Quando eu era criança, no início dos anos 90, minha família passava as férias de janeiro na praia. Eu achava o máximo pois logo no primeiro dia meu pai me dava o dinheiro todo que eu iria usar durante aquelas próximas semanas. Eu me sentia “o super herói”, pois em época de hiperinflação, eu andava com um bolo de dinheiro fazendo volume no meu bolso.
Eu me lembro que com aquilo tudo eu conseguia comprar por dia um picolé e 3 fichas de fliperama. Como eu não era tão bom assim no fliperama, eu sempre acabava com o dinheiro antes da primeira semana terminar. Eu sentia vergonha, mas ia lá pedir um pouco mais de dinheiro para o meu pai – que me dava uma pequena bronca – mas acabava liberando mais algum trocado.
Muitos anos depois dessa história, já adulto, eu me senti “herói” de novo. Eu tinha juntado algum dinheiro e fiz uma viagem para os Estados Unidos – minha primeira viagem internacional. Quando eu cheguei em Nova York, fiquei deslumbrado. Me senti no filme do Superman na sessão da tarde. Era o filme do Superman, do Homem-Aranha e do Batman. Só quem nasceu nos anos 80 sabe do que eu estou falando.
Na prática, me empolguei além da conta e acabei, novamente, “gastando todas as minhas fichas” antes do tempo. Dessa vez meu pai não estava lá para me dar mais um bolo de dinheiro, mas eu tinha um outro “herói” chamado cartão de crédito. Era invisível e indolor, parecia que era dinheiro meu. Mas não era. Então eu me endividei pesado e fiquei quase um ano para pagar aquele rotativo do cartão. O herói virou vilão.
Até hoje quando vejo foto da Estátua da Liberdade eu sinto taquicardia. Minha vida nos meses seguintes virou pagar o cartão. Senti muita vergonha e não contei para ninguém e fui pagando como dava. Eu virei uma espécie de agiota de mim mesmo.
Depois desse episódio, aprendi a lidar com meu dinheiro, e com o cartão de crédito também. Há 10 anos ensino pessoas de todas as idades a lidarem melhor com as suas vidas financeiras.
Cartão de crédito: Herói ou vilão?
Começando por um breve contexto do hoje tão conhecido cartão de crédito: os primeiros cartões no formato de plástico surgiram na década de 1950, a era de ouro das histórias de heróis nos quadrinhos. Agora, imagina a revolução que foi o cartão de crédito? Na época, um superpoder, pois antes só era possível fazer pagamentos à vista e, em geral, em dinheiro.
O que muita gente não sabe, ou mesmo nunca parou para pensar, é que o cartão de crédito é um tipo de empréstimo, com limite pré-aprovado e de curta duração. Ele permite que façamos compromissos financeiros hoje, para serem pagos no futuro. Isso é ótimo! E contribui para um conceito econômico de nome complicado: a riqueza intertemporal.
Esse conceito de nome bonito é bem simples: indica que as pessoas gastam (inclusive hoje) de acordo com aquilo que planejam ter de dinheiro ao longo da vida – e isso vale pro curto e para o longo prazo.
Tipo comprar uma casa, um carro ou até um sorvete e uma ficha de fliperama. E isso é bom pra economia, porque faz ela girar, com consumo, produção, investimentos etc. Mas isso só é possível para aqueles que tem acesso ao crédito! Olha lá, quanto coisa boa, não é mesmo?
Mas também é importante ficar atento(a) aos “tombos” que você pode tomar se não souber usar o cartão de crédito da melhor maneira:
- São tantas tentações: é fácil sentir que o limite do cartão de crédito é uma extensão do nosso salário né? Mas não é! Então não deixe que a fatura saia do seu teto estabelecido.
- Golpes pesados: podem acontecer quando você passa o cartão nas maquininhas ou faz compras na internet. Alguns levam a “knockout”. Para evitar que isso aconteça, tenha atenção a qualquer alteração suspeita na máquina e, sempre que possível, use o cartão virtual do seu banco.
- As parcelas se encontram lá na frente: muitas vezes a gente vai comprando… e comprando… e nem percebe que aquelas “parcelinhas” vão se juntando, juntando, até que forma um enorme tsunami financeiro e não tem herói que salve. Não deixe que as parcelas acumulem e evite parcelar tudo em diversas prestações, se você não tem o controle exato do seu orçamento.
Agora, sabendo usar, essa ferramenta pode ser um superpoder útil em diversas situações, como por exemplo:
- Parcelar uma compra de um item mais caro.
- Evitar andar com dinheiro físico, por questões de segurança.
- Fazer viagens internacionais usando apenas o cartão.
- Conseguir dinheiro em uma emergência financeira
Benefícios: o Investback do cartão Rico
Além desses benefícios, existem diversos outros que fazem de alguns cartões de crédito um grande atrativo. E é impressionante como o mundo das finanças mudou nos últimos anos. Muita gente ainda acha o máximo ter um bom limite para gastar no cartão de crédito. Mas isso parece algo já tão ultrapassado. Imagina que você já está em outro patamar e agora você usa o cartão de crédito já calculando o quanto você vai receber de Cashback em… investimentos? Pois é, se você não sabia, isso já é possível.
A Rico, por exemplo, recentemente lançou um cartão exclusivo que vai oferecer investback de até 1% nas compras do dia a dia e de até 10% na sua central de benefícios, que é um shopping dentro do aplicativo da Rico que terá dezenas de marcas conhecidas. O investback é um nome bonito para dizer que você vai poder usar parte do dinheiro que você gastou usando o cartão, em investimentos.
O investback do cartão Rico pode transformar você – que ainda não investe – em um investidor, pois o investback será depositado automaticamente em um fundo que rende 100% do CDI e não tem taxa de administração. Que baita superpoder!
Ainda, o cartão da bandeira Visa Infinite terá benefícios exclusivos como seguro de viagem internacional, seguro para locação de veículos e garantia estendida gratuitos, além de pagamento por aproximação e aceitação nas principais carteiras digitais (como Apple, Google e Samsung Pay).
Nos próximos meses a Rico vai oferecer outros produtos e serviços, como a possibilidade de fazer investimentos pelo cartão de crédito (o cliente poderá cadastrar um valor mensal e pagá-lo direto na fatura), além de seguros e uma plataforma de negociação de criptoativos.
Resumo da ópera: o dinheiro não é do bem nem do mal… o dinheiro é “isentão” mesmo. O dinheiro faz o que você o manda ele fazer, e o resultado é só culpa sua. Difícil ser culpado pelos problemas né? Mas o lado bom é que se a gente é culpado pelo nosso fracasso, também somos responsáveis pelo nosso sucesso!
Com o cartão de crédito é a mesma coisa. Ele é uma ferramenta que, se bem usada, é muito útil para a sua vida. Se você não souber usar, é igual Skate: só dá tombo.
Como diz o Tio do Peter Parker : “Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades.”
Elaborado por:
Bruna Sene, CNPI-T 1847
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