Nosso Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) optou pela elevação da taxa Selic em sua última reunião, 11 de dezembro de 2024, dessa vez o aumento foi de 1 ponto percentual, levando a taxa a 12,25%, acelerando ainda mais o ciclo de altas da nossa taxa básica de juros.
Uma vez que a taxa Selic tem impacto e influência em praticamente todos os ativos financeiros no país, mudanças na nossa taxa referência tendem a suscitar uma série de perguntas por parte de investidores. Dentre as quais, a principal: como isso impacta o meu dinheiro?
Abaixo, abordamos os principais motivos por trás de ciclos de elevação de juros, além dos impactos esperados no mundo dos investimentos.
Mas antes, vale lembrar alguns conceitos centrais que unem a teoria econômica e os investimentos.
O que é a taxa Selic?
A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, definida e controlada pelo Banco Central, por meio do Comitê de Política Monetária. Ela serve como referência para todas as outras taxas de juros da nossa economia – de financiamentos de veículos à empréstimos pessoais e retornos de aplicações financeiras.
De maneira simplificada, a dinâmica é a seguinte: quando a taxa Selic sobe, todos os outros juros da economia tendem a subir, proporcionalmente (ou seja, empréstimos ficam mais caros, e retornos de investimentos atrelados à taxa Selic sobem); quando a Selic cai, todos os outros juros da economia tendem a cair, também proporcionalmente – barateando empréstimos e reduzindo a taxa de retorno de investimentos atrelados aos juros básicos.
O controle da Selic é a principal ferramenta de política monetária no gerenciamento do Banco Central para garantir o equilíbrio dos preços na economia. Afinal, o patamar dos juros básicos irá influenciar diretamente o custo do crédito e o retorno de investimentos na economia, além de outros fatores – aquecendo, desaquecendo ou mantendo o ritmo da economia.
Você sabe o que é a política monetária?
Política monetária é o nome dado ao conjunto de ações determinadas e implementadas pelo Banco Central para gerenciar a “quantidade de dinheiro” em circulação e a disponibilidade (e custo) de crédito na economia.
A política monetária, portanto, diz respeito ao comportamento dos preços na economia – da inflação.
A política monetária pode ser: expansionista, quando há o objetivo de estimular a economia, de modo a elevar a inflação; contracionista, que tem como objetivo desaquecer a economia e reduzir o ritmo de alta de preços; ou neutra, que almeja manter a estabilidade dos preços, sem aquecer ou desaquecer a economia.
O sistema de metas de inflação
No Brasil (e na maior parte dos países do mundo), nossa política monetária segue o modelo de metas de inflação. De acordo com esse modelo, o Banco Central tem como objetivo manter a inflação – ou seja, o ritmo de aumento de preços de bens e serviços – na meta estabelecida.
E ele o faz por meio do uso de suas ferramentas de política monetária, como o controle da taxa Selic.
A meta de inflação é definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão composto pelos Ministros da Fazenda e do Planejamento, além do presidente do Banco Central. A meta da inflação definida para os próximos anos (2024, 2025, 2026) é de 3,0%.
Por que a Selic sobe?
Como mencionado acima, o BC utiliza a taxa básica de juros como sua principal ferramenta para controlar a quantidade de moeda em circulação na economia, o que, por sua vez, impacta a demanda por bens e serviços – e, consequentemente, a inflação.
De forma simplificada (e conceitual), quando a inflação está abaixo da meta estabelecida, o Banco Central reduz os juros. Juros mais baixos tornam o crédito mais acessível, incentivando o consumo e aquecendo a economia, o que tende a elevar a pressão sobre os preços de bens e serviços – e, assim, a inflação.
Por outro lado, quando a inflação está acima da meta, o Banco Central eleva os juros, o que reduz a pressão sobre os preços, trazendo a inflação de volta para a meta – em movimento inverso à redução da Selic.
Como a elevação dos juros controla a inflação?
A alta dos juros tende a trazer uma série de impactos relativamente “dolorosos” para a economia, sendo o principal deles uma desaceleração do crescimento econômico. Afinal, desaquecer a economia para controlar a alta de preços é justamente o objetivo de uma política monetária contracionista.
Dito isso, também sabemos que a alta de juros é, na grande maioria das vezes, um “remédio amargo, mas necessário para controlar uma doença ainda pior: a inflação alta”.
Desta forma, ainda que o impacto na economia possa ser visto como negativo, “esfriando o clima” da atividade econômica, a alta dos juros é fundamental para manter os preços sob controle e evitar os desequilíbrios causados por um espiral inflacionário – como a perda do poder de compra e o aumento da desigualdade econômica e social.
E como isso acontece na prática?
Os juros mais altos controlam a alta de preços por uma série de formas, que chamamos em economia de “canais de transmissão da política monetária”. De maneira simplificada, podemos citar 3 dos principais canais de transmissão pelos quais os juros atuam sobre os preços:
Crédito: Mudanças na taxa de juros impactam diretamente o custo do crédito, encarecendo o acesso para empresas e famílias, ao mesmo tempo em que reduz a disponibilidade de crédito na economia – justamente pelo maior risco observado por bancos diante do custo mais alto.
Câmbio: Com os juros mais altos, a rentabilidade de investimentos domésticos também tende a subir, acompanhando a tendência da Selic. Esse movimento aumenta a atratividade de ativos brasileiros, impulsionando a entrada de capital em busca de retornos por aqui, e contribuindo para a valorização da nossa moeda. Uma moeda mais valorizada, por sua vez, ajuda no controle da alta de preços – afinal, passamos a utilizar “menos reais” para importar insumos e produtos consumidos aqui, como a farinha utilizada no “pãozinho francês nosso de cada dia”.
Expectativas: As expectativas de inflação refletem o “sentimento” dos consumidores e investidores quanto ao “destino” dos preços no futuro.
Trazendo em um exemplo prático, se o padeiro da sua esquina acredita que os preços subirão no futuro, com a intenção de manter seus produtos competitivos, ele irá antecipar-se a esse movimento e aumentar o preço do pão francês que você consome diariamente. Dessa forma, a EXPECTATIVA da alta teve influência no preço do pão e, consequentemente, impulsionará o aumento da inflação.
Logo, quando o Banco Central começa a atuar no controle inflacionário com a decisão de elevação da taxa, há a intenção também de impactar nas percepções dos agentes econômicos sobre o futuro dos preços, restaurando a confiança nas perspectivas econômicas futuras e estabilidade da economia.
O ciclo atual: por que a Selic está subindo agora?
No Brasil, a situação dos juros e da inflação está indo em direção inversa à de países mais desenvolvidos. Neste momento presenciamos uma economia aquecida, inflação em níveis elevados e algumas incertezas fiscais que estão pressionando a demanda por produtos e serviços. Além disso temos um câmbio pressionado e expectativas de inflação alta futura, se distanciando da meta perseguida pelo Banco Central.
Por esses motivos, o Banco central optou por acelerar o ciclo de alta da taxa básica de juros, a Selic, agora em dezembro.
Diante desse cenário, estamos projetando que a Selic chegará em 15% no final do primeiro semestre de 2025, mantendo-se em níveis elevados por um tempo.
Isso significa que os juros devem continuar acima do que chamamos de “patamar neutro”, ou seja, o Banco Central está colocando um “pé no freio” na economia para controlar a alta dos preços.
Selic em alta e seus investimentos: o que esperar?
Como contamos nesse vídeo em detalhes, a taxa Selic serve de “base” para todas as outras taxas de juros na economia – de financiamentos à investimentos.
Assim, como destacado acima, mudanças na nossa taxa básica de juros tendem a impactar todos os tipos de investimento no país, seja direta ou indiretamente – além, claro, dos elementos que compõe o cenário macroeconômico do país.
Abaixo, destacaremos os principais impactos esperados de um ciclo de elevação da taxa Selic nos investimentos – em especial, em duas classes de ativos: renda fixa e renda variável.
Renda fixa e a alta da Selic
Em tempos de alta da Selic, os investimentos em renda fixa se destacam como uma das melhores opções no mercado. Esse cenário favorece especialmente os títulos pós-fixados, que tendem a acompanhar diretamente o aumento das taxas de juros, como a Selic.
Títulos Pós-fixados
Os títulos pós-fixados, como os atrelados à Selic, são os mais beneficiados em momentos de alta de juros. Isso ocorre porque o rendimento deles varia de acordo com a taxa de juros do período. Quando a Selic sobe, esses títulos automaticamente acompanham sua rentabilidade, oferecendo retornos maiores. Ou seja, quanto mais os juros aumentam, maior será o rendimento desse tipo de investimento. Em termos práticos, eles oferecem uma combinação de segurança e rentabilidade, sendo a opção mais indicada para quem busca aproveitar um ciclo de alta nos juros sem abrir mão da proteção.
Títulos atrelados à inflação
Já os títulos atrelados à inflação, como o Tesouro IPCA+, também são opções atrativas, mas de uma maneira diferente. Esses papéis garantem um retorno real, pois pagam uma taxa de juros fixa somada à variação da inflação. Isso significa que, independentemente da oscilação da Selic, o investidor sempre terá um ganho acima da inflação, preservando o poder de compra do seu capital.
Diferente dos pós-fixados, esses títulos não têm um aumento direto de rentabilidade com a alta da Selic. No entanto, eles continuam vantajosos, especialmente em períodos de inflação alta, pois protegem o investidor contra a perda de poder aquisitivo. Mesmo quando a Selic sobe com o objetivo de controlar a inflação, o retorno real desses títulos permanece o mesmo, garantindo ao investidor a correção monetária além da taxa fixa pré acordada, desde que o investidor mantenha seu investimento até o vencimento do título.
Títulos Prefixados
Por fim, os títulos prefixados merecem uma análise mais cuidadosa. Ao contrário dos títulos pós-fixados, os prefixados oferecem uma taxa de retorno fixa desde o momento da compra. Isso significa que, independentemente do que acontecer com a Selic, o rendimento até o vencimento já está definido. No entanto, em um cenário de alta de juros, esses títulos já existentes perdem valor no mercado secundário por meio do processo conhecido como marcação a mercado.
Marcação a Mercado
A marcação a mercado reflete a oscilação do preço do título com base nas taxas de juros vigentes. Quando a Selic sobe, novos títulos prefixados passam a oferecer taxas mais atrativas, desvalorizando os prefixados antigos. Essa desvalorização acontece porque, ao contrário dos pós-fixados, o retorno dos títulos prefixados é fixo. O preço final desses títulos, que será recebido no vencimento, é conhecido desde o início. Porém, o preço presente do título é ajustado conforme as novas taxas de juros no mercado.
Para entender esse movimento, é importante conhecer a fórmula do cálculo do preço de um título prefixado, que basicamente desconta o valor futuro do título (o valor que será pago no vencimento) pela nova taxa de juros vigente:
Nesse cálculo, “n” é o número de períodos restantes até o vencimento.
Quando a taxa de juros sobe, o denominador da fórmula aumenta, o que faz com que o preço presente do título caia.
Portanto, em um cenário de alta de juros, investir em títulos prefixados pode gerar perda de valor se você precisar vender o título antes do vencimento. No entanto, se o investidor mantiver o título até o final, ele receberá o retorno inicialmente acordado, independentemente das oscilações de taxa durante o período.
A alta da Selic e a bolsa
Diferente do que observamos com os investimentos em renda fixa, a alta da Selic tende a impactar negativamente o mercado de ações. Isso ocorre por diversos motivos que afetam tanto o valor das empresas quanto o comportamento dos investidores. A seguir, detalhamos os principais pontos:
1- Custo de oportunidade
Com a elevação dos juros, os títulos de renda fixa, especialmente os pós fixados, tornam-se mais atraentes, pois oferecem bons retornos com baixo risco. Como consequência, os investidores tendem a migrar parte do capital para esses ativos mais seguros, reduzindo o apetite por investimentos de maior risco, como as ações. Esse movimento está relacionado ao aumento do custo de oportunidade, já que o potencial de ganhos nas ações passa a não compensar o risco quando comparado às alternativas mais conservadoras disponíveis na renda fixa.
2- Queda no valor justo das ações
Outro impacto relevante da alta da Selic está na avaliação do valor justo das empresas, geralmente calculado através da metodologia de Fluxo de Caixa Descontado (FCD). Nesse modelo, a taxa de desconto — que reflete o custo de capital da empresa — é influenciada diretamente pela taxa de juros. Com o aumento da Selic, o custo de capital se eleva, o que reduz o valor presente dos fluxos de caixa futuros das companhias. Em termos práticos, isso implica que, com juros mais altos, as empresas tendem a ter um valor justo menor, pressionando o preço de suas ações para baixo.
3- Aumento do custo de dívida para as empresas
A Selic serve como referência para as demais taxas de juros da economia, incluindo as de crédito e financiamento. Para as empresas, isso significa que o custo de captação de crédito aumenta, especialmente para aquelas com alta alavancagem. Empresas que dependem de financiamento via dívida podem ver suas margens pressionadas, à medida que precisam lidar com custos mais elevados para financiar suas operações e novos projetos. Como resultado, notamos um aumento da cautela dos investidores em relação a empresas mais endividadas, em um ambiente de juros elevados.
4- Impacto nos resultados das empresas
Por fim, a alta dos juros tende a atuar como um fator de desaceleração econômica. Com o crédito mais caro e menos acessível, tanto para consumidores quanto para empresas, observamos uma retração no consumo e nos investimentos. Isso afeta diretamente os resultados das companhias listadas na bolsa. Menor consumo implica menor demanda por produtos e serviços, o que leva a uma redução nas receitas e, consequentemente, nos lucros das empresas. Dessa forma, o aumento da Selic contribui para um ambiente econômico mais desafiador, impactando negativamente os resultados corporativos.
O que fazer? Diversifique
Por fim, mudanças na taxa Selic impactam a economia e os investimentos direta e indiretamente – sendo fator central para movimentos que observamos no mercado (e assim, em nosso dinheiro).
Em um cenário de economia aquecida e inflação pressionada, os próximos meses devem ser marcados por juros em elevação no Brasil, o que tende a desacelerar gradualmente a economia, encarecer o crédito e elevar a atratividade relativa da renda fixa no mundo dos investimentos.
Mas isso não significa que outros investimentos devem perder o espaço uma carteira diversificada – que segue o melhor caminho para obter maiores retornos (ajustados ao risco) no longo prazo. Ações, fundos de investimento, fundos imobiliários e outras classes de ativos seguem essenciais na composição de uma carteira equilibrada e pronta para proteger o seu dinheiro em momentos de incerteza, e otimizar ganhos em momentos oportunos.
Em bom português: independentemente do patamar da Selic, colocar todos os ovos na mesma cesta nunca será a estratégia indicada para que seu dinheiro trabalhe por você no longo prazo.
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Elaborado por:
Bruna Sene, CNPI-T 1847
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