*Por Betina Roxo, Júlia Aquino, Paula Zogbi e Rachel de Sá
- Variante Delta: o que sabemos e o que precisamos monitorar
- Juros e inflação nos EUA e no Brasil e como impactam a nossa vida
- Cenário político-econômico: reforma tributária, Bolsa Família e dança das cadeiras em Brasília
- Temporada de resultados movimenta as bolsas no Brasil e no mundo
- Como lidar com os riscos regulatórios chineses
Começa o segundo mês do segundo semestre de 2021. Em julho, o Ibovespa fechou com queda de 3,94%, pior desempenho desde fevereiro, e contou com o menor volume negociado do ano, o que indica, em si, menos apetite por Bolsa entre investidores. De acordo com a B3, o giro financeiro médio do Ibovespa em julho foi de R$ 19,5 bilhões, o menor volume desde abril de 2020.
O último pregão do mês foi o grande responsável pelo resultado negativo, como podemos ver abaixo:

O que rolou nesse dia? Bom, passou a pesar com mais força o noticiário sobre o cenário fiscal — incluindo especulações ainda mais frequentes sobre o novo Bolsa Família levar a uma quebra do teto de gastos —, além de um cenário externo, digamos, emocionante, principalmente na China.
Em relação ao nosso último De Olho No Mercado, alguns assuntos permanecem na pauta (sendo um deles, infelizmente, a variante Delta da Covid-19), mas muito mudou no cenário das bolsas mundiais. Confira os 5 pontos de atenção para investir em agosto de 2021.
1. Mais detalhes sobre a variante Delta
Já com transmissão comunitária no Brasil (quando os casos têm origem dentro do país) e presente em mais de 100 nações, a variante mais transmissível do coronavírus é manchete no mundo inteiro e foi responsável por momentos de cautela nos mercados. O medo é que o avanço da Delta motive novas medidas de restrição à mobilidade e atrase a recuperação econômica.
Até agora, porém, esse não parece ser o caso. “Por enquanto, nenhum estudo demonstrou perda de eficácia ou de efetividade das vacinas em relação às novas variantes. O que os estudos têm demonstrado, mais recentemente, principalmente em relação à Gama, variante brasileira, e à Delta, é que são necessárias as duas doses para garantir a proteção completa contra a doença”, explicou o pesquisador da Fiocruz, infectologista e professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Julio Croda, à CNN.
Em outras palavras, as regiões que mais estão sofrendo com a nova variante são as que têm menor cobertura vacinal. O Reino Unido, por exemplo, demonstra que a letalidade associada à nova variante diminuiu, justamente porque o país já tem 70% da população com a primeira dose da vacina e 56,2% com as duas doses, conforme dados do Our World in Data em 28/07.
A conclusão até agora, então, é que a variante não necessariamente vai representar grandes riscos, mas torna mais importante ainda a vacinação célere com duas doses. O gráfico abaixo mostra a evolução da vacinação ao redor do mundo, assim como o desempenho das bolsas nos países representados.

2. Seguimos sem imaginação, com juros e inflação
No cenário econômico global, o mês foi marcado mais uma vez por política monetária. Ou seja, por discussões sobre para onde vão os juros (e outras ferramentas dos Banco Centrais, como a compra de ativos), diante do comportamento da inflação e do cenário econômico “pós pandemia”.
No cenário internacional, apesar de certo fôlego por parte das commodities, os preços seguem pressionados, com a inflação ao produtor agora unida à alta vinda da normalização da atividade, como em tarifas de hotéis e passagens. Mas as autoridades monetárias, especialmente em países desenvolvidos, seguem sem sinalizar pressa na redução dos estímulos, ainda mais com o “plot twist” (a.k.a. reviravolta) da variante Delta e potenciais impactos na economia. O Banco Central Europeu usou a reunião de julho para reforçar os juros baixos por bastante tempo, enquanto seguimos na expectativa de que o FED trará mais clareza sobre o início da redução do programa de compra de ativos nos próximos meses (provavelmente em setembro).
Por aqui, a inflação também seguiu nos holofotes e pressionada. Além de preços de bens industriais ainda pressionados, e serviços voltando (e subindo seus preços) com o avanço da vacinação e “volta à normalidade”, temos o nosso plot twist tupiniquim. Esse vem na forma do impacto do clima (atipicamente) frio ao redor do país sobre o preço dos alimentos. Esperamos que nosso principal índice de inflação ao consumidor, o IPCA, atinja 6,7% em dezembro.
Com isso tudo junto e misturado, o tom do mercado internacional deve seguir “de boa na liquidez, mas atento a cada respiro do FED” ao longo de agosto, enquanto o COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central) deve elevar a Selic em 1 ponto percentual na próxima reunião (para 5,25% a.a.), que acontece na próxima quarta.
3. Pode vir quente, Brasília?
Em meio aos impactos da onda de frio no mês na inflação, o clima por aqui contou também com uma onda quente vindo de Brasília.
A CPI da pandemia seguiu acesa no Senado, trazendo alegações de irregularidades na negociação de vacinas pela administração Bolsonaro, e prejudicou a articulação política e popularidade do governo. Além disso, o vai e vem da Reforma do Imposto de Renda trouxe incerteza aos mercados, já que ninguém sabe ainda seu formato final ou suas reais chances de aprovação e impactos, tanto nos negócios e no cenário fiscal.
Tentando matar dois coelhos com uma cajadada (ou caixa d’água, como por muito tempo achei que era) só, o governo que encerrou o mês com uma “mini reforma” ministerial para apaziguar os ânimos, indicando o senador Ciro Nogueira (do Partido Progressista), uma das principais figuras do chamado “centrão” para o cargo de Chefe da Casa Civil. O cargo é chave para a articulação do Planalto com o Congresso e entre ministérios.
Finalmente, a melhora das contas públicas para esse ano foi boa notícia, mas abriu espaço para uma potencial piora na percepção de risco estrutural. Isso porque a percepção de maior espaço fiscal no curtíssimo prazo pode influenciar discussões sobre a flexibilização na regra do teto de gastos para acomodar um novo Bolsa Família e outros gastos no ano que vem – conforme o espaço fiscal reduz-se com a inflação mais alta esse ano.
Tudo isso certamente seguirá como pano (quente) de fundo no mês que se inicia, impactando a percepção de risco de investidores sobre o Brasil.
4. E das empresas, o que esperar?
Temporada de resultados trimestrais é uma correria para quem faz análise de ações. Além de precisarmos acompanhar os números das companhias e as perspectivas que elas mesmas divulgam para os períodos seguintes, é nosso papel observar (na verdade, até antever) as reações do mercado a cada divulgação.
Para os números relativos ao segundo trimestre, os EUA surpreenderam para cima no geral, animando os mercados. Mas algumas companhias bastante relevantes indicaram que o crescimento daqui para frente deve desacelerar (entre elas, Amazon, Google e Facebook).
Aqui no Brasil, o sentimento é semelhante. A temporada começou no dia 19 de julho, mas ainda tem muita água para rolar. O segundo trimestre foi marcado pela redução dos riscos fiscais de curtíssimo prazo, melhora dos dados de Covid-19 com queda da taxa de ocupação dos hospitais e do número de óbitos, a vacinação em andamento e dados econômicos melhores do que o esperado, como já mencionamos nas últimas edições desse mesmo De Olho No Mercado. Com isso, é provável que vejamos reflexos positivos nos números de companhias referentes ao período.
Para os números do segundo trimestre, na nossa visão, devem se destacar os setores de commodities, que ainda não precificaram as altas fortes do mercado; tecnologia, que desacelerou com a reabertura parcial do comércio, mas deve trazer números fortes; varejo que, na outra ponta, teve os resultados passados fortemente impactados pela pandemia e devem se recuperar da aceleração da atividade diretamente; e bancos, principalmente pela diminuição das provisões e redução de custos.
O que devemos monitorar agora são os comunicados das empresas sobre seus planos de adaptação à reforma tributária (que deve taxar dividendos e diminuir o IRPJ) e, principalmente, as projeções para os trimestres que estão por vir.
No geral, esperamos que as empresas com crescimento mais lento e que pagam muitos dividendos, como dos setores elétrico, saneamento e telecom, devem ser mais afetadas pelas mudanças na tributação. Por outro lado, as companhia de crescimento acelerado, com menos lucro e que não distribuem dividendos (que a gente costuma chamar de empresas de growth por aqui) devem ser beneficiadas com esse movimento — isso inclui empresas de tecnologia e as com IPO recente, que costumam reter o lucro e reinvestir no próprio crescimento.

Diferentemente dos últimos meses, em que a inflação e a forte recuperação nos levavam a ver um cenário muito forte para as empresas de “valor” (setores mais cíclicos da economia, predominantes na nossa bolsa), o segmento de “crescimento” (empresas cuja geração de valor está no futuro, como tecnologia) volta a ter maiores potenciais de ganhos comparativamente.
Como o mercado vive de futuro, o sentimento é de “o melhor já passou”. Agora, não dá mais para esperar crescimento forte de toda e qualquer empresa quase indiscriminadamente, como ocorreu nos períodos mais recentes com a recuperação pós-Covid. Longa história curta: a barra subiu e isso reflete nos preços.
5. Um avião para a China
Nos últimos dias do mês de julho, o mercado sentiu o baque de um “efeito-China”, com novos riscos regulatórios no radar empresarial da região. Movimentos recentes incluíram a suspensão do app da Didi Chuxing e restrições ao capital estrangeiro para o setor de educação, além de regras antitruste mais rígidas para empresas de tecnologia. Tudo isso vem criando desconforto no mercado e uma fuga de capital estrangeiro (o que pode prejudicar emergentes em geral indiretamente).
Mas todo risco pode criar oportunidades. O intervencionismo mais exacerbado aumentou os descontos nos valuations das empresas chinesas. Hãn? Em termos mais simples, as ações de companhias com bastante potencial na China ficaram bem mais baratas, sem que necessariamente o seu fundamento tenha piorado.
A China vai acabar com as empresas? Improvável. Falamos muito aqui sobre a disputa econômica entre China e EUA, e empresas saudáveis e lucrativas, principalmente no setor de tecnologia, é um dos pilares de crescimento da economia chinesa. Juntando essa constatação com a anterior: os preços das ações devem seguir pressionados por enquanto, mas os fundamentos das empresas só mudariam se elas fossem impedidas de crescer, o que parece improvável. O investimento em China é uma tese de longo prazo. Saiba mais sobre isso nesse relatório da XP.
Elaborado por:
Bruna Sene, CNPI-T 6928
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