20/09/2019 11:00:00 • Atualizado em 18/06/2024 17:06:28
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Quais São os Tipos de Aposentadoria no Brasil e Como Escolher o Seu

Planejar o futuro é essencial para garantir seu conforto financeiro. Conheça os diferentes tipos de aposentadoria e entenda qual é melhor para você.


Time Rico
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Existem diversos tipos de aposentadoria que se enquadram em diferentes perfis de pessoas.

Por isso, é fundamental conhecê-los antes de fazer seus planos para o futuro. 

Atualmente, com a reforma da previdência que poderá ser aprovada pelo Senado, a previdência tem sido destaque em notícias e debates.

Mas você entende realmente os diferentes tipos de aposentadoria? E, principalmente: sabe quais são suas opções? 

Diferente do que muitos pensam, a aposentadoria pelo INSS não é a sua única escolha quando o assunto é assegurar um futuro mais confortável.

Além disso, você precisa levar em consideração que a previdência pública também conta com diferentes tipos de aposentadoria. 

Nesse artigo, você vai entender melhor quais são as modalidades de aposentadoria pelo INSS e descobrir qual a escolha certa para seu perfil.

Também vamos falar sobre previdência privada, além de outros tipos de investimentos de longo prazo que podem ser interessantes para você. 

Boa Leitura!

Quais São os Tipos de Aposentadoria no Brasil 

No Brasil, a aposentadoria através do INSS é considerada um direito social. Ou seja, é garantido pela Constituição Federal e faz parte dos Direitos e Garantias Fundamentais do cidadão.

Ao longo da sua vida profissional, você contribui todos os meses com uma quantia para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Essa contribuição é obrigatória para pessoas empregadas através das normas da CLT. Isso significa que, quando você recebe seu salário, a contribuição para o INSS já está descontada. 

Dependendo do tempo de contribuição de cada pessoa, o benefício recebido e o tipo de aposentadoria mudam. E, ao contrário do que muitos acreditam, o pagamento do benefício não ocorre exclusivamente por tempo de contribuição. 

A previdência social funciona como um seguro ao trabalhador. Ou seja, pode ser acionada em caso de invalidez, gravidez, doença, desemprego e em outras situações similares. 

Então, no fim das contas, a aposentadoria social é muito parecida com guardar dinheiro em uma poupança ou investir em um fundo.

A diferença principal é que existem regras rígidas para quando e como esse dinheiro pode ser resgatado. 

Agora você já entende melhor o que é a previdência social. Então, vamos falar um pouco mais sobre os diferentes tipos de aposentadoria no Brasil. Isso é, quais são as regras mais comumente adotadas para que o INSS permita o resgate do dinheiro que você contribuiu. 

Aposentadoria por tempo de contribuição

Esse é o tipo de aposentadoria mais comum e o mais conhecido pelos brasileiros. A aposentadoria por tempo de contribuição é quando o colaborador aciona o resgate do benefício após ter contribuído mensalmente para o INSS por um determinado período de tempo. 

Na prática, isso significa se aposentar após trabalhar um número x de anos com carteira assinada. Atualmente, essas são as regras para aposentadoria por tempo de contribuição: 

  • 35 anos para homens
  • 30 para mulheres

Caso a reforma proposta atualmente seja aprovada no Senado, as regras vão passar por mudanças.

De acordo com a proposta, para homens, a idade mínina é 61 anos a partir de janeiro de 2020 e 65 anos a partir de 2027.

No caso das mulheres, a partir de 2020 a idade mínima é 56 anos. Porém, com o passar de cada ano, essa idade mínima vai receber um adicional de seis meses, o que significa que ela pode atingir a 62 anos em 2023.

Por outro lado, as mulheres poderão se aposentar com 15 anos de contribuição.

Saiba mais sobre o impacto da reforma da previdência neste outro artigo

Aposentadoria especial por tempo de contribuição

Esse é um tipo de aposentadoria que é concedido para colaboradores que trabalham expostos a agentes nocivos à saúde, de forma contínua e ininterrupta.

Por exemplo, como calor ou ruído, em níveis de exposição acima dos limites estabelecidos em legislação própria.

É possível aposentar-se após cumprir 25, 20 ou 15 anos de contribuição, dependendo do agente nocivo.

Além do tempo de contribuição, é necessário também que você tenha trabalhado por, no mínimo, 180 meses no local. Lembrando que períodos de afastamento através do auxílio-doença não contam. 

Aposentadoria por idade

Para esse tipo de aposentadoria, é necessário comprovar pelo menos 180 meses de trabalho. Depois disso, o contribuinte pode requisitar a aposentadoria por idade, contanto que tenha, pelo menos, 65 anos (homem) ou 60 (mulher).

Aposentadoria por invalidez

Esse tipo de aposentadoria beneficia o contribuinte que, por motivo de lesão ou doença, esteja incapacitado de exercer qualquer tipo de atividade. 

Para se enquadrar nesse benefício, o caráter da doença ou lesão em questão deve ser permanente. Então, é importante entender a diferença entre esse benefício, o auxílio-acidente e o auxílio-doença. Veja o comparativo: 

 

Extensão da Incapacidade

Duração da Incapacidade

Auxílio-doença

Total

Temporária

Auxílio-acidente

Parcial

Permanente

Aposentadoria por invalidez

Total

Permanente

Para ter direito a qualquer um desses benefícios, é necessário passar por avaliação médica pelo INSS.  

Aposentadoria por idade da pessoa com deficiência

Para ter direito a esse benefício, a idade mínima para a pessoa com deficiência é de 60 anos para os homens e 55 para as mulheres. O trabalhador também deve comprovar atividade profissional por, ao menos, 180 meses. 

Aposentadoria por tempo de contribuição do professor

Assim como para servidores públicos, as regras de aposentadoria para professores são um pouco diferentes das demais. 

Esse tipo de aposentadoria é válido para contribuintes que trabalharam na rede de Educação Básica (educação infantil, ensinos fundamental e médio). 

Os professores precisam comprovar 30 anos de tempo trabalhado e as professoras, 25.

Previdência Social x Previdência Privada

Agora você já conhece mais a fundo os tipos de aposentadoria através da previdência social. Mas você sabia que o INSS está bem longe de ser sua única opção? 

Existem várias oportunidades de investimentos que podem oferecer a mesma segurança e tranquilidade da aposentadoria social. E a popularidade dessas alternativas vem crescendo cada vez mais, em especial perante as propostas de reforma do INSS. 

A Previdência Privada pode oferecer algumas vantagens para o trabalhador, quando comparada com a social. Por exemplo: 

  • Não existe teto para o benefício. Ou seja, o valor do resgate vai depender apenas do quanto você contribuiu ao longo da vida. 
  • É mais flexível. Não existem regras rígidas sobre quando ou como você pode resgatar suas aplicações. Por exemplo, você pode escolher resgatar todo o dinheiro de uma vez, ou realizar resgates programados mensais – que funcionam como a aposentadoria social. 
  • Você não precisa comprovar tempo de contribuição. Dessa forma, essa é uma ótima opção para profissionais liberais, por exemplo.

Em geral, os fundos de previdência privada são investimentos relativamente seguros. No entanto, é fundamental que você procure uma corretora financeira confiável

Isso porque, dependendo da instituição escolhida, é possível que você pague algumas taxas extras ao investir em um fundo de previdência. Isso pode afetar – e bastante – seus rendimentos. 

Um bom exemplo disso são os grandes bancos. Neles, os melhores investimentos são oferecidos apenas para os grandes players do mercado financeiro. Enquanto isso, opções de seguros, previdência e investimentos menores frequentemente sofrem uma taxação exorbitante. 

Aqui na Rico, não cobramos taxa de administração e custódia. Assim, você pode maximizar seus rendimentos e fazer seu dinheiro render de verdade.

Como Funcionam os Fundos de Previdência Privada

Os fundos de previdência podem ser ótimos produtos de investimento

Também existem diferentes tipos de aposentadoria dentro da previdência privada. Então, antes de optar por esse investimento, você deve entender como ele funciona

A previdência privada é dividida em duas fases: acumulação e benefício. Na primeira e mais importante, você ainda está no período ativo da sua vida profissional. 

Dessa forma, deve separar uma parte de seu salário para as aplicações no fundo de previdência privada. Por exemplo, 10% dos seus ganhos. 

Na fase do benefício, você para de fazer contribuições e resgata o valor investido ao longo da vida. Esse resgate pode ser feito de uma vez só, ou emular a previdência social.

Isso é, você pode resgatar uma quantia específica automaticamente todo mês, como um salário. 

Precisamos, também, falar sobre os dois tipos de Previdência Privada: PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). A principal diferença entre os dois está na forma de tributação. 

PGBL

Esse tipo de aposentadoria é ideal para quem é optante da declaração de ajuste anual com formulário completo. Isso porque permite vantagens fiscais na declaração do Imposto de Renda.

Ele é recomendado para quem tem mais despesas que o normal para deduzir. Como, por exemplo, gastos com plano de saúde, educação e dependentes.

Isso não significa que essa modalidade será isenta do Imposto de Renda! No final do período de acumulação, o imposto será recolhido sobre o montante total acumulado com o passar dos anos. Ou seja, as contribuições mais o rendimento.

A vantagem é que os seus rendimentos também incidem sobre o valor que seria pago ao IR, aumentando sua rentabilidade até o fim do período.

VGBL

Esse tipo de aposentadoria privada é indicada para quem permanece no modelo simplificado da declaração do Imposto de Renda. Ou seja, quem possui menos deduções a fazer.

Esse plano possui o recolhimento apenas sobre a rentabilidade do patrimônio, e não sobre o todo. Assim, ele incide apenas no momento do resgate do VGBL.

Além disso, no VGBL não existem limites sobre a sua contribuição. É possível ultrapassar o valor de 12% da sua renda e ter um benefício proporcional.

Aplicando em fundos de previdência privada

Uma vez que você tenha escolhido o tipo de previdência privada que mais se adeque ao seu perfil, é hora de começar a investir. E quanto antes, melhor!

Também é possível combinar ambos os tipos de aposentadoria privada. Você pode optar pela portabilidade do valor investido entre tipos de fundos diferentes, caso você já tenha dinheiro aplicado nesse tipo de investimento. 

Atenção 🔴

Nunca deixe de prestar atenção nas taxas cobradas pelo fundo e pela corretora, além de calcular os impostos que incidem sobre ele. Assim, você pode fazer a melhor escolha para que seu dinheiro renda de verdade!

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Veja os fundos de previdência ofertados na Rico abaixo:

fundos-previdencia-ricoTela capturada dia 28 de julho de 2019 no site da Rico – O print acima não tem por finalidade a oferta de fundos de investimentos. É uma imagem meramente ilustrativa para indicar onde o cliente consegue localizar os fundos de previdência disponíveis. Não configura recomendação ou oferta.

Outros Fundos de Investimento que São Bons Investimentos

Diversificar sua carteira de investimentos é uma das melhores formas de obter rendimentos melhores de maneira mais segura. Mesmo se você pretende apenas criar um fundo para sua aposentadoria, existem inúmeras opções de investimento tão boas quanto a previdência privada. 

No geral, é possível obter rendimentos muito mais altos, com a mesma segurança da poupança. 

É interessante ressaltar: montar uma aposentadoria é um objetivo de longo prazo. Assim, você deve escolher investimentos condizentes. 

Esse tipo de ativo, justamente por render melhor no longo prazo, costuma a apresentar menor liquidez. Ou seja, se você fizer o resgate antecipado, pode acabar prejudicando seus rendimentos. 

Dessa forma, é fundamental planejar essas aplicações com bastante cuidado. Confira a seguir algumas recomendações de tipos de investimentos adequados para a aposentadoria.

Conclusão

Entender melhor quais são os tipos de aposentadoria no Brasil é fundamental para planejar seu futuro com segurança e conforto.

E, principalmente, você deve saber: não é necessário depender apenas do INSS para se aposentar. 

O benefício do INSS é um direito social de todo cidadão brasileiro.

No entanto, existem regras rígidas, como tempo mínimo de contribuição e teto para o valor do benefício. Dessa forma, pode ser uma boa ideia complementar sua aposentadoria com um fundo de previdência privada. 

Na previdência privada, quem faz as regras do quanto contribuir, como e quando resgatar é você! Mas atenção: é importante conhecer todas as taxas e impostos envolvidos antes de investir. 

Sempre que o assunto é seu dinheiro, quanto mais você pesquisar antes de tomar uma decisão, melhor. Nesse artigo, você encontrou tudo que precisa para escolher o melhor entre os tipos de aposentadoria. É claro, com o seu perfil e objetivos em mente!

Quer aprender mais sobre como fazer seu dinheiro trabalhar por você? Leia também esses outros artigos que preparamos: 

Obrigado por ler e até a próxima!

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