- Chegou a Black Friday! Hora de aproveitar descontos nas compras que você precisa fazer antes do fim do ano
- O que? Você está sem dinheiro? Nada de se endividar então!
- Confira aqui como se organizar para garantir que as finanças estejam em dia na próxima Black Friday (ou outra data de descontos da sua preferência)
A Black Friday está chegando aí (na verdade, a Black Week já está rolando na Rico, e imperdível). Eu pretendo aproveitar para comprar algumas coisas que estão há meses na minha lista, e que agora os preços caíram. E você?
Claro, em datas como essa, quando as lojas correm para oferecer os melhores descontos possíveis, é muito importante evitar compras desnecessárias! Não se endivide para comprar nada que seja opcional.
Por outro lado, para itens essenciais ou importantes na sua rotina, é melhor comprar com desconto do que pagar o preço cheio, né?
Só que fazer muitas compras em uma mesma data normalmente não cabe no orçamento. Hoje vamos ajudar você a aproveitar as oportunidades sem prejudicar o andamento das finanças.
O primeiro passo é se organizar
Se você acompanha sempre a Riconnect, talvez saiba que existe uma regra de bolso, chamada de 50-30-20. Ela sugere o seguinte: para cada 100 reais que você receber (seja salário ou outras fontes de renda), separe 50 para os seus gastos essenciais, 30 para prioridades financeiras e investimentos e 20 para lazer e compras pontuais: aquele jantarzinho, a bolsa-desejo, etc.
Você pode adaptar esses valores à sua realidade. Se 60-20-20 funcionar melhor para você, vá em frente! O importante é ter essa organização definida e evitar fugir da regra.
Agora entra a parte mais importante: o que fazer com a parcela das “prioridades financeiras”.
É esse o dinheiro que você vai investir – e meu conselho é que uma parte dele fique aplicado na chamada Reserva de Oportunidade. É ela que vai garantir suas compras na Black Friday 2022.
Esse investimento é diferente da Reserva de Emergência, feita, como o nome já diz, para emergências e situações inesperadas. É uma quantia separada, que devemos investir em ativos fáceis de resgatar para ter sempre à mão quando aparece uma oportunidade – seja de compra, seja de outros investimentos muito vantajosos e que não aparecem todos os dias.
Como os nomes já indicam, elas também têm uma ordem certa para ser compostas: busque fazer primeiro a sua reserva de emergência, com um valor equivalente a 6 meses dos seus gastos fixos, e, só depois de ter essa segurança, componha a reserva de oportunidade. É a melhor forma de garantir um dinheiro disponível para datas como a Black Friday sem precisar se endividar!
Onde investir a reserva de oportunidade?
Só que reservar não é sinônimo de deixar de investir! Nada de deixar esse dinheiro perdendo da inflação.
Nos dois casos, as alternativas de investimentos são bem parecidas. Como você nunca sabe quando vai querer usar esse dinheiro, ele deve ser aplicado em produtos financeiros seguros e com liquidez – ou seja, que permitem resgate rápido sem grandes riscos de desvalorização.
No mercado brasileiro, existem 3 boas alternativas que oferecem essa segurança e essa rapidez no resgate. São as seguintes:
- Tesouro Selic: o título público do Tesouro Direto atrelado à taxa básica de juros, a Selic. Ele rende 100% da Selic e permite resgate em um dia
- Fundos DI: fundos de investimento que aplicam principalmente no próprio Tesouro Selic. Busque fundos desse tipo com taxa zero, como o Trend DI Simples, da Rico.
- CDBs com liquidez diária, rendendo próximo a 100% do CDI: CDBs são títulos bancários. Quem investe, está emprestando dinheiro para um banco visando receber de volta com juros. Muitos desses títulos podem ser resgatados em um dia, se tornando alternativas para as reservas de emergência e oportunidade. Mas cuidado: procure sempre taxas próximas a 100% do CDI (que equivale a mais ou menos o mesmo que a Selic) e busque saber se o banco por trás daquele título tem uma operação sólida.
Elaborado por:
Bruna Sene, CNPI-T 1847
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