• É ou não é um superciclo? Até quando vai tudo isso? Ainda tem mais upside (alta) ou já perdi o bonde?
  • No Insight de hoje, João Lorenzi, analista de commodities da Encore responde essas e outras perguntas, dando uma verdadeira aula sobre o assunto!

Caros(as) 13 leitores(as), antes de começarmos esse Insight, gostaria de falar um pouco sobre o nosso convidado do dia. Não costumamos fazer isso, mas como ele é novo por aqui e é muito meu amigo, achei legal a ideia porque nos mostra algumas coincidências (ou não) da vida e como é importante o networking…

Conheci o João quando eu era analista de commodities (mineração e siderurgia) no Bank of America Merrill Lynch lá em 2015. Na época, ele era estagiário de economia e já se destacava. Eis que ele me lembrou outro dia que, quando eu ia sair da Merrill, eu chamei ele para um café pra contar da minha mudança, falar que teria a minha vaga, e caso ele tivesse interesse, poderia indica-lo (dado que ele já tinha me falado que queria ir para área de análise de ações e não queria ficar na análise econômica).

Long story short (no bom e velho português, longa história curta): João ficou alguns anos analisando commodities na Merrill (inclusive a Marcella Ungaretti, analista de ESG da XP foi estagiária dele na época!), mas depois foi pro buy side (fundos de investimento) e hoje é analista de commodities da Encore (cujo gestor é o João Braga, também conhecido como o guitarrista da nossa banda Stock & Roll Pickers).

Bom, vamos ao que interessa então. As commodities não param de subir, mas até quando? Ainda dá tempo de surfar essa onda? Ninguém melhor que João Lorenzi para nos falar! Obrigada por topar esse convite João! s2

*Por João Lorenzi, analista de commodities da Encore*

“Manhê! Ja chegou?? Ta chegando? Mas nao era logo ali?” 

Eu era muito dessas crianças agitadas que não parava de fazer perguntas a cada 10 minutos toda vez que viajávamos de carro! Já dava indícios de que eu seria um analista de commodities no futuro né: inquieto e fazendo a mesma pergunta 20 vezes para minimizar as chances de eu estar errado. 

Desde a metade de 2020, os analistas de commodities tem tido também um diálogo bem repetitivo:

— “Joka (é meu apelido e meu nome nem é João Carlos rs), ainda vale entrar em ação X?”

— “Vale muito! Tem 20-30% de upside (possibilidade de alta) tranquilo. Gosto muito do case [10 mensagens explicando]”

20% de alta depois: — “Gente, vamos manter na carteira! Tem mais 20-30% de upside ainda “

Mais 20% de alta depois: — “Pessoal, fica mais! Quando for pra sair eu falo, vai haha”

E a razão para isso foi a escalada dos preços de praticamente todos os materiais básicos e commodities desde o ponto mais crítico de demanda global, em abril de 2020. Desde então, já vimos cobre subir 95%, alumínio subir 60%, minério de ferro subir 160%, aço mais que dobrar de preço no Brasil e no mundo, petróleo ir de em torno de US$20/barril para mais de US$70/barril hoje. Enfim, tudo subiu muito e bem rápido numa escalada que começou em torno de setembro de 2020.

Foi nesse ponto que o mercado começou a falar em “superciclo”. Superciclo pra cá, superciclo pra lá. Só que, veja, você também faz parte do mercado e tem sua voz nele! Por isso, quero esclarecer as 3 maiores perguntas sobre o tema hoje: 1) É ou não é um superciclo? 2) Até quando vai tudo isso? 3) Ainda tem mais upside (alta) ou já perdi o bonde?

Fonte: Bloomberg

1) É ou não é um superciclo?

Essa pergunta é boa porque é difícil de responder e geralmente só se sabe que houve um superciclo depois que ele efetivamente aconteceu. 

A resposta curta é: não sabemos e provavelmente não estamos num superciclo. Hoje, eu diria que estamos mais num movimento de descompressão do que em um superciclo. Mas por que eu digo isso? 

Um superciclo tem 3 características: 

  • aumento generalizado nos preços de commodities. Não pode ser uma ou outra isoladamente;
  • duração de no mínimo 5-6 anos;
  • o aumento precisa ser muito grande. Por enquanto vimos aumentos de 100-150% ou um pouco mais. Um superciclo veria algo como 3x o preço do início do ciclo para quase todas as commodities.

O que vimos acontecendo até agora parece mais uma descompressão, que costuma acontecer logo depois de uma crise. Hoje, é a combinação de 3 fatores: (i) dólar mais fraco, que é bom para commodities, (ii) demanda muito aquecida depois dos estímulos para combater a Covid-19 e (iii) queda grande na produção, ou seja, na oferta, que levou a baixa geral de estoques em 2020. 

Mas o que poderia nos fazer entrar num superciclo então? Estímulos fiscais recorrentes que suportem a demanda, bancos centrais deixando inflação alta por um bom tempo, e/ou reformas relevantes que foquem na transição energética, por exemplo. Mas, por enquanto, não vemos sinais de que isso seja o suficiente pra sustentar que o preço das commodities cresça mais 100-150% e fique alto pelos próximos 5-10 anos. 

2) Até quando vai tudo isso?

A movimentação do preço das commodities é mais simples do que parece: tudo é uma questão de oferta e demanda. E só tem um modo de diminuir preços: aumentando a oferta, ou diminuindo a demanda. É aí que mora a parte complicada: entender a trajetória de ambos os lados. 

Vamos, também, retomar um ponto: a chave para entender o que está acontecendo está também na oferta, não só na demanda. E a palavra chave aqui é estoque. Hoje a grande maioria dos materiais básicos e commodities está com estoque muito baixo e demanda saudável ou forte. O que isso quer dizer? O nível de estoques pode ser um dos sinais que nos indicam quando esses preços vão parar de subir. 

Para vermos até quando, é bom entender como o mercado foi evoluindo ao longo desse ciclo de commodities: 

  • Tudo começou em maio de 2020. Depois que percebemos que o mundo não ia para o apocalipse (em março de 2020, até isso era incerto), já se falava que as commodities estavam a preços muito baixos. Nada daquilo era sustentável e os preços deveriam se recuperar para algo próximo a níveis pré-pandemia em algum tempo;
  • Em setembro de 2020, já estava claro que a demanda estava muito mais forte do que o mercado imaginava. O ponto é que a oferta não tinha voltado e isso faria preços subirem muito. Até quando? todos esperavam até depois do ano novo chinês para ver o que aconteceria;
  • Chegando no inicio de 2021, o humor já havia mudado. A oferta estava começando a voltar aos poucos, mas a demanda continuava fortíssima. O que era um incerteza de curto prazo, passou a não ser mais. Lembrando que, aqui, todos já falavam em superciclo;
  • Em fevereiro de 2021, a China começou a regular alguns setores mais poluentes para começar a diminuir emissões de gases de efeito estufa e cumprir seu objetivo de ser carbono neutro até 2060. Com menor oferta, as commodities mais atingidas, tiveram nova “pernada” de preço para cima (aço, ferro, alumínio, urânio). Vamos voltar nesse ponto já já!
  • Em abril de 2021, houve grande escalada de todos os preços de commodities e chegamos ao ponto de agora: o mercado está esperando para ver o que acontece em julho-setembro e tem seus palpites. 

Por que julho-setembro? Porque o debate hoje é esse:

  • Quem acha que os preços vão cair, fala, geralmente, do chamado “impulso de crédito” da China. A China concentra boa parte da demanda principalmente de metais e, geralmente, é ela quem começa a aquecer a demanda usando estímulos em tempos de crise. Foi o mesmo em 2020-2021. Ou seja, se a China que iniciou a retomada, deve ser a primeira a cair. Em ciclos anteriores, depois de 6 meses de impulso de crédito negativo, os preços de metais começam a cair. E, nesse ciclo, isso ocorreu em Novembro-Dezembro de 2020. Modelos mais macro tem apontado um enfraquecimento nesse ponto de 2021.
  • Já quem está positivo e acha que os preços não caem muito, justifica com a demanda ex-China também e alguns pontos de análise commodity a commodity. Como assim? Veja, diferente de outros ciclos, nesse, o planeta inteiro pisou no acelerador quando estávamos em crise. Estamos vendo retomada de produção no mundo todo agora. Além disso, a China vem desacelerando o crédito, mas menos rapidamente do que se imaginava antes e dando sinais de que, se precisar, vai segurar o ritmo dessa desaceleração enquanto a economia de consumo se recupera. Enquanto isso, os estoques (lembra que falamos deles?) continuam baixos (todo mês faltam 2 meses para recompor estoques). 

Eu mesmo estou mais tendencioso para não ver uma quebra na tendência de commodities forte. Depende de caso a caso, commodity a commodity. Hoje, uma queda muito relevante parece algo mais para 2022 se nada mudar no cenário. Veja que commodities é trabalho diário, você vai colhendo evidencias conforme o tempo passa para refazer sempre essa pergunta: até quando?

Lembram dos estoques? Continuam baixos em muitas cadeias. Mesmo commodities que tiveram enfraquecimento recente em seu preço, viram consumo de estoques. Isso só indica que a demanda está bem forte e, hora ou outra, devem reestocar. Fora isso, a China tem sido mais rigorosa e cortado oferta de commodities que tem mais poluição na própria cadeia de produção (pensando aqui em aço e alumínio). Isso tem alongado a corrida de preços em algumas cadeias.

Antes de acabar esse ponto, quero dizer mais algo: em maio de 2021, o premier chinês, Li Keqiang, deixou claro que não permitiria escalada descontrolada dos preços de commodities. Para isso, começou a controlar “negociações anormais de commodities”, impedir especulação. No final do dia, o que interessa é oferta e demanda. A China controla preços de alguns produtos finais (aço por exemplo) e consegue “influenciar” a margem de produtos de aço finais na China, por exemplo. Porém, não tem poder sobre materiais como cobre e ferro. Novamente, tudo se resume ao fundamento de oferta e demanda. 

3) Ainda tem mais upside (alta) ou já perdi o bonde?

Chegamos no ponto crucial de toda a conversa! E talvez o mais complicado. Temos que analisar as commodities e empresas do ponto de vista desse ciclo, algo mais curto prazo, mas também de um ponto de vista mais estrutural.

Segue o fio do raciocínio aqui embaixo: 

Temos três cenários possíveis para todas as commodities: preço cai, preço fica igual e preço sobe. Como toda essa corrida de preços acabou sendo bem rápida, muitas das ações de empresas que produzem essas commodities ficaram para trás (ficou para trás = não precificou, no preço da ação, toda a alta do preço da commodity que ela produz). Isso porque o mercado está sempre trabalhando com o cenário de “nossa, já foi demais. Não vou entrar agora, né?”. Todos estão, de certa forma, surpresos com quão rápido tudo aconteceu. 

Mas vejam só uma coisa… vamos pegar o caso do minério de ferro, por exemplo. Em abril de 2020, quando estava por volta de US$90/tonelada, não parecia muito barato. Todos falavam que cairia para US$65/ton rapidamente, já que interpretavam ser esse o equilíbrio de preço (falo disso em outro texto depois para vocês com o maior prazer, hein!! só pedirem pro pessoal da Rico!). Eis que, no final de 2020, o minério, na verdade, subiu! Chegou a mais de US$150/ton. 

O mercado continuou precificando uma queda, dessa vez para algo mais como US$75/ton. Porém, de US$200/ton não passaria, parecia muito! O que vocês acham que aconteceu? Todo mundo, incluindo eu, ficou de boca aberta vendo ele chegar a quase US$240/ton, um pico histórico! Então o mercado não precificou essa altano preço da Vale, por exemplo. Parecia que cairia rapidamente de volta para US$150/ton (vamos lembrar que antes, falamos de cair para US$75/ton!). Hoje, o minério continua em níveis bem altos, acima de US$190-200/ton. 

Fonte: Bloomberg

“Nossa João, você fala muito!” (escuto isso sempre haha). Onde você está querendo chegar com tudo isso? Quero chegar nos 3 pontos-chave sobre commodities: 

1) É muito difícil acertar o preço certinho ou prever algo muito além de 3 meses a frente com total certeza. Mas você consegue ter uma ideia da tendência estrutural de demanda e oferta e também pistas de se o preço tende a subir, cair ou ficar igual nos próximos meses. Sempre se mantenha fiel a sua análise. Às vezes, o senso comum está errado. E se o minério de ferro ficar alto por muito tempo? A Vale está no preço certo?

2) Vamos ver a beleza que é investir em ações! muitas delas não estão precificando um cenário tão positivo quanto se desenhou. Se achamos que alguma commodity não vai cair, mais cedo ou mais tarde, vão precificar na ação! Além disso, algumas empresas estão passando por transformações profundas que podem levá-las a um novo patamar! (Pensemos em BR Distribuidora, por exemplo. Bom management vale muito! Ou Vale, dividendos vindo consistentemente!). São casos específicos em que nem tudo é só o preço da commodity! Procuremos casos assim!

3) Nem tudo que sobe desce e nem tudo que sobe junto, cai junto. Ou seja, preços de minério de ferro podem ceder antes que os de alumínio, por exemplo. Petróleo ainda tende a subir no cenário atual, com a reabertura. Como ver essa tendência? O mesmo de sempre: vendo o balanço de oferta e demanda. As economias estão reabrindo, podemos passar de demanda de bens para demanda mais concentradas em serviços. Commodities diferentes se beneficiam em cada cenário.

Além disso, há commodities que têm uma tendência de alta estrutural e a queda que pode ocorrer é mais oportunidade de compra que o fim da demanda! Pense com você mesmo: o que é a nova tendência estrutural no mundo? É muito importante vermos que algumas commodities muito usadas em eletrificação e transição energética (cobre e alumínio, por exemplo) tendem a ter demanda sustentada por anos. No estrutural, essas commodities podem ser as ganhadoras e preferir ações expostas a elas é interessante. 

Por fim, minha última mensagem, que é o que fazemos o tempo todo na Encore: stockpicking! Acompanhem os casos das commodities de perto, claro. Afinal, esse é um setor com um componente macro importante! Mas também olhem empresa a empresa com cuidado. Um bom management, que saiba enxergar melhorias internas e se beneficiar das transformações do mundo vale muito! No fim, essas são as empresas ganhadoras. É delas que queremos ser sócios na Encore!

Não fique só ansioso pelo destino! Perceba bem e curta a viagem porque ela pode te ensinar muitas lições valiosas para investir!

Elaborado por:

Betina Roxo, CNPI 1493
Paula Zogbi, CNPI 2545

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