- Você sabia que tudo que nos cerca pode se transformar em dados? ;
- A partir deles, geramos informações para nos ajudar a tomar decisões — inclusive nos investimentos;
- A análise quantitativa é uma ferramenta que usa dados para te ajudar a investir melhor. Entenda como isso funciona a seguir.
Você sabia que tudo que nos cerca pode se transformar em dados? Desde passar o cartão de crédito na padaria da esquina até com quem interagimos em redes sociais — tudo isso pode ser transformado em dados, que podem ser organizados e categorizados para gerar informação e ajudar a tomar decisões.
Quando falamos de mercado financeiro, esse processo de extrair informações de dados para tomar decisões de investimento, estudar movimentos de mercado e identificar oportunidades é feito por meio da análise quantitativa.
A análise quantitativa (quant para nós, que somos íntimos) é basicamente uma ferramenta, e pode ser aplicada a qualquer exercício de análise, sozinha ou como complemento de outras metodologias. Na análise de investimentos, o grande poder do quant está em:
- Escalabilidade: podemos analisar milhares de ativos ou comportamentos de mercado de uma vez só, algo que uma pessoa sozinha demoraria muito mais tempo para fazer.
- Isenção de vieses: sabe quando você cria uma conexão sentimental com um ativo e não sabe o que fazer com ele na sua carteira? A análise quant ajuda a eliminar esses vieses, que muitas vezes são inconscientes, e tira a emoção dos investidores da equação na hora de tomar uma decisão.
Quais dados e métodos usamos
Geralmente, a análise quantitativa aplicada ao mercado é baseada em dois tipos de dados: os financeiros, que vêm do balanço de empresas ou portfólios de gestoras de investimentos, e os econômicos, como PIB, inflação e dados de consumo.
Aqui, grande parte do trabalho do analista quant é obter e tratar esses dados, para garantir que as análises e conclusões tiradas sejam as melhores possíveis. O uso de dados “sujos”, sem muitos filtros, ou até mesmo de dados inadequados (comparar números mensais com outros anuais, por exemplo) pode fazer nossa ideia de investimento ir por água abaixo.
A partir dessas informações (agora tratadas e prontas pra usar), usamos um conjunto de métodos para buscar padrões de comportamento e construímos modelos matemáticos e algoritmos para ajudar nas tomadas de decisão. Assim, podemos explicar ou prever as movimentações de mercado, construir estratégias de investimento e analisar o risco de operações.
Apareceram aqui as principais forma de analisar os dados efetivamente: métodos matemáticos e estatísticos, e modelos para explicação e previsão.
Se a palavra matemática te assombra desde a escola, não precisa se assustar! O que fazemos aqui é usar essas ferramentas para facilitar e otimizar as análises (com uma mãozinha da programação), e os resultados desse processo são simples e acessíveis para todos os investidores.
Ainda assim, é possível que alguns dos termos usados na análise quant ainda sejam grego para muita gente.
O que são algoritmos?
Algoritmos são sequências de passos para resolver um problema, nesse caso implementados através de programação, chegando a soluções precisas sistematicamente. São eles que leem os dados e, por meio de uma análise rápida e detalhada, ditam quais são os melhores investimentos dentro daqueles parâmetros.
Nessa parte que entram os famosos robôs de investimento: programas de computador feitos para executar estratégias de alocação a partir de regras definidas pelo analista quant. Dentro dos modelos quantitativos, temos alguns tipos principais:
- Modelos que buscam performance: são os que recomendam compra e venda de ativos explorando as movimentações e características do mercado, buscando sempre superar a performance de um benchmark (índice de referência).
- Modelos de alocação: fazem a alocação dos ativos e estratégias em uma carteira de investimentos, definindo qual vai ser a exposição a cada uma delas de acordo com parâmetros de risco, entendendo como elas se relacionam (por meio de correlação entre ativos, por exemplo).
- Robôs executores: são os algoritmos que executam de fato as ordens de compra e venda, de acordo com direcionamentos que vêm dos outros modelos.
Mesmo com tanta tecnologia e rodeados por robôs, os analistas e estrategistas continuam tendo papel fundamental no desenvolvimento e aplicação da anáise quant. São pessoas de carne e osso que definem o direcionamento das estratégias, além de construir, testar e aprovar os modelos. Qualquer automatização parte de uma ideia e, por enquanto, só pessoas podem fazer essa parte do trabalho.
Todo tipo de ativo pode ser analisado a partir de uma visão quantitativa, e essas estratégias podem ser bons complementos para sua carteira por expandirem seus investimentos e ajudarem a buscar ativos descorrelacionados — algo essencial quando falamos de diversificação de investimentos. Por exemplo, se você tiver dois tipos de investimento na sua carteira que tendem a cair ou subir toda vez que algo específico acontece no mercado (exemplo, o real desvaloriza), a sua diversificação não irá te ajudar muito aí, certo?
Como investir em estratégias quantitativas?
As principais recomendações de ações feitas aqui pelo time de análise da Rico já são baseadas em análise quantitativa. Elas são apresentadas nas nossas cestas de ações – nossas queridas baskets.
Destacamos as seleções Estrelas, composta pelo Estrlas da Bolsa (com ações queridinhas dos gestores), Estrelas Ascendentes (melhores Small Caps da B3) e Estrelas Globais (melhores BDRs para investir internacionalmente sem sair de casa).
Além disso, publicamos algumas recomendações pontuais, com oportunidades quentes do mercado no momento. Você pode acessar essas cestas e seleções na seção Recomendações, aqui mesmo na Riconnect 😉
Elaborado por:
Bruna Sene, CNPI-T 1847
1) Este relatório de análise foi elaborado pela Rico Investimentos, que é uma marca da XP Investimentos CCTVM S.A. (“Rico”) de acordo com todas as exigências previstas na Resolução CVM nº 20/2021, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A Rico não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório.
2) Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor.
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12) A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas.
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