- Um semestre para recordar — e aprender: como foi 2021 até aqui
- Vacinação no Brasil e no mundo avança, e os mercados repercutem
- Economia, a base de tudo: de onde viemos e para onde vamos
- Como se preparar para investir nos próximos seis meses, os riscos a que estamos expostos e uma lista de ações que tendem a se dar bem agora
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Um semestre para recordar — e aprender
Quantos anos vivemos nos últimos seis meses? Ao mesmo tempo que parece que ano passado foi 2019 (valeu, quarentena), temos a impressão que janeiro de 2021 foi há uma década.
Ao redor do mundo, a primeira metade desse ano foi marcada pelo vislumbre da luz no fim do túnel após um ano perdido para a Covid-19. Enquanto muitos países correm atrás de resultados positivos (e o número de mortes em 2021 já supera o do ano inteiro em 2020), nos EUA, a vacinação rápida, os estímulos de mais de US$ 5 trilhões e o retorno gradual à vida normal elevaram a projeção de crescimento da economia para 6,5% em 2021. Na Ásia, a China continuou recuperando forte, e puxando commodities pra lua.
Os últimos meses também foram marcados por intensas discussões sobre criptoativos — e a sustentabilidade desse mercado. Se o Bitcoin saltou mais de 270% em 2020, neste ano até agora a alta é de “apenas” 25,7%, sendo que nos últimos 3 meses a variação é negativa em aproximadamente -25% (leia mais aqui). Mas as criptos alternativas estão com tudo. A Dogecoin, por exemplo, já saltou 5.000% esse ano, sendo considerada mais “limpa” do ponto de vista ambiental (por causa de todo o processo de mineração das criptos, que usa muita energia). Com isso, o Bitcoin foi de 70% do valor de mercado cripto para menos de 45%.
Entre as empresas de tecnologia, que também foram “estrelas” no ano passado, o período foi marcado por uma série de discussões regulatórias sobre privacidade e monopólio. Além disso, observamos uma nova rotação (investidores buscando ativos mais cíclicos pensando em retomada da economia e riscos inflacionários), movimento que já está enfraquecendo novamente com a confiança de que a pressão inflacionária nos EUA é passageira.
Pulando para o mercado financeiro brasileiro, começamos o ano com uma Bolsa totalmente pressionada, entre as piores do mundo, e prêmios de renda fixa refletindo um pessimismo intenso com a situação fiscal do país (leia mais no terceiro item deste texto) e um período nebuloso acerca da vacinação, que não saía muito do lugar apesar de nossa excelente infraestrutura vacinal. No segundo trimestre, os papéis começaram a “descomprimir” e correr atrás do prejuízo: não somos mais a pior bolsa do mundo e nossa moeda deu um gás nos últimos meses.
Mas o que explica esse movimento?
Repassando brevemente, nossa Bolsa foi beneficiada, nos últimos 3 meses, principalmente por movimentos de altas nos preços das Commodities e boas notícias em torno da vacinação e da reabertura da economia, bem como dados de crescimento mais robustos que o esperado, e a redução da percepção do risco fiscal agudo. Aprendemos definitivamente, ao longo desses meses, que para atrair investidores precisamos “arrumar a casa”.
Agora, o fundamento ainda parece positivo para as commodities, apesar de questões regulatórias na China (leia mais aqui); investidores estrangeiros voltam (cautelosamente) a investir em Brasil (leia aqui) e setores mais dependentes da reabertura da economia tendem a responder ao ritmo da vacinação.
Por falar nisso…
Vacinação, no Brasil e no mundo
A agenda de vacinação no Brasil e no mundo foi com certeza um dos principais temas discutidos nesse último semestre que passou. No gráfico a seguir, você vê o resultado da campanha até aqui e o desempenho das bolsas dos países em dólares, pelos índices do MSCI de cada região, S&P500 nos EUA e Ibovespa no Brasil:
Porém, um novo inimigo se desenvolveu ao longo desses últimos 6 meses. Na verdade, alguns inimigos: as variantes da Covid-19. Sim, infelizmente o vírus sofre mutações quando se multiplica em nossas células, mantendo similaridade com a cepa originadora, mas também diferenças. Quando um grupo dessas cepas se reúne com variações em comum, temos então a formação de uma variante, que pode ser mais letal, ou ser mais transmissível, enfim, trazer impactos negativos ao curso da pandemia.
Atualmente, temos algumas variantes identificadas mais relevantes:
Variante Alfa: identificada no Reino Unido.
Variante Beta: identificada na África do Sul.
Variante Gama: a antiga P1, identificada no Brasil.
Variante Delta: a antiga B.1.617.2, identificada na Índia.
Das citadas acima, destacamos a Delta, pois é a que protagoniza a preocupação do mercado agora. Essa variante foi identificada em outubro de 2020 na Índia, tem se propagado no Reino Unido, e estima-se que seja 40 a 60% mais transmissível do que a Alfa, por exemplo.
Tanto é que, em regiões onde a Alfa já era predominante, foram apresentados novos surtos com a variante Delta, o que motivou alertas do governo britânico. Do que foi estudado até aqui, essa variante mostra redução importante da ação dos anticorpos neutralizantes com apenas uma dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca. Com duas doses, porém, a proteção se mantém.
Mas e a situação epidemiológica atual? Bom, a variante Delta já é predominante na Índia, seu país de origem. Porém, está sendo associada com um aumento de casos no Reino Unido, que já estava num momento de reabertura plena de comércios e serviços. Aqui na nossa terrinha, foram confirmados casos no Maranhão e no Paraná.
Os próximos 6 meses das variantes
Como epidemiologistas somos excelentes analistas do mercado financeiro. Por isso, trazemos aqui opiniões do virologista e pesquisador Fernando Spilkir. Realmente é bem incerto o que viveremos neste sentido daqui para frente, mas com o que temos até aqui podemos tirar algumas conclusões, segundo Fernando:
- Embora tenhamos algumas variantes em circulação, dado o tamanho do código genético do vírus causador da pandemia da Covid-19, podemos dizer que as mutações são relativamente poucas. Com poucas alterações nos nucleotídeos que formam o RNA viral, mais difícil fica de “driblar” a ação imunizante das vacinas.
- Está sendo observada uma convergência evolutiva: as mutações mais importantes estão ocorrendo nas mesmas regiões da espícula, com efeitos aparentes similares, embora se desenvolvam em locais diferentes do mundo.
Podemos então dizer que as variações preocupam, principalmente pela redução na ação imunizante, porém essa possível convergência evolutiva traz uma alta semelhança nas variantes, que podem ser identificadas através de um acompanhamento científico dessas variações (vigilância genômica) e dessa forma adaptar as doses das vacinas endereçando a imunização neste sentido também.
De todo modo, mesmo que as variações não tenham força suficiente para alterar o curso da pandemia, podem gerar impactos no curto prazo caso acarretem novas medidas de restrição e isolamento. Ah, e mesmo sendo um risco de cauda, não são descartados impactos mais graves do ponto de vista de propagação, ainda mais com a reabertura das economias e a volta da mobilidade internacional de pessoas neste processo.
Economia: de onde viemos e para onde vamos
Como te demos o spoiler logo no começo do texto, o primeiro semestre desse ano foi marcado por vacinas e estímulos fiscais nos EUA. Além disso, não podemos esquecer da política monetária bastante estimulativa, ou seja, dos juros baixíssimos e dos programas de compra de ativos por parte do Banco Central americano, o FED, também feitos para reanimar a economia.
Com a economia claramente já “animada”, com mercado de trabalho, consumo, indústria e tudo mais voltando, os preços começaram a ser puxados para cima. Então, esse se tornou o verdadeiro hot topic da economia global: qual será o momento da normalização disso tudo? Ou seja, quando veremos a alta nos juros e da redução nas compras de ativos nos EUA? Com isso, o mercado seguiu balançando com todos os dados de inflação nos EUA, reuniões e falas de dirigentes do FED nos últimos meses. Resumo da ópera: o argumento de que o aumento recente da inflação é temporário está vencendo, mas já se espera uma redução dos estímulos a partir de meados do ano que vem – primeiro os pacotes de compras de ativos, depois os juros.
Enquanto isso, no Brasil, a economia se provou mais resiliente do que a maioria esperava (inclusive nós). O avanço da vacinação, a adaptação de pessoas e negócios à realidade da pandemia, a volta da confiança, além do dinheiro guardado (por precaução ou mesmo circunstância) por parte da população ajudaram nessa retomada, assim como a alta das commodities e a volta do auxílio emergencial e do programa de sustentação a empregos formais.
O lado ruim de tudo isso? A atividade mais forte colocou mais lenha na fogueira da inflação, que já vinha embalada pela alta das commodities, pelo câmbio depreciado e pela falta de chuvas (que elevou o preço da energia). O câmbio melhorou, com a melhora das contas públicas (ajudadas pela inflação e pela atividade forte), os juros subindo por aqui e o FED esperando pra subir os juros nos EUA. Mas os outros fatores persistem, e podem contaminar a inflação do ano que vem (se você acha que a inflação vai subir, você já insere isso no seu preço). Por isso, o Banco Central se viu obrigado a responder com mais força e indicou que deve subir a taxa básica de juros, a Selic, até além do neutro esse ano – patamar que não estimula, nem desestimula a atividade.
Com tudo isso junto e misturado, chegamos às seguintes projeções para esse ano e o próximo:
Olhando para frente, onde investir?
Como falamos, a economia brasileira tem se mostrado mais resiliente e, por isso, as perspectivas para o final de 2021 são mais positivas, principalmente com o avanço no ritmo da vacinação. Olhando para Bolsa, os nomes de reabertura (setores financeiro, de shoppings, educacional e varejo físico) continuam muito interessantes nesse cenário, além do setor de commodities, que deve continuar se beneficiando de uma demanda forte e oferta limitada, mesmo que possa ser afetado pelo real mais forte e preços mais baixos de commodities.
Vale notar que, com o índice de Small Caps tendo mais que o dobro do peso em consumo discricionário que o de Large Caps, representado pelo Ibovespa, e uma exposição significativamente maior a nomes do setor imobiliário, as Small Caps são mais inclinadas a responder ao cenário doméstico. A melhora da atividade econômica recente também pode ser positiva para essas ações.
Mas um ou outro? Empresas domésticas ou exportadoras? Renda fixa ou renda variável?
Se você já nos acompanha há um tempo, deve saber de cor a resposta dessas perguntas. A questão principal não é “ou” e sim “quanto ter de cada ativo”, porque o mais importante é ter uma carteira diversificada e fazer gestão de riscos. E isso também deve variar de pessoa para pessoa. Amanhã você encontrará por aqui todas as novas recomendações de carteiras por perfil!
Voltando o olhar para frente, o cenário de vacinação e reabertura econômica indica uma situação positiva para as empresas que foram mais impactadas pelos fechamentos e por isso, ainda tem espaço para se recuperarem.
Porém, vale se atentar aos riscos que estamos expostos, incluindo i) as incertezas ainda presentes relacionadas à pandemia; ii) o possível aumento da incerteza política, com avanços na CPI da Pandemia no Congresso e a proximidade das eleições de 2022; e iii) o nível de endividamento do governo (há melhoras hoje, mas este é um tema que continuaremos monitorando). Preocupações como essas fazem com que não só empresas expostas a outras economias, mas também investimentos internacionais (via fundos, BDRs, ETFs) sejam extremamente importantes na composição de uma carteira.
E não apenas estes, como os investimentos também em renda fixa, que remuneram a taxas mais altas com a Selic subindo. Mas lembre-se: com os juros mais altos, a renda fixa fica sim mais interessante, mas o juro real continua próximo de zero, fazendo com que a renda variável continue muito atrativa. Hoje estimamos 6,75% de Selic e 6,2% de inflação no final de 2021, resultando num juro real de 0,55% ao ano.
Por fim, o andamento das conversas em relação ao projeto de reforma tributária é um outro ponto de atenção nos meses adiante.
Enquanto o governo estima que a reforma tributária será neutra em termos do impacto nas contas públicas, para investidores em ações, pode ser considerada negativa, enquanto para investidores de renda fixa e fundos, as mudanças são positivas. A proposta também toca em assuntos sensíveis, como o aumento da tributação em dividendos e o fim da isenção ao JCP.
Porém, a discussão ainda tem um longo caminho pela frente, e a proposta inicial ainda poderá sofrer mudanças e ser substancialmente diferente da aprovada pelo congresso no final.
Elaborado por:
Betina Roxo, CNPI 1493
Paula Zogbi, CNPI 2545
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