Você já se perguntou quais empresas brasileiras se destacaram na geração de renda passiva para seus acionistas? A distribuição de dividendos é, sem dúvida, uma das formas mais tangíveis de retorno ao investidor — especialmente para aqueles que têm como objetivo a construção de uma fonte consistente de renda.

Entre 2020 e 2024, as companhias listadas no Ibovespa — principal índice da bolsa brasileira — distribuíram cerca de R$ 1,3 trilhão em dividendos. Esse montante impressionante, equivalente a quase o dobro do PIB do Equador, evidencia a relevância dos proventos na rentabilidade dos investidores. Mais do que números, esse valor reflete o papel estratégico dos dividendos na construção de portfólios robustos e na geração de renda recorrente.

Entender quais empresas mais se destacaram nesse aspecto é essencial para identificar os setores mais lucrativos da economia, as políticas corporativas de distribuição de lucros e os ciclos de valorização que impulsionam essa estratégia. Neste levantamento, analisamos as empresas do Ibovespa que lideraram a distribuição de dividendos entre 2020 e 2024.

O objetivo deste estudo é oferecer uma análise clara e fundamentada sobre as empresas líderes em distribuição de dividendos, destacando os setores mais representativos, os fatores que impulsionaram esses pagamentos ao longo de diferentes ciclos econômicos e como essas informações podem orientar decisões de alocação para investidores que buscam renda passiva com consistência.

Panorama geral: volume total e participação setorial

Nos últimos cinco anos, as empresas listadas na bolsa brasileira distribuíram cerca de R$ 1,3 trilhão em dividendos, um montante expressivo que reflete a relevância dos proventos na rentabilidade dos investidores. No entanto, essa distribuição não foi uniforme entre os setores econômicos: a maior parte ficou concentrada em apenas cinco segmentos. Juntos, petróleo & biocombustíveis, mineração, setor financeiro, energia elétrica e siderurgia & metalurgia representaram aproximadamente 80% de todo o valor pago. A tabela abaixo detalha os valores por setor, destacando a forte concentração dos proventos em empresas líderes de mercado:

Setores da bolsa Dividendo pago acumulado entre 2020 e 2024 (em bilhões)
Petróleo, gás e biocombustíveis R$ 966,7
Mineração R$ 202,3
Intermediários financeiros R$ 186,5
Energia elétrica R$ 93,1
Siderurgia e metalurgia R$ 50,6
Fontes: Economatica

O setor de petróleo e gás foi o grande destaque, acumulando quase R$ 1 trilhão em proventos, impulsionado pelos resultados extraordinários da Petrobras ao longo do período. Em segundo lugar, aparece o setor de mineração, liderado pela Vale, seguido pelos bancos, pelas empresas de energia elétrica e pelas siderúrgicas. Esses setores compartilham características em comum: são intensivos em capital, possuem sólida presença de mercado, fornecem serviços essenciais, operam com barreiras de entrada significativas e apresentam forte geração de caixa — fatores que favorecem políticas consistentes de remuneração aos acionistas.

Um pouco mais sobre os setores

Os setores que lideraram a distribuição de dividendos entre 2020 e 2024 apresentam características distintas, mas compartilham fatores que os tornam atrativos para investidores em busca de renda passiva. Enquanto alguns segmentos, como petróleo e mineração, se destacaram por resultados extraordinários impulsionados por preços elevados de commodities, outros, como o setor financeiro e o de energia elétrica, chamaram atenção pela consistência e previsibilidade na geração de caixa.

A seguir, exploramos os principais setores que dominaram o cenário de proventos no Brasil, analisando os fatores que impulsionaram seus desempenhos e consolidaram suas posições como líderes em remuneração aos acionistas.

Petróleo e Gás

O setor de petróleo e gás liderou a distribuição de proventos no período, com destaque absoluto para a Petrobras. A estatal pagou R$ 472,9 bilhões em dividendos — quase 50% de todo o montante distribuído, consolidando sua posição como a maior pagadora do setor e do índice Ibovespa. Esse volume extraordinário foi impulsionado por uma combinação de fatores: a empresa aprimorou sua eficiência operacional, focou em projetos de exploração altamente lucrativos e se beneficiou da alta nos preços internacionais do petróleo e na valorização do câmbio, que elevaram significativamente sua receita.

Essa combinação de fatores resultou em um fluxo de caixa recorde, permitindo à Petrobras distribuir dividendos extraordinários. Entre 2022 e 2023, o barril de petróleo registrou grandes valorizações, enquanto o dólar, fortalecido frente ao real, ampliou significativamente as receitas da empresa no mercado doméstico.

Esses elementos contribuíram para uma renda elevada aos acionistas da estatal, consolidando o peso do setor de petróleo e gás no total de proventos pagos durante o período.

Mineração

O setor de mineração ocupou a segunda posição entre os maiores pagadores de dividendos, com R$ 202,3 bilhões distribuídos entre 2020 e 2024. A Vale (VALE3) liderou o setor, responsável por R$ 174,8 bilhões desse total. Como uma companhia cíclica, a Vale depende diretamente do preço do minério de ferro — influenciado pela demanda da indústria chinesa — e das flutuações cambiais.

Nos últimos anos, a retomada da economia global no pós-pandemia e o aumento da demanda chinesa por commodities mantiveram os preços do minério em patamares elevados, impulsionando os lucros da empresa. Em 2023, a Vale também se beneficiou da venda de ativos, como sua divisão de metais básicos, o que contribuiu para o aumento dos proventos. Assim como ocorreu com a Petrobras, a alta nos preços das commodities foi um fator determinante para os dividendos, consolidando a Vale como a principal fonte de distribuição no setor de mineração.

O gráfico abaixo ilustra como a receita operacional da Vale acompanhou as variações no preço médio do minério de ferro, evidenciando a relação direta entre esses fatores e o desempenho financeiro da companhia.

Nos anos em que o preço do minério de ferro atingiu níveis elevados, como em 2021 e 2022, a Vale registrou picos de receita, ultrapassando os $50 bilhões de dólares ou, $290 bilhões de reais. A valorização do dólar frente ao real também desempenhou um papel crucial, ampliando as receitas em moeda local, já que a maior parte das vendas da companhia é dolarizada. Essa combinação de preços elevados e câmbio favorável sustentou uma forte geração de caixa ao longo do período, permitindo a distribuição de dividendos robustos aos acionistas.

Setor Financeiro

O setor financeiro, composto por bancos brasileiros como Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e seguradoras, ocupou a terceira posição entre os maiores pagadores de dividendos. No total, o setor distribuiu R$ 186,5 bilhões, com destaque para o Itaú (ITUB4) e o Banco do Brasil (BBAS3), que lideraram com R$ 58 bilhões e R$ 56 bilhões pagos, respectivamente. Uma característica marcante das instituições financeiras é a menor necessidade de reinvestimento em expansão, já que o mercado está amplamente consolidado. Isso permite que elas repassem uma parcela significativa de seus lucros diretamente aos acionistas.

Além do volume expressivo de dividendos pagos, o setor financeiro também se destacou pela consistência no retorno percentual aos acionistas. Entre 2020 e 2024, a média anual de dividend yield (DY) dos bancos superou a do Ibovespa em todos os anos, refletindo o perfil mais previsível e orientado à geração de caixa dessas instituições.

Dividend yield é uma métrica que indica a porcentagem do valor investido em uma ação que é retornada ao acionista na forma de dividendos, calculada dividindo-se o valor anual dos dividendos pelo preço atual da ação. Por exemplo, se uma ação está cotada a R$20 e apresenta um dividend yield de 10%, isso significa que a empresa paga R$2 em dividendos por ano (10% de R$20).

O destaque foi em 2023, quando o DY do setor alcançou 8,1%, significativamente acima dos 5,1% registrados pelo índice.

Esse desempenho reforça o papel dos bancos como ativos estratégicos para investidores focados em renda passiva.

Energia Elétrica

O setor de energia elétrica se destacou com pagamentos totais de R$ 93,2 bilhões no período, ocupando a quarta posição entre os maiores pagadores de dividendos no Brasil. Esse desempenho é impulsionado, principalmente, por empresas de geração e transmissão de energia, que operam em um ambiente regulado. Essas companhias costumam trabalhar com contratos de longo prazo, corrigidos pela inflação, e tarifas previamente definidas, o que garante maior previsibilidade em suas receitas. Essa estrutura regulatória permite que essas empresas mantenham um histórico consistente de distribuição de dividendos.

Ao contrário dos setores cíclicos, como petróleo e mineração, os dividendos do setor elétrico são menos afetados pela volatilidade de preços de commodities e pelas oscilações dos ciclos econômicos. Isso resulta em retornos mais estáveis e previsíveis para os investidores. O desempenho do setor reflete a sólida infraestrutura de geração e transmissão de energia no Brasil, consolidando-o como uma opção atrativa para quem busca estabilidade e consistência nos rendimentos.

E quais as ações que mais pagaram dividendos nesses 5 anos?

As características dos setores mais resilientes — como forte geração de caixa, margens consolidadas e menor necessidade de reinvestimento intensivo — ajudam a identificar um padrão também no nível microeconômico. Entre as empresas listadas na bolsa, aquelas que mais distribuíram dividendos nos últimos cinco anos pertencem, em sua maioria, a segmentos com receitas estáveis e alto poder de precificação.

Nos últimos cinco anos, mesmo em um cenário econômico desafiador, marcado por pandemia, inflação global, juros elevados e incertezas políticas, muitas empresas brasileiras conseguiram manter políticas robustas de distribuição de proventos. Essa resiliência reflete a maturidade operacional dessas companhias, que conseguem equilibrar seus resultados financeiros e priorizar a remuneração aos acionistas. Como resultado, o payout dessas empresas tende a ser maior, consolidando-as como opções atrativas para investidores em busca de renda passiva.

O que é payout?

O payout é a porcentagem do lucro líquido de uma empresa que é distribuída aos acionistas na forma de dividendos.

O levantamento revela que empresas tradicionais do mercado lideram a lista de maiores pagadoras de dividendos em valores absolutos. A Petrobras ocupa o primeiro lugar, com impressionantes R$ 472,85 bilhões distribuídos aos acionistas, seguida pela Vale, com R$ 174,78 bilhões. Grandes bancos, como Itaú, Banco do Brasil e Santander, também se destacam entre os principais nomes. Além dessas gigantes, setores como bebidas, seguradoras, holdings e telecomunicações também aparecem entre os maiores pagadores de dividendos.

Empresa Código Subsetor Bovespa Acumulado em 5 anos (2020/2024) em bilhões
Petrobras PETR4 Petróleo gás e biocombustíveis R$ 472,85
Vale VALE3 Mineração R$ 174,78
Itaú ITUB4 Intermediários financeiros R$ 58,07
Banco do Brasil BBAS3 Intermediários financeiros R$ 56,55
Ambev ABEV3 Bebidas R$ 46,19
Santander SANB11 Intermediários financeiros R$ 39,04
Itaúsa ITSA4 Holdings diversificadas R$ 24,51
BB Seguridade BBSE3 Previdência e seguros R$ 23,63
Telefônica Brasil VIVT3 Telecomunicações R$ 22,23
Fonte: Economatica

Esse comportamento evidencia como algumas companhias, mesmo diante das oscilações econômicas ao longo do ciclo, conseguiram manter políticas consistentes de distribuição de lucros. Isso reflete não apenas uma estratégia corporativa bem definida, mas também a maturidade de setores cujos resultados não dependem diretamente de expansão acelerada ou de investimentos recorrentes em capital (Capex). Essa característica amplia a capacidade dessas empresas de remunerar seus acionistas de forma sustentável ao longo do tempo.

Por outro lado, ao analisar o dividend yield acumulado dos últimos cinco anos — que representa o percentual anual recebido em dividendos em relação ao preço da ação — surgem outros nomes de destaque. Embora menos evidentes à primeira vista, essas empresas apresentaram desempenho positivo no quesito geração de renda, reforçando sua relevância para investidores focados em retorno consistente.

A seguir, destacamos as ações com os maiores dividend yields acumulados entre 2020 e 2024:

Empresa Ticker Setor Dividend Yield 5Y (%)
Petrobras (PN) PETR4 Petróleo, gás e biocombustíveis 124,39
Petrobras (ON) PETR3 Petróleo, gás e biocombustíveis 118,06
Marfrig MRFG3 Alimentos processados 79,68
Vale VALE3 Mineração 67,65
Bradespar BRAP4 Mineração 62,04
Cemig (PN) CMIG4 Energia elétrica 61,86
Taesa TAEE11 Energia elétrica 60,89
Sid Nacional CSNA3 Siderurgia e metalurgia 58,99
Copel (PNB) CPLE6 Energia elétrica 49,79
CPFL Energia CPFE3 Energia elétrica 40,46
ISA Energia ISAE4 Energia elétrica 40,46
JBS JBSS3 Alimentos processados 37,04
Direcional DIRR3 Construção civil 34,67
Fonte: Economatica

O ranking destaca empresas que, mesmo com menor capitalização de mercado ou menor volume absoluto de dividendos distribuídos, ofereceram retornos robustos aos investidores na forma de proventos. Exemplos disso incluem Marfrig, Bradespar e Cemig, que figuraram entre os maiores dividend yields do período. Além delas, as ações preferenciais e ordinárias da Petrobras também lideraram nesse critério, refletindo suas políticas agressivas de distribuição de dividendos ao longo do tempo.

Sob essa perspectiva, o dividend yield se torna uma ferramenta valiosa para identificar oportunidades fora do radar tradicional, ampliando a visão de investidores que buscam estratégias orientadas à renda passiva.

Empresas do setor de energia elétrica, como Taesa, Cemig e CPFL Energia, são exemplos de consistência na distribuição de dividendos — uma característica típica de negócios regulados, que operam com previsibilidade de receita e fluxo de caixa estável. Esse padrão é reforçado pelo desempenho do setor elétrico, que se consolidou como um dos maiores pagadores de dividendos nos últimos anos.

Conclusão

Ao longo dos últimos cinco anos, o mercado acionário brasileiro demonstrou sua capacidade de gerar renda passiva consistente para os investidores, mesmo em meio a desafios econômicos e políticos.

A análise dos setores e empresas líderes em distribuição de dividendos evidencia padrões claros de resiliência, maturidade operacional e estratégias corporativas bem definidas. Seja por meio de gigantes como Petrobras e Vale, ou por empresas menos evidentes, mas com dividend yields atrativos, o levantamento reforça a importância de compreender os fundamentos por trás dos proventos. Esse padrão é reforçado pelo desempenho do setor elétrico, que se consolidou como um dos maiores pagadores de dividendos nos últimos anos.

Para investidores que buscam construir portfólios robustos e orientados à renda passiva, explorar essas oportunidades pode ser um passo estratégico para alcançar retornos consistentes e sustentáveis ao longo do tempo.


Esse tipo de estratégia costuma ser ideal para investidores com perfil que valoriza previsibilidade de fluxo de caixa, estão focados em geração de renda e têm uma visão de longo prazo. É importante entender que o investimento em boas pagadoras de dividendos exige disciplina, foco na qualidade dos fundamentos e paciência para colher os frutos ao longo dos ciclos econômicos.

Carteira de Dividendos X Ibovespa

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