Não seja pego de calças curtas!

Only when the tide goes out do you discover who’s been swimming naked”, Warren Buffett.

Projeções macroeconômicas são importantes para todo investidor, porque ajudam a nos prepararmos para o que vem adiante. Ou seja, não ser pego de “calças curtas”, especialmente em momentos desafiadores para os investimentos.

Isso não significa que você saberá “o dia exato em que o dólar vai cair ou subir”. Pois isso, infelizmente, será praticamente impossível. Mas quer dizer que você entenderá melhor as tendências da economia e poderá pensar em como adaptar seus investimentos (ou manter tudo como está, se for o caso), pensando no seu perfil e objetivos. Com isso em mente, detalhamos abaixo nossas principais projeções para este ano e o próximo. Abaixo, te contamos o porquê de tudo isso, e como investir nesse cenário.

Onde estamos? Juros altos por mais tempo balançam mercados no mundo

No mundo, o fim do ciclo de alta de juros parece estar muito próximo. Apesar de a inflação continuar sob os holofotes, o ritmo da alta de preços parece ter finalmente engatado a marcha lenta em grande parte dos países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, por exemplo, a inflação ao consumidor cedeu para 3,2% no acumulado em doze meses até outubro – um patamar substancialmente mais baixo do que os 7,1% registrados há um ano.

Desde o fim do ano passado, uma série de fatores ajudaram a inflação a cair dos níveis recordes que atingiu entre 2021-2022. Entre eles, vale destacar o reequilíbrio dos efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia e da pandemia, além de – claro – a alta dos juros ao redor do mundo.

Vale lembrar que juros altos têm o objetivo de controlar a alta de preços, encarecendo o crédito e desincentivando o consumo, desaquecendo a economia e a demanda por bens e serviços.

Nesse cenário, entendemos que Bancos Centrais na Europa e nos Estados Unidos devem encerrar o período de elevação de suas respectivas taxas básicas de juros até o fim desse ano – embora ainda mantendo o tom de cautela em relação ao controle da inflação.

Dito isso, também não vemos Bancos Centrais reduzindo as taxas de juros tão cedo. Ou seja, os juros no mundo devem seguir contracionistas (patamar que tem o objetivo de desaquecer a economia).Afinal, não podemos esquecer que as altas e baixas na taxa de juros são sentidas aos poucos na economia real, ou seja, no dia a dia das empresas e pessoas.

Além disso, os últimos meses trouxeram um fator adicional para o palco dos juros: a forte alta dos títulos da dívida de longo prazo americanos. As famosas Treasuries (títulos da dívida do governo americano) com vencimento entre 10 e 30 anos seguem com taxas em patamar historicamente alto, mesmo com o alívio recente. Isso significa que, embora os juros de curto prazo (determinados pelo Banco Central) devam parar de subir, a sensação de aperto monetário – ou seja, crédito mais caro – seguirá presente ao longo dos próximos meses. 

Por que os juros de longo prazo estão subindo tanto nos EUA?

Além da inflação persistente e da economia ainda forte, o aumento do gasto público nos Estados Unidos ganhou destaque como razão por trás dessa alta. Para se ter uma ideia, o déficit fiscal este ano deve ser o mais elevado da história (tirando momentos extraordinários, como a crise financeira de 2008 e a pandemia). E a situação não deve se reverter tão cedo, principalmente por conta da proximidade das eleições presidenciais e novos conflitos geopolíticos (que elevam o gasto militar).

E movimentos nos juros de longo prazo americanos balançam mercados no mundo todo. Isso ocorre, pois as Treasuries servem de base como “a taxa livre de risco” para a análise dos preços de praticamente todos os ativos financeiros globais – desde ações até títulos de renda fixa. Por isso, esse movimento dos juros americanos deve seguir como fonte de cautela entre investidores. Falamos mais sobre isso no Onde Investir desse mês.

Do outro lado do mundo, a China segue lutando contra o crescimento mais lento. Apesar de a economia ter crescido acima do esperado no terceiro trimestre, o país ainda enfrenta desafios para retomar um crescimento robusto no pós-pandemia, diante de uma crise no setor imobiliário e baixa confiança entre investidores, produtores e consumidores. Nesse cenário, a segunda maior economia do mundo deve crescer abaixo da meta de 5,0% do governo. Dito isso, vemos o impacto dessa desaceleração ainda como limitado sobre o crescimento por aqui; exemplo disso é que nossas exportações para o país seguem fortes.

Enquanto isso, no Brasil

Economia dá sinais mais claros de desaceleração

Por aqui, a economia perdeu força na segunda metade do ano. Depois de um resultado mais forte do que o esperado para o crescimento do PIB no segundo trimestre (puxado especialmente pelos setores agrícola e extrativo, e serviços ainda pujantes), os últimos dados confirmaram o cenário de perda de fôlego nos principais setores da economia no país.

A indústria segue praticamente estagnada desde 2021, mesmo diante do impulso nas vendas de automóveis vindo de incentivos do governo federal e de categorias beneficiadas pela queda da inflação, como alimentos e bebidas.

Enquanto isso, as vendas no comércio também recuaram nos últimos meses, principalmente nos segmentos de produtos que exigem maior financiamento, como carros, eletrodomésticos e móveis.

Já o setor de serviços, apesar de ainda seguir resiliente, também já se mostra mais fraco, crescendo mais devagar do que vimos na primeira metade do ano. Para ilustrar, o setor ficou no “zero a zero” em termos de crescimento no terceiro trimestre, depois de quatro trimestres seguidos de alta.

Esse enfraquecimento reflete principalmente o aperto trazido pelos juros altos, que encarecem o crédito e pesam sobre o endividamento das famílias, desestimulando o consumo e o investimento produtivo. Isso porque, embora o Banco Central já tenha começado a reduzir a taxa Selic, continuaremos a sentir os efeitos dos juros no patamar contracionista – ou seja, “freando” a economia.

O fim dos efeitos positivos do “boom” de produção agrícola e extrativa da primeira metade do ano também contribuem para o enfraquecimento da economia. Vale lembrar que, apesar de a agropecuária responder por menos de 10% do nosso PIB, o setor do “agronegócio” (que envolve serviços e produção industrial ligados ao “campo”) é estimado por representar pouco menos de 30%. Na mesma linha, a exploração de recursos naturais, como petróleo e minério de ferro, responde por parte substancial da indústria do país.

Finalmente, vale destacar que o crescimento mais fraco da economia global – com juros ainda altos – também nos impacta por aqui, sinalizando cautela sobre uma visão mais positiva da economia nos próximos anos.

Nesse cenário, projetamos que o PIB do Brasil cresça 2,8% em 2023, e desacelere para 1,5% em 2024. Já para 2025, vemos a economia brasileira retomando um pouco de ímpeto, e crescendo 1,8% no ano – impulsionada por uma esperada melhora no cenário global e pelos efeitos do ciclo de queda de juros iniciado já esse ano.

Inflação segue perdendo força, sustentando queda nos juros

Como contamos em detalhes aqui, o IPCA (nosso principal índice de inflação ao consumidor) registrou alta de 0,24% em outubro, reduzindo o acumulado em doze meses para 4,82%.

 O resultado veio um pouco abaixo do esperado por analistas de mercado, e pode ser lido como um número positivo – consolidando mais um passo no caminho da desinflação observado nos últimos meses. Em bom português: boas notícias no campo da inflação.

Vale destacar que um processo de desinflação é diferente de um período deflacionário – em que os preços efetivamente caem. Dito isso, os resultados recentes foram marcados pela queda de alguns preços, em especial de alimentos, em um movimento explicado por fatores climáticos, técnicos e pela forte produção agrícola no país.

Além da queda de alimentos, os preços comportados no setor de serviços vem sendo o destaque positivo nos últimos meses, trazendo boas notícias para o Banco Central. Isso porque os preços no setor tendem a ser mais difíceis de controlar uma vez disseminados pela economia, por não serem impactados por movimentos que chamamos de “oferta”, como o clima e a redução ou aumento da oferta de determinada commodity. 

Diante da inflação em queda, o Banco Central poderia ter espaço para acelerar o ritmo de reduções da taxa Selic – nossa taxa básica de juros. Afinal, o objetivo principal da manutenção de juros elevados é o controle do ritmo de preços.

Riscos nos cenários internacional e doméstico, entretanto, limitam uma maior queda nos juros.   

No âmbito internacional, a forte alta das taxas de juros de longo prazo nos Estados Unidos (como falamos acima) impõe um desafio relevante para a redução dos juros no Brasil. De maneira simplificada, com retornos mais altos no investimento considerado de menor risco do mundo, investidores tendem a “exigir” maiores retornos em países considerados de maior risco – ou seja, maiores juros.

Já aqui no Brasil, o principal risco segue a deterioração das contas públicas. Afinal, se o governo gastar muito além do que arrecada e sinalizar que seguirá impulsionando a economia, muitos entenderão que os preços seguirão pressionados adiante – influenciando efetivamente o nível da inflação no futuro.

A deterioração do risco fiscal também tende a impactar a nossa moeda, uma vez que essa é percebida como mais arriscada. Um real mais desvalorizado adiciona pressão sobre a inflação, uma vez que boa parte do que consumimos e produzimos inclui insumos negociados em dólares ou mesmo produtos importados.

Assim, projetamos que o IPCA encerre 2023 em 4,5%. Para os próximos anos, projetamos uma inflação em patamar levemente mais baixo do que o visto esse ano, mas ainda acima da meta do Banco Central (de 3,00%) – encerrando 2024 em 3,9% e 2025 em 4,0%.

Selic segue em queda, e deve encerrar o ano em 11,75%

Como contamos aqui, o Copom (nosso comitê de política monetária) optou por reduzir a taxa Selic em 0,50 ponto percentual em sua reunião mais recente, no começo de novembro. A decisão deu continuidade ao processo de queda de juros iniciado em agosto, levando a taxa a 12,25% ao ano.

Em um recado que tentou manter um tom duro contra a inflação, o Copom destacou tanto elementos de consolidação do controle da inflação, quanto de riscos à frente.  

No cenário internacional, os diretores do Banco Central mais uma vez destacaram o principal movimento observado nos mercados nos últimos meses como um dos principais risco: a alta de juros de longo prazo nos Estados Unidos. Como falamos acima, o movimento pressiona as taxas de juros no restante do mundo e aumentam os riscos para países emergentes (como nós).

Já por aqui, o Copom reconheceu os avanços no processo de enfraquecimento da inflação e de desaquecimento da economia, mas lembrou que o “jogo contra a alta de preços ainda não está ganho” e requer cautela. Além disso, destacou a importância de que as novas regras fiscais sejam cumpridas para manter as expectativas sobre os preços no futuro comportadas – o que ainda não estão.

Assim, vemos a Selic caindo para 11,75% até o final deste ano, no que acreditamos que será um processo gradual de redução de juros – atingindo 10,00% no segundo trimestre de 2024. Isso significa que os juros devem cair, mas continuar no território contracionista – ainda com certo “freio” na economia para controlar a alta de preços.

Já em 2025, caso a inflação consiga se estabilizar em 4,0%, vemos espaço para que o Copom reduza a Selic para em 9,0% ao ano, atingindo o que chamamos “território neutro” – ou seja, tirando o pé do freio da economia, mas ainda sem acelerar.  

E o dólar, vai para onde?

Nos últimos meses, assistimos a uma forte volatilidade do dólar por aqui. Depois de atingir R$/US$ 5,15 em meados de outubro (nível mais depreciado desde o final de maio), a nossa taxa de câmbio retornou aos patamares próximos a R$/US$ 4,90 no início de novembro.

Acreditamos que o forte “vai e vem” da nossa moeda refletiu tanto movimentos globais quanto domésticos.

Lá fora, destacamos:

  1. a forte alta das taxas de juros de longo prazo nos Estados Unidos e a sinalização de que os juros básicos devem seguir altos (mesmo que parem de subir) – movimento que tende a fortalecer o dólar frente a outras moedas, por atrair capital em busca de maiores retornos; e
  2. maior aversão ao risco global, com o aumento dos riscos geopolíticos ao redor do mundo, diante da escalada de tensões no Oriente Médio e o risco ainda latente envolvendo Rússia, Ucrânia e países aliados.

Já no cenário local, o aumento das incertezas com relação à dinâmica das contas públicas ajudou nossa moeda a perder força, diante de discussões sobre mudanças na meta fiscal.  Afinal, como contamos nesse texto em detalhes, incertezas político-fiscais tendem a levar a um aumento da precificação de risco de investir por aqui – o que é “descontado” na nossa moeda.

Assim, esperamos que o dólar encerre 2023 em R$ 4,90.

Dito isso, nossas contas externas continuam sólidas, o que tende a sustentar uma moeda relativamente valorizada. Ou seja, seguimos atraindo forte fluxo de capital estrangeiro tanto pela via comercial quanto de investimentos, impulsionados – entre outras coisas – pela supersafra agrícola e pela posição relativamente positiva quando comparado a outros emergentes (mais expostos a elevados riscos geopolíticos, como Rússia e Turquia). E quanto mais dinheiro estrangeiro por aqui, mais valorizada nossa moeda.

Além disso, nossa moeda está desvalorizada para padrões históricos, ao olharmos em termos reais (ou seja, descontando a inflação).

Por isso, projetamos R$/US$ 4,85 para o final de 2024 e R$/US$ 5,00 para o final de 2025.

Mas vale destacar que essa projeção não significa que esse será o valor da taxa de câmbio ao longo de todo o ano. Pelo contrário, esperamos que o “sobe e desce do dólar” siga presente, especialmente diante do alto nível de incerteza nos cenários global e doméstico.

Como investir nesse cenário?

Com tantos eventos e mudanças no cenário econômico no Brasil e no mundo, entender como melhor investir o seu dinheiro e proteger o seu patrimônio é essencial.

Por isso, destacamos abaixo nossas recomendações de alocação atualizadas de acordo com o seu perfil de investidor, além de sugestões de onde investir em cada classe de ativo (como ações, renda fixa e fundos de investimento).  

Vale lembrar que as recomendações sinalizadas na tabela abaixo não são as únicas possíveis, mas sim alternativas viáveis selecionadas pelos nossos especialistas para você.

Confira tudo isso em detalhes no nosso relatório “Onde Investir” – acesse aqui!

Classe Opção de investimento Opção de investimento2 Mínimo da opção mais acessível
Renda fixa pós-fixada Tesouro Selic 2029 XP TOP FI Renda Fixa Crédito Privado LP R$ 100,00
Inflação Tesouro IPCA+ 2032 com juros semestrais CRA Marfrig 08/29 IPCA+6,25% R$ 50,00
Renda Fixa Prefixada Tesouro Prefixado 2026 LTN 01/26, 10,75% R$ 100,00
Renda Fixa Global Trend High Yield Americano FIM Trend Crédito Global FIM R$ 100,00
Multimercado Selection Multimercado FIC FIM XP Macro FIM R$ 100,00
Renda variável Brasil Carteira Rico11 Selection Ações FIC Ações R$ 100,00
Renda variável internacional Wellington Us BDR Advisory Dólar FIC Ações BDR Nível 1 M Global BDR Advisory Dólar FIC FIA BDR Nível I R$ 500,00
Renda variável internacional hedgeada Trend Bolsas Globais Trend Bolsas Emergentes R$ 100,00
Alternativos Trend Ouro Dólar FIM PVBI11 R$ 100,00

Elaborado por:

Bruna Sene, CNPI-T 1847

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