Você sabia que um evento corporativo pode impactar seus investimentos?
Imagine que, em um belo dia, você abre seu aplicativo da corretora e nota que seu número de ações passou de 300 para 30, mas você não realizou nenhuma venda. Ou então, você acompanha a cotação de uma empresa diariamente, e vê que em um dia o valor da ação diminuiu cerca de 30% – sem nenhum motivo aparente. 🤔
Outra situação possível seria aparecer um novo ativo em sua carteira, com um número no código de negociação diferente dos demais em sua carteira, e do qual você não lembra de ter realizado a compra.
Em todos esses casos, é possível que alguma de suas ações ou cotas tenham passado por um evento corporativo. O que é isso? Te contamos tudo sobre esses tais eventos e o motivo deles acontecerem no texto abaixo.
Mini glossário dos eventos corporativos
Antes de entrarmos no assunto principal, vamos a uma explicação básica das datas mais importantes desses eventos:
- Data com: é o último dia em que você pode comprar o ativo e ter direito a participar do evento anunciado.
- Data ex: é o dia seguinte à data com. A partir desse dia, os papéis negociados não terão direito a participar do evento corporativo.
- Data de liquidação: esse é exclusivo para evento de subscrição. É a data em que é necessário ter o valor em conta para fazer o pagamento das cotas reservadas.
- Data de distribuição: é o dia em que você recebe suas novas ações/cotas ou proventos.
Direto ao que importa: como funcionam os principais eventos corporativos que ocorrem com as empresas da bolsa de valores?
Quando ocorre a subscrição de ações?
O evento corporativo de subscrição ocorre quando a empresa ou fundo imobiliário deseja aumentar seu capital, ou seja, vai distribuir novas ações ou cotas no mercado. Assim, caso você já seja acionista/cotista daquele ativo, a empresa te oferece o benefício de adquirir novos papéis diretamente com eles (sem ter que comprar de outro investidor que esteja vendendo na bolsa).
Nesse caso, a própria empresa vai definir qual o preço de cada ação. Na maioria das vezes, o preço definido pela empresa é menor do que o preço negociado em bolsa naquele momento. Por isso, a participação no evento de subscrição pode ser uma boa oportunidade de compra, caso você queira aumentar seu investimento na empresa.
Outro ponto importante é a quantidade disponível para reserva. Ele se dá com base na sua posição na data ex, e o fator é definido pela própria empresa. Ficou confuso? Fica tranquilo, vamos para um exemplo que vai facilitar o entendimento.
Exemplo de subscrição de ações
Suponhamos que você possua cotas do fundo imobiliário fictício EXPL11 em carteira, e a empresa divulga que iniciará um processo de subscrição. Eles informam que a data ex do evento será no dia 03/03, ou seja, você precisa ter a cota em carteira nesse dia específico para ter o direito de participar da reserva. Além disso, é informado também que o fator de subscrição será de 30%.
Chegando no dia 03/03, você tem 50 cotas de EXPL11 na carteira. Considerando o fator de 30%, você receberá 15 direitos de subscrição.
50 x 30% = 15
O direito ficará disponível em sua conta com o código da empresa + o número que o identifica como direito de subscrição, que geralmente é 12 para fundos imobiliários e 1 ou 2 para ações. Portanto, aparecerão 15 “papéis” de EXPL12.
A partir desse momento, você tem três opções:
- Reservar seus direitos;
- Vender seu direito para outro investidor (nem sempre esse papel será negociável, a decisão é do fundo de investimento ou da empresa);
- Ou não realizar nenhuma das opções acima e deixar seus ativos em carteira e, após o processo de subscrição, os direitos sairão de sua posição. Ou utilizando o jargão do mercado financeiro: deixá-los virar pó.
Então, caso você decida a compra pelo valor definido, terá um prazo para se manifestar. Você pode reservar todas as 15 ações, ou somente uma parte delas, e no dia da liquidação, precisa ter o valor em conta para pagamento.
Caso o direito posse a ser negociável, e você não tiver interesse em fazer a reserva, poderá tentar vender a outro investidor que a deseja. Nesse caso, basta enviar a ordem por meio de sua plataforma de negociação antes da data final da negociação do direito. Além de ter recebido os direitos de forma gratuita, ainda conseguirá um valor na venda (geralmente são negociados por poucos centavos, mas é melhor do que nada, né?).
Vale lembrar que a venda dos direitos é tributável e o investidor deverá recolher 15% de imposto via DARF.
O último caso ocorre se o investidor optar por não realizar nenhuma das opções acima. Assim, após o prazo de subscrição se encerrar, o ativo EXPL12 irá desaparecer da carteira (afinal, o investidor não tem mais como utilizá-lo).
Lembrete importante: da mesma forma que você pode vender seu direito, você também pode comprá-lo de outro investidor. Nessa situação, não se esqueça que, após a compra, precisa fazer a reserva da mesma forma, ok? Do contrário, ele desaparecerá após o evento, e você não receberá as ações ou fundos imobiliários.
O que são as sobras de subscrição?
Agora, digamos que o mesmo fundo imobiliário fictício tenha decidido liberar novas 50.000 cotas no mercado, e durante o período de subscrição, apenas 40.000 foram reservadas pelos cotistas por meio de seus direitos. O que acontece com as outras 10.000 que restaram?
Nesse caso, o fundo poderá fazer um novo processo de distribuição de direitos aos cotistas chamado de “sobras de subscrição”. Nesse processo, os direitos podem ser reservados da mesma forma que a primeira distribuição apenas para os investidores que participaram da primeira etapa da subscrição.
Alguns fundos liberam a opção de reserva adicional durante o período de sobras. Isso significa que se após o período de sobras ainda tiverem cotas para negociação, essas serão divididas entre os cotistas que solicitaram o montante adicional.
Assim, após a data de liquidação, caso você tenha participado da subscrição, notará em sua conta o recibo de subscrição, que será indicado com final 13 (EXPL13). Esses recibos, posteriormente, serão convertidos em cotas da EXPL11 novamente, e se juntarão à posição que o cliente possuía antes da subscrição. De acordo com as regras da bolsa, o prazo máximo para a conversão dos recibos em ativos (ações ou FIIs) é de 180 dias, podendo ocorrer antes desse prazo.
O que é e quando ocorre a bonificação de ações?
A bonificação, outro evento corporativo, é a distribuição de novas ações à base de acionistas da empresa, de maneira “gratuita”. Esse evento corporativo ocorre quando a companhia deseja aumentar seu capital social sem alterar a proporção de ações que os investidores possuem. Vamos a um exemplo novamente:
A empresa ficitícia EXPL3 divulgou seus resultados e reportou lucro. Ela pode utilizar esse valor em novos investimentos para a empresa, distribuir aos seus acionistas por meio de dividendos ou Juros sobre Capital Próprio, ou então incorporar esse valor ao capital social da empresa, que é o valor investido pelos sócios.
Seguindo com a incorporação do valor, a empresa deverá emitir novas ações, mas em vez de realizar uma oferta pública para vender essas ações e captar mais dinheiro, ela vai distribuir esses novos papéis aos investidores. A quantidade que cada acionista receberá é calculada com base na proporção de ações que ele já detinha.
Nesse processo, a empresa recompensa o acionista com essas novas ações, em vez de distribuir proventos em dinheiro, como os dividendos.
Diferentemente do desdobramento de ações, que aumenta o número de ações sem alterar o capital social, a bonificação efetivamente eleva o capital social da empresa.
Assim, o acionista terá uma alteração no seu capital aplicado, tendo em vista que, agora, ele possui mais ações da empresa. Portanto, quando houver distribuição de dividendos, ele terá direito a um montante maior de proventos a receber. Além disso, se as ações da empresa se valorizarem, o investidor terá um ganho maior, tendo em vista que possui mais papéis aumentando seu patrimônio.
Apesar do processo de bonificação em si não alterar o valor da ação, a distribuição das ações pode atrair novos investidores por indicar que a empresa está com uma boa saúde financeira – o que, consequentemente, pode fazer o preço da ação subir. Entretanto, uma parte da base de acionistas pode optar por vender a ação para receber o lucro em dinheiro, em vez de receber os papéis, e esse aumento na oferta pode, eventualmente, levar a uma queda no preço da ação.
Impactos da bonificação no preço médio do investidor
Um detalhe importante de ser levado em consideração após a bonificação é o preço médio do investidor. Esse preço será alterado depois do processo, uma vez que a empresa determina um “custo por bonificação”, que deve ser incorporado ao cálculo.
Suponha que um investidor possua 100 ações da EXPL3, com preço médio de R$ 10 por ação, e a empresa anuncie uma bonificação de 1:1 (ou seja, para cada ação que o acionista possui, ele receberá 1 nova ação). A empresa definiu um custo por bonificação de R$ 1 por ação bonificada. Após o processo, o investidor terá 200 ações.
O cálculo do novo preço médio será: o valor investido inicialmente (100 ações x R$ 10 = R$ 1.000) mais o custo da bonificação (100 ações x R$ 1 = R$ 100), totalizando R$ 1.100. Esse valor será dividido pelo total de ações após a bonificação (200), resultando em um preço médio de R$ 5,50 por ação.
Embora o preço médio tenha diminuído, o preço de mercado da ação permanece em R$ 10, o que significa que o patrimônio do investidor é de R$ 2.000 (200 ações x R$ 10). Para fins tributários, caso o investidor realize a venda dessas ações, deverá considerar esse novo preço médio para cálculo do imposto.
Outro ponto que pode gerar dúvidas é o fator da bonificação, ou seja, a quantidade de novas ações que a empresa distribuirá para cada acionista. No exemplo acima, o fator foi 1:1 (100%), facilitando o cálculo.
Porém, a empresa pode determinar uma bonificação de percentual menor, como 1,5% da quantidade atual de ações de cada acionista. Como não é possível emitir fração de ações, o investidor receberia 1 ação nova, e o valor correspondente à fração restante (0,5 ação) seria pago em dinheiro na conta corrente da corretora.
Como funciona o grupamento de ações?
O grupamento de ações, também conhecido como inplit, é um evento corporativo comum na bolsa de valores, mas que ainda gera dúvidas entre muitos investidores. Esse processo consiste na redução do número total de ações emitidas pela empresa, aumentando proporcionalmente o preço de cada ação. Dessa forma, o patrimônio do investidor e o capital social da companhia permanecem inalterados.
Exemplo: imagine um investidor que possui 200 ações da EXPL4, cada uma valendo R$ 0,10. Se a empresa realiza um grupamento na proporção de 50 para 1, isso significa que a cada 50 ações antigas, o acionista passará a ter apenas 1 ação nova. Após o grupamento, o investidor terá 4 ações, cada uma valendo R$ 5, mantendo o mesmo valor total investido.
Note que, mesmo depois do grupamento, o valor aplicado por ele na empresa seguiu sendo R$20.
Antes do grupamento | Depois do grupamento | |
Quantidade de ações | 200 | 4 |
Preço das ações | R$ 0,10 | R$ 5,00 |
Patrimônio total | R$ 20,00 | R$ 20,00 |
Mas por que uma companhia decide alterar o número de ações em circulação, mesmo sem alterar o valor total investido pelos acionistas? O principal motivo é controlar a volatilidade e a liquidez das ações no mercado. Quando há muitas ações com preço muito baixo, conhecidas como penny stocks (ações negociadas por menos de R$ 1,00 na B3), elas tendem a apresentar alta volatilidade e menor interesse dos investidores institucionais.
Para evitar esses problemas, a B3 estabelece regras específicas para penny stocks, incluindo a possibilidade de realizar grupamentos (inplits) para aumentar o preço unitário das ações. Ao reduzir o número de ações em circulação e aumentar o preço por ação, o grupamento ajuda a tornar o papel mais atrativo e menos volátil, facilitando a negociação e ampliando o interesse dos investidores.
Assim, mesmo sem alterar o capital social da empresa, o grupamento é uma ferramenta importante para melhorar a percepção do mercado sobre a ação e garantir maior estabilidade no seu preço.
Como funciona o desdobramento de ações?
O desdobramento (split) é um evento corporativo contrário do grupamento: o número de ações emitidas aumenta, enquanto o preço de cada uma diminui. Da mesma forma, o capital social se mantém o mesmo.
Ocorre quando a ação está negociando a um preço unitário muito alto, o que pode diminuir o volume de operações. Afinal, muitos investidores fazem aplicações fracionadas, com valores menores. Portanto, a diminuição no preço do papel tende a aumentar o número de investidores capazes de adquiri-lo e melhorar a liquidez da ação.
Exemplo: o investidor X possui 10 ações da EXPL4, cada uma delas pelo valor de R$350. A companhia realiza, então, o processo de desdobramento no fator de 1 para 10. O investidor verifica em sua carteira que, agora, constam 100 ações da empresa, e elas custam 35 reais. Assim como no processo de grupamento, o investidor manteve seu valor investido. Nesse caso, em R$3.500.
Antes do desdobramento | Depois do desdobramento | |
Quantidade de ações | 10 | 100 |
Preço | R$ 350,00 | R$ 35,00 |
Patrimônio Total | R$ 3.500,00 | R$ 3.500,00 |
Ter conhecimento sobre estes acontecimentos, além de trazer insights a respeito da gestão e estratégias das empresas em que se está investindo, também ajuda a evitar que você realize operações com alguma percepção distorcida.
Não é difícil encontrar casos em que o investidor, ao se deparar com o aumento súbito no preço das ações, realize a venda delas acreditando ser uma super oportunidade do momento – quando, na verdade, apenas ocorreu um grupamento.
Por isso, é muito importante que o investidor de renda variável acompanhe as informações divulgadas pelas empresas e fundos em que está investindo. A ocorrência de eventos corporativos como estes (assim como a distribuição de proventos e outras notícias relevantes) deve ser divulgada oficialmente pelas companhias, e os investidores podem acessar os comunicados no site de Relações com Investidores de cada empresa ou gestora de fundo.
Saiba mais sobre grupamento e desdobramento de ações no vídeo a seguir:
Como é feita a distribuição de proventos?
or último, mas não menos importante, temos o pagamento de rendimentos, dividendos e juros sobre capital próprio (JCP), que são os eventos corporativos mais comuns e conhecidos entre os investidores.
Muitos iniciantes na renda variável entram no mercado esperando receber esses valores, que, de forma simplificada, representam a remuneração do investidor por aplicar seu dinheiro na empresa ou fundo.
Já abordamos bastante esses temas por aqui, mas vale relembrar os principais conceitos:
- Rendimentos: geralmente relacionados aos Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), os rendimentos correspondem a uma parte do valor recebido pelos aluguéis, que deve ser obrigatoriamente repassada aos cotistas em pelo menos 95%. Normalmente, esses pagamentos são feitos mensalmente.
- Dividendos: são a parcela do lucro da empresa distribuída aos acionistas. Para o investidor pessoa física, os dividendos são isentos de imposto de renda, pois já incidiram tributos na empresa, que recolheu os impostos sobre o lucro líquido. A empresa pode optar por não distribuir todo o lucro, retendo parte dele para reinvestimento, mas deve remunerar o acionista futuramente por meio dos Juros sobre Capital Próprio (JCP).
- Juros sobre Capital Próprio (JCP): é outra forma de remunerar o acionista com base no lucro da empresa. A principal diferença em relação aos dividendos está na tributação: a empresa pode deduzir o valor pago como JCP da base de cálculo do imposto, reduzindo sua carga tributária. No entanto, para o acionista, o JCP é tributado na fonte, ou seja, o valor recebido já vem com o imposto de renda retido.
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Elaborado por:
Bruna Sene, CNPI-T 6928
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15) O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.
16) O investimento em termos são contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem.
17) O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
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