSS possui um teto de pagamento. Ou seja, passando dele em contribuição, você perde a diferença. Além disso, ninguém pode mexer no dinheiro antes de se aposentar, quando receberá o benefício mensal.
Nesse sentido, existe muito mais liberdade na utilização da previdência privada. No entanto, não é recomendado abrir mão do INSS. Ele garante uma série de benefícios adicionais que não existem na privada, como, por exemplo:
- Aposentadoria por invalidez
- Auxílio-doença
- Auxílio-acidente
- Auxílio-reclusão
- Pensão por morte
- Salário-família
- Salário-maternidade
Dessa forma, é indicado que você contribua para o INSS como qualquer trabalhador, mas em paralelo, invista em uma previdência privada para garantir um bom controle para ter um futuro tranquilo e próspero.
Mantendo as duas opções, você contará com um montante bem maior no momento de se aposentar.
Veja vantagens e desvantagens desse tipo de investimento a seguir:
Vantagens de investir em um fundo de previdência
Para quem investe a longo prazo, a previdência pode oferecer muitos mais vantagens dos que desvantagens, incluindo:
- Sucessão Patrimonial – quem investe em previdência privada cuida não apenas do próprio futuro. Em caso de falecimento do titular, o capital acumulado é facilmente transferido para herdeiros, sem que seja necessário passar por um inventário.
- Sem come-cotas – come-cotas é a cobrança semestral antecipada do IR, algo que ocorre normalmente em fundos. De modo geral, para objetivos de longo prazo, como é o caso de planos de previdência privada, essa cobrança teria um impacto muito grande nos resultados. Mas não é o que acontece no PGBL ou VGBL, investimentos livres do come-cotas.
- Portabilidade – os planos de previdência privada oferecem possibilidade de portabilidade sem custos. Assim, se você não estiver satisfeito com os resultados do seu plano, pode optar por trocar de gestor, instituição ou perfil de investimento.
- Incentivo à poupança – essa é uma vantagem é muito interessante para quem tem dificuldade em guardar dinheiro. Com a opção de débito em conta, você pode direcionar parte de sua renda automaticamente para a previdência, antes que possa dar outras finalidades para o valor.
Modelo de tributação sob medida – ao investir em um plano de previdência privada, você pode escolher um plano que contemple uma alíquota maior, com descontos do IR, ou uma alíquota menor, sem a possibilidade de abatimentos no IR.
Também é possível escolher entre a tabela progressiva ou regressiva de cobrança do imposto.
No segundo caso, é possível chegar a uma alíquota de apenas 10% se o investimento for mantido por pelo menos 10 anos.
Desvantagens de aplicar em uma previdência privada
Como qualquer investimento, a previdência privada tem pontos que merecem ser analisados com cautela antes de confirmar a aplicação.
- Taxas – todos os fundos de previdência pagam taxas de administração, que varia conforme o plano do emissor. Além disso, o investimento ainda pode estar sujeito a outras cobranças, como taxa de carregamento e taxa de custódia – que você não paga na Rico.
- Carência – os planos de previdência possuem períodos elevados de carência. Assim, ao solicitar um saque antes desse período, seu investimento pode perder bastante em rentabilidade.
Investimento Inicial – existe um valor mínimo para aplicações em fundos de previdência. Contudo, com um bom planejamento, é possível organizar as finanças para tornar o investimento possível.
A maioria das desvantagens de aplicar em uma previdência privada depende da sua perspectiva como investidor.
Se você tem mentalidade de curto prazo, esse investimento não é para você. Caso você seja mais agressivo, possivelmente, deve preferir investir em ações ou fundos com promessa de maior rentabilidade.
Você pode ter, sim, sérias desvantagens, mas elas acontecem principalmente se você aplicar em um fundo de previdência através de um banco de varejo. Nesse caso, você terá que arcar com taxas pesadas de carregamento, custódia e administração.
Qual o cenário com a reforma da previdência
privada no Brasil em 2019
O número de idosos no Brasil cresce todos os anos. Segundo o IBGE, em 2060, teremos mais de 19 milhões de brasileiros com 80 anos ou mais. Essa alta é resultado da melhoria da expectativa de vida da população no Brasil.
Em 1980, para você ter ideia, a expectativa de vida era de 62,58 anos. No entanto, essa mesma projeção para 2060 é de 81,2 anos.
Além disso, segundo o IBGE, apenas 1% dos aposentados conseguem se manter financeiramente depois do término do seu ciclo de trabalho. Ou seja, você precisa pensar na sua aposentadoria o quanto antes para evitar essa triste realidade!
Você quer poder curtir sua velhice da melhor maneira possível, certo?
Por isso, é preciso planejar a sua aposentadoria para poder parar de trabalhar quando necessário, com tranquilidade e um bom patrimônio.
Como você deve saber, a tendência é que a previdência social seja ajustada com o passar do tempo.
Proposta de Reforma da Previdência, aprovada na Câmara e em discussão no Senado, estabelece a idade mínima de 65 anos para homens e de 62 anos para as mulheres para se aposentar.
Também que o valor do benefício será calculado a partir da média de todos os salários, em vez de excluir 20% das menores contribuições.
Ou seja, cada vez mais, é preciso pensar em uma alternativa para um futuro de maior tranquilidade financeira.
A Reforma da Previdência se justifica porque a taxa de natalidade está em tendência de queda, enquanto a de expectativa de vida está em franco crescimento.
Segundo dados do IBGE, o Brasil terá dois aposentados para cada contribuinte em 2050. Ou seja, a tendência é que a reforma aconteça invariavelmente mais cedo ou mais tarde.
Assim, você deve se perguntar: eu estou seguro e confiante para deixar o governo decidir o futuro do meu dinheiro? Se você respondeu não para a questão, está na hora de adotar um bom planejamento financeiro que inclua uma previdência privada.
Então, a nossa recomendação é que você tome as rédeas da sua aposentadoria rapidamente.
É possível fazer isso em paralelo ao benefício público, tendo duas aposentadorias: uma do INSS e outra privada, aproveitando assim o melhor dos dois mundos.
Saiba mais sobre o impacto da reforma na previdência
Regime de Tributação Progressivo ou Regressivo?
Como já comentamos, existem duas formas de tributação dentro da previdência privada. No entanto, a grande questão é: qual delas é a melhor para você?
Em resumo, a tributação regressiva é vinculado ao tempo de aplicação. Ou seja, quanto maior é o tempo de aplicação, menos impostos serão recolhidos no momento do resgate total ou do recebimento da sua renda mensal.
Veja como funciona a tabela regressiva retirada do site da Receita Federal.
Tempo de contribuição | Alíquota % |
Até 2 anos |
35 |
De 2 a 4 anos | 30 |
De 4 a 6 anos | 25 |
De 6 a 8 anos | 20 |
De 8 a 10 anos | 15 |
Acima de 10 anos | 10 |
A outra opção é o regime de tributação progressivo. O que determinará o recolhimento será a quantia a ser resgatada ou transformada em renda. Quanto maior ela for, maior será a alíquota.
Esse tipo de regime é mais indicado para pessoas que não têm a projeção de manter a aplicação por longos períodos de tempo.
Base de cálculo anual em R$ | Base de cálculo mensal em R$ | Alíquota % |
Até 22.847,76 | Até 1.903,98 | Isento |
De 22.847,88 até 33.919,80 | De 1.903,99 a 2.826,65 | 7,5% |
De 33.919,92 até 45.012,60 | De 2.826,66 a 3.751,05 | 15% |
De 45.012,72 até 55.976,16 | De 3.751,06 a 4.664,68 | 22,5% |
Acima de 55.976,16 | Acima de 4.664,68 | 27,5% |
Dúvidas Comuns Sobre PGBL e VGBL
Investir em previdência privada com a Rico é simples. Mesmo assim, podem surgir algumas dúvidas. Veja as principais a seguir:
– Como declarar PGBL e VGBL?
As contribuições VGBL devem ser declaradas na ficha “Bens e Direitos” sob o código 97, referente a VGBL. O valor do rendimento obtido ao longo do ano não deve ser declarado. Coloque apenas o valor da contribuição feita no período.
Os aportes em PGBL devem ser informados na ficha “Pagamentos e Doações Efetuadas” sob o código 36 referente ao PGBL. A dedução somente poderá ser feita no modelo completo de declaração, limitado a 12% da sua renda anual.
– É possível mudar de PGBL para VGBL?
A portabilidade tem regras importantes de serem observadas. Você não pode mudar de um plano VGBL para um PGBL e vice-versa. Também não pode mudar o regime tributário regressivo para o progressivo. Só é possível ir do regime progressivo para o regressivo.
4 Investimentos Para Aposentadoria Que Podem Ser Melhores do que a Previdência Privada
Se o seu objetivo é ter um bom montante financeiro no momento da sua aposentadoria, é importante que você cogite investir em opções tanto de renda fixa quanto de renda variável.
Existem diversas opções de investimento para aposentadoria.
Cada uma delas apresenta características próprias e particularidades. Dessa forma, elas precisam ser analisadas com bastante calma para que você alcance os melhores resultados possíveis em relação aos seus rendimentos.
Confira abaixo 4 investimentos para aposentadoria que podem ser melhores do que a previdência privada:
1. Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um título público emitido pelo governo federal que faz parte de um programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 (BM&FBovespa), com o objetivo de facilitar o acesso de todos os tipos de investidores aos títulos públicos federais.
Dessa forma, você “empresta” o seu dinheiro para o governo.
Com isso, este devolve a você o valor emprestado acrescido de juros dentro de um prazo predeterminado. Existem diversas modalidades de títulos atualmente, como os pós-fixados e os híbridos indexados pela variação do IPCA, por exemplo.
Um investimento para aposentadoria precisa ser feito levando em conta o seu futuro. Então, os títulos mais adequados para essa ocasião são os de longo prazo, como por exemplo o Tesouro IPCA.
Esse título é classificado como pós-fixado e o seu rendimento varia de acordo com a soma da taxa de juros prefixada e a variação da inflação durante o período. Tal valor é medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Por contar com prazos maiores e ser capaz de impedir a perda do poder de compra do consumidor por acompanhar a inflação, o Tesouro IPCA é um excelente investimento para a sua aposentadoria.
Esse título é tributado de acordo com a seguinte escala:
- Para aplicações com vencimentos em até 180 dias, a alíquota é de 22,5%
- Entre 181 e 360 dias, 20%
- Acima de 360 dias até 720 dias, 17,5%
- Acima de 720 dias, 15%
2. LCI e LCA
As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) são títulos emitidos pelos bancos com o objetivo de captar dinheiro no mercado, a fim de investi-lo no setor imobiliário e no setor do agronegócio brasileiro.
A rentabilidade de tais investimentos varia baseada no CDI, que é um dos índices de referência da renda fixa. Assim, essas opções geralmente rendem entre 80% e 95% do CDI.
A oferta das LCIs e LCAs ficou mais restrita ultimamente. No entanto, apesar disso, elas continuam sendo uma ótima opção de investimento para a aposentadoria.
As letras de crédito são isentas de imposto de renda.
Porém, é importante que você fique atento à rentabilidade final desses títulos. Isso se dá porque alguns investimentos que contam com incidência do IR podem ser mais lucrativos, mesmo com o desconto do tributo.
Além disso, esses títulos são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que confere uma sensação maior de segurança em um investimento de longo prazo.
Então, se o banco emissor dessas letras de crédito falir, o FGC indenizará até 250 mil reais ao investidor.
3. Fundos de Investimento
Os Fundos de Investimento são ótimas opções para quem quer diversificar sua carteira de investimentos para aposentadoria.
Eles funcionam como um condomínio onde cada morador adquire uma cota (o que equivale a um apartamento) e paga uma mensalidade por isso (equivalente a um aluguel).
Além disso, ele é gerido por um administrador (síndico) que cuida dos investimentos.
Todo fundo é regulamentado pela CVM e pela Anbima, que são responsáveis pela fiscalização e classificação de todas as atividades dos fundos.
Há diversos tipos de fundo que podem ser uma ótima opção para a sua aposentadoria.
Um fundo de investimento em imóveis, por exemplo, custa mais barato do que a compra de uma sala ou de um apartamento. Já os fundos de ações possibilitam que você tenha acesso a opções mais avançadas.
Se você optar por um fundo de investimento multimercado ou cambial, você contará com uma diversificação ainda maior.
É importante que você tome bastante cuidado com fundos agressivos. Lembre-se da regra de ouro: invista de acordo com seu perfil.
Não esqueça de sempre levar em consideração o histórico de rentabilidade e optar por gestores experientes no mercado.
4. Dividendos
Dividendo é o lucro que uma determinada organização obteve e que será dividido entre os seus investidores.
Segundo a legislação brasileira, as companhias precisam partilhar pelo menos 25% do seu lucro líquido. Dessa forma, fica a critério da instituição aumentar ou não a porcentagem que será dividida.
O mercado divide as organizações em dois grupos: as empresas de valor e as de crescimento.
As de valor são companhias consolidadas no mercado e que não possuem a necessidade de realizar muitos reinvestimentos em si mesma.
Com isso, o valor dos seus papéis não costuma subir muito. Mas elas são as que mais pagam dividendos aos seus investidores.
Já as empresas de crescimento, pagam menos dividendos por precisarem reinvestir mais em si mesmas. Então, o valor de suas ações sempre tende a aumentar.
Além disso, os retornos desse tipo de investimento costumam ser bem maiores do que os da renda fixa.
Conclusão
Como visto, a principal diferença entre PGBL e VGBL está na forma de tributação. Em resumo, se você faz a declaração de ajuste anual completa e contribui com até 12% da sua renda anual, é mais indicado que você escolha o PGBL.
No entanto, se você quer contribuir com mais de 12% da renda anual, ou ainda, optou pela declaração de imposto simplificada, é mais indicado que você opte pelo VGBL.
Em resumo, a escolha entre PGBL e VGBL depende principalmente da forma com que você declara o seu Imposto de Renda.
Além disso, a decisão mais importante para que você tenha sucesso no futuro é escolher o parceiro de investimentos certo.
Por exemplo, aplicar em fundos de previdência através de grandes bancos pode ser um péssimo negócio. Eles cobram taxas pesadas que diminuem a sua rentabilidade no longo prazo.
Continue lendo para aprender mais sobre investimentos:
No momento de investir, como você viu, nossa plataforma faz poucas perguntas que o ajudam a decidir o melhor tipo de previdência privada para você.
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