- Bolsas europeias perdem o gás, enquanto nos EUA futuros sobem e treasuries caem
- 3ª onda de Covid-19 e mais lockdowns na Europa deixam mercados em alerta e atentos à corrida vacina x casos
- Powell volta a afirmar que Fed tem as ferramentas para controlar inflação, enquanto investidores questionam quem vai pagar pelos estímulos
- No Brasil, governo discute novas medidas de apoio enquanto a pandemia avança
Bolsas europeias amanhecem com menos gás hoje vendo o otimismo com uma recuperação econômica, que impulsionou os mercados a altas recordes nas últimas semanas, diminuir diante de anúncios de mais lockdowns no continente. Enquanto o Stoxx 600 cai 0,25%, do outro lado o Atlântico os futuros nos EUA sobem entre 0,3 e 0,8% e os rendimentos de títulos do tesouro americano caem pelo terceiro dia seguido.
3ª onda. Alemanha, França e Itália ampliaram as restrições para conter o avanço do coronavírus, com picos no número de infecções em vários locais. O chefe da OMS disse que esses aumentos recentes em número de mortes são “tendências muito preocupantes” — preocupação comum aos mercados, que estão terminando o primeiro trimestre de 2021 sem serem convencidos de que na corrida entre vacinação e a terceira onda, a vacina vai chegar em 1º lugar.
Quem paga a conta? Ontem, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, e o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell participaram de uma sessão da comissão de Finanças da Câmara americana onde afirmaram esperar forte recuperação econômica em 2021. Yellen destacou a importância de pacote de infraestrutura para combater o desemprego e amparar famílias — e falou em aumentos de impostos para corporativos custear essas medidas, o que mexe no bolso das empresas e deixou o mercado em alerta ontem.
No Brasil, governo discute novas medidas de apoio contra os efeitos da Covid-19, uma vez que as mortes já ultrapassam 3.000 por dia. O Ministério da Economia discute formas de restabelecer o programa BEm de proteção ao emprego, sem quebrar o marco fiscal. As possibilidade são por meio de um “crédito extraordinário” (que pode ser pago acima do teto de gastos) ou adiar outras despesas para 2022 (quando se espera que o espaço dentro do teto de gastos seja menos apertado).
Copom hawkish. O BCB divulgou ontem a ata de sua última reunião do Copom, quando elevou a taxa Selic em 75 pontos-base, para 2,75 a.a. No documento, o Copom argumentou que o mercado de trabalho está melhorando mais do que o esperado e os riscos fiscais aumentam com o agravamento da pandemia. Como havia feito no comunicado pós-reunião, reforçou a necessidade de mais um aumento de 0,75 ponto percentual na próxima reunião, que ocorre em maio.
Nas horas vagas
A indústria da moda é das mais poluentes do mundo — por exemplo, são necessários 2.720 litros de água para fazer uma camiseta de algodão, tanto quanto uma única pessoa beberia em 3 anos. As marcas estão se comprometendo a mudar esse cenário e a aderir a práticas mais sustentáveis, mas o quanto disso está sendo feito de verdade?
O Business of Fashion, site especializado nessa indústria, lançou essa semana seu Sustainability Index, que mapeia a cadeia de produção das marcas e dá notas para sua responsabilidade social e ambiental (ESG). O score geral considera desde emissão de gases poluentes até condições de trabalho dos funcionários. Você pode ler o relatório completo (em inglês) no site.
Esse é o ranking das principais marcas lá de fora, em que a Kering (sócia majoritária do Grupo Gucci), a H&M e a Nike lideram no score geral:
Elaborado por:
Betina Roxo, CNPI 1493
Paula Zogbi, CNPI 2545
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