- Essa é a pergunta mais feita aos brazucas que moram nos EUA, já que lá todos americanos adultos provavelmente poderão tomar a vacina a partir de 19 de abril, duas semanas antes do previsto
- A verdade é que estamos muito ansiosos para podermos fazer essa pergunta para todas as pessoas de todas as idades aqui no Brasil também
- O time da XP Asset, em sua carta mensal de março, aprofundou os estudos sobre o ritmo de vacinação e o impacto do programa de imunização na utilização de leitos de UTI e nos óbitos
- Segundo as projeções da casa, em junho, todos brasileiros com mais de 50 anos (que quiserem se vacinar) estariam imunizados
- Em julho, todos com mais de 40 anos e, nos dois meses seguintes, todos os 135 milhões de adultos no Brasil (que devem querer se vacinar) estariam imunizados
Ontem, a série Super Lives – 1 ano de pandemia da XP e da Infomoney contou com Dimas Covas (diretor do Instituto Butantan), Nathalia Pasternak (presidente do Instituto Questão de Ciência) e Edécio Cunha (chefe do laboratório de bioquímica do InCor) para falarem sobre perspectivas para a vacinação no Brasil. Link para assistir.
Como eu disse ontem no resumo do dia, terça-feira foi aniversário de uma super amiga que mora nos EUA, em NY. Segundo ela, todas as ligações do dia começaram com “EAÍ!! JÁ TOMOU A VACINA???”, e só depois “Como você tá? Feliz aniversário!!”.
Na hora rimos mas a verdade é que estamos muito ansiosos para podermos fazer essa pergunta para todas as pessoas de todas as idades aqui no Brasil também. No caso, a Vic (minha migs) fez 30 #trintou e lá, todos americanos adultos poderão tomar a vacina a partir de 19 de abril, duas semanas antes do previsto.
Pouco depois de o presidente Biden assumir o cargo, a meta anunciada publicamente para a distribuição da vacina Covid-19 era de uma média de um milhão de vacinas por dia.
Eis que o governo já atingiu três milhões de doses por dia, seguindo uma campanha de mobilização que envolveu governos estaduais e locais, bem como o setor privado. Combinou a infraestrutura existente, como farmácias, com novas clínicas de vacinação em massa em estádios esportivos e parques de diversões.
Ao todo, quase um terço dos americanos já recebeu pelo menos uma dose e em maio espera-se que esse número chegue em 50%.
Consequentemente, as mortes continuam a diminuir:
E no Brasil?
O time da XP Asset, em sua carta mensal de março, aprofundou os estudos sobre o ritmo de vacinação e o impacto do programa de imunização na utilização de leitos de UTI e nos óbitos.
Alguns destaques, resumidamente (você pode acessar a carta completa acessando aqui):
- No mês de março, vimos o momento mais desafiador no Brasil desde o início da pandemia. Em meio ao colapso quase simultâneo do sistema de saúde de todos os estados, houve atrasos com a importação do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) necessário para produzir as vacinas.
- A Fiocruz reduziu em mais de 11 milhões de doses sua previsão de entregas para março e o Instituto Serum, produtor indiano da Astrazeneca, interrompeu a exportação de vacinas para atender a demanda local.
- Com o atraso na liberação do IFA, a Astrazeneca tinha reservado junto ao Serum 12 milhões de doses para o Brasil, das quais apenas 4 milhões foram enviadas. O laboratório também é um dos fornecedores do Convênio Covax, da OMS, que traria 10 milhões de doses ao país no primeiro semestre (apenas 1 milhão foram entregues, produzidas na Coreia do Sul).
O lado positivo…
Se a entrega de doses da Astrazeneca apresenta uma série de dificuldades, não se pode dizer o mesmo da Coronavac. Após problemas iniciais com a importação de insumo, a produção do Instituto Butantan tem batido as metas iniciais, e o instituto deve cumprir o cronograma contratado (46 milhões de doses até abril e outras 54 milhões até agosto). O quadro abaixo resume o cronograma mensal estimado pela XP Asset de entrega de vacinas ao longo do ano.
No cenário estimado, tanto os idosos como todo o grupo de risco já seriam imunizados até o final do mês de maio, e todos os brasileiros maiores de idade que quisessem tomar a vacina estariam imunizados no final do terceiro
trimestre (quadro 2):
A XP Asset considera que, encerrada a vacinação do Grupo Prioritário, o programa começaria pelos adultos entre 55 e 59 anos, com a faixa etária recuando gradualmente até chegar às pessoas entre 18 e 19 anos. Em junho, todos brasileiros com mais de 50 anos (que quiserem se vacinar) estariam imunizados. Em julho, todos com mais de 40 anos e, nos dois meses seguintes, todos os 135 milhões de adultos no Brasil (que devem querer se vacinar) estariam imunizados.
O impacto deste cronograma na saúde pública pode ser brutal. A gestora assume que os imunizantes em questão tenham 90% de eficácia para casos graves (UTI e óbitos) e que façam efeito um mês após vacinação. Neste caso, as novas internações em UTI cairiam pela metade já em maio, uma vez que os idosos respondem por 60% dos leitos. No caso de mortes, o impacto é ainda maior, uma vez que idosos respondem por 75% dos óbitos por Covid-19. As mortes já virariam o semestre 80% mais baixas do que em um cenário sem vacinas.
Elaborado por:
Betina Roxo, CNPI 1493
Paula Zogbi, CNPI 2545
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