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08/10/2021 16:53:37 • Atualizado em 27/01/2023 13:15:12
20 minuto(s) de leitura


Open Banking: o que é e como funciona?


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Mesa de escritório com noteboook e monitor com a frase "entre, estamos abertos", em referência ao Open Banking"

O Open Banking vai mudar todo o sistema financeiro brasileiro para que ele seja mais aberto e traga mais facilidades para todos os tipos de consumidores.  

Essa iniciativa promete fazer uma revolução no sistema trazendo acesso a novos produtos e grandes oportunidades de negócio para quem não possui muitas opções. 

Se você ainda não conhece muito sobre este sistema, como ele será implementado, seus benefícios e quem participa de todo este projeto, esse conteúdo é para você.  

Nós vamos esclarecer todas as dúvidas possíveis e te atualizar sobre tudo que você precisa saber para aproveitar os benefícios do Open Banking

Se você estiver pronto para saber mais sobre essa grande revolução no sistema financeiro, é só prosseguir na leitura! 

Neste artigo, iremos abordar os seguintes tópicos:  

  • O que é Open Banking?  
  • Como o Open Banking funciona? 
  • Como o Open Banking funciona?  
  • Quem participa do Open Banking? 
  • Open Banking é seguro? 
  • Quais os benefícios do Open Banking? 
  • Quando começa o Open Banking? 
  • Qual a relação do Open Banking e Open Finance? 
  • O Open Banking considera as disposições da Lei de Proteção de Dados (LGPD)? 

Boa leitura! 

O que é Open Banking?

Mulher em uma escrivaninha aprendendo sobre open banking com a Rico.

O Open Banking é um projeto que busca abrir o sistema financeiro para que as instituições financeiras tenham acesso aos dados dos clientes por meio do compartilhamento de dados caso assim eles desejem.  

Estes dados compartilhados têm o objetivo de mudar a visão dos bancos sobre determinado cliente que não possui conta nas instituições, mas possui um bom relacionamento em outras instituições. 

Para entender o que é Open Banking você precisa saber que no modo atual não é possível fazer este compartilhamento de dados mesmo que o cliente queira.  

Com isso, se você possui conta em um banco há mais de 10 anos e um bom relacionamento na instituição, isso não influencia em nada caso você queira abrir conta em outro lugar ou contratar um produto financeiro com as mesmas (ou melhores) condições que tem na conta antiga. 

Mas com a chegada do Open Banking, o cliente é o verdadeiro dono dos seus dados e pode levá-los para onde bem entender.  

Esse compartilhamento de dados pode influenciar no modo como o cliente é tratado pela instituição, possibilitando que a mesma ofereça produtos a altura do seu relacionamento com o mercado, comprovado pelo histórico da conta antiga. 

Sendo assim, o Open Banking passa a ser uma forma de estabelecer as diretrizes e facilitar o funcionamento desse compartilhamento de dados entre instituições com o consentimento do cliente. 

Parece um processo meio burocrático, não é mesmo? É aí que você se engana!  

Nós vamos te contar agora como funciona o Open Banking e você vai perceber que o sistema foi criado para ter fluidez e praticidade, visando a autonomia dos clientes sobre seus dados bancários
 

Quer ter a segurança de um banco, só que melhor? Abra sua conta na Rico e tenha autonomia, além de produtos selecionados para você começar a investir de verdade! 

Como o Open Banking funciona?  

Com a chegada do Open Banking, o cliente passa a ser o dono de suas informações bancárias em qualquer instituição.  

Assim, os clientes das instituições bancárias terão liberdade de compartilhar seus dados com outras empresas que podem oferecer melhores condições de acordo com o seu histórico. 

Portanto, ele não vai precisar mais começar um relacionamento “do zero” para aproveitar as mesmas (ou melhores) vantagens que a nova instituição oferece. 

Para fazer o compartilhamento destes dados, todas as instituições participantes precisarão oferecer suporte para que as APIs (Application Programming Interfaces) funcionem.  

A sigla API utilizada denomina uma ferramenta tecnológica que permite que as instituições financeiras se comuniquem de forma instantânea.  

Através da ferramenta é possível que as instituições envolvidas troquem informações de histórico e serviços com rapidez e segurança, para oferecer o melhor serviço aos seus clientes. 

Contudo, é importante lembrar também que o cliente pode decidir parar o compartilhamento dessas informações caso deseje.  

Seja qual for o caso, o cliente é quem dita as regras e decide quando, o quê e com quem compartilhar.  

Todo este procedimento será feito online em um sistema completamente fluido que está sendo preparado em fases.  

E a primeira fase é o cadastro das instituições participantes. Vamos saber quem são?

Quem participa do Open Banking? 

Mulheres na cozinha descobrindo quais instituições irão participar do Open Banking com Rico.

Banco Central do Brasil (Bacen) determinou que apenas órgãos autorizados pelo órgão podem participar do Open Banking.  

Algumas obrigatoriamente farão parte do ecossistema do Open Banking, enquanto outras serão voluntárias.  

O que determina a obrigatoriedade da participação é o porte e relevância da instituição, os dados e serviços que ela vai compartilhar no sistema.  

Os grandes bancos são obrigados a participar do processo para garantir que seus clientes tenham o direito de compartilhar seus dados.  

Já os participantes voluntários precisarão disponibilizar interface dedicada e fazer o registro de participação no Open Banking para que seus dados possam ser compartilhados. 

Open Banking é seguro? 

Quando se trata do compartilhamento de dados tão importantes e relevantes, é normal que o usuário tenha receio de um sistema que permita tudo isso com tanta facilidade.  

Por isso, o Open Banking é desenvolvido com base em normas muito rigorosas para garantir a tranquilidade das partes envolvidas. 

A segurança do Open Banking funciona a partir da premissa de que todas as instituições devem cumprir os requisitos básicos para que o processo funcione de forma segura, autêntica e com total sigilo dos dados compartilhados.  

Dentro das diretrizes do Open Banking existem regras específicas que garantem a responsabilização da instituição, além de que, todas as práticas serão fiscalizadas por meio de mecanismos de controle e acompanhamento.  

Por fim, vale lembrar que essas instituições participantes deverão cumprir as outras exigências previstas em lei, como as regras para implementação de políticas de segurança cibernética.  

Em resumo, todas as diretrizes são pensadas para que as instituições sofram rigorosas punições em caso de danos ao cliente, além de que o sistema é fortemente assegurado por medidas como a criptografia. 

Todo este projeto parece ser muito bom, não é mesmo? Vamos ver quais são os benefícios do Open Banking neste novo sistema aberto. 

Quais os benefícios do Open Banking? 

Além do compartilhamento de dados, as instituições também poderão compartilhar seus produtos financeiros no sistema para que usuários fora da sua carteira de clientes tenham acesso.  

Portanto, mesmo que se perca uma vantagem competitiva garantida pela detenção do histórico do cliente, muitos bancos e empresas financeiras vão ter acesso a um público maior para fazer negócios. 

Por isso, os benefícios do Open Banking são para as instituições e para os usuários, sejam eles pessoa física ou jurídica. 

Segue, abaixo, alguns benefícios do Open Banking: 
 

  • Criação de novos produtos para competir no mercado 
  • Aumento da cartela de produtos financeiros 
  • Maior transparência  
  • Autonomia dos usuários sobre seus dados 
  • Novas soluções para o sistema financeiro 
  • Rapidez e facilidade nos processos e transações financeiras 
  • Aumento dos negócios nas instituições  
  • Portabilidade de relacionamento entre instituições 

Enquanto a instituição ganha a oportunidade de novos negócios, os usuários possuem acesso a produtos que podem ser importantes para sua vida financeira. 

Até aqui encontramos apenas vantagens no sistema aberto, não é mesmo? 

Quando começa o Open Banking? 

Duas mulheres sentadas no sofá em uma sala descobrindo quando e como o open banking será implementado no Brasil.

A implementação do sistema aberto no Brasil começou desde o início de 2021 e o projeto foi dividido em quatro fases, com datas marcadas para iniciarem.  

Explicamos que as quatro etapas do Open Banking a seguir: 

Fase 1 – Dados públicos das Instituições (01 de Fevereiro de 2021) 

Na primeira etapa serão feitos os cadastros das instituições participantes que vão disponibilizar informações sobre seus canais de atendimento, produtos e serviços bancários tradicionais que oferecem.  

Fase 2 – Dados cadastrais e transacionais (13 de Agosto de 2021) 

O usuário estará apto a solicitar o compartilhamento de informações entre as instituições, como dados cadastrais e histórico. 

Fase 3 – Transações de pagamento (29 de outubro de 2021) 

Abre possibilidade de realizar pagamentos fora do ambiente do banco e fazer o encaminhamento de propostas de operação de crédito.  

Isso vai facilitar a comparação de taxas, prazos e outras condições para escolher o melhor serviço, mesmo que você não seja cliente da instituição. 

Fase 4 – Dados complementares (15 de Dezembro de 2021) 

A quarta etapa do processo diz respeito ao compartilhamento de informações complementares e entrada das instituições financeiras com produtos de investimentos, previdência, seguros, câmbio e outros.  

A partir dessa etapa começa a funcionar o Open Finance que vai ajudar a melhorar todo o sistema financeiro brasileiro, não se limitando somente aos serviços bancários. 

Na Rico você conta com segurança e agilidade para investir, sem pagar nada por isso. Abra sua conta e tenha acesso a todas as vantagens de ser Rico!  

Qual a relação do Open Banking e Open Finance? 

O Open Finance é uma evolução do Open Banking que vai beneficiar não somente o sistema bancário, mas também a aquisição de outros produtos financeiros que podem ser oferecidos pelas instituições.  

O Open Finance permite instituições financeiras voluntárias ao projeto do Open Banking participarem do sistema aberto de compartilhamento como, por exemplo, as corretoras de valores

Então, em resumo, o Open Banking caminha para que o Open Finance possa correr! 

O Open Banking considera as disposições da Lei de Proteção de Dados (LGPD)? 

A forma como o Open Banking padroniza o compartilhamento de dados não interfere no tratamento do dado após o fornecimento das informações.  

Esse tratamento deve seguir a legislação vigente, como a Lei do Sigilo Bancário e a própria Lei de Proteção de Dados (LGPD), mas o cliente ainda tem a possibilidade de cessar o compartilhamento quando desejar. 

Além disso, o Open Banking opera no compartilhamento de dados de pessoa física e jurídicas, enquanto a LGPD se refere somente à pessoa física.  

Portanto, existem diferenças no tratamento de dados nos dois casos. 

O que é a Lei de Proteção de Dados (LGPD)? 

Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) entrou em vigor em 18 de setembro de 2020 e estabelece uma legislação específica para o tratamento de dados pessoais dos cidadãos, visando a sua proteção.  

É importante conhecer todos os detalhes dessas novas diretrizes e o site do Planalto oferece mais detalhes sobre a lei. 

Conclusão  

Mulher na sala de estar, sentado no sofá com um notebook, feliz porque tirou todas suas dúvidas  sobre open banking com a Rico.

O Open Banking é o começo do sistema financeiro aberto que passa pelo Open Insurance, Open Investment e o Open Finance.  

O sistema promete trazer um compartilhamento de dados completo para que usuários e instituições possam fazer melhores negócios que vão beneficiar as duas partes. 

Embora tudo ainda esteja no começo, este é um grande passo para que o consumidor tenha boas oportunidades de melhora nas suas finanças e possa realizar seus objetivos. 

Oferecer boas oportunidades para clientes também é tarefa da Rico e por isso nós investimos no seu conhecimento.  

Nossa meta é que você se aprofunde mais nos estudos para saber quais são as boas oportunidades que a tecnologia pode trazer para os seus investimentos, principalmente no longo prazo. 

time de especialistas da Rico está sempre preparado e informando as mudanças no mercado financeiro. 

Além disso, no canal da Rico, você encontra os mais variados e exclusivos vídeos sobre investimentos em renda fixa e renda variável, além de análises mensais sobre o mercado financeiro. 

Ao abrir sua conta na Rico, disponibilizamos periodicamente relatórios e materiais exclusivos para que você se mantenha atualizado e invista com segurança. 

Agradecemos a leitura!