Você teve educação financeira na sua infância, seja na escola ou em casa? Se sim, você está entre os pouquíssimos brasileiros que há algumas décadas tiveram acesso à educação financeira.

Hoje, com a internet e com iniciativas em diversas escolas, o cenário mudou bastante, mas ainda assim o brasileiro é, no geral, pouquíssimo educado a lidar com as finanças pessoais. Nosso país está entre os últimos colocados no PISA (avaliação internacional dos estudantes) em educação financeira e, segundo uma pesquisa do Itaú em parceria com o Datafolha, quase todos os brasileiros (97%) possuem dificuldade em lidar com o próprio dinheiro.

Temos um longo caminho pela frente se quisermos que nossas crianças um dia se tornem adultos mais capazes de tomarem decisões financeiras com sabedoria. Se você tem filhos, provavelmente você já se pegou pensando em como levar essa educação financeira para eles, não é mesmo?

Como reduzir o apelo inevitável ao consumo da sociedade atual? Como proporcionar uma visão sobre dinheiro equilibrada em nossos filhos?

É disso que vamos tratar nesse artigo, trazendo 4 estratégias para você levar a sabedoria do dinheiro a eles desde pequenos.


Um aspecto muito importante que precisa ser considerado é que educar uma criança a lidar com a vida financeira é uma jornada constante de moldar hábitos positivos, onde o verdadeiro valor das coisas é mais evidente do que os números em uma conta.

Esse processo educacional está acima de tudo atrelada às habilidades socioemocionais e começa desde os primeiros anos de vida, um período em que absorvemos experiências como esponjas, formando o que é conhecido como o processo de “socialização econômica”.


Nossos filhos estão imersos em um mar de mensagens sobre dinheiro – sejam elas derivadas das crenças e comportamentos financeiros familiares, da publicidade midiática, da pressão social escolar ou do consumo estimulado pela sociedade.

A questão é: como podemos transformar essas experiências em aprendizados valiosos?

4 estratégias para educar financeiramente os filhos:

1. Diálogo aberto

Não tenha medo de abordar esse tema em casa. A transparência nas conversas financeiras estabelece uma base sólida para que seus filhos compreendam o valor do dinheiro.

Desde cedo, as crianças devem ser envolvidas em conversas cotidianas sobre o tema, aprendendo que o dinheiro é um recurso adquirido através de esforço e trabalho. É essencial que elas entendam que o dinheiro não aparece por mágica, mas é o resultado de dedicação e que precisa ser conquistado. O trabalho e o dinheiro está totalmente ligados e ela precisa saber disso.
Porém, também tenha cuidado para que ela não associe o trabalho apenas a dinheiro. Busque mostrar que o trabalho é muito mais do que a troca pelo dinheiro, que tem um valor social, de contribuição ao todo e também de realização pessoal.

2. Entender sobre desejos x necessidades

Querer é poder? Com muito esforço, provavelmente sim, mas nada vem fácil. Mas, ainda assim, querer tudo o tempo inteiro faz bem para alguém? O que é realmente necessário e o que de fato queremos? Não é óbvio nem para você, já adulto, imagina então para uma criança?

A habilidade de distinguir entre o que queremos e o que realmente precisamos é uma competência-chave na gestão financeira. Ensinando os pequenos a fazerem essa diferenciação, você os prepara para tomadas de decisão conscientes.
Uma ferramenta importante que pode auxiliar nesse processo é o orçamento da família. Ele pode ser usado como um quadro de ensino, onde você transforma a teoria em prática, ressaltando a importância de priorizar gastos essenciais.
A criança, a partir dos 5 anos de idade começa a ter mais clareza sobre as coisas que são necessárias, sobre as prioridades da família. Mas para que isso aconteça a família precisará investir em uma comunicação clara e constante.

3. Use a mesada

Se você vai entrar em um jogo ou uma prova esportiva, é essencial que antes você treine bastante, não é mesmo? Pois no campo da educação financeira infantil, a mesada é um treino para a vida adulta.

É onde a criança vai errar, se arrepender, sentir que o erro a prejudicou e posteriormente tentar não errar de novo. Ela vai errar de novo, e isso é ótimo.

O fato é que implementar uma mesada (ou semanada, em crianças de até 11 anos de idade) é uma forma efetiva de ensinar sobre planejamento e economia. O importante é ajustar a frequência e o valor à idade e à capacidade de compreensão da criança, incentivando a visão de longo prazo.

Para que o processo seja ainda mais efetivo, estabeleça metas financeiras simples e celebre as conquistas da criança, reforçando a ideia da importância de poupar, ao invés de fazer uma associação direta do dinheiro com recompensas ou comportamentos.

4. O cofrinho

A criança recebe mesada, dinheiro dos avós, da madrinha, mas aonde ela coloca esse dinheiro? Nos primeiros anos da educação financeira é importante proporcionar aos seus filhos um local físico para depositar as suas economias. O cofrinho, de preferência transparente para que a criança possa ver as suas economias, é um grande aliado e pode ser usado.

Depois, quando ela já tiver passado pela primeira fase da educação financeira, você pode sim usar uma conta bancária digital direcionada para jovens por exemplo.
Dessa forma, eles já poderão monitorar os seus próprios investimentos, que já podem ser feitos desde cedo pelos pais e depois por eles mesmos. Com isso, eles têm a oportunidade de entender a dinâmica do acúmulo e do crescimento financeiro, encorajando-os a tomar decisões sobre poupar e investir.

A maturidade financeira é um processo gradual que respeita o desenvolvimento cognitivo da criança. Ao empregar essas estratégias, você estará oferecendo a seus filhos um dos maiores presentes: a capacidade de estabelecer um relacionamento saudável e equilibrado com o dinheiro, algo que os beneficiará por toda a vida.

Elaborado por:

Bruna Sene, CNPI-T 6928

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