O sonho da casa própria é algo que está no imaginário da maioria das famílias brasileiras. Somos criados com a ideia de que “ter um teto para chamar de seu” é algo fundamental, quase sagrado. Segundo uma pesquisa realizada este ano, ter a casa própria é um sonho para 87% da população brasileira. 

E segundo a própria pesquisa, somente 45% das pessoas que desejam comprar um imóvel possuem planejamento financeiro para isso. Ainda, para comprar um imóvel o financiamento é visto como o principal meio por 52% dos entrevistados. Atualmente o brasileiro gasta em média R$715 por mês com o pagamento do financiamento imobiliário. Isso equivale a 27% da renda média de uma família.  

Esse é o caso da família Oliveira, que com o intuito de realizar esse sonho no início de 2020 deu entrada no financiamento de sua casa, de 150m2 no interior de São Paulo. O financiamento da família, como acontece na maioria das vezes, foi feito em um prazo de 30 anos. Ou seja, seguindo o plano de financiamento o imóvel só estará quitado em, 2050! 

Como funciona o financiamento imobiliário? 

A família Oliveira financiou o imóvel – que tem o valor de R$300.000 – e todos os meses pagam uma parcela de R$3.000. Só que, quando pagam essa parcela, o banco não abate os R$3 mil diretamente dos R$300 mil financiados, pois também estão pagando juros por esse financiamento.  

Por isso, na prática a cada parcela paga apenas cerca de 40% dos R$3.000 (R$1.200) são usados para abater a dívida e todo o restante (R$1.800) é usado para quitar os juros! Os juros não fazem parte do montante que a família financiou. Ao final de 30 anos o total pago será de mais de 690 mil reais, sendo mais de R$ 390.000 apenas em juros. 

A família Oliveira comprometeu uma grande parte da renda mensal no pagamento do financiamento e, após quase 3 anos, se sentiam presos e angustiados com a situação. O sonho da casa própria estava se tornando um pesadelo e a família não sabia o que fazer. 

E agora, será que não há saída para a decisão da família Oliveira? 

Felizmente, há sim, e o nome dela é amortização. Quando amortizamos não estamos adiantando as parcelas do financiamento pois as parcelas pagas mensalmente incluem a taxa de juros e, na amortização, o valor pago abate diretamente o valor bruto do imóvel, sem nenhuma incidência de juros! 

 

Há duas opções possíveis para amortizar um financiamento imobiliário, reduzindo o prazo de pagamento ou o valor da parcela.  

No caso da família Oliveira, a cada valor extra pago na amortização eles poderiam reduzir o valor de R$3.000 por mês pelo mesmo prazo de 30 anos, ou manter o valor mensal e reduzir o prazo de pagamento. 

A opção de reduzir o valor da parcela só seria interessante para a família se o valor de R$3.000 realmente estivesse impossível de ser pago. No caso dos Oliveira, o que estava incomodando era o prazo, ainda faltavam 27 anos para quitar! 

Há um outro fator importante que a família descobriu. Como eles financiaram diretamente com a construtora, a opção de amortizar pelo prazo se mostrou bem vantajosa pois nesse caso o juro é corrigido pelo IGP-M, que é um dos índices usados para medir a inflação. Por isso, quanto maior for o prazo de pagamento, maior será o risco de a taxa de juros ter uma grande alta com o aumento da inflação. 

Também aprenderam sobre duas outras maneiras de amortizar, com o FGTS e o 13° salário. 

 

FGTS e 13 salário 

 

No caso do FGTS, o Sr. Oliveira consultou o saldo do seu fundo de garantia e verificou o quanto pode ser utilizado na amortização de seu saldo devedor. Depois, ele solicitou a utilização pelo App Habitação Caixa, de forma bem simples, inserindo o número do contrato e demais informações na documentação do financiamento. 

O Sr. Oliveira descobriu que poderia usar o FGTS e diminuir o saldo devedor em até 80% ou 12 parcelas. E que não existe um limite de quantas vezes ele poderia usar o saldo do FGTS, desde que o fizesse em um intervalo de pelo menos 2 anos a cada vez. 

A amortização com o 13º salário foi outra maneira usada pela família Oliveira para amortização do financiamento imobiliário. 

Ao saber de tudo isso, a situação da família Oliveira mudou. Eles entenderam como era possível reduzir o financiamento em muitos anos se conseguissem se organizar financeiramente, separando um valor todos os meses para amortização e ainda usando o FGTS e o 13°.  

A família se planejou e, a cada dinheiro extra que vinha, ia para amortização. Seguindo o plano que fizeram iriam reduzir o financiamento para o total de 10 anos. Ou seja, ao invés de terminar de pagar em 2050, eles terminariam em 2030, reduzindo para apenas um terço do prazo total! Tenho certeza de que vão conseguir. Como eu sempre digo, é mais fácil do que você pensa. 

Elaborado por:

Bruna Sene, CNPI-T 1847

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