– Dinheiro extra no bolso sempre traz a chance de aliviar o orçamento ou dar fôlego a novos planos.  

– O abono salarial PIS-Pasep é um benefício garantido por lei e, a cada novo lote, milhões de trabalhadores têm valores liberados sem a necessidade de solicitação.  

– Compreender como ele funciona, quem tem direito e de que forma o valor pode ser utilizado estrategicamente faz toda a diferença no planejamento financeiro. 

A partir desta terça-feira, 15 de abril, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) inicia o pagamento do terceiro lote do abono salarial, liberando R$ 5,1 bilhões em benefícios para mais de 4,3 milhões de trabalhadores nascidos em março e abril. Segundo o Governo Federal, desse total, 3,8 milhões são trabalhadores da iniciativa privada, que recebem o PIS pela Caixa Econômica Federal, e cerca de 500 mil são servidores públicos, que recebem o Pasep pelo Banco do Brasil. 

O abono salarial é um benefício anual no valor de até um salário-mínimo, concedido a trabalhadores da iniciativa privada (PIS) e a servidores públicos (Pasep) que atendem aos critérios do programa. Instituído pela Lei nº 7.998/90, o valor pago é proporcional ao tempo de trabalho com carteira assinada durante o ano-base.  

O abono pode chegar a R$ 1.518,00, de acordo com o número de meses trabalhados no ano-base de 2023. Quem esteve empregado com carteira assinada durante todos os doze meses recebe o valor integral. Já quem trabalhou por um período menor recebe de forma proporcional e os pagamentos partem de R$ 127,00.  

Quem tem direito ao abono salarial? 

– Estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos; 

– Ter recebido, durante o ano-base, até dois salários-mínimos de média salarial por mês; 

– Ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, em 2023; 

– Ter os dados corretamente informados pelo empregador no eSocial. 

Confira abaixo o calendário de pagamento de 2025: 

Informações detalhadas estão disponíveis nos canais do Ministério do Trabalho, pelo telefone 158 ou nos apps da Caixa e da Carteira de Trabalho Digital. 

Os pagamentos são feitos de forma automática, priorizando crédito em conta bancária, poupança digital (via Caixa Tem) ou outros canais oficiais como agências, lotéricas, terminais de autoatendimento e correspondentes bancários. No Banco do Brasil, também é possível receber por PIX ou TED, além do atendimento presencial. 

Agora, o foco está no próximo passo: o que essa entrada de dinheiro pode representar na prática? Como ela pode impulsionar mudanças reais? E, principalmente, como transformá-la em uma aliada da estabilidade financeira, mesmo quando o valor parece pequeno? 

A seguir, confira quatro estratégias para dar propósito ao abono e fazer com que ele trabalhe a favor de quem recebe, independentemente do montante. 

1) Raio X das finanças: entender para onde o dinheiro está indo 

Antes de qualquer decisão, o ponto de partida é simples e poderoso: entender a própria realidade financeira. Sem esse mapeamento, até um dinheiro extra corre o risco de ser engolido pelos gastos do dia-a-dia.  

Dedicar alguns minutos para revisar o orçamento pode revelar muito: quais são os compromissos mensais? Existem dívidas em aberto? Há gastos que podem ser reduzidos? 

Essa análise mostra não apenas os pontos de atenção, mas também oportunidades que muitas vezes passam despercebidas. Em muitos casos, o abono pode ser o impulso necessário para reorganizar as contas, aliviar pressões e até iniciar uma nova fase no relacionamento com o dinheiro. 

2) Dívidas primeiro: apagar o incêndio antes de reformar a casa 

Quando há dívidas com juros altos, como cartão de crédito ou cheque especial, a prioridade deve ser clara: quitá-las, ou ao menos reduzir o saldo devedor. Esses débitos funcionam como vazamentos silenciosos, que comprometem o orçamento todos os meses. Reduzir ou eliminar essa pressão é o primeiro passo para sair do modo sobrevivência. 

Mesmo quem recebeu um valor menor, proporcional ao tempo trabalhado, pode direcioná-lo com inteligência. Às vezes, R$ 127 quitam um boleto que já vinha virando uma bola de neve. O importante é não subestimar o impacto de pequenos avanços: cada passo conta na construção da estabilidade. 

3) Dinheiro com propósito vira conquista 

Depois de cuidar das dívidas, chega a hora de dar um novo significado ao valor restante. E aqui está o segredo: dar um destino claro ao dinheiro. Quando ele tem um objetivo definido, mesmo uma quantia modesta ganha potência. 

Montar uma reserva de emergência é uma excelente escolha. Esse “colchão financeiro” protege contra imprevistos e ajuda a evitar dívidas futuras. O ideal é aplicar esse valor em opções com liquidez imediata e baixo risco, como o Tesouro Selic. 

Separar esse dinheiro em uma conta específica ou aplicação também ajuda a afastá-lo do consumo impulsivo. O que está reservado com intenção tende a crescer. 

4) Pequenos investimentos, grandes possibilidades 

Mesmo quem nunca investiu pode usar o abono como ponto de partida. Hoje, existem alternativas acessíveis que aceitam aportes a partir de valores baixos. Mais importante do que o quanto se investe, é iniciar e manter a regularidade. 

Fundos imobiliários, ações que pagam dividendos e títulos públicos são caminhos possíveis. Mas também é válido investir em si: fazer um curso, adquirir uma ferramenta de trabalho ou comprar material para empreender. Muitas vezes, esse tipo de investimento gera retorno ainda maior, inclusive em autoconfiança e oportunidades. 

Independentemente do valor recebido, o essencial é não deixar o dinheiro parado. Abrir uma conta na Rico pode ser o primeiro passo para transformar esse recurso em um investimento com propósito.  

Para quem busca construir um patrimônio com visão de longo prazo, a Rico oferece carteiras de alocação recomendadas, que combinam diferentes tipos de ativos conforme o perfil do investidor: conservador, moderado ou sofisticado. 

Essas carteiras são atualizadas mensalmente e refletem a leitura do cenário econômico atual. O relatório Onde Investir, publicado pelo nosso time de especialistas da Rico, reúne essas sugestões com base nas principais tendências de mercado.  

Com informações confiáveis e apoio profissional, investir deixa de ser um bicho de sete cabeças e se torna um caminho viável para qualquer pessoa. A lógica continua simples: não é preciso ter muito para começar, mas é preciso começar para conquistar mais. Com constância e disciplina, o que hoje parece simbólico pode se transformar em liberdade financeira no futuro. 

Por fim, é importante lembrar: quando um dinheiro extra chega, o impulso mais comum é gastar sem pensar. No entanto, há um valor enorme em seguir por outro caminho, aquele que passa pela consciência, pelo planejamento e pelas escolhas intencionais. 

O abono salarial, mesmo quando parece modesto, pode marcar o início de uma transformação concreta na relação com o dinheiro. Com as decisões certas, ele ajuda a reorganizar as contas, criar uma reserva, dar os primeiros passos nos investimentos e, principalmente, construir um futuro mais estável. 

Mais do que apenas receber um benefício, trata-se de assumir o protagonismo financeiro e abrir espaço para novas conquistas. Afinal, quando há intenção, até os menores valores se tornam sementes de liberdade. 

Com a Rico você investe de um jeito simples, rápido e descomplicado. Abra sua conta e tenha acesso a todas as vantagens de ser Rico. 

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