- Aventura ou tranquilidade? Montar uma carteira de investimentos pode ser parecido como planejar quais calçados você vai levar numa mala de viagem.
- Nesse texto, vamos te ajudar a definir quais investimentos deveriam entrar na sua carteira em 4 passos.
- Para aqueles que precisam de uma ajudinha com isso, veja como os Fundos DNA podem ser uma solução simples para montar sua “mala”, ou melhor, carteira de investimentos.
Você já fez algum passeio em que, em certo momento, percebeu que não estava calçado adequadamente para aquilo? Aquele famoso “perrengue chique”, que faz um simples detalhe, como usar um tênis inadequado para uma trilha, coloque em risco o seu conforto, e todo seu passeio.
Fazendo um paralelo com o mundo dos investimentos, decidir a alocação da sua carteira (ou seja, onde colocar seu dinheiro) pode ser comparado a escolher um calçado para passar o dia, ou escolher quais calçados levar em uma mala de viagem.
As ações, por exemplo, podem ser boas companheiras para o longo prazo, mas podem te causar desconforto no curto prazo, caso você tenha a intenção de “descalçá-las”, ou melhor, resgatá-las com frequência. Já alguns investimentos de renda fixa podem ser um bom companheiro para o curto prazo, enquanto no longo prazo podem te fazer andar em um ritmo mais lento (como os chinelos) do que de fato você poderia andar.
Abaixo, vamos te ajudar a definir quais investimentos entram na sua carteira, além de te mostrar uma forma super simples de fazer isso.
Montando uma carteira de investimentos em 4 passos:
1. Qual seu objetivo?
Como gosto de destacar, todos os investimentos possuem 3 características importantes que você deve conhecer antes de investir: a chamada “Tríade dos investimentos”. Essa tríade é composta por: liquidez (velocidade com que você pode transformar seu investimento em dinheiro no bolso), risco e rentabilidade esperada.
Porém, assim como uma mala de viagem, antes de qualquer coisa, é preciso responder a uma pergunta mais básica: para onde vou? Nos investimentos, o “para onde vou” é o seu objetivo.
Qual a finalidade do seu investimento? Comprar uma casa em alguns anos; fazer uma faculdade ou curso; juntar uma boa reserva para o longo prazo; sustentar um filho(a); casar?
Cada um desses objetivos é extremamente válido, e você não precisa se dedicar a apenas um deles, nem a todos. Mas todos têm uma coisa em comum: é muito mais fácil alcançá-los se você tiver uma boa organização financeira e, principalmente, contar com os investimentos mais adequados ao longo do caminho.
Assim, com seu objetivo (ou objetivos) em mente, vamos à Tríade.
2. Qual o prazo?
Pensando novamente em uma mala de viagem, após sabermos o destino, a segunda coisa que pensamos é: quanto tempo vai durar essa viagem?
Nos investimentos, essa também é uma das decisões mais importantes. Saber quanto tempo você pretende manter seu dinheiro investido, de acordo com seu(s) objetivo(s), te ajuda a entender quais tipos de investimento serão os mais adequados para sua carteira.
Isso porque o que chamamos de “horizonte de investimento” (tempo que você pretende investir) te ajuda a filtrar a liquidez (velocidade de resgate) que seus investimentos devem ter, além de indicar quão previsível deve ser a sua rentabilidade nesse prazo.
Quanto mais curto seu horizonte de investimento para determinado objetivo, maior liquidez você precisará. Esse é o caso, por exemplo, de sua reserva de emergência. É muito importante que esse investimento tenha alta liquidez, uma vez que você poderá precisar resgatar o investimento rapidamente (em uma eventual emergência).
Já com objetivos de mais longo prazo, como uma aposentadoria, você pode abrir mão de um pouco de liquidez – pois não precisará do investimento tão rapidamente ou sem tanta antecedência.
3. Qual o risco?
Aventura ou previsibilidade? Saber onde você está pisando é tão importante em um investimento, quanto em uma viagem. Fazer uma trilha de chinelo pode ser tão desconfortável quanto investir em renda variável sem saber bem no que está investindo.
Investimentos que envolvem mais risco, geralmente, são acompanhados com uma expectativa de rentabilidade maior no longo prazo. Porém, os mesmos investimentos podem trazer perdas no curto prazo, a depender dos movimentos de mercado e do ambiente econômico, como a elevação ou queda da taxa básica de juros. Ou seja, há um importante trade off (“escolha”) entre risco e retorno quando se trata de investimentos – quando se prioriza um, se perde um pouco do outro relativamente. Afinal, não se pode ter tudo na vida, não é mesmo?
Por isso, é importante saber bem no que se está investindo, para não se arriscar mais do que o que é indicado para seu perfil de investidor ou seus objetivos.
Sabendo o risco do seu investimento, você pode definir a medida certa de investimentos com maior risco para aumentar seus ganhos a longo prazo, sem criar desconforto nos movimentos de curto prazo.
Em nosso relatório mensal “Onde Investir” indicamos o percentual de cada classe de ativos que recomendamos para os diferentes tipos de investidor – como ações domésticas, ações internacionais, renda fixa e fundos de investimento multimercado.
4. Qual a rentabilidade esperada?
O que você espera dessa viagem? Assim que você definiu os passos anteriores, provavelmente terá feito um cálculo de risco em relação ao retorno esperado.
Como falamos acima, quem adiciona investimentos com maior retorno esperado no longo prazo em sua carteira pode acabar percorrendo uma trilha mais sinuosa, talvez com mais emoções no meio do caminho. Por outro lado, também pode aproveitar uma rentabilidade maior em comparação aos investimentos mais previsíveis.
Alinhar a expectativa do que você espera dos seus investimentos para tomar sua decisão é o terceiro ponto desse planejamento. Ou, como diria Maria Betânia, “Antes de me julgar, calce meus sapatos”.
“Entendo pouco sobre investimentos” Alguém pode fazer isso por mim?
Sim! A família de fundos DNA é uma das opções. Caso a ideia de explorar o mundo dos investimentos possa parecer um pouco nebulosa para você, não tem nenhum problema receber uma ajudinha. Uma das formas que você pode fazer isso é por meio dos Fundos DNA.
Com apenas R$ 100, você já consegue investir nesses fundos que, que já são como carteiras de investimento diversificadas para diversos objetivos e perfis de risco. Por meio dos DNAs, você elimina a necessidade de “quebrar a cabeça” para saber quais as melhores opções para investir de maneira diversificada, seguindo seu perfil de investidor, seus objetivos, e seu horizonte de investimentos.
Ou seja, basta você construir sua reserva de emergência, que o restante do dinheiro pode ser alocado no(s) DNA(s) mais apropriado(s) para você e para seus objetivos.
O objetivo dos fundos é, de fato, ser completo o suficiente para sanar suas necessidades como investidor(a) numa única aplicação, numa carteira equilibrada e com valor mínimo de aplicação bastante acessível.
Seguindo nossa analogia de viagens, os fundos DNA são como 6 diferentes tipos de “malas de viagens” (carteiras de investimento) criadas por uma equipe profissional de mercado. Cada uma delas é preparada para um tipo de viagem diferente, e reorganizada sempre que o clima mudar.
No gráfico abaixo, separamos cada um desses fundos de acordo com o prazo recomendado para o investimento.
Os fundos mais à esquerda são aqueles mais previsíveis, com investimentos mais concentrados em renda fixa, para uma viagem mais tranquila, com menos aventuras.
Já os fundos mais à direita são aqueles que investem mais em renda variável e outros ativos que buscam maior rentabilidade, mas que carregam maior risco. Sendo uma boa opção para aqueles mais aventureiros, que se arriscam um pouco mais, sabendo que no curto prazo as coisas podem ser agitadas, mas aceitam a volatilidade parte do processo.
Para tornar as coisas ainda mais fáceis, elaboramos um teste para te ajudar a encontrar aquele que combina melhor com o seu perfil e seus objetivos.
Furando a bolha dos DNAs, em todos os formatos
Para não me alongar demais por aqui, separei uma trilha de conteúdo para que você entenda tudo que existe por trás dessa solução financeira.
Nesse vídeo, você encontra tudo o que precisa para dar o primeiro passo rumo à família DNA.
Além disso, também temos uma série de vídeos para você se aprofundar no assunto. Nos Bastidores dos fundos DNA falamos sobre esses fundos de forma destrinchada, de “para onde o dinheiro vai” até sobre custos e taxas. Você pode conferir todos aqui:
Bastidores #1 – O que são e de onde vieram os fundos DNA?
Bastidores #2 – Para onde vai o dinheiro quando investimos no DNA?
Bastidores #3 – Qual a diferença entre os fundos DNA?
Bastidores #4 – Quais são as vantagens de investir nos fundos DNA?E seus custos e taxas?
Bastidores #5 – Como funcionam os investimentos dos DNAs?
Bom DNA pra você!
Elaborado por:
Bruna Sene, CNPI-T 1847
1) Este relatório de análise foi elaborado pela Rico Investimentos, que é uma marca da XP Investimentos CCTVM S.A. (“Rico”) de acordo com todas as exigências previstas na Resolução CVM nº 20/2021, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A Rico não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório.
2) Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor.
3) O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à Rico e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente influenciada por receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela Rico.
4) O analista responsável pelo conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Resolução CVM nº 20/2021 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório.
5) Os analistas da Rico estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários do Grupo XP.
6) Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos apresentados são indicados para o seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer alteração de carteira, mas somente orientação sobre produtos adequados a determinado perfil de investidor.
7) A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes.
8) Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da Rico. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da Rico.
9) SAC. 0800 774 0402. A Ouvidoria da Rico tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800-722-3730.
10) O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da Rico: https://www.rico.com.vc/custos. 11) A Rico se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.
12) A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas.
13) Antes de qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos apresentados são indicados para o seu perfil de investidor.