Parabéns, você acaba de se tornar Primeiro Ministro do Reino Unido. Porém, o ano é 1940 e você vai encarar um mandato inteiro durante a mais sangrenta de todas as guerras: a Segunda Guerra Mundial.
Sua vantagem é estar geograficamente bem localizado, afastado do restante da Europa, e entre você e toda a destruição o mar. Aliás, mais um ponto positivo: seu país historicamente vai muito bem em batalhas navais, desenvolveu muita tecnologia quando o assunto é esse.
Enfim, logo no seu primeiro ano de mandato a Alemanha avança com muita agilidade, domina praticamente todo o ocidente europeu, e encurrala 340 mil soldados aliados em Dunquerque na França.
A Luftwaffe (força aérea alemã) domina os ares, um resgate marítimo desencadearia em perdas enormes para a sua frota. O que você faria?
Winston Churchill convocou a Operação Dínamo: embarcações privadas foram mobilizadas para resgatar os soldados encurralados na praia e no porto da cidade francesa. 338 mil aliados conseguiram ser salvos e chegar em Dove, no Reino Unido.
Quando está encurralado, é preciso criatividade para diversificar suas ações e passar bem por momentos de tensão. Confesso que talvez eu não fosse tão perspicaz quanto Churchill, mas uma coisa é certa: diversificação sempre foi a chave.
É justamente a somatória de várias frentes que traz menores perdas e mais resultados vitoriosos no longo prazo. Achou que estava falando novamente de batalhas, mas estou falando de investimentos.
Alternar as fontes de retorno é fundamental durante uma jornada de investidor bem-sucedida, e ainda mais relevante em períodos de incerteza como o que vivemos hoje. Para que isso seja possível, devemos trazer fatores exógenos para nossas carteiras.
O Brasil é responsável por aproximadamente 2% do PIB global, o que significa que, de toda a produção econômica do mundo, 98% está fora daqui. Você pode ter sentido isso na pele este ano: a Netflix que foi sua companhia na quarentena é norte-americana, a Amazon que entregou seus livros também, e se quis equipar seu setup do home office, Dell ou Microsoft podem ter pintado por aí e elas também não falam português…
Se seu dinheiro ou o dos demais 12 leitores do Rico Matinal estava 100% investido em ativos brasileiros, não beberam nada dessa fonte, e olhando para o Ibovespa, é difícil achar opções à altura. Aliás, não é de hoje que investir fora do Brasil pode dar mais dinheiro:
O gráfico acima retrata a performance em dólares nos últimos 10 anos dos principais índices de bolsa da China, Brasil, EUA (Nasdaq e S&P 500 em branco) e Europa (base 100, a Betina vai pirar nisso). Essa imagem retrata bem: o Ibovespa ficou em último colocado.
Porém, o que importa é daqui para frente, não é? Nós retratamos nosso otimismo com bolsa brasileira daqui para frente no De Olho no Mercado de dezembro — mas, para uma parcela do seu capital, por que ter a bolsa de apenas um país se você pode beber da fonte de retornos de empresas ao redor do mundo todo?
A Europa tenta se reerguer com uma união fiscal mais forte, a China está anos na frente do resto do mundo no mercado de dados e desenvolvimento de novas tecnologias, os EUA brigam para se manter como a principal economia do mundo nos próximos anos. Enfim, um mundo multipolar.
E, já que todos querem ser melhores, por que não usar isso ao nosso favor? Simples, diversifique entre eles. Na Rico existem várias opções com valores mínimos de aplicação acessíveis.
Abaixo listei os principais fundos que temos disponíveis atualmente (por enquanto). Aqueles que possuem a sigla “IE” são para investidores qualificados (exceto os Selections e os alavancados, que não possuem a identificação mas também são para qualificados).
A boa notícia é que está tramitando na CVM o pedido para que esse fundos deixem de ser apenas para qualificados, e possam ser recomendados para investidores gerais. Por isso, é bom já ficar de olho nessas oportunidades.
Enquanto isso, vale lembrar que você pode ter acesso aos fundos para investidores qualificados via os fundos DNA, já diversificados para o seu perfil!
“Sucesso não é o final, fracasso não é fatal: é a coragem para continuar que conta” – Winston Churchill