Onde investir 2025?

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O clima no Brasil e no mundo

O mês de maio foi marcado por um maior alívio nos mercados, embora as incertezas permaneçam no horizonte. A política tarifária de Donald Trump continuou no centro das atenções de investidores – com “vai e vens” que incluíram a imposição e retirada de tarifas de 50% contra a União Europeia – mas com certo alívio ainda presente diante da trégua de 90 dias anunciada em meados de abril.

O ambiente de menor instabilidade relativa, somado a uma temporada de resultados majoritariamente positiva nos Estados Unidos — especialmente no setor de tecnologia — alimentou o apetite ao risco. A Nasdaq, principal bolsa americana de tecnologia, subiu cerca de 10% no mês (em dólares) em maio.

Já por aqui, o principal índice acionário da bolsa brasileira subiu 1,5% no mês, tendo atingido sua máxima histórica (em termos nominais), e acumulando alta de 23% no ano (em dólares).

No entanto, esse retorno do apetite ao risco observado no curto prazo não é capaz de reverter questões estruturais importantes que ganharam força nos últimos meses, e se tornarão cada vez mais centrais para os mercados e para a economia global adiante.

Em outras palavras: apesar de parecermos ter evitado o “tsunami imediato”, seguimos em zona de perigo elevado.

Dentre tais questões estruturais, vale destacar o patamar historicamente alto de barreiras tarifárias a serem concretizadas entre Estados Unidos e o restante do mundo. Isso porque, apesar da trégua imposta pelo período de negociação vigente, o nível das tarifas de exportação ainda deve se estabilizar no patamar mais alto em mais de 100 anos.

Ou seja, mesmo na ausência de tarifas como as anunciadas de mais de 100% entre China e Estados Unidos, o comércio global enfrentará barreiras (muito) mais altas do que o observado na história recente. E isso traz riscos relevantes para a estrutura da economia global tal qual conhecemos hoje.

Tais riscos incluem mais inflação, regionalização da produção e menor crescimento, além da redução da capacidade de arrecadação diante do impacto dos preços altos na demanda.

Outro tema que ganhou tração no último mês foi a deterioração fiscal nos Estados Unidos. Após anos de elevação de gastos e da dívida pública americana – que ganhou tração especialmente durante a pandemia – a aprovação pela Câmara dos Deputados da lei orçamentária federal defendida por Donald Trump (que ficou conhecida como “One Big Beatiful Bill”) ilustra como a atual administração não pretende incluir a equalização das contas públicas entre suas prioridades.

Nesse cenário, maio trouxe sinais de impactos dessa maior incerteza fiscal aos mercados. No mês, as taxas de juros de longo prazo dos títulos americanos (com vencimento em 30 anos) superaram o patamar de 5% ao ano, indicando que investidores passaram a cobrar mais para financiar a maior economia do ano.

Enquanto isso, no Brasil, o cenário fiscal também foi destaque no mês. O tema ganhou particular relevância com o anúncio do aumento do IOF (Imposto sobre Transações Financeiras), dando sequência às medidas do governo para elevar a arrecadação e buscar o equilíbrio das contas públicas. A incerteza do anúncio e potenciais impactos em mercados como o de fundos de previdência e investimentos internacionais ajudaram a reacender as incertezas domésticas, elevando os juros futuros e enfraquecendo o real frente ao dólar.

Nesse contexto, os juros devem seguir altos por aqui. Embora tenhamos passado a projetar uma taxa Selic mais baixa por conta dos efeitos do aumento do IOF no mercado de crédito (uma vez que a medida torna o crédito mais caro para empresas), os juros devem seguir em patamar contracionista por certo tempo.

Esperamos que o Banco Central mantenha a Selic em 14,75% até ao menos o início de 2026, quando a economia deverá apresentar desaceleração mais clara, reduzindo as pressões sobre os preços.

E o que tudo isso significa para seus investimentos? Confira a seguir nossa visão em detalhes para a Renda Fixa.

Bolsa Brasil

Maio foi mais um mês de valorização da bolsa brasileira. Nosso principal índice de ações, o Ibovespa, atingiu sua máxima histórica e alcançou o patamar de 140 mil pontos – acumulando 13,92% de alta no ano.

O principal motor desse movimento de alta tem sido a entrada de capital estrangeiro. De acordo com dados da B3, o fluxo de capital estrangeiro acumulado no ano está positivo em R$ 22,6 bilhões (até 29 de maio). Apenas em maio, houve entrada de R$ 12,1 bilhões por parte de estrangeiros.

A entrada dos “gringos” tem sido alimentada por alguns fatores centrais, entre os quais:

1) Fluxo de capital saindo dos EUA: principalmente desde o início de abril (quando o anúncio de tarifas recíprocas por Donald Trump elevou o nível de incerteza e instabilidade no país), observamos o que chamamos de “rotação” nas carteiras globais, com investidores buscando oportunidades em outros mercados além dos Estados Unidos – incluindo emergentes, como o Brasil. Esse movimento é reforçado pelo enfraquecimento do dólar – que tem acompanhado o crescente questionamento de ativos americanos como “portos seguros” globais.

Vale ressaltar que, historicamente, a queda do dólar tende a beneficiar os mercados emergentes, como podemos observar ao comparar a performance do DXY (índice que mede a força do dólar frente a uma cesta de moedas) com o Índice Global de Mercados Emergentes.

2) Preços Atrativos: apesar da alta recente, muitas empresas brasileiras ainda estão sendo negociadas a preços atrativos, com múltiplos abaixo da média histórica, e fundamentos sólidos. Essa combinação chama a atenção de investidores.

3) Expectativas de Juros: grande parte dos investidores entende que o atual ciclo de alta de juros no Brasil foi finalizado em maio. Como o mercado é altamente sensível às expectativas futuras, essa percepção tende a atrair capital para ativos de maior risco relativo (como ações), uma vez que investidores já antecipam o início de um período de redução de juros por aqui.

Em resumo, os estrangeiros praticamente sustentaram a alta do Ibovespa até aqui, tornando a continuidade dessa tendência positiva bastante atrelada à manutenção do fluxo vindo de fora.

Diante do panorama atual, mantemos uma visão construtiva para o médio e longo prazo na renda variável brasileira. Porém, recomendamos maior cautela no curto prazo, pois há espaço para realização de lucros, movimento que costuma ocorrer após um período de forte valorização.

Em nossas carteiras recomendadas, isso se traduz em manter um portfólio equilibrado e composto por ativos de qualidade, por empresas que sejam destaques em seus setores, possuam bons fundamentos e que demonstrem resiliência em cenários adversos.

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Elaborado por:

Bruna Sene, CNPI-T 6928

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