• As incertezas sobre a economia brasileira cresceram bastante no último mês, trazendo uma bela onda de volatilidade para o mundo dos investimentos – na bolsa, na renda fixa, no câmbio.
  • Neste cenário mais incerto do que a explicação por trás dos looks do MetGala desse ano, nossas novas projeções refletem uma realidade com real fraco, inflação alta, Selic respondendo à altura, e PIB crescendo menos no ano que vem.
  • Mas, não entre em pânico! O Guia da Rico para Mercados Voláteis veio aqui para te ajudar! Nele, contamos “tim tim, por tim tim” como investir no momento atual. Spoiler: diversificação de ativos e geografias são o começo e o fim dessa jornada intergaláctica. 

Chegamos a aquele tão esperado dia do mês: não, não estou falando do dia de pagamento, ou do dia que resolvemos começar aquele regime ou aquela meta de ler 20 livros até o final do ano – dessa vez, vai rolar! Estou falando do dia que os “economista pira”, vira a noite rodando modelos, e encontrando o título perfeito que acompanha a tão esperada…revisão de cenário macroeconômico!

Calma, não é todo mês que revisamos tudo o que vai acontecer na economia, deixando todos vocês “pirando junto”. De fato, é comum que mensalmente analistas de economia parem para dar uma olhada no seu cenário, com base nos dados que foram divulgados ao longo do mês anterior, e concluam se é preciso (ou não) alterar algumas das premissas e expectativas. Como, por exemplo, quanto a economia deve crescer no ano, ou qual será o patamar da inflação e da taxa básica de juros (a Selic) no final do ano.   

Pois bem, sem mais delongas, vamos ao que interessa:

O que os investidores devem ficar de olho sobre a economia nos próximos meses?

Como contamos pra vocês por aqui, embalados pela ansiedade da Geração Z, as incertezas sobre a economia brasileira cresceram bastante no último mês.

Isso aconteceu principalmente diante do aumento do risco fiscal e de incertezas políticas – a volatilidade que vimos depois das manifestações de 7 de setembro tá aí pra ilustrar como o “respira, segura a ansiedade, e diversifica” tem se provado a melhor #ficaadica do ano.

Além disso, a falta de chuvas nessa irônica tempestade perfeita aumentou os riscos de uma crise energética – com alta no custo da energia afetando o consumo e a produção, e ameaçando impactar a recuperação da nossa economia.

Neste cenário mais incerto do que a explicação por trás dos looks do MetGala desse ano, o real sofre. Ou seja, o dólar sobe, refletindo o aumento da percepção de risco sobre os ativos brasileiros (quer entender mais o que move o dólar? Clica aqui!). Assim, elevamos nossa projeção da taxa de câmbio de 4,9 para 5,2 reais por dólar no final deste ano. Para o final de 2022, ajustamos de 4,9 para 5,1. Sim, nosso pãozinho francês, a gasolina (o busão, o Uber..)e a viagem pra onde quer que seja o destino dos sonhos “Z” deve seguir mais caros.

O dólar mais caro se une a pressões sobre os preços já em andamento na economia, como o impacto das commodities na lua, a falta de insumos industriais (de peças de carros a dobradiças de metal) e a própria retomada da atividade – já voltou pra manicure e viu que está mais caro?

Ou seja, a pressão sobre a inflação corrente está se mostrando mais persistente e disseminada. Assim, vemos a inflação chegando a 8,4% no final deste ano.

Mas nem tudo está tão perdido quanto eu tentando achar referências sobre “onde andam, o que comem, o que ouvem” membros da geração Z, dado nossa temática mensal. A alta mais intensa da taxa Selic deve compensar os efeitos da inércia inflacionária (em outras palavras, “tá tudo caro, vou aumentar meu preço, mesmo que não tenha nada a ver com esses aumentos aí de comidas, peças de carro…”), e do dólar mais alto. Assim, a inflação deve perder força ao longo do ano que vem, chegando a 3,7% no final do ano.

Alta mais intensa da Selic? Sim! A tal da inflação pressionada nesse ano, além de toda incerteza fiscal (o risco fiscal aqui, de novo!), nos levou a elevar a projeção de taxa Selic para 8,00% até o final desse ano, chegando a 8,50% no começo do ano que vem. Depois disso? Com a inflação controlada, vemos a Selic começando a cair novamente daqui um ano, chegando ao seu patamar neutro (lembra, aquele que nem estimula nem desestimula a atividade econômica?), em 6,5% quando eu estiver comemorando meu 33º aniversário (gente, chocada!). Ah sim, para vocês que não sabem minha idade, isso seria no início de 2023.  

Finalmente, e a atividade econômica? O tal do PIB, que é a soma de tudo o que produzimos por aqui, e impacta nossos investimentos também? Em meio a tantas incertezas políticas e fiscais (que mexem com a confiança dos investidores, dos produtores, dos consumidores…), e com os juros mais altos para desacelerar a alta de preços, reduzimos a projeção de crescimento do PIB em 2022, de 1,7% para 1,3%. Para 2021, mantemos a expectativa de elevação de 5,3%.

E meus investimentos nisso tudo?

Como você deve ter notado, a palavra mágica desse mês na economia é: incerteza. Com a proximidade das eleições e dado o cenário político sempre imprevisível, essa incerteza (que é melhor miga da volatilidade) deve seguir com a gente para os próximos meses – muitas vezes, levando a Bolsa junto.

Além disso, a Selic e a inflação mais altas mudam algumas perspectivas sobre investimentos.

Mas, calma GenZ, não entre em pânico! O Guia da Rico para Mercados Voláteis veio aqui para te ajudar! Nele, contamos “tim tim, por tim tim” como investir no momento atual. Spoiler: diversificação de ativos e geografias são o começo e o fim dessa jornada intergaláctica (clique no link para entender a piada). 

Elaborado por:

Bruna Sene, CNPI-T 1847

1) Este relatório de análise foi elaborado pela Rico Investimentos, que é uma marca da XP Investimentos CCTVM S.A. (“Rico”) de acordo com todas as exigências previstas na Resolução CVM nº 20/2021, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A Rico não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório.

2) Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor.

3) O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à Rico e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente influenciada por receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela Rico.

4) O analista responsável pelo conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Resolução CVM nº 20/2021 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório.

5) Os analistas da Rico estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários do Grupo XP.

6) Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos apresentados são indicados para o seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer alteração de carteira, mas somente orientação sobre produtos adequados a determinado perfil de investidor.

7) A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes.

8) Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da Rico. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da Rico.

9) SAC. 0800 774 0402. A Ouvidoria da Rico tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800-722-3730.

10) O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da Rico: https://www.rico.com.vc/custos. 11) A Rico se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo. 

12) A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas. 

13) Antes de qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos apresentados são indicados para o seu perfil de investidor.