- Na época de escola ou faculdade, certamente você já frequentou o famoso “Xerox”
- No mercado, uma novidade aparece com esse gostinho de tirar cópias: fundos internacionais que replicam carteiras do exterior para as BDRs negociadas no Brasil
- O objetivo é trazer a gestão ativa de casas renomadas para o ambiente dos investidores em geral
- Conheça 3 deles nesse Insight
Talvez as gerações futuras nem saibam o que é isso, mas aposto que parte das 13 pessoas que acompanham o Rico Matinal todos os dias já gastaram algum tempo no Xerox da escola ou da faculdade. No fim do semestre, então, era uma mistura de alegria por entregar o trabalho e dor por gastar tanto assim em folhas… Pelo menos era mais barato que comprar os livros inteiros.
Pois bem, no mercado financeiro também apareceu uma solução com gostinho de fotocópia. Mas não de trabalhos ou resumos para provas, mas sim copiar carteiras de fundos!
Nosso time já falou inúmeras vezes sobre investimentos internacionais e como acessá-los por aqui. O problema é que, das várias opções, uma das mais interessantes é travada para boa parte das pessoas: os fundos de investimento internacionais de gestão ativa.
Não, não é porque eles são veículos ruins, muito pelo contrário. A ideia de investir fora do Brasil por meio das mãos de um time de profissionais que fazem isso há anos é ótima. O problema aqui é a regulamentação: esses fundos são restritos para investidores qualificados, ou seja, pessoas com R$ 1 milhão ou mais em aplicações financeiras e que concordam com os termos de investimento qualificado, ou que possuam certificações específicas do mercado financeiro.
Isso limita a acessibilidade, já que não é a situação da maioria dos(as) brasileiros(as). E é aqui que entra a solução “alá Xerox”.
Os fundos de investimento em BDRs (Brazilian Depositary Receipts). Como assim? Bom, esses recibos que representam ativos no exterior (BDRs) foram liberados para investidores no geral e deixaram de carregar as restrições de investimento qualificado.
Então, por provocação da área de fundos da XP Inc., algumas gestoras gringas renomadas começaram a estudar a possibilidade de replicar estratégias antes realizadas apenas no exterior para o mercado de BDRs negociados na B3. São “fundos-espelho” que basicamente copiam carteiras de fundos dessas casas geridos lá fora para esses recibos negociados em terra verde e amarela.
Dessa forma, brasileiros(as) podem acessar gestão ativa em investimentos internacionais sem sofrer com a limitação da instrução de investimento qualificado. A Western Asset já fazia isso com seu fundo Western Asset BDR, o veículo internacional com o maior número de CPFs aqui no Brasil.
Nessa linha, nasce agora o Wellington US BDR, uma estratégia focada em grandes empresas americanas (large caps) e que tem como objetivo bater o S&P 500, principal índice de ações da terra do Tio Sam, no longo prazo. O fundo já está disponível para investimento na plataforma da Rico.
A gestora do banco de investimento Morgan Stanley também está preparando um fundo como esse (spoiler alert), mas com viés global para superar o MSCI ACWI, principal índice de ações globais, no longo prazo, que deve subir na plataforma na terça (17 de agosto).
Conversei com um dos responsáveis pela plataforma de fundos internacionais da XP Inc, Mateus Biazzi, para entendermos tudo sobre essas novidades e suas características! O papo aconteceu no Coffee & Stocks, do Stock Pickers, na última sexta-feira, e está disponível no player abaixo:
Esse é um tipo de cópia muito mais interessante que as do Xerox da escola ou da faculdade!
Elaborado por:
Bruna Sene, CNPI-T 1847
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