25/11/2019 14:25:32 • Atualizado em 07/06/2024 11:52:51
19 minuto(s) de leitura
Os 9 melhores investimentos para o futuro do meu filho
Qual o melhor investimento para o futuro do meu filho? Se você tem essa dúvida, nós podemos ajudar a encontrar a resposta perfeita neste artigo! Confira!
Qual o melhor investimento para o futuro do meu filho?
Se você tem essa dúvida, nós podemos ajudar a encontrar a resposta.
A decisão de ter um filho, por si só, já é uma das mais importantes que uma pessoa terá na vida.
Depois que esse filho nasce, então, a preocupação se torna constante e vai crescendo ao longo dos anos.
Além de educá-lo da melhor forma, você pode desejar que ele tenha um aporte financeiro para realizar metas e tomar suas próprias decisões.
É aí que entram em cena as melhores aplicações para atingir esse objetivo.
Neste artigo, apresentamos opções de investimentos que podem ajudar a garantir o futuro do seu filho.
Analise o melhor cenário, avalie qual sua possibilidade de investimento constante e faça sua escolha.
Acompanhe!
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Confira!
Os 9 Melhores Investimentos para o Futuro do meu Filho
Vamos começar o artigo com uma lista que traz os melhores investimentos para quem planeja encaminhar o futuro financeiro do filho.
Quer mesmo garantir um futuro tranquilo para o seu filho?
Então, considere as seguintes aplicações:
1. Tesouro Prefixado
O Tesouro Prefixado é um título público disponível dentro da plataforma do Tesouro Direto e que tem como característica uma data de vencimento determinada e com uma rentabilidade prefixada.
Com isso, você sabe exatamente quando esse investimento vai vencer e qual a rentabilidade que será depositada na sua conta no prazo estabelecido.
Portanto, se você puder esperar até a data de vencimento, praticamente não correrá risco algum.
No entanto, se resgatar antes, há uma incógnita. O título certamente irá oscilar (para cima ou para baixo).
Dessa forma, você poderá ter um prejuízo ou até uma rentabilidade mais alta.
Por causa do vencimento alongado, o Tesouro Prefixado tende a render mais do que a média das aplicações, especialmente se você aposta que a taxa de juros vai cair no futuro.
Veja a seguir uma simulação com três títulos dessa modalidade, com perfis distintos.
O investimento é de R$ 10.000. Há dois títulos prefixados com vencimentos diferentes e um título que paga juros semestrais.
2. Tesouro Selic
Conhecido anteriormente por LFT (Letras Financeiras do Tesouro), o Tesouro Selic também está ligado ao portfólio do Tesouro Direto e é outra boa opção de investimento para o futuro.
Trata-se de um investimento interessante, com risco baixo, mas mais favorável quando as taxas de juros no país estão em alta, o que não é o caso atual, com Selic em queda.
3. Tesouro IPCA+
Esse título público, também disponível na plataforma de Tesouro Direto, era conhecido anteriormente pela sigla NTN (Notas do Tesouro Nacional).
O nome foi mudado para Tesouro IPCA + para torná-lo mais acessível ao investidor.
Como o IPCA mede a inflação brasileira, optou-se por usar essa nomenclatura para o investimento.
A característica dessa aplicação é que ela garante um rendimento superior à inflação, o que mantém o poder de compra do seu dinheiro.
Por causa disso, esse título tornou-se bastante popular no país, inclusive como opção para o longo prazo.
4. Fundos de Investimento Multimercado
Como o próprio nome sugere, esse fundo envolve diversos mercados, ou seja, uma série de ativos que permitem a você montar uma estratégia diversificada.
Dessa forma, há mais flexibilidade para o investidor, que pode aplicar em renda fixa ou variável e no mercado nacional ou estrangeiro.
No entanto, esses são considerados fundos de risco moderado para agressivo. Portanto, se você não quer maiores oscilações no seu patrimônio, talvez não seja a melhor opção.
Os fundos multimercados são divididos em três grandes níveis: fundos de alocação, fundos de estratégia e fundos de investimento no exterior.
Na Rico, você encontra uma série de fundos multimercado à sua escolha.
5. Previdência Privada
Muitos investidores cansados das remunerações não atrativas da caderneta de poupança têm buscado investir em Previdência Privada, que pode ser no modelo PGBL ou VGBL.
Sobre esses fundos, incide a cobrança de Imposto de Renda, e a tabela pode ser progressiva ou regressiva.
Na progressiva, a alíquota está ligada diretamente ao lucro que você tiver.
Já a regressiva é mais indicada para investidores de longo prazo, pois a alíquota cai 5% a cada dois anos, podendo chegar ao mínimo de 10%.
A previdência privada é associada à aposentadoria, mas pode ser utilizada para qualquer objetivo de longo prazo. Inclusive, construir um patrimônio financeiro para o filho.
Ela consiste em depósitos mensais, que são resgatados ao final do período, acrescidos de juros.
6. Ações (Bolsa de Valores)
É um tipo de investimento bastante procurado no país, no qual você se torna “sócio” de uma empresa que está listada na Bolsa de Valores.
Você pode comprar ações unitárias ou mesmo um pacote de ações.
No entanto, é um tipo de investimento que exige mais conhecimento do mercado financeiro e das movimentações da economia.
Para aplicar em ações na Bolsa de Valores, é importante procurar conhecer o histórico da empresa que será alvo de seu investimento: se ela passou por dificuldades ou se ela vem apresentando bons resultados a cada ano.
As ações são listadas na Bolsa por códigos e há várias ofertas no mercado.
Uma recomendação é sempre começar aplicando poucos valores (ou adquirindo poucas ações), até que você aprenda a lidar com essa aplicação bastante volátil.
7. CDB
O CDB, ou Certificado de Depósito Bancário, nada mais é do que um empréstimo que você faz a um banco, para que a instituição financeira conceda empréstimos e financiamentos a pessoas físicas ou jurídicas.
Existem dois tipos de CDB: o pré e o pós-fixado.
No prefixado, você saberá qual a rentabilidade que irá receber no futuro.
Já no pós-fixado, ela depende do indexador – no caso, um percentual do CDI.
O CDB possui proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para aplicações até o limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por conjunto de depósitos e investimentos em cada instituição ou conglomerado financeiro, limitado ao teto de R$ 1 milhão, a cada período de 4 anos, para garantias pagas para cada CPF ou CNPJ.
Para mais informações sobre o FGC, acesse o site http://www.fgc.org.br/.
8. Mercado Imobiliário (Fundos FIIs)
Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são aqueles que permitem aos investidores se associarem a outros para adquirirem empreendimentos do setor.
Esses fundos são divididos em cotas e cada investidor pode comprar uma ou mais cota.
Um dos maiores atrativos é a exigência menor de recursos para começar um investimento.
Como o número de “parceiros” tende a ser maior, o valor das cotas diminui.
Outra característica importante é a isenção de Imposto de Renda.
Esses fundos têm atraído muitos investidores, que recebem, mensalmente, um valor na sua conta.
Por ter menor exposição ao risco, a tendência é de uma valorização maior desses fundos no cenário atual, que contempla a queda da taxa de juros.
Apesar de ser negociado na Bolsa, como as ações, ele se difere por ter uma negociação mais demorada.
Por isso, a recomendação é que os investimentos nesses fundos sejam a longo prazo.
A Rico possui uma carteira recomendada para FIIs com taxa de corretagem zerada!
9. LCI e LCA
As LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) são títulos de renda fixa e emitidos por bancos para emprestar dinheiro e financiar investimentos nesses dois setores.
Também são fundos cobertos pelo FGC e tem como importante diferencial a isenção de Imposto de Renda.
Como o CDB, podem ser prefixadas ou pós, quando vinculadas a um indicador, como o CDI ou o IPCA.
LCI e LCA não possuem liquidez diária. Assim, quanto maior o prazo de investimento e o total, maior deverá ser sua rentabilidade.
Na simulação abaixo, selecionamos títulos de mesmo prazo, mas perfis de correção diferentes.
Mas Qual Investimento Escolher para o Futuro do Seu Filho
Diante das variadas opções de investimento para garantir o futuro de seu filho, é importante que os pais (ou outros investidores, como os avós, por exemplo) tenham objetivos bem definidos.
Se a intenção é obter recursos para a faculdade do menor, comprar um carro para ele ou garantir uma bela viagem, o prazo para adquirir o bem ou o benefício vão balizar suas escolhas.
Sem falar na questão dos custos, é claro.
Há investimentos que não cobram Imposto de Renda sobre os rendimentos, mas há outros que são mais conservadores e garantem a manutenção do capital aplicado.
O importante é que você esteja ciente que investir por um longo prazo costuma trazer bons resultados, mas eles podem ser ainda melhores, dependendo da aplicação escolhida.
Os investimentos nos produtos do Tesouro Direto são bem atrativos e com menor risco.
A Previdência Privada pode ser uma boa alternativa para um período definido, não necessariamente para uma aposentadoria.
E as ações exigem um conhecimento maior do mercado, porém, podem oferecer rendimentos bem superiores.
Se você quiser definir em uma palavra a melhor forma de investir para o futuro de seu filho, ela seria: diversificação.
Importância de Diversificar sua Carteira de Investimentos para o Futuro de seu Filho
Diversificar investimentos significa não aplicar todos os seus recursos em uma só aplicação financeira.
E por que fazer isso?
Porque isso dilui os riscos e evita, por exemplo, que você perca todo seu dinheiro ao direcionar valores apenas para uma modalidade.
Ao investir diferentes quantias no Tesouro Direto, LCI, ações e fundos imobiliários, por exemplo, você garante que um possível desempenho ruim de um ativo seja compensado pelos demais.
Devo fazer os investimentos no meu nome ou no nome do meu filho?
Dividir os investimentos em contas distintas não é uma solução mais adequada.
Além de cada conta estar sujeita a tarifas bancárias e outros custos, a divisão dos investimentos pode acarretar um descontrole.
Sem falar que cada conta terá que ser discriminada nas declarações futuras de Imposto de Renda.
Para muitas pessoas, o tempo dedicado a estudar e acompanhar o mercado financeiro é escasso.
Portanto, se você não consegue administrar seu próprio portfólio, a criação de um adicional poderá ser algo ainda menos recomendável.
Por que a poupança não é o melhor investimento para o futuro do seu filho?
O maior problema da poupança é a baixa rentabilidade, o que a torna bem menos atraente diante de uma série de opções no mercado financeiro.
Além disso, o rendimento só é creditado a cada 30 dias.
Se você precisar resgatar o valor antes desse período, perderá todos os juros e não recebe o investimento proporcional.
Que tipo de investimento é a poupança?
A caderneta de poupança é um investimento que todos os brasileiros conhecem – e, com certeza, a maioria já teve uma conta dedicada a ela.
Como ela é oferecida por praticamente todas as instituições bancárias, basta o interessado fazer uma transferência para começar a investir.
Por ser isenta de IR e também garantida pelo FGC, a poupança continua atraindo milhões de investidores no país, mesmo havendo opções bem melhores.
Quanto a poupança rende por mês?
Para os depósitos feitos até o dia 3 de maio de 2012, o rendimento da poupança era de 0,5% ao mês mais a TR (Taxa Referencial). A partir do dia 4 de maio de 2012, a regra mudou.
Quando a taxa de juros (Selic) estiver acima de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será fixo: 0,5% ao mês mais a TR.
Quando a taxa de juros estiver abaixo ou igual a 8,5% ao ano, a poupança rende 70% da Selic mais a TR.
Conclusão
Neste artigo, buscamos responder a uma dúvida comum entre os pais: qual o melhor investimento para o futuro do meu filho?
Como vimos, as opções são variadas.
Em uma economia de juros mais baixos, é preciso dedicar um olhar atento para os movimentos do cenário, mas também buscar projetar uma realidade para quando seu filho estiver a caminho da faculdade ou do mercado de trabalho.
Nessa trajetória, conte com a Rico e siga se informando para tomar decisões certeiras e seguras.