- A inflação segue uma das maiores preocupações de famílias ao redor do mundo.
- No Brasil, os preços ao consumidor acumulam alta de mais de 10% nos últimos doze meses.
- Mas você sabia que alguns preços tem subido mais do que outros?
- É o caso dos ovos de Páscoa, comparados a chocolates em barras e bombons.
- Por isso, fica a dica: faça bem a sua pesquisa, proteja seu dinheiro contra a alta de preços, considere as calorias, e confira esse conteúdo na íntegra!
Chocolates decorados em formato de zigoto de animais – uma célula que se forma após a fusão do núcleo do óvulo (feminino) com o núcleo do espermatozóide (masculino).
Se você fosse um extraterrestre chegando à terra no mês de abril, certamente acharia a presença desse produto alimentício em todas as lojas, no mínimo, peculiar. Mas a verdade é que a tradição de entregar ovos decorados na Páscoa – um feriado cristão – existe mesmo antes do cristianismo.
Para algumas civilizações antigas, o ovo simbolizava força e fertilidade. Assim, presentear com ovos tinha por trás o desejo de bonança e fartura na vida, e nas colheitas a vir. Para não saírem entregando ovos “sem graça” de galinha, eles passaram a ser decorados com motivos festivos. Adicionou-se, então, um pouco de doçura com a criação do chocolate e…voilá, temos nosso famoso ovo de Páscoa.
Comer está mais caro, em todo canto
O problema é que, voilá, temos também a inflação. Como te contamos em mais detalhes aqui, a alta de preços não tem dado trégua nos últimos tempos, e a inflação tem se tornado um dos maiores desafios das famílias ao redor do mundo. Por aqui, nosso principal índice de preços ao consumidor (IPCA) já acumula 10,54% nos últimos doze meses – o que significa que o preço de bens e serviços na nossa economia está subindo a uma velocidade média acima de 10% ao ano.
Para completar, grande parte dessa alta acelerada de preços vem de alimentos. O preço do que comemos tem sido pressionado tanto pela maior demanda vinda de estímulos implementados durante a pandemia no Brasil e no mundo, quanto pela volta das economias pós pandemia, e pela recente eclosão da guerra entre Rússia e Ucrânia. Por envolver dois grandes produtores de insumos básicos, inclusive importantes commodities agrícolas como o milho, a guerra afeta a oferta desses bens no mundo, e acaba por pressionar ainda mais o preço de alimentos.
Nesse cenário desafiador, os alimentos já acumulam alta de 9,12% nos doze meses até fevereiro aqui no Brasil (com alguns alimentos subindo mais do que outros).
Te contamos mais sobre essa dinâmica nesse vídeo.
E meu ovo de páscoa?
Como você pode imaginar, o bom e velho ovo de Páscoa não ficou de fora dessa dança dos preços em alta. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Procon de São Paulo (órgão de defesa do consumidor do estado), os ovos de Páscoa vendidos na região tiveram alta média de 19,53% entre fevereiro do ano passado e fevereiro desse ano.
Vale lembrar, é claro, que devemos considerar muitos outros fatores que impactam o preço final de um ovo de Páscoa envolvidos na sua produção, como a mão de obra, o preço da eletricidade usada nos fornos e fábricas e do combustível do transporte (que subiram muito no período), os impostos, e até mesmo a embalagem ou brinde contido no presente trazidos por simpáticos coelhos em abril. Além disso, não podemos esquecer da própria busca de margens por parte de empresas produtores de ovos – ou seja, a busca pela melhora de resultados com a venda dos produtos.
Porém, é interessante notar que, apesar alguns alimentos terem registrado altas substancialmente maiores do que os 9,12% acumulados pela categoria de alimentos e bebidas medida pelo IPCA (como aves e ovos, com alta de 19,6%), a alta de um dos principais insumos do artefato Pascoalino, o chocolate, foi bastante mais baixa do que vemos nos ovos de Páscoa – de 11,62% no período.
O que fazer?
Diante dessa realidade, vale lembrar que, em um ambiente de livre mercado, a variação de preços de um produto como um ovo de Páscoa pode ser bem substancial. Assim, caso você opte por seguir a tradição de muitos, vale se atentar não somente a marcas e modelos, mas também ao preço praticado por diferentes estabelecimentos.
Para se ter uma ideia, a mesma pesquisa do Procon encontrou que um mesmo ovo de Páscoa chegou a ter variação de preço de 144,65% entre dois estabelecimentos distintos. Ou seja, o mesmo produto sendo vendido por mais que o dobro (ou metade) do preço.
Além disso, vale destacar que as caixas de bombons e tabletes de chocolate, apesar de também terem subido de preço no período, tiveram uma alta muito menor do que os tradicionais ovos – de 2,4% e 13%, respectivamente.
Assim, podem ser uma opção viável para aqueles que não querem precisar “abrir o cofrinho” da reserva de oportunidade para esse gasto pontual. Porém, sabemos que essa é uma opção individual, e nem sempre temos que guiar cada passo pela mais pragmática lógica financeira. Mas, uma coisa é certa: tamanho aumento de preços certamente nos faz questionar…será que valem as calorias extras?
Elaborado por:
Bruna Sene, CNPI-T 1847
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