A inflação medida pelo IPCA, nosso principal indicador de preços ao consumidor, registrou alta de 0,52% em dezembro. O resultado trouxe a métrica acumulada em doze meses para 4,83%, desacelerando levemente frente aos 4,87% registrados até novembro.
Assim, a inflação fechou o ano de 2024 acima da meta do Banco Central (de 3,00%), superando inclusive o limite superior da meta, de 4,50%. O resultado reforça preocupações sobre o ritmo de alta de preços e seus impactos na economia adiante, e a continuidade do processo de elevação da taxa Selic pelo Banco Central.
Meta de inflação: o que é?
O regime de metas de inflação é parte do que chamamos de política monetária – a política responsável pelo controle da quantidade de moeda em determinada economia, que fica sob a responsabilidade do Banco Central.
Esse regime determina uma meta de inflação explícita e numérica (% ao ano), a ser perseguida pelo Banco Central. No caso brasileiro, a meta de inflação atual é de 3,0%. Isso significa que o Banco Central tem a responsabilidade de controlar a alta de preços de maneira contínua, de modo que ela se mantenha no ritmo de 3,00%.
O modelo brasileiro também inclui uma banda de tolerância de 1,50 pontos percentuais para cima e para baixo. Essa “banda” serve para acomodar eventuais choques, como por exemplo uma seca que afete a produção de alimentos e eleve a inflação além do controle do Banco Central, ou uma pandemia que derrube os preços.
Caso o IPCA se mantenha acima do limite de 4,5% por seis meses consecutivos, o presidente do Banco Central deve enviar carta ao Presidente da República indicando: i) os motivos do não atingimento da meta; ii) medidas planejadas para que a inflação retome à meta; e iii) o tempo projetado para que isso se concretize.
Os vilões da inflação em 2024
O resultado de dezembro veio um pouco abaixo do esperado por analistas, mas apresentando surpresas altistas em serviços. Deste modo, a reação imediata observada nos mercados foi ruim, gerando elevação nas taxas de juros curtas.
Alta de alimentos: a tempestade perfeita no bolso das famílias
Os preços de alimentos foram um dos principais destaques de 2024, pesando diretamente no bolso das famílias. Contrariando projeções do início do ano de alta moderada, a inflação de alimentos foi um dos principais “vilões” da alta de preços no ano, encerrando 2024 com variação de 7,7% (conforme a categoria “alimentos e bebidas” do IPCA).

Os principais motivos por trás da elevação dos preços dos alimentos ao longo do ano incluíram: eventos climáticos (calor intenso e enchentes em certas regiões do país, como no Rio Grande do Sul), o ciclo da pecuária que impulsionou o preço da carne bovina nos últimos meses do ano, além da demanda aquecida diante da elevação da renda real disponível da população.

Além das carnes, produtos como açúcar, óleo de soja e bebidas contribuíram para a alta dos alimentos no ano, o que impactou também a inflação de serviços – uma vez que alimentos consumidos fora de casa ajudam a compor os preços observados em serviços como restaurantes. De fato, a categoria “alimentação fora do domicílio” registrou alta de 6,3% no acumulado do ano.
Por fim, vale destacar o impacto da desvalorização cambial nos preços de alimentos. Assim como vemos nos preços de outros bens, como produtos industrializados, o patamar da taxa de câmbio influencia diretamente e indiretamente a variação dos preços de alimentos consumidos domesticamente, em maior ou menor intensidade. Afinal, grande parte do que consumimos é negociado internacionalmente (como cacau, café e proteínas) ou mesmo importado – como o trigo, essencial para alimentos como pão e macarrão.
O comportamento do IC-Br, ilustrado no gráfico abaixo, reflete essa dinâmica. O índice produzido pelo Banco Central é composto por preços de commodities negociadas globalmente, denominados em reais – ou seja, quanto mais desvalorizada nossa moeda, maior o efeito de altas nos preços internacionais.

Em resumo: os preços dos alimentos estão subindo por uma série de razões, e não devemos observar um alívio tão cedo. Para ilustrar, projetamos que a inflação da categoria “alimentos no domicílio” registre alta de mais de 10% em 2025.
Preços de serviços: discretamente perigosos
Embora a alta nos preços de alimentos tenda a ser sentida de maneira mais aparente e imediata por consumidores, a inflação de serviços foi a principal contribuição para o IPCA acima da meta em 2024.
Conforme ilustrado no gráfico abaixo, a variação de 4.8% dos preços de serviços respondeu por 1,7 ponto percentual do total do IPCA registrado no ano – com destaque para a tendência recente de aceleração, como vemos na variação de 6,3% de serviços intensivos em mão de obra na média (ajustada) do último trimestre do ano.


Nesse contexto, vale destacar que o comportamento dos preços de serviços é essencial para análise do cenário de inflação prospectiva no país. Em outras palavras, o que apontam preços como de manicures, cabelereiros e restaurantes pode sinalizar mais sobre o que esperar dos preços do que se imagina.
Isso porque a inflação do setor é menos impactada por movimentos que chamamos de “oferta” (como o clima e a redução ou aumento da oferta de determinada commodity); refletindo mais a dinâmica de salários e do nível de demanda na economia – em um processo que se retroalimenta.
Afinal, quanto mais aquecida a economia, maior tende a ser o nível de emprego e, consequentemente, a pressão sobre salários. E esse movimento se torna ainda mais relevante em economias nas quais serviços tem maior peso, como no Brasil, onde o setor responde por cerca de 70% do PIB e a maioria dos empregos do país.
Assim, como destacado adiante, a inflação de serviços deve seguir como um dos principais motivos de cautela ao longo de 2025.

Energia: um alívio para o fim do ano
Na outra ponta, os preços da “conta de luz” trouxeram boas notícias nos últimos meses do ano, após pesarem no bolso das famílias em meados do ano. Assim como observado no mês anterior, os preços de energia foram uma das principais contribuições baixistas para o resultado da inflação em dezembro – ou seja, ajudando a conter a alta do IPCA no mês.
A ativação da bandeira verde na tarifa de eletricidade (partindo da “bandeira amarela” em novembro) explica a queda de 3,2% registrada para a categoria energia elétrica residencial em dezembro, refletindo a normalização das condições climáticas em diversas regiões.
Vale destacar: mais de 60% da energia no Brasil é gerada por usinas hidroelétricas. Assim, períodos de seca prolongada acabam levando à necessidade de que a geração de energia termelétrica seja impulsionada, para garantir a geração de energia no país.
Uma vez que o custo de geração de energia por termelétricas é mais alto, o sistema de “bandeiras tarifárias” (verde quando em situação normal, evoluindo até o vermelho 2) tem o objetivo de cobrir tal diferença de custo, incorrendo em “contas de luz mais caras” para famílias e empresas.

O que esperar? Inflação deve seguir em trajetória de alta este ano
O resultado acumulado do IPCA em 2024 reforça preocupações sobre o cenário da inflação no ano que se inicia, apesar de – a essa altura – registrar comportamento dentro do esperado pela maior parte dos analistas.
Ao longo de 2025, devemos seguir convivendo com preços pressionados tanto por conta de fatores domésticos quanto globais – com maior protagonismo para o primeiro.
No cenário global, a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos adicionou riscos ao ambiente de inflação global, na esteira de promessas eleitorais incluindo políticas mais restritivas contra imigração, maiores tarifas e corte de impostos – todas que podem pressionar os preços na maior economia do mundo.
Já por aqui, a economia aquecida, com destaque para o mercado de trabalho e a alta da renda das famílias, adicionam pressão sobre os preços – mesmo que em menor magnitude do que em 2024. Como mencionado, o efeito é visto especialmente no setor de serviços, mas também em bens industriais, alimentos e bens de consumo de uma maneira geral. Afinal, com maior renda disponível, famílias tendem a elevar o consumo para além de bens essenciais.

O mercado de crédito também aquecido reforça a pressão sobre os preços, embora deva perder força ao longo do ano. Vale destacar que o Banco Central seguirá elevando a taxa Selic nos próximos meses (como destacamos adiante), porém, que alterações na taxa básica de juros demoram para serem sentidas na economia – dinâmica que chamamos de “defasagem da política monetária”.
Em resumo: o ambiente de economia aquecida, com desemprego baixo, salários em alta e crédito abundante impulsionou a demanda das famílias por bens e serviços, pressionando os preços de maneira generalizada em 2024.
Essa dinâmica deve seguir presente em 2025, especialmente na primeira metade do ano, mas perder força especialmente conforme os efeitos da alta de juros são sentidos na economia.
O fiscal como risco inflacionário
Por fim, mas não menos importante, vale destacar a piora da percepção de risco fiscal como um dos principais riscos ao controle dos preços olhando para frente.
Isso porque o aumento dos gastos públicos não somente contribui para elevar a demanda por bens e serviços na economia, como também impacta as expectativas de inflação e a precificação dos ativos por aqui – incluindo a nossa moeda.
Afinal, se o governo gastar muito além do que arrecada e sinalizar que seguirá impulsionando a economia, muitos entenderão que os preços seguirão pressionados adiante, influenciando efetivamente o nível da inflação no futuro (lembrando que as expectativas sobre os preços no futuro importam).
Na mesma linha, com receios de que a inflação possa corroer os ganhos a frente, investidores “colocam no preço” dos ativos brasileiros esse risco maior – e nossa moeda perde valor.

Nesse contexto, definições relacionadas a sustentabilidade e manutenção das regras fiscais vigentes (em especial o arcabouço fiscal), incluindo potenciais cortes de despesas para flexibilizar o orçamento público, seguirão centrais – e um fator de risco – para o rumo dos preços em 2025.
Selic deve atingir 15,50% para trazer inflação de volta à meta
Diante do cenário descrito acima, projetamos que o IPCA encerre 2025 novamente acima da meta do Banco Central: em 6,1%.
Observando seu objetivo de manter a inflação na meta, o Banco Central deve seguir atuando para reverter o cenário de alta de preços. Isso significa elevar ainda mais a nossa taxa básica de juros, a Selic.
Vale lembrar: gestão da taxa Selic é a principal ferramenta do Banco Central para controlar a variação de preços na economia – aquecendo ou desaquecendo a atividade econômica, e impactando fatores como a taxa de câmbio (com capital sendo atraído por maiores retornos, valorizando nossa moeda) e as expectativas de inflação para o futuro.
Projetamos que a Selic atinja 15,50% até junho de 2025 – apenas no começo de 2026 vemos um potencial espaço para o início de um novo ciclo de quedas. Porém, como destacamos, riscos seguem no radar tanto no Brasil quanto no mundo.

Como se proteger da alta de preços?
Como vimos, o ano de 2025 se inicia com a inflação como um dos principais motivos de cautela e atenção para a economia brasileira.
Assim, proteger os investimentos contra a alta de preços se torna ainda mais essencial.
Títulos indexados à inflação (como o título público NTN-B 2030), emissões bancárias de instituições sólidas e com boa classificação de risco, debêntures incentivadas (sem cobrança de Imposto de Renda ao investidor) e fundos de investimento com gestão ativa em renda fixa são ótimas alternativas. Falamos mais das melhores oportunidades de renda fixa aqui.
Outra classe de ativos que pode ajudar o investidor a se proteger da inflação são os fundos imobiliários. Apesar de estarem sofrendo substancialmente diante de expectativas de juros mais altos adiante, os FIIs podem ser excelentes aliados do investidor em um cenário cauteloso de alta de preços, por serem muitas vezes atrelados a índices de inflação. Aqui te indicamos nossa carteira recomendada de Fundos Imobiliários.
Mas não só de proteção contra a inflação devem viver os investimentos nesse momento. Por isso, confira o detalhe das nossas recomendações de investimento atualizadas de acordo com o seu perfil de investidor no “Onde Investir”
Elaborado por:
Bruna Sene, CNPI-T 6928
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