O Comitê de Política Monetária do Banco Central (o Copom) reduziu a nossa taxa básica de juros – a taxa Selic – em 0,25p.p. para 10,50% ao ano.

A decisão dá continuidade ao processo de queda de juros iniciado em agosto de 2023, após um ano de taxa Selic no patamar de 13,75%. Acreditamos que o Banco Central deve continuar reduzindo a taxa básica de juros até 10,00%, em julho desse ano.

Quer entender mais sobre como os juros impactam a inflação? Te contamos aqui!

O que disse o Copom?

Após cada reunião, o Copom divulga um comunicado detalhando sua decisão e sinalizando a direção que deve tomar dali em diante em relação à política monetária – ou seja, à taxa de juros.

No documento de hoje, o Comitê destacou que o ambiente externo ficou mais incerto desde a última reunião – demandando maior cautela de países emergentes. Isso porque a inflação segue acima “teimosa” em países desenvolvidos, especialmente nos Estados Unidos – onde os preços principalmente no setor de serviços seguem em ritmo acima da meta do Banco Central.  

Assim, os juros devem seguir altos por mais tempo na maior economia do mundo, pressionando ativos considerados mais arriscados, como a nossa moeda – que, por sua vez, pressiona a inflação por aqui. 

Já por aqui, o Copom também avaliou maiores riscos desde a última reunião. Embora a inflação ao consumidor continue comportada, especialmente quando olhamos para os preços de bens (como automóveis, roupas e eletrodomésticos), a economia tem se mostrado mais forte do que o esperado, com um mercado de trabalho resiliente e demanda aquecida. 

Esse cenário tende a pressionar os preços principalmente no setor de serviços – fator essencial para entender comportamento da inflação como um todo, sinalizando tendências adiante. Isso porque os preços no setor são menos impactados por movimentos que chamamos de “oferta” (como o clima e a redução ou aumento da oferta de determinada commodity), sendo mais afetados pelo comportamento de salários, além do nível de demanda na economia.

Além disso, o Copom trouxe um recado mais forte sobre o risco fiscal. O Comitê destacou a importância da manutenção de uma política fiscal “crível”, e que tenha o objetivo de reduzir o endividamento público no longo prazo – para evitar impactos como a desvalorização da nossa moeda e a própria “desancoragem de expectativas”.

Afinal, se o governo gastar muito além do que arrecada e sinalizar que seguirá impulsionando a economia, muitos entenderão que os preços seguirão pressionados adiante, influenciando efetivamente o nível da inflação no futuro (lembrando que as expectativas sobre os preços no futuro importam).

Expectativas de inflação: o que são?

As expectativas de inflação são muito importantes para o controle da inflação em si.

A dinâmica é simples: basta pensar que se você acredita que os preços não irão parar de subir no futuro, e você é um prestador de serviços ou mesmo o locatário de um imóvel, existe uma grande chance de que você já subirá o seu preço, para não “ficar pra trás”, certo?

Eventualmente, esse movimento de agentes na economia acaba impulsionando os preços em cadeia, e a inflação efetivamente sobe (no futuro).

Nesse contexto, o Copom optou por reduzir a Selic para 10,50% ao ano. Ou seja, reduzindo os juros, mas mantendo a taxa básica no patamar que chamamos de “contracionista” – em que os juros altos encarecem o crédito, desincentivam o consumo e desaquecem a economia como um todo, reduzindo a inflação.

Selic seguirá caindo, mas deve seguir em dois dígitos

Acreditamos que o Banco Central seguirá reduzindo a taxa Selic, mas que o atual processo de queda está próximo ao fim – se encerrando com a Selic em 10,00% ao ano em julho.   

Assim, a continuidade da redução da Selic não levará os juros básicos para o patamar neutro, aquele em que os juros não estimulam nem desestimulam a economia. E sim, deve manter a nossa política monetária contracionista, como falamos acima.

Isso porque, apesar da inflação mais bem comportada nos últimos meses – como contamos aqui em detalhes – o cenário segue incerto no Brasil e no mundo.

Do lado internacional, além da inflação ainda alta em países desenvolvidos, vale destacar riscos adiante. Conflitos geopolíticos latentes são destaque dessa cautela, trazendo forte volatilidade aos preços de petróleo nos últimos meses, por exemplo.

Já no cenário doméstico, como falamos, o mercado de trabalho aquecido, a economia resiliente e a piora recente do cenário fiscal são os principais fatores de risco.

Assim, entendemos que o cenário atual permite que o Banco Central reduza a magnitude do “freio” na economia, mas sem eliminá-lo por completo por ora.  

Olhando para frente, projetamos que a Selic encerre 2024 em 10,00% ao ano.

Quando vou sentir a queda de juros?

Para o mercado, a decisão deve impactar principalmente títulos de renda fixa. Isso porque, apesar de ter sido uma decisão parcialmente já esperada por analistas, a decisão foi feita sem o consenso entre diretores do Banco Central. No caso, alguns acreditavam que o ritmo de cortes deveria ter sido mantido em 0,50p.p., ao invés de reduzi-lo para 0,25p.p.

Esse fator tende a levar investidores a verem maiores riscos no controle da inflação adiante, especialmente após a mudança de parte da diretoria atual do Banco Central. E isso tende a se traduzir em juros mais altos esperados para o futuro.

Esse movimento – que chamamos de abertura na curva de juros – tende a desvalorizar títulos pré-fixados e híbridos (IPCA +) já existentes (com vencimento entre 2024 e 2026), enquanto eleva as taxas de novos títulos emitidos.

Para o dia a dia do brasileiro, entretanto, pouca coisa muda, especialmente no curto prazo. Isso porque mudanças na taxa básica de juros demoram a ser sentidas na economia – chamamos esse efeito de “defasagem da política monetária”. No Brasil, o intervalo para que alterações na Selic sejam refletidas nas taxas para empresas e pessoas física varia de 3 a 12 meses.

Além disso, o impacto também varia de acordo com a modalidade do crédito. Por exemplo, a variação de 1p.p. na taxa Selic leva a uma variação quatro vezes maior nos juros médios do cheque especial ao longo de doze meses (conforme estudo recente do Banco Central). Já outros tipos de crédito, como o imobiliário e para veículos, são impactados em um período de 6 e 3 meses em média, respectivamente.

Dito isso, já é possível observar importantes sinais de queda da Selic (iniciada ano passado) na economia. Como podemos ver no gráfico abaixo, taxas de juros e inadimplência já começam a mostrar o início do que esperamos que se concretize em uma tendência de queda ao longo do ano.

Assim, o cenário de crédito mais caro e “dinheiro mais escasso” sentido no dia a dia dos brasileiros deve enfraquecer ao longo dos próximos meses (embora gradualmente), ajudando a impulsionar a economia.

A Selic deve seguir caindo, e isso é positivo para a bolsa

Independente de acertarmos “em cheio” os próximos passos do Copom, a tendência é o fator mais relevante no atual contexto – em outras palavras, estamos em um processo de redução de juros. Esse movimento tende a abrir a porta para investimentos que apresentem maior nível de risco, como ações e fundos de investimento multimercado – considerando sempre o perfil de risco de cada cliente.

Olhando para a bolsa, juros menores ajudam a reduzir o custo de capital para as empresas nos modelos de analistas (aumentando o preço justo de ações), elevam os seus lucros por conta da queda nas despesas financeiras, e melhoram a saúde financeira das empresas que têm dívida alta e precisam de novos financiamentos.

Em bom português: ciclos de queda de juros tendem a ser positivos para investimentos em bolsa.

O gráfico abaixo ajuda a ilustrar essa dinâmica. Como podemos ver, momentos de redução da taxa Selic foram, em sua média histórica, acompanhados por bons retornos do nosso principal índice acionário, o Ibovespa.

Dado o cenário ainda incerto e o nível dos juros em patamares elevados, recomendamos cautela. Preferimos empresas de qualidade com indicadores de crescimento sólidos e negociadas por preços justos.

E como o momento também tende a ser oportuno para a diversificação de sua carteira, destacamos aqui nossa carteira recomendada de Fundos Imobiliários.

Renda Fixa segue atrativa

A renda fixa brasileira continua atrativa, mas o momento pede por um bom equilíbrio entre os diferentes indexadores na carteira do investidor.

Afinal, os juros devem continuar em patamares altos, acima dos níveis de inflação no curto prazo – garantindo retornos elevados para investimentos pós fixados de prazos mais curtos (até três anos) e reserva de emergência.

Além disso, diante de um cenário onde a inflação segue um risco no longo prazo, títulos de renda fixa atrelados à índices de preço seguem uma excelente proteção para seus investimentos – dando espaço para vencimentos mais longos, com prazo médio de cinco anos.

Para os pré-fixados, também percebemos melhora das taxas. Mas esse tipo de alocação ainda requer atenção! Primeiro, porque não esperamos grandes movimentos de queda sobre as expectativas de juros no futuro no futuro próximo (dinâmica que valoriza esses títulos, vista em parte de 2023). Segundo, porque a incerteza sobre os rumos da inflação no mundo e do cenário fiscal doméstico voltaram a impactar as expectativas sobre os juros de longo prazo, desvalorizando títulos existentes e adicionando risco adiante.

Por isso, mantemos nossa recomendação para pré-fixados reduzida e cautelosa, priorizando vencimentos de curto prazo (2 a 3 anos) e oportunidades pontuais em títulos privados.  Confira nossas recomendações de renda fixa aqui.

Recomendações completas

Confira todas as nossas recomendações, de acordo com cada perfil de investir, no Onde Investir da Rico. E abaixo, separamos algumas sugestões de investimentos recomendados nas principais classes de ativos para o cenário atual.

Classe Opção de investimento Opção de investimento2 Mínimo da opção mais acessível
Renda fixa pós-fixada Tesouro Selic 2027 Selection RF Light FIC Renda Fixa Crédito Privado LP R$ 100,00
Inflação NTN-B ago/28 IPCA+5,30% CRA Atacadão jan/2029 IPCA+6,35% R$ 50,00
Renda Fixa Prefixada CDB DM Financeira  Abril/2026 – 12,75% Tesouro Prefixado jan/2026 – 10,46% R$ 100,00
Renda Fixa Global Trend High Yield Americano FIM Trend Crédito Global FIM R$ 100,00
Multimercado Selection Multimercado FIC FIM Kinea Atlas II R$ 100,00
Renda variável internacional Wellington Us BDR Advisory Dólar FIC Ações BDR Nível 1 M Global BDR Advisory Dólar FIC FIA BDR Nível I R$ 500,00
Renda variável internacional hedgeada Trend Bolsas Globais Trend Bolsas Emergentes R$ 100,00
Alternativos/ Fundos Imobiliários Carteira de FIIs Rico   R$ 100,00

Elaborado por:

Bruna Sene, CNPI-T 6928

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