21/02/2020 11:48:44 • Atualizado em 26/09/2024 08:48:46
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Ações da Magazine Luiza: guia completo MGLU3

Um assunto muito comentado nos últimos meses são as ações da Magazine Luiza. Afinal, o papel da empresa bateu no teto ou pode crescer mais? Confira!


Time Rico
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Um assunto muito comentado são as ações da Magazine Luiza.

Com mais de 60 anos de atuação no mercado varejista, a empresa tem se destacado entre investidores como uma opção bastante atrativa para aplicar em renda variável.

Neste momento cotado a cerca de R$ 21,86, o papel vale 96,32% mais do que um ano atrás (dados de abril de 2021).

Tamanha valorização é consequência de uma empresa que tem se modernizado e conquistado números expressivos em seu setor.

A rede de lojas está entre as que mais crescem no Brasil nas últimas duas décadas, um resultado representativo da gestão estratégica proposta pela família Trajano, responsável pela gestão da Magazine Luiza desde sua fundação.

Mesmo sendo uma veterana do varejo, foi só em abril de 2011 que ela abriu seu capital, lançando seu IPO na B3 e tornando-se a segunda maior oferta pública inicial daquele ano – R$ 925,785 milhões e ações comercializadas a R$ 16.

Apesar de promissoras, as ações da Magazine Luiza ainda trazem dúvidas para investidores que enxergam com incerteza o cenário futuro.

Afinal, o papel da empresa bateu no teto ou pode crescer mais?

Continue lendo para saber tudo a respeito em nosso guia completo sobre a MGLU3.

Ações Magazine Luiza

A Magazine Luiza, que já era uma empresa com marca forte no mercado varejista, expandiu sua influência também para o mercado de ações depois de fazer o seu IPO na B3.

Desde o lançamento da oferta pública inicial, em 2011, a companhia se tornou uma referência de crescimento para o setor.

Apenas entre os anos de 2015 e 2019, a organização teve suas ações valorizadas em 18.000%, ganhando destaque na revista Forbes e recebendo da publicação o título de “Amazon brasileira”.

A Forbes destaca ainda que o crescimento, que já seria surpreendente em qualquer contexto, ganha ainda mais peso quando consideramos que a abertura de capital da Magazine Luiza foi feita durante um período de crise econômica.

A empresa chega a 2021 com ações comercializadas a cerca de R$ 21,89 (dados de abril de 2020).

Qual o valor da Magazine Luiza (MGLU3)?

Desde 2018, a Magazine Luiza é a varejista brasileira com maior valor de mercado e fechou 2019 valendo R$ 62,7 bilhões.

Os dados são do último relatório trimestral da companhia, divulgado em outubro do ano passado.

Hoje, a empresa supera outras gigantes como Renner, Carrefour Brasil e a Via Varejo, que controla Casas Bahia e Ponto Frio.

O atual valor da marca é um sinal da valorização astronômica que a Magazine Luiza vem tendo desde 2015, ano em que valia “apenas” R$ 300 milhões.

Análise da Magazine Luiza no Mercado e Histórico das Ações

A transformação digital parece ser um dos segredos por trás do crescimento vertiginoso da Magazine Luiza na última década.

A empresa, fundada no interior de São Paulo por Luiza Trajano Donato e Pelegrino José Donato, foi controlada por Luiza Helena Trajano até 2016.

Luiza Helena é sobrinha da fundadora e começou sua trajetória profissional ainda criança, ajudando a tia durante suas férias escolares até assumir a superintendência da empresa, em 1991.

Dentre seus feitos, destaca-se a criação da Liquidação Fantástica, em 1993 – o famoso saldão de início de ano.

A promoção, extensamente reproduzida no mercado varejista, é realizada anualmente até os dias de hoje, com descontos de até 70%.

Mais recentemente, em 2016, Luiza deixou a presidência da empresa em favor de seu filho e atual presidente da Magazine Luiza, Frederico Trajano.

Fred, como é conhecido, iniciou na empresa em 2001.

Como presidente, foi responsável por revitalizar a loja virtual, integrando as estruturas de venda por lojas físicas e pela internet para ganhar maior produtividade.

As mudanças dos últimos anos fizeram com que a marca Magazine Luiza chegue à nova década renovada e suas ações na bolsa mais valiosas do que nunca.

A valorização recente registrada desde que a companhia fez sua oferta pública inicial é prova disso.

Em pouco tempo, a empresa se tornou uma das small caps – empresa com ações menores em comparação com outras como Petrobras e Vale – mais promissoras da B3.

Desdobramento das Ações Magazine Luiza

Em julho de 2019, a Magazine Luiza aprovou em Assembleia Geral Extraordinária o desdobramento de suas ações.

A companhia definiu que os papéis seriam fatiados na proporção de 1 para 8, o que significa que oito ações passariam a valer o mesmo que uma do modelo anterior.

A mudança foi anunciada com a ressalva de que o capital social da empresa permaneceria o mesmo: R$ 1.770.911.472,00 divididos em aproximadamente 1,54 bilhões de ações ordinárias.

O anúncio vem oito anos depois da oferta pública inicial da empresa e reflete os expressivos números de crescimento registrados desde então.

Segundo a própria empresa informou na ocasião, houve a preocupação de preservar os direitos dos acionistas da empresa, garantindo que, com a mudança, eles continuassem com o mesmo capital investido que tinham antes do desdobramento.

Finalmente, em 6 de agosto daquele ano, as novas ações começaram a ser negociadas na B3, sendo vendidas ao fim do pregão por R$ 15,21.

O que é um desdobramento de ações?

Conhecido em inglês como “split”, o desdobramento é uma estratégia de negócios que tem ganhado adeptos entre as empresas brasileiras de capital aberto.

Só no primeiro semestre de 2019, um levantamento da revista Exame apontou para ocorrência de 38 operações do tipo na B3.

Ao desdobrar suas ações, a companhia reorganiza a distribuição de seus papéis no mercado, dividindo na proporção que escolher para, ao final, ter um número maior de títulos disponíveis para venda.

Mas, por que as empresas optam pelo desdobramento, no fim das contas?

O principal motivo parece ser aumentar a liquidez na bolsa.

Com um número maior de ações disponíveis, a tendência é que o valor unitário caia e negociação se torne mais acessível para um número maior de investidores.

Assim, a empresa ganha em volume de operações e abre espaço para novos compradores.

Quando a MGLU3 paga dividendos?

Além da compra e venda de títulos, outra forma de ganhar dinheiro com o mercado de ações é com o pagamento dos dividendos – e esse é o caso da Magazine Luiza.

Eles representam uma parte do lucro da empresa, que é dividido entre os acionistas como forma de remuneração pelo dinheiro investido.

A quantia recebida por cada acionista depende de quais e quantas ações ele tem sob sua tutela.

São basicamente três os tipos de papéis negociados na bolsa de valores brasileira: as ações ordinárias, as preferenciais e os units.

Identificado pela presença do número 3 ao final da sigla (ticker), o primeiro tipo diz respeito àqueles títulos que dão ao seu proprietário o direito de voto em assembleias de acionistas.

As ações preferenciais, por sua vez, não garantem o direito de participação para o investidor e são identificadas pelo número 4. Mas, como o nome indica, têm preferência sobre as ordinárias quanto ao pagamento de dividendos.

Já os units representam uma mescla de papéis ordinários e preferenciais, sendo representados pelo número 11.

As ações negociadas pela Magazine Luiza (MGLU3) são, portanto, ações ordinárias, o que significa que o pagamento de dividendos ocorre em volume menor.

A frequência e percentagem do pagamento de dividendos é uma decisão que cabe a cada empresa.

No caso da Magalu, há uma determinação em seu estatuto social que prevê o pagamento mínimo de 15% sobre os lucros líquidos da companhia.

E, historicamente, a empresa costuma gerar bons dividendos para os seus acionistas.

Para 2020, a previsão é que o primeiro pagamento de dividendos aconteça logo após a primeira assembleia geral ordinária do ano.

Comportamento das Ações da Magazine Luiza nos Próximos Meses? Projeções

É sempre difícil prever qual será o comportamento das ações da Magazine Luiza – ou de qualquer outra empresa – nos próximos meses.

Só o que se pode fazer é especular como ela e o mercado vão reagir ao novo ano, lembrando sempre que rendimento passado nunca é garantia para ganhos futuros.

Dito isso, é preciso reconhecer que a evolução da empresa no mercado varejista e no mercado de ações dão razões para acreditar em um futuro otimista.

A expansão da rede, principalmente no comércio eletrônico, fez com que ela crescesse de maneira integrada em todos os canais de venda, aumentando a sua participação no segmento.

Seu crescimento na internet foi responsável por trazer para a marca uma demografia mais jovem, o que aumentou sua base de clientes consideravelmente.

Na Black Friday de 2017, por exemplo, o aplicativo da loja foi o mais baixado do Brasil inteiro.

Junto a isso, uma valorização de astronômica de seus papéis em três anos e o recente desdobramento das ações nos dão indícios de que o crescimento da Magazine Luiza ainda não está perto do fim.

Vale a Pena Investir nas Ações Magazine Luiza?

A resposta para essa pergunta é complexa e exige que o investidor analise o histórico da marca, seu cenário atual e as projeções de especialistas para o futuro da empresa na bolsa de valores.

Além disso, é preciso observar o seu próprio perfil para entender se investir em ações daquela empresa está no seu fit.

Como vimos, a Magazine Luiza é, hoje, uma companhia que movimenta grande volume de negócios na bolsa.

Por esse motivo, suas ações já estão valorizadas em certo patamar que talvez não seja interessante para investidores de primeira viagem.

Mesmo que ainda exista um espaço considerável para crescimento, se você é um iniciante no mercado de ações, talvez deva começar por outro caminho.

Significa buscar empresas em ascensão, com potencial de alta valorização em suas ações.

Mas isso não é o bastante para afirmar que não vale a pena.

Como em qualquer investimento, nas ações, o segredo passa pela diversificação.

Então, apesar das incertezas no mundo da renda variável, ter a MGLU3 no seu portfólio é contar com um bom papel para se proteger dos riscos sempre maiores nesse tipo de aplicação.

Passo a Passo de como Comprar Ações da Magazine Luiza

Se você se interessou pelo investimento e quer saber como comprar ações da Magazine Luiza, é só seguir o nosso passo a passo.

Em apenas três etapas, você se torna acionista dessa gigante do varejo brasileiro.

1. Abra uma conta na Rico

O primeiro passo para investir em ações, sejam elas de qualquer empresa, é ter uma conta ativa em uma corretora de valores.

Na Rico, o cadastro é gratuito e leva menos de cinco minutos.

Além da plataforma de investimentos, nossos clientes contam com um ambiente exclusivo de aprendizado, com todo o conteúdo necessário para investir com sabedoria.

2. Deposite o valor do investimento

Depois de feito o cadastro, você precisará realizar uma transferência via TED para a sua conta de investimento, com o montante que pretende investir.

Esse valor vai depender de quanto você pretende aplicar em ações MGLU3 e, também, da cotação dos papéis no momento da compra.

3. Invista com o home broker

Enfim, é chegada a hora de concretizar o investimento.

A compra de ações no Brasil acontece pelo Home Broker, um ambiente digital administrado pela B3 para negociação de ações.

Faça tudo de forma fácil pela plataforma da Rico.

Você só precisa digitar o ticker (código) da Magazine Luiza, selecionar a quantidade de ações que deseja comprar e finalizar a sua operação.

Pronto! Você agora é dono de ações da Magazine Luiza!

Quais os Principais Acionistas da MGLU3?

Apesar de ser uma empresa familiar por essência, o quadro acionário da Magazine Luiza se estabeleceu de forma bastante diversa entre investidores nos últimos anos.

Hoje, os seis maiores acionistas individuais da empresa acumulam apenas 2,45% do total de ações que compõem a companhia.

A maior participação no quadro da Magalu é da LTD Administração e Participações S.A.

A empresa, que tem o holding como sua atividade principal, detém mais de 50% das ações MGLU3 e, portanto, controla a companhia (dados de janeiro de 2020).

Depois dela, e com números bem mais modestos, aparece a Wagner Garcia Participações S.A., com cerca de 5% das ações.

Já Luiza Helena Trajano tem hoje pouco mais de 1% de participação como acionista da Magazine Luiza – ainda assim, individualmente, esse é o terceiro maior percentual.

Conclusão

Há seis décadas no mercado varejista, a Magazine Luiza tem observado um crescimento acima da média desde os anos 2000.

Todo esse sucesso reflete os esforços de uma gestão estratégica por parte da família Trajano, que controla a empresa desde a sua fundação.

Destaque para a expansão dos seus negócios digitais e a integração da infraestrutura do comércio eletrônico e lojas físicas.

Ainda que seja essencialmente familiar, a Magazine Luiza tem capital aberto desde 2011 e passou por uma valorização astronômica de seus títulos nos últimos três anos.

O desdobramento das ações, autorizado em 2019, é mais uma prova da prosperidade da marca e projeta para um crescimento futuro.

Agora que você já entende tudo sobre a Magazine Luiza, está pronto para começar a investir em ações MGLU3.

Abra sua conta na Rico e faça isso agora mesmo!

Obrigado por ler até aqui!

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