- Agora que já sabemos o que os novinhos pensam de nós, jovens de 25 a 40 anos, será que os gringos também acham que o Brasil é cringe?
- Para responder essa pergunta, o Fernando Ferreira, Estrategista-chefe da XP e o Caio Megale, Economista-chefe da XP, fizeram uma rodada de reuniões com investidores estrangeiros
- E o sentimento dos gringos pode ser resumido em: cautelosamente otimistas
- Saiba nesse insight o porquê disso e também quais setores os gringos estão posicionados. No final, tem listas fresquinhas dessas mesmas ações para você conferir!
Caros(as) 13 leitores(as), nos últimos dias vocês devem ter se deparado – assim como eu – com a polêmica geracional entre millenials e geração Z.
Confesso que foi um grande choque descobrir que chegou esse momento. Os millenials (nascidos entre 1980 e 1994) não são mais jovens (eu no caso) e já são taxados de pessoas fora da moda, “cafonas”, pela geração Z (1995-2010), que trouxeram a tona esse adjetivo: CRINGE. Pois é, pasmem.
E eu me achando tão xovem… (essa deve ser uma frase bem cringe -> palavra que também pode classificar atitudes ou objetos que te dão vergonha alheia).
Mas de onde veio essa palavra?
Segundo o dicionário de Cambridge, a palavra inglesa é um verbo, cujo significado pode ser sentir-se muito envergonhado ou constrangido ou encolher-se ou recuar com medo de alguém ou algo que pareça poderoso e perigoso.
E não para por aí… os millenials enumeraram vários hábitos que são cringe da Geração Z: tomar café (oi?), falar de boleto (tem que ser pix?), usar calça skinny, não superar o amor por Harry Potter (como assiiiiim) ou filmes da Disney, partir o cabelo de lado e mais um monte de coisa…
E aí que eu te pergunto: Agora que já sabemos o que os novinhos pensam de nós, jovens de 25 a 40 anos, será que os gringos também acham que o Brasil é cringe?
Para responder essa pergunta, o Fernando Ferreira, Estrategista-chefe da XP e o Caio Megale, Economista-chefe da XP, fizeram uma rodada de reuniões com investidores estrangeiros para entender qual é a percepção atual deles em relação ao Brasil e dividir a visão da XP também, claro.
E esse sentimento pode ser resumido em: cautelosamente otimistas.
Basicamente, no começo do ano esse sentimento era muito pior. Com as preocupações com o ritmo de vacinação, teto dos gastos e intervenção do governo nas estatais, o Brasil chegou a ter a pior Bolsa e pior moeda do mundo em performance em meados de fevereiro. Também vimos cerca de R$12bi de fluxo de estrangeiros deixando o país no período.
De lá pra cá, muita coisa mudou, e para melhor. Os números fiscais do governo têm melhorado consistentemente, a economia deu sinais de clara recuperação, levando a uma grande revisão pelo mercado, que já espera um crescimento acima de 5% para o ano – e com viés de alta. O Congresso voltou a avançar na discussão de reformas e privatizações – o Senado aprovou na semana passada a MP da Privatização da Eletrobras.
O ciclo das commodities também continuou a melhorar, trazendo bons ventos para a economia brasileira, além de ajudar a trazer o câmbio de volta ao patamar de R$5,0 e a impulsionar os 36% da Bolsa brasileira representada pelas empresas ligadas às commodities.
E por que o “cautelosamente” antes do otimista então?
Porque ainda existem dúvidas, e as principais são, nessa ordem: i) as eleições de 2022, ii) o cenário fiscal de curto e longo prazo (há melhoras hoje, mas qual a chance de se deteriorar novamente), iii) a trajetória esperada para a taxa de câmbio e iiii) quais setores para se investir no momento – commodities, doméstico, ações de valor ou de crescimento?
Segundo o FF (vulgo Fernando Ferreira), as dúvidas mostram que o investidor estrangeiro ainda não está indo “all-in” no Brasil, e vários receios ainda persistem em relação ao futuro. Isso nos indica que o fluxo forte que tivemos até agora na Bolsa pelos estrangeiros foi uma redução da posição underweight (abaixo do peso) em Brasil, dado que os estrangeiros estavam fora do país de forma relevante já há alguns anos.
Em 2007, o Brasil chegou a ter quase 20% de peso no índice de Mercados Emergentes (MSCI). Esse peso hoje se encontra em 4,6%, sendo o 6º país mais relevante do índice, atrás de Hong Kong, Taiwan, Coréia do Sul, Índia e China. O índice de Mercados Emergentes se tornou primordialmente um índice focado na Ásia nos últimos anos, enquanto a América Latina vem perdendo espaço consistentemente no índice – e nas carteiras de investidores globais, como consequência.
Depois dessa rodada de reuniões, o FF e Caio tiveram a percepção de que que a maioria dos investidores gringos ainda segue com uma carteira mais defensiva, e expostos a empresas de alta qualidade e de crescimento, e com uma baixa exposição aos grandes setores da Bolsa, como os setores de Bancos e Commodities.
Assim sendo, caso essas “Large Caps” continuem subindo, a impressão é que haveria mais fluxo para esses setores, pelo baixo posicionamento dos investidores neles.
Aqui na Rico, você encontra quais são uma seleção das empresas de commodities, de bancos e também de empresas de alta qualidade, cujas ações estão descontadas (baratas). Afinal, as empresas de alta qualidade continuam sendo ótimas para compor a parte do “cautelosamente” da carteira.
Elaborado por:
Betina Roxo, CNPI 1493
Paula Zogbi, CNPI 2545
Este relatório de análise foi elaborado pela Rico Investimentos, que é uma marca da XP Investimentos CCTVM S.A. (“Rico”) de acordo com todas as exigências previstas na Resolução CVM 20/2021, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A Rico não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório. Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor. O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à Rico e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente influenciada por receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela Rico. O analista responsável pelo conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Instrução CVM nº 598/18 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório. Os analistas da Rico estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários do Grupo XP. O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da Rico. Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos apresentados são indicados para o seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer alteração de carteira, mas somente orientação sobre produtos adequados a determinado perfil de investidor. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes.
Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da Rico, podendo também ser divulgado no site da Rico. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da Rico. A Ouvidoria da Rico tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 771 5454. SAC. 0800 774 0402. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da Rico: https://www.rico.com.vc/custos A Rico se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo. A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas. O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela Rico. Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela Rico. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela Rico. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela Rico. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.