23/03/2020 14:00:00 • Atualizado em 09/12/2021 21:58:07
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Melhores Small Caps para 2020: 10 Mais Promissoras
Se você procura as melhores small caps para 2020 e quer saber tudo sobre as small caps da bolsa brasileira, acompanhe este artigo até o final.

Você já tem alguma das melhores small caps de 2020 no seu portfólio?
Esta é uma excelente oportunidade para investidores mais experientes agregarem ações com grande potencial de retorno, ainda que representem empresas de menor valor de mercado.
Ou seja, você pode comprar ações por um preço mais baixo, mas nem por isso deixar de lucrar com sua alta valorização ao longo do tempo.
Definitivamente, não dá para se enganar com a palavra “small”, que significa pequeno, em inglês.
Por mais que sejam mais baratas, as small caps podem ser tão atrativas quanto os papéis mais caros de empresas consolidadas há anos no mercado.
Assim, quem pesquisa bem e faz as escolhas certas pode ter retornos consideráveis.
Um ótimo exemplo disso são as ações da Magazine Luiza (MGLU3), com uma valorização superior a 2.000% desde a sua estreia na B3, a bolsa de valores brasileira, em 2011.
Hoje, algumas das principais opções estão relacionadas no Índice Small Caps (SMLL), uma carteira teórica disponível no site da B3.
Se você se interessou sobre o assunto e quer saber tudo sobre as small caps mais promissoras da bolsa brasileira, acompanhe este artigo até o final.
A partir de agora, vamos abordar os seguintes tópicos:
- Quais as 10 Melhores Small Caps para 2020?
- O que Caracteriza uma Small Cap Promissora para 2020?
- Desempenho das Small Caps em 2019
- Principais Riscos e Vantagens de se Investir em Small Caps.
Se restar alguma dúvida ao final, é só deixar um comentário.
Boa leitura!
Quais as 10 Melhores Small Caps para 2020?
Saber quais são as melhores small caps de 2020 para investir é uma tarefa que exige dedicação e estudo do investidor interessado em aplicar na bolsa.
A definição do conceito é ampla e varia de um mercado para outro.
O entendimento mais comum classifica como small caps as ações de empresas cujo valor de mercado oscila entre US$ 300 milhões e US$ 2 bilhões.
Nessa classificação, estão as empresas novas que ainda não ocupam uma posição de liderança no mercado.
Também entram aqui as marcas já consolidadas no mercado e que podem ou não ser líderes em seus segmentos, mas que atuam em áreas que possuem certa limitação para o crescimento.
Na hora de escolher entre uma empresa e outra para investir, é importante considerar o risco da aplicação, o seu perfil de investidor e também o histórico de rentabilidade da empresa.
Pensando em tudo isso, separamos abaixo uma lista com as 10 melhores small caps para 2020.
Você pode observar que o desempenho histórico de todas elas revela uma curva bastante ascendente.
Contudo, no momento em que este artigo é escrito, o desempenho das ações na bolsa é fortemente afetado pelo temor mundial em torno do coronavírus.
Esse fator vem derrubando o preço das ações no curto prazo, o que inclui as small caps.
Por isso, vale destacar que o investidor em bolsa deve mirar o longo prazo e não se deixar levar pelas oscilações desse mercado tão volátil.
1. PetroRio (PRIO3)
As ações da PetroRio figuram como opção de investimento com alta rentabilidade em 2020.
A empresa carioca com foco na produção de gás e petróleo passou por um processo de recuperação financeira nos últimos anos, que revitalizou a sua presença na bolsa.
Só nos quatro primeiros meses de 2019, a companhia havia apresentado uma valorização de 90% em seus papéis, fechando o ano com um total de 288,83%.
Mesmo com o crescimento registrado até agora, a PetroRio ainda tem muito a oferecer.
No fim do ano, a empresa anunciou a compra de uma cota de 30% de participação em um campo de exploração da Petrobrás, garantindo ganhos em faturamento em até dois anos.
Neste momento, sua ação é negociada na bolsa por volta de R$ 37, uma alta de quase 1.600% desde junho de 2015, quando estreou no pregão ao custo unitário de R$ 2,20.
2. São Carlos (SCAR3)
Um pouco menos conhecida, a São Carlos é uma empresa do setor imobiliário que promete bons resultados.
A companhia atua adquirindo prédios corporativos e empreendimentos do varejo para depois revender com lucro.
Para garantir o faturamento, a São Carlos promove reformas de modo a modernizar os edifícios, um processo conhecido na área como retrofit.
Esse tipo de negócio é bastante rentável e deve ser ainda mais vantajoso nos próximos anos.
Isso porque o setor imobiliário tende a ser um dos primeiros a se beneficiar com a retomada da economia.
Neste momento, a ação SCAR3 é negociada na bolsa por valores próximos de R$ 45 – cerca de 1.050% acima dos R$ 3,95 de sua Oferta Pública Inicial, no ano 2000.
3. JSL (JSLG3)
A JSL é uma empresa que trabalha majoritariamente com locação de carros e caminhões.
Em sua atuação, a companhia conta com algumas subsidiárias e participações em outras empresas como a Movida (MOVI3), CS Brasil, Vamos, Original e JSL Logística.
Com um ótimo histórico de rentabilidade, a JSL viu seus papéis sofrerem uma valorização de 297,99% no último ano.
Para 2020, a tendência é de mais crescimento, já que a empresa encara uma oportunidade de expansão dos seus negócios.
Seguindo uma tendência internacional, várias companhias brasileiras têm terceirizado sua frota de caminhões e a intensificação desse movimento deve beneficiar a JSL.
Sua ação é negociada em bolsa por cerca de R$ 25, uma alta superior a 200% desde a sua estreia na bolsa, em 2010, quando tinha o preço de R$ 8,02.
4. Lojas Marisa (AMAR3)
Velha conhecida dos brasileiros, a rede de Lojas Marisa é mais uma opção de small caps para investir em 2020.
Fundada na década de 1940, a rede varejista só fez sua estreia na bolsa de valores em outubro de 2007, quando a ação era vendida por R$ 18,27.
De lá para cá, seu desempenho oscilou bastante, a ponto de o preço da ação despencar para R$ 3,82, em 2018.
Desde então, o cenário começou a mudar e os papéis da empresa vêm em uma tendência de crescimento, o que se revela uma ótima oportunidade.
Só no último ano, as ações da Marisa tiveram uma valorização total de 132,45%. Hoje, são negociadas por valores próximos a R$ 12.
5. Totvs (TOTS3)
A Totvs é uma empresa cujas soluções são utilizadas no dia a dia de diversas lojas e serviços.
Autointitulada como maior companhia de tecnologia do Brasil, surgiu da fusão de duas empresas: Logocenter e Microsiga.
Foi fundada em 1983, mas, a estreia na bolsa de valores só veio em março de 2006.
Com grande rentabilidade nos últimos anos, observou uma valorização de 134,46% em seus papéis em 2019.
Para 2020, essa tendência ao crescimento continua, impulsionada principalmente pela compra de empresas menores, como a Supplier.
Neste momento, suas ações são vendidas por aproximadamente R$ 64.
É um preço distante da maior cotação (R$ 75,46 em 7 de fevereiro de 2020), mas 820% acima do valor inicial de R$ 7,00.

6. Via Varejo (VVAR3)
A Via Varejo é mais uma companhia cujos negócios são bastante familiares para o público brasileiro.
O nome pode até estranhar, mas é porque a empresa é, na verdade, dona de outras três marcas: Casas Bahia, Extra e Ponto Frio.
Não é de hoje que a Via Varejo vem chamando atenção dos investidores da B3, pois suas ações se comportam em uma clara tendência ao crescimento há pelo menos quatro anos.
No segundo semestre de 2019, uma troca na governança da empresa impulsionou ainda mais o valor das ações, que fecharam o ano com uma valorização de 169,32%.
Hoje, os papéis da empresa são negociados por volta de R$ 12 no custo unitário.
Esse é um valor 140% maior do que os R$ 5,00 da sua estreia na bolsa, em 2012.
7. Eneva (ENEV3)
Fundada no Rio de Janeiro em 2007, a Eneva é uma empresa do setor energético que trabalha na produção e exploração de óleo, gás natural e energia elétrica.
A empresa é uma das companhias que pertenciam a Eike Batista e surgiu da fusão entre a MPX e a OGX.
Com o fim da participação do ex-bilionário, a empresa se reestruturou e passou por um bem-sucedido processo de recuperação judicial em 2016.
Hoje, a Eneva é a remanescente que deu certo sem Eike.
De lá para cá, a companhia viu suas ações alavancarem em uma valorização de quase 40.000%.
Seu preço de venda, atualmente, gira em torno de R$ 44 – alta de 930% desde os R$ 4,34 do IPO, em 2013.
8. Banco Pan (BPAN4)
O Banco Pan é um dos principais nomes quando falamos de small caps no Brasil.
A instituição financeira era conhecida como Banco Panamericano até 2013, ano em que o controle passou do Grupo Silvio Santos para a BTG Pactual.
De lá para cá, o Pan vem passando por um processo de valorização lento, porém constante.
No ano passado, esse crescimento se acelerou e o banco teve suas ações valorizadas em 441,62%, se tornando a small cap que mais cresceu em 2019.
Hoje, ela é negociada por cerca de R$ 8,05, o que representa alta de 130% frente os R$ 3,46 desde a abertura de capital na bolsa, em 2014.
9. Magazine Luiza (MGLU3)
A rede varejista Magazine Luiza também é um nome familiar para os brasileiros.
A companhia é hoje uma das que mais cresce no Brasil e essa tendência deve continuar em 2020.
Com mais de 60 anos atuando no varejo, a empresa familiar fez sua estreia na bolsa mais recentemente, em abril de 2011.
Já naquele ano, a Magalu se destacou por ser a segunda maior oferta pública inicial do período.
A companhia chegou a 2020 com ações comercializadas a R$ 56,45, o maior preço já registrado desde a sua estreia na B3.
Hoje, seu custo unitário é de R$ 45 – ainda assim, uma alta de 2.100% na comparação com os R$ 2,03 de seu IPO.
10. Banco Inter (BIDI4)
Conhecido anteriormente como Intermedium, o Banco Inter é uma instituição financeira que, desde 2014, vem atuando como um banco 100% digital.
Esse é o nome da nossa lista que tem presença mais recente na bolsa de valores, pois fez sua oferta pública inicial só em 2018.
Mas isso não significa que as ações do Inter sejam menos rentáveis do que as de outras empresas.
Prova disso é que, em junho de 2019, apenas 12 meses após a estreia na B3, os papéis do banco já haviam apresentado 358% de valorização.
Neste momento, eles são vendidos por R$ 12,60 – alta de 320% contra os R$ 2,87 de junho de 2018, o menor já registrado, menos de um mês após o IPO.
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O que Caracteriza uma Small Cap Promissora para 2020?

A decisão sobre o que é ou não uma small cap promissora é subjetiva e depende de diversos fatores.
Primeiro, o investidor deve sempre considerar qual é o seu perfil: conservador, moderado ou agressivo.
Essa decisão vai pautar a sua escolha de acordo com o risco apresentado por cada empresa.
Além disso, é preciso observar as regras de aplicação inicial mínima, facilidade de liquidação, pagamento de dividendos, entre outros.
Outro ponto importante a se considerar é o histórico de rendimento daquela empresa na bolsa.
É claro que nenhum sucesso passado é garantia de ganhos futuros.
Ainda assim, a análise dos dados históricos, cruzada com as oscilações da economia, serve para entender a jornada que aquela empresa vem traçando.
Inclusive, como você viu na nossa lista, é possível encontrar oportunidades em empresas cujas ações estão em momento de baixa, mas com tendência de valorização.
O que vai caracterizar uma small cap como promissora em 2020 é, no fim, sua capacidade de crescimento no segmento em que se encontra – além da possibilidade de o próprio setor se expandir.
Desempenho das Small Caps em 2019
O ano de 2019 trouxe bons resultados para as small caps brasileiras de diversos setores.
Essa percepção é comprovada pelos números apresentados pela própria B3.
No período, o índice SMLL apresentou uma valorização média de 58%, quase 30% a mais do que a valorização apresentada pelo Ibovespa – índice que mede o valor das principais e mais valiosas empresas do mercado.
Em outras palavras, isso significa que as small caps tiveram, em 2019, um desempenho superior ao apresentado pelas blue chips – nome dado às gigantes do mercado acionário.
Esses dados são fruto de um cenário de incentivo ao investimento em renda variável no Brasil, bastante impulsionado pela baixa concomitante da inflação e da Taxa Selic.
A título de comparação, o volume médio negociado por dia com o ETF de small caps saltou de R$ 3,4 milhões em 2018 para R$ 20,4 milhões no fim do ano passado.
Desempenho do Índice Small Caps (SMLL) da B3 entre março de 2019 e março de 2020. Fonte: TradingView.
Principais Riscos e Vantagens de se Investir em Small Caps
Logo de início, é importante que deixemos claro que todo tipo de investimento tem um risco por trás.
Especialmente quando falamos de renda variável, como é caso do mercado de ações, é impossível prever com exatidão qual será e se haverá retorno do seu investimento.
Dentro da bolsa de valores, as small caps costumam ter uma menor liquidez em comparação com empresas blue chip.
Na prática, isso significa que, no mercado, há mais investidores interessados em aplicar em grandes empresas do que nas menores – o que torna um pouco mais difícil a venda dos papéis.
Mas existem também vantagens de se investir em small caps.
Como já mencionamos anteriormente, essas ações costumam ter uma valorização maior do que a média do Ibovespa, que contempla empresas grandes.
Outro ponto que chama atenção dos investidores é que companhias menores têm mais potencial de crescimento no começo dos negócios – e muita gente quer embarcar nessa onda inicial.
Conclusão – Invista nas Melhores Small Caps de 2020 com a Rico
As small caps são ações de empresas menores, com menor valor de mercado, mas nem por isso menos atrativas para quem deseja aplicar na bolsa.
Elas atraem um perfil de investidor moderado, mas que acredita e quer apostar no crescimento da empresa.
Ainda que sejam mais baratas, essas ações têm um histórico de crescimento superior ao apresentado pelas principais empresas da B3.
Esse dado pode ser verificado ao compararmos a valorização do Índice Small Caps (SMLL) com os números do Ibovespa.
Na hora de investir seu capital no mercado de ações, é importante avaliar bem e contar com uma corretora de confiança para cuidar do seu dinheiro.
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