20/08/2018 00:18:00 • Atualizado em 27/05/2024 14:00:51
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Fiis ou Ações: Compare Rentabilidade, Liquidez, Opções e Segurança

Investir em ações ou em Fiis? Conheça as características de cada um desses investimentos e saiba qual deles pode ser o melhor para alavancar os seus resultados financeiros.


Time Rico
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Um homem feliz sentado no sofá e olhando para o celular, em referência a investir em Fiis ou Ações

Investir em Fundos Imobiliários (Fiis) pode ajudar na diversificação da sua carteira, bem como as ações. 

Mas qual deles é mais indicado para seu perfil de investidor?

Antes de decidir por um desses ativos, é importante que você conheça mais suas principais características, como rentabilidade, liquidez e segurança.

Dessa forma, você aplicará o seu dinheiro neste ativo da renda variável de acordo com o seu perfil de investidor. Ou seja, baseado na sua tolerância a correr riscos. 

Lembre-se: quanto maior o risco, maiores são as chances de você ter uma alta rentabilidade.

No entanto, é preciso respeitar as delimitações do seu perfil para não enfrentar problemas.

Quer saber mais sobre diversificação de investimentos? Então, acesse esse guia completo que preparamos para você.

Fiis ou Ações: Como Escolher o Melhor Investimento Para Você 

Tanto as ações quanto um Fundo Imobiliário (FII) fazem parte da classe de ativos que é classificada como renda variável.

Porém, os FIIs possuem um fluxo regular de rendimentos. Apesar disso, o valor das cotas e a rentabilidade desse ativo podem apresentar variações bruscas.

No entanto, ele apresenta um risco menor do que o investimento em ações e opções, por exemplo.  

Como funcionam os fundos imobiliários

Os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) são compostos por investimentos do setor imobiliário. Eles podem ser classificados em:

  • Fundos de tijolo: Os fundos podem ter como foco diversos tipos de empreendimentos, como: lajes corporativas, hospitais, shoppings, ativos logísticos.
  • Fundos de papel: O patrimônio desse tipo de fundo é composto por aplicações financeiras do setor imobiliário, como LCILCA, CRI, por exemplo, que podem ser tanto indexados a um índice de preços (IPCA, IGP-M, etc), como podem ser pós-fixados, ou seja, atrelados ao CDI. 
  • Híbridos: Nesta classe, se enquadram os fundos que possuem uma carteira mista entre empreendimentos imobiliários, títulos imobiliários ou até mesmo cotas de outros FIIs.

Como acontece em outros fundos de investimentos, os FIIs têm o patrimônio dividido em cotas de valores iguais. 

Assim, quando você investe no setor imobiliário através desse ativo, você adquire pequenas participações de imóveis. Ou seja, você vira dono de uma parte de um grande shopping ou de uma rede de hotéis, por exemplo.

Um fundo imobiliário possui um gestor especializado que, todos os dias, faz o acompanhamento do mercado e do patrimônio.

Assim, baseado nos resultados que foram obtidos, esse profissional faz as alocações necessárias para ter a máxima rentabilidade possível.

Com isso, muitos fundos de tijolo compram adquirem imóveis comerciais que apresentam um bom potencial, a fim de conseguir renda através da locação.

Um FII também pode obter lucro com a valorização do bem em si. Então, não é comum que o patrimônio do fundo tenha imóveis já sobrevalorizados.

No geral, fundos de papel são um pouco mais estáveis, já que boa parte deles é composta por aplicações da renda fixa

Assim, os lucros do investidor vêm dos rendimentos destes ativos e também da valorização das cotas. 

Como funciona o investimento em ações

Ações são pequenas frações do capital social de uma companhia, como a Vale, o Banco do Brasil, a Petrobras e o Banco Itaú. Então, ao investir nas ações da Petrobras, por exemplo, você adquire uma parte dessa empresa.

Ao investir em ações, você precisa pensar como se tivesse se tornando sócio de qualquer instituição.

Assim, é preciso que você analise o histórico da empresa em questão para não se tornar sócio de uma empresa que possua uma diretoria corrupta ou muitas dívidas, por exemplo.

Então, ao investir em ações, você precisa acreditar no mercado e no negócio em que você está aplicando o seu capital.

Para saber qual é o momento ideal para compra e venda de uma ação, você pode fazer uso das análises técnica e fundamentalista.

E não esqueça de ver sempre além dos números para ser bem-sucedido no mercado de ações.

O funcionamento desses ativos é baseado no ganho mútuo entre empresas e investidores.

O princípio de abertura do capital de uma empresa é a captação de recursos de uma maneira mais barata e abundante do que acontece em um empréstimo bancário, por exemplo.

Tudo começa com o IPO (Initial Public Offering), onde a organização passa a ser listada em bolsa. 

Dessa forma, você pode investir nesses papéis, a fim de lucrar com a venda deles ou com o recebimento de dividendos e de Juros sobre Capital Próprio (JCP).

Então, os lucros destes papéis vêm da valorização das suas cotações e dos valores recebidos com proventos.

Outro ponto que você precisa conhecer é a precificação. Ela reflete as expectativas dos investidores em relação à empresa emissora e aos cenários tanto interno quanto externo.

Por conta disso, as cotações variam todos os dias e não é possível saber exatamente quais serão os próprios passos do mercado

Fiis x Ações: Compare e Decida Onde Investir

Para decidir onde investir, você precisa conhecer as principais características desses ativos. Então, acompanhe as comparações abaixo:

Rendimento

Todas as ações têm uma renda variável. Dessa forma, você não sabe o quanto pode perder ou ganhar ao longo do tempo. Por exemplo, em dois meses, uma determinada ação pode valorizar 20%, mas em outro pode cair 15%.

Já os Fundos Imobiliários de papel funcionam de uma maneira uma pouco mais estável, já que parte deles é composta por aplicações da renda fixa

Assim, o lucro dessa aplicação vem da valorização das cotas desses ativos e, também, dos aluguéis mensais. Importante ressaltar que eles estão sujeitos a oscilações de rendimento.

Com relação aos fundos de tijolos, quando o imóvel em questão está totalmente alugado, a rentabilidade é maior do que em períodos em que os inquilinos saem. 

Isso acontece por conta de um conceito chamado “vacância”. Ele nada mais é do que o preenchimento das unidades disponíveis.

Já nos fundos de papel, os aluguéis são baseados no comportamento de indexadores como, o CDI, e a Taxa Selic.

Liquidez

As ações podem ser classificadas de acordo com a sua liquidez. Esta representa a facilidade que um ativo tem de ser negociado. Assim, quanto maior for a liquidez, mais fácil será para vender ou comprar um papel a qualquer momento.

Ações com maior liquidez facilitam a negociação na bolsa de valores, principalmente para os pequenos investidores.

Já as Small Caps são ações de companhias de menor capitalização, ou seja, de menor liquidez. Dessa forma, o valor de suas cotações tendem a sofrer variações bruscas, principalmente no curto prazo.

Os Fundos Imobiliários, por sua vez, possuem liquidez maior que um imóvel. Assim, você pode vender as suas cotas quando quiser. 

Segurança

Investir em ações pode ter um risco elevado se você não souber controlá-lo. Porém, você pode minimizá-lo evitando os seguintes erros:

  • Investir todo o patrimônio em ações
  • Desconsiderar o seu perfil de investidor
  • Não investir em conhecimento
  • Confundir ações com apostas

Dessa forma, você tende a ter resultados melhores e a aplicar seu capital com mais segurança.

Ao investir em Fundos Imobiliários, você também está exposto a alguns riscos, como a volatilidade. Por ser um ativo exposto na bolsa de valores, existe uma influência direta dos resultados do setor imobiliário sobre o valor das cotas. 

Com isso, se existirem notícias negativas, os investidores tendem a vender as suas posições, ocasionando a queda de preços. 

Então, se você optar por seguir o mesmo movimento e realizar a venda em épocas de grande volatilidade, provavelmente terá prejuízos. 

Os FIIs também têm o risco do setor. Tal risco é em relação ao comportamento das cotações em épocas de vacância e em casos de inadimplência. 

Aplicação inicial

Não existe um valor mínimo para investir em ações. Tudo vai depender do valor do papel da empresa de seu interesse.

Porém, se você possui pouco dinheiro para investir, é mais recomendável que você opte por um fundo. Assim, os custos não serão tão altos e não irão diminuir muito a sua rentabilidade.

Isso porque FIIs são acessíveis a investidores de qualquer porte. O aporte inicial mínimo em um fundo imobiliário é de uma cota. Com isso, o valor de seu aporte inicial varia bastante, podendo ser um valor baixo, como R$ 100,  ou mais alto, como R$ 5 mil.

Custos e taxas

Para começar a investir em ações e fundos imobiliários, você precisa abrir uma conta em uma corretora confiável, como a Rico. Também é importante que você saiba que existem outros custos além do custo de envio de ordem (compra ou venda de ações).

Abaixo, você encontra todos os custos e impostos envolvidos nas operações da Bolsa de Valores: 

Ao investir em Fundos Imobiliários, também existe a cobrança do IR. Assim, ao vender as suas cotas, a alíquota cobrada é de 20% sobre os lucros obtidos

Porém, também existem outros custos para comprar, vender e manter as suas cotas. Por conta disso, você também precisa pagar a corretagem e emolumentos.

Tais valores são acrescidos ao preço das cotas ou subtraídos do valor da venda.

IOF

Não existe incidência de IOF em investimento em ações e em fundos imobiliários.

Como Investir nos Melhores Fiis

Para escolher os melhores FIIs, você precisa levar diversos fatorem relacionados ao mercado em consideração.

Pensando nisso, separamos algumas dicas que vão ajudar no momento da sua tomada de decisão:

1. Informe-se sobre o setor

Como os Fundos Imobiliários fazem parte da renda variável, você precisa fazer uma análise sobre o mercado imobiliário antes de investir o seu dinheiro. 

Isso é importante porque esse setor pode sofrer crises, como aconteceu em 2015. Na ocasião, o desemprego aumentou, muitas obras pararam e houve o fim dos constantes lançamentos de novos empreendimentos.

Com isso, os FIIs sofreram bastante com a desvalorização das cotas e aumento da vacância nos imóveis. 

Então, diversos investidores optaram por vender suas cotas, já que as previsões eram desfavoráveis para os anos seguintes. 

Em 2017, a economia brasileira apresentou vários sinais de saída da crise. Consequentemente, o setor imobiliário também começou a ter resultados melhores. 

Então, antes de investir nesse tipo de fundo, esteja bem informado sobre o setor imobiliário.

2. Olhe para os momentos particulares dos fundos

Aqui na Rico você conta com análises especiais e com a sugestão dos melhores fundos. Dessa forma, você pode conhecer os detalhes dos fundos imobiliários de seu interesse, a fim de investir cada vez melhor. 

Além disso, você também conta com a nossa carteira recomendada, composta pelos melhores FIIs do mercado. 

3. Veja se o preço do fundo está de acordo com o esperado

Ao optar por um fundo imobiliário, é importante que você saiba se o valor das cotas estão justos. Em alguns casos, o barato pode acabar saindo caro.

Então, para evitar futuros prejuízos, divida o valor do patrimônio total do fundo pelo número de cotas. Se o resultado encontrado estiver abaixo do negociado na bolsa, saiba que ele está caro. No entanto, se o valor estiver muito baixo, saiba que a mesma lógica se aplica. Então, sempre desconfie desses extremos.

Um fundo caro nem sempre caracteriza um mau negócio. Isso porque sempre vai existir um motivo para que os investidores optem por um fundo mesmo acima do preço, como uma boa liquidez ou uma alta rentabilidade.

4. Conheça os gestores do fundo

Antes de investir em um fundo imobiliário, verifique quem são seus gestores. Além disso, também busque informações sobre a empresa que está por trás do fundo e o seu histórico, por exemplo.

Escolha as Melhores Ações

Na hora de investir em ações, não aloque todo o seu dinheiro nas ações de uma mesma empresa. Ao diversificar os seus investimentos, você dilui os riscos entre as opções escolhidas e aumenta as suas chances de obter bons resultados.

Então, é importante que você leve em consideração as informações da empresa em questão, como seu histórico de rentabilidade, o seu perfil de investidor, objetivos e prazo de investimento. 

Para evitar surpresas no curto prazo, você pode optar por investir no médio ou longo prazos. Então, você pode investir em pagadoras de dividendos atrativos ou em papéis emitidos por empresas consolidadas, como as Blue Chips.

Conclusão

Tanto um fundo imobiliário quanto uma ação fazem parte da categoria de investimentos de renda variável. Porém, um FII pode ser composto também por aplicações financeiras da renda fixa, como LCI, LCA e CRI.

Já as ações são como adquirir pequenas partes de uma empresa. Ao optar por esses ativos, você se torna sócio da companhia em questão. 

É muito importante que antes de tomar sua decisão entre um FII ou uma ação e investir, você avalie alguns fatores, como:

  • Rendimento
  • Liquidez
  • Segurança
  • Aplicação Inicial
  • Custos e Taxas

Para fazer as melhores escolhas, leve em conta as informações da empresa ou do fundo em questão, como seu histórico de rentabilidade, prazo de investimento, seu perfil de investidor e objetivos.  

Aqui na Rico, você conta com as melhores opções de investimento e com as dicas e sugestões dos nossos especialistas.

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