06/01/2020 21:29:19 • Atualizado em 26/09/2024 08:49:25
20 minuto(s) de leitura
Ações Índice Bovespa: descubra a carteira Ibovespa!
Você acompanha e sabe quais são as ações do Índice Bovespa? Confira este artigo para saber qual a importância da B3 para a economia brasileira!
Você acompanha e sabe quais são as ações do Índice Bovespa? Pode estar aí uma oportunidade interessante para você investir.
Se está atento ao noticiário nacional, provavelmente, já ouviu falar sobre altas e baixas nos preços desses ativos.
Mas a oportunidade sobre a qual estamos falando vai além e exige um conhecimento mais aprofundado.
Ainda que muito discutido no jornalismo econômico, o andamento da bolsa é um tema que poucas pessoas entendem de fato e sabem sobre as possíveis implicações na economia brasileira.
Ao ouvir sobre Bovespa, é comum imaginar um ambiente caótico e barulhento, com homens e mulheres aglomerados em um salão, olhando para os painéis e fazendo suas transações pelo telefone.
É verdade que essa já foi a realidade do mercado de ações há algum tempo, mas ela mudou bastante.
A informatização chegou também ao setor, automatizando operações e reunindo na tela de um computador todas as informações que um investidor precisa para fazer suas análises, comprar e vender títulos, ações e outros papéis.
E isso não poderia ser diferente na B3 (Bolsa, Brasil, Balcão), principal bolsa de valores do país.
Chamada de BM&FBovespa até 2017, a instituição paulista mudou de nome depois de uma fusão com a Central de Custódias e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip).
Continue lendo para saber qual a importância da B3 para a economia brasileira e qual sua relação com Índice Bovespa.
O que é o Ibovespa? E o Índice Bovespa?
Toda bolsa de valores, de qualquer país que seja, tem suas operações refletidas em um índice, cujas regras e parâmetros são de responsabilidade exclusiva da instituição.
Esse índice é calculado em tempo real e age como um indicativo do desempenho médio de todas as ações negociadas na casa durante aquele período.
No Brasil, a bolsa de valores é a B3, já chamada de BM&FBovespa e também simplesmente de Bovespa, sigla que faz referência à Bolsa de Valores de São Paulo.
O demonstrativo das ações negociadas na B3, por sua vez, recebe o nome de Índice Bovespa, Ibovespa ou IBOV.
Origem do Índice Bovespa
Criado em 1968, o Ibovespa usa uma metodologia desenvolvida pelo Prof. Mário Henrique Simonsen, ex-Ministro da Fazenda, e aplicada pela primeira vez na Bolsa do Rio – o que revela um pouco sobre a relação entre bolsas no país.
A história da primeira instituição brasileira desse tipo, a Ibovesba, remonta para a Bahia do início do século XIX.
Por muitas décadas, porém, a hoje extinta Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ) foi a líder em volume de negociações no país.
Tudo começa a mudar depois dos grandes crashes – quedas abruptas da bolsa que causam um “derretimento” de mercado – registrados anos 1970.
Em 2000, um acordo entre a Bovespa, a BVRJ e outras nove bolsas brasileiras consolidou o monopólio paulista, reunindo em São Paulo todas as negociações de ações feitas no país.
Desde então, o Ibovespa é o benckmark, a referência do mercado de ações no Brasil.
Qual é o papel da Bovespa?
Em geral, o desempenho das bolsas de valores reflete a saúde financeira de um país, com as quedas e os picos coincidindo com momentos de expansão e retração da economia.
E por ser a única bolsa do Brasil que negocia ações, os resultados B3 têm um peso ainda maior.
As oscilações em seu índice, que é atualizado diariamente, servem como um termômetro da expectativa do mercado em relação à economia.
Isso porque, em momentos de crise, investidores tendem a escolher aplicações mais conservadoras e menos arriscadas.
Da mesma forma, se existe uma expectativa de melhora, a tendência é que um volume maior de negócios seja feito.
Qual a importância do Ibovespa para a economia brasileira?
Como já destacado, por ser um índice que demonstra a média do desempenho das ações negociadas na B3, o Ibovespa acaba sendo um indicador de como anda a economia nacional.
Quando o país está em crise, isso logo se reflete na bolsa com a desvalorização de ações e uma expressiva diminuição no volume negócios.
Isso acontece porque, nessas ocasiões, os investidores estão buscando maneiras de proteger seu patrimônio, evitando tomar riscos que sejam desnecessários.
Ao passo que, se houver alguma expectativa de melhora da economia, esses mesmos investidores tendem a apostar em negócios que permitam maiores ganhos no futuro.
Mas nem toda empresa que tem ações negociadas na B3 faz parte do Ibovespa.
A metodologia do índice é cautelosa e tem critérios específicos que visam garantir que apenas os negócios mais relevantes entrem em seu cálculo.
O que é carteira teórica do Ibovespa?
O Índice Bovespa é calculado com base em uma carteira teórica de ativos, reavaliada a cada quatro meses para garantir que se mantém atualizada e relevante.
Essa carteira é composta tanto por ações quanto por units (misto de ações ordinárias e preferenciais) das companhias que atendem aos critérios mencionados anteriormente.
Ainda que o Ibovespa não englobe todas as empresas que têm ações negociadas na B3, estima-se que, no índice, esteja expresso 80% do volume financeiro e do número de negócios do mercado brasileiro de capitais.
A carteira teórica do Ibovespa é sempre divulgada em três etapas: duas prévias e uma terceira e definitiva versão.
Por exemplo, para o período que abrange de janeiro a abril de 2020, já foi divulgada a primeira prévia.
Pelo que tudo indica, a nova carteira deve contar com 71 ativos de 68 empresas diferentes.
A novidade fica por conta das inclusões de ações da operadora de planos de saúde Hapvida e da varejista Carrefour Brasil, além de units da seguradora SulAmérica.
Se não houver mudanças nas próximas prévias, a carteira segue sem excluir nenhuma das empresas presentes hoje.
Quais ações compõem o Índice Bovespa?
Atualmente, poucas ações concentram grande parte do peso da carteira teórica do Índice Bovespa.
Isso significa que a valorização ou desvalorização de algumas poucas empresas pode acabar influenciando no demonstrativo do índice.
Essa realidade conquistou muitos críticos, que afirmam que não ser eficaz avaliar a economia do país inteiro pelo desempenho de poucas empresas.
Por outro lado, defensores do Ibovespa afirmam que ele é apenas um reflexo da economia nacional onde, de fato, poucas empresas concentram grande parte das movimentações financeiras.
O fato é que, hoje, as quatro primeiras empresas do Índice já são responsáveis por mais de 30% de participação na carteira teórica.
Em primeiro lugar, com 9,09% das ações integrantes está o Itaú Unibanco (ITUB4).
Desempenho da ação ITUB4 em 2019 – Tela capturada em 18/12/2019.
Em seguida, vem a mineradora multinacional Vale (VALE3), com 8,4% das ações consideradas.
A terceira colocação é atualmente da Petrobrás (PETR4), representando 7,03% da carteira teórica.
A quarta empresa, que completa quase um terço das ações do Ibovespa, é o Bradesco (BBDC4), com 7,02% de participação no cálculo do índice.
Como começar a investir em ações do Índice Bovespa?
Para começar a investir em ações do Ibovespa, você precisa, antes, ler tudo sobre o histórico de cada empresa e o funcionamento do mercado para tomar decisões de forma mais assertiva.
Depois de ter pesquisado bem quais são as suas opções, você precisa escolher uma corretora de valores que seja de sua confiança.
Desde 2011 no mercado de investimentos, a Rico te auxilia a fazer suas transações na bolsa de maneira segura e simplificada.
O cadastro é gratuito e leva cerca de 10 minutos. Abra sua conta agora!
Após ter se inscrito na corretora, você vai precisar transferir o valor que pretende investir de sua conta corrente por meio de um TED de mesma titularidade.
Aqui, é o momento em que você deve começar a traçar o seu mapa de investimentos de acordo com seu capital e suas necessidades em curto, médio e longo prazo.
Depois que você entendeu qual é o seu perfil de investidor, é chegado o momento de começar a investir em ações.
Para fazer a compra e venda, você vai acessar o home broker, sistema de negociação online que funciona como uma espécie de painel de controle.
Dentro da plataforma, você pode conferir o preço de todas as ações disponíveis no mercado e comprar unidades digitando o ticker – código de letras e números utilizado para denominar as ações.
O que significa a Bolsa em alta?
Já ficou claro que o Índice Bovespa é hoje o maior indicador do desempenho do mercado de ações no país, certo?
Por isso, quando falamos em uma alta na Bolsa, isso significa, na prática, que o IBOV fechou o dia com um desempenho maior em relação ao seu fechamento anterior.
Quando os números estão crescendo, é sinal de que as pessoas estão comprando e vendendo ações em um volume financeiro e número de negócios maior.
Mas é importante lembrar que a bolsa também segue a lei de oferta e procura.
Assim, com um aumento no número de interessados, sobem também os preços dos papéis negociados.
E uma alta nos preços, por sua vez, alavanca a pontuação do Ibovespa.
Também chamamos de “alta” os grandes períodos que demonstram um crescimento progressivo, como o que vem ocorrendo na B3 desde 2016.
Vale a pena investir em ações da Ibovespa?
A resposta para essa pergunta vai depender muito de você mesmo.
Isso porque o mercado de ações pode ser sim bastante rentável e quem quer investir precisa estar consciente de todas as suas vantagens e riscos antes de se comprometer.
Afinal de contas, todos os dias, pessoas ganham e perdem dinheiro na bolsa.
A decisão se vale ou não a pena depende do seu perfil de investidor, do capital que você tem disponível para investir e do quanto você conta com esse dinheiro para o futuro.
Vantagens de investir em ações do Índice Ibovespa
Como dissemos, o mercado de ações pode ser bastante rentável para quem está disposto a investir nele.
Quem escolhe entre as empresas que integram o Índice Bovespa, porém, tem um pouco mais de material para basear suas decisões.
Isso porque o volume maior de negociações faz com que as análises feitas a partir de seus gráficos de desempenho sejam mais confiáveis em comparação com outras ações.
É claro que nada é garantido e, como não sabemos o dia de amanhã, sempre estamos sujeitos a riscos.
Ainda assim, as ações que fazem parte do Ibovespa acabam se sobressaindo às outras por conta de sua liquidez.
Negociadas diariamente, elas tendem a ter menos spread – variações entre o melhor preço de compra e o melhor preço de venda de um ativo.
Vale dizer ainda que esse tipo de vantagem não é exclusiva do Ibovespa. Tome como exemplo a carteira recomendada da Rico, a Rico Premium, cujas ações em conjunto entregam um resultado melhor que o Ibovespa no longo prazo.
Entre janeiro e novembro de 2019, por exemplo, seu rendimento foi de 213,8% contra 145,9% do índice Bovespa.
Riscos de investir em Ações do Índice Bovespa
As ações do Ibovespa, assim como todas as outras negociadas na B3, são investimentos que apresentam riscos inerentes à renda variável, sujeitos às oscilações do mercado.
Não é porque os papéis pertencem a grandes empresas ou foram incluídos no índice que eles estão automaticamente blindados de qualquer risco.
Como o mercado de ações funciona com vendedores e compradores, o outro risco diz respeito à liquidez desse tipo de investimento.
No momento em que as suas ações estiverem valorizadas e você quiser aproveitar para sacar o seu lucro, pode ser que não encontre um comprador tão rápido quanto gostaria.
Esse é um risco real, ainda que seja um pouco menor dentre as ações presentes no Ibovespa.
Se é verdade que o risco sempre existe, também não se pode negar que você lida melhor com ele conforme avança em seu conhecimento sobre o mercado.
Da mesma forma, ao respeitar seu perfil de investidor, reduz as chances de correr mais riscos do que gostaria.
Custos para investir em ações do Índice Bovespa
Hoje, a maioria das corretoras não cobra taxas para realizar o cadastro.
A taxa de corretagem, por outro lado, é comumente cobrada como pagamento pela ordem executada.
Seu custo varia de corretora para corretora e o investidor tem a possibilidade de contratar pacotes de corretagem para economizar.
Outra taxa é a de custódia, geralmente cobrada pela B3 e que diz respeito à manutenção dos papéis durante o tempo em que você mantiver as ações em sua carteira.
Clientes Rico não pagam taxa de custódia!
A B3 cobra também uma taxa por transação, chamada de emolumentos e liquidação, que corresponde a 0,0325% do valor negociado.
A bolsa ainda cobra ISS (Imposto Sobre Serviços), que incide com alíquota de 5% sobre corretagem e emolumentos.
Por fim, se houver lucro na negociação, será cobrado o Imposto de Renda (IR), com uma alíquota de 15% sobre a rentabilidade ou de 20% no caso de operações no mesmo dia, chamadas de day trade.
Para pessoas físicas, há isenção de IR desde que o volume de vendas em um mês não ultrapasse R$ 20 mil.
Conclusão – invista nas ações do Índice Bovespa hoje mesmo
O Índice Bovespa é um assunto que povoa os noticiários durante todo o ano – e não podia ser diferente.
Como vimos, ele tem uma grande influência na economia nacional e serve como um termômetro para indicar a incidência de crises ou apostas de melhora por parte do mercado financeiro.
Calculado em tempo real, o Ibovespa representa a média do desempenho das ações presentes em sua carteira teórica.
Atualizada a cada quatro meses, essa carteira conta hoje com cerca de 80% do número de negócios e volume financeiro movimentado na B3.
Investir na bolsa é muito mais fácil do que parece. Com a Rico, você faz isso em poucos passos e ainda pode seguir as recomendações da nossa Carteira Premium.
Faça já seu cadastro e comece a investir em ações hoje mesmo!
Obrigado por ler até aqui!