O IPCA, principal índice de preços do Brasil, avançou 0,09% em outubro, após registrar avanço de 0,48% em setembro. No resultado acumulado em 12 meses, a inflação desacelerou de 5,17% para 4,68%, segundo o IBGE. Já em 2025, o índice acumula 3,73%. resultado veio abaixo da nossa projeção e do consenso de mercado (0,14%), mostrando um cenário um pouco mais favorável na composição do índice, especialmente entre os serviços.

Apesar do resultado levemente abaixo do esperado, a inflação segue acima da meta do Banco Central (3,0%) e do teto da banda de tolerância (4,5%). Isso significa que o BC deve manter a Selic em patamar elevado por mais tempo para trazer os preços de volta à meta.

Meta de inflação: o que é?

O regime de metas de inflação é parte do que chamamos de política monetária – a política responsável pelo controle da quantidade de moeda em determinada economia, que fica sob a responsabilidade do Banco Central.

Esse regime determina uma meta de inflação explícita e numérica (% ao ano), a ser perseguida pelo Banco Central. No caso brasileiro, a meta de inflação atual é de 3,0%. Isso significa que o Banco Central tem a responsabilidade de controlar a alta de preços de maneira contínua, de modo que ela se mantenha no ritmo de 3,00%.

O modelo brasileiro também inclui uma banda de tolerância de 1,50 pontos percentuais para cima e para baixo. Essa “banda” serve para acomodar eventuais choques, como por exemplo uma seca que afete a produção de alimentos e eleve a inflação além do controle do Banco Central, ou uma pandemia que derrube os preços.

Caso o IPCA se mantenha acima do limite de 4,5% por seis meses consecutivos, o presidente do Banco Central deve enviar carta ao Presidente da República indicando: i) os motivos do não atingimento da meta; ii) medidas planejadas para que a inflação retome à meta; e iii) o tempo projetado para que isso se concretize.

Por que a inflação caiu?

O resultado da mensal da inflação, que abaixo do esperado pelo mercado, é o menor desde outubro de 1998. A principal influência para esse resultado veio da categoria de energia elétrica, após a mudança da bandeira tarifária vermelha nível 2 vigente em setembro, para a bandeira vermelha nível 1. Por este motivo, a categoria energia elétrica residencial, que fica dentro do grupo de Habitação, teve queda de 2,39% no mês e respondeu sozinha pela redução de 0,10 p.p. do IPCA.

Por outro lado, em resultado contrário ao que foi observado em setembro, o grupo que possui o maior peso no índice, o de alimentos e bebidas, ficou próximo da estabilidade, com leve avanço de 0,01%, interrompendo a sequência de quedas do grupo. Já a categoria de alimentação no domicílio teve queda de 0,16%, puxado por cereais, óleos, frutas e produtos lácteos (como leite).

Serviços voltaram a acelerar

Os serviços, grupo que reflete mais a dinâmica interna da economia (como preços de alimentação fora do domicílio, cabeleireiros, escolas e planos de saúde), voltaram a acelerar em outubro, puxados por alimentação fora do domicílio, que subiu 0,46% e avanço das passagens aéreas (+4,48%)

Na média móvel trimestral anualizada e ajustada sazonalmente (métrica utilizada para indicar a tendência), a inflação dos serviços subjacentes — que são aqueles mais estáveis e menos afetados por variações pontuais, como serviços de saúde, educação e aluguel — caiu novamente, indo de 4,8% para 4,4%, o menor nível desde o início do ano. Já os serviços intensivos em mão de obra, como cabeleireiros, restaurantes e serviços pessoais, que costumam refletir melhor a dinâmica do mercado de trabalho porque dependem fortemente da quantidade e do custo da mão de obra, voltou a subir e passou de 6,3% para 6,0%.

A inflação de serviços segue distante da meta de 3,0% do Banco Central. Adiante, vemos espaço limitado para a inflação de serviços convergir à meta, dado que o mercado de trabalho segue apertado e os componentes cíclicos do PIB devem acelerar nos próximos trimestres.

Bens industrializados e alimentos

Os bens industrializados — como roupas, eletrodomésticos e automóveis — mantiveram certa estabilidade. Dentro do grupo, a categoria de vestuário teve a maior variação no mês de outubro, com alta de 0,46%, destacando-se calçados e acessórios (0,89%) e roupa feminina (0,56%).

Os bens industrializados vêm apresentando comportamento favorável ao longo do ano. A valorização do real nos últimos meses tem ajudado a conter os preços desses produtos, já que muitos insumos são importados.

Com relação à alimentação no domicílio, o cenário foi de trégua no curto prazo, ainda assim, a XP projeta que os preços dos alimentos devem voltar ao terreno positivo no último trimestre do ano, por conta da sazonalidade do clima.

Cenário externo e doméstico

Do lado externo, o câmbio mais favorável ajudou no resultado levemente abaixo do esperado do IPCA de outubro. Dito isso, o mercado de trabalho segue aquecido, com uma taxa de desemprego próxima das mínimas históricas e em salários reais em alta.

O risco fiscal continua sendo fator de atenção, pois gastos elevados do governo podem impulsionar a renda e, consequentemente, sustentar a demanda. Além disso, a devemos acompanhar os movimentos da taxa de câmbio.  Muitos alimentos (como trigo e cacau) e insumos industriais (como tecidos e componentes eletrônicos) são cotados em dólar. Assim, quando o real se valoriza, esses itens ficam mais baratos; quando se desvaloriza, ficam mais caros.

Vale lembrar que o patamar da taxa de câmbio influencia diretamente e indiretamente a variação dos preços de alimentos consumidos domesticamente, em maior ou menor intensidade.

Afinal, grande parte do que consumimos é negociado internacionalmente (como cacau e proteínas) ou mesmo importado – como o trigo, e matérias primas para roupas e eletrônicos.

Detalhamos mais como a variação da taxa de câmbio impacta o poder de compra do brasileiro nesse texto.

Por que o dólar caiu esse ano?

Após um final de 2024 marcado por forte desvalorização, 2025 tem ilustrado um cenário diferente – e positivo – para nossa taxa de câmbio: entre 01 de janeiro e 10 de novembro o real acumula alta de aproximadamente 14% frente ao dólar, o que faz com que o real seja a moeda latino-americana com o melhor desempenho em 2025.

A explicação por trás da performance positiva recente é encontrada majoritariamente em fatores internacionais – em especial, a recente desvalorização do dólar no mundo, na esteira do crescimento das incertezas nos Estados Unidos, principalmente diante da política tarifária de Donald Trump. Assim, em meio a receios de uma recessão nos Estados Unidos e questionamentos sobre a posição do dólar e ativos norte-americanos como “porto seguro” no mundo, a moeda americana enfraqueceu.

Além disso, o Brasil passou a ser visto como um beneficiário relativo do “xadrez tarifário global”, atraindo parte do fluxo estrangeiro em busca de retornos além dos Estados Unidos – o que tem contribuído para manter nossa moeda em nível relativamente mais forte do que o esperado frente ao cenário macroeconômico doméstico.

Dito isso, não vemos fortalecimento adicional da taxa de câmbio, uma vez que: (i) o ciclo de cortes de juros pelo Fed não deve ser agressivo; (ii) as incertezas fiscais e políticas seguem elevadas; e (iii) a dinâmica do balanço de pagamentos preocupa. Detalhamos nossa visão sobre o que esperar para a nossa moeda adiante aqui.

O que esperar daqui para frente?

O resultado de outubro reforça a leitura de que o processo de desaceleração econômica segue em curso, ainda que com nuances importantes. Para novembro, a expectativa é de aceleração do índice, com projeção preliminar de alta entre 0,25% e 0,30%, puxada por alimentação e serviços, além da reversão da queda dos preços administrados — especialmente energia elétrica, que deve deixar de contribuir negativamente. Por outro lado, os bens industrializados devem seguir em trajetória de alívio, favorecidos pelas promoções típicas do mês, como a Black Friday.

Apesar da surpresa baixista em outubro, mantemos nossa projeção de IPCA em 4,5% para 2025, considerando a adoção da bandeira amarela em dezembro. Para 2026, a expectativa é de inflação em torno de 4,2%. Ainda que os núcleos de inflação tenham mostrado desaceleração na margem — com a média móvel trimestral anualizada dos núcleos caindo de 4,3% para 3,9% — o cenário segue desafiador. O mercado de trabalho aquecido, com salários reais em alta, e os riscos fiscais persistentes devem limitar o espaço para uma convergência mais rápida da inflação à meta.

Diante disso, seguimos projetando o início do ciclo de cortes da Selic apenas em março, com a taxa básica encerrando 2026 em 12,00%, refletindo a necessidade de manutenção de juros elevados por mais tempo para garantir a ancoragem das expectativas e a convergência da inflação.

Em resumo:

  • Inflação do mês: +0,09%
  • Acumulado em 12 meses: 4,68%
  • Combustíveis: alta de gasolina e etanol
  • Alimentos no domicílio: -0,16% (alívio nos cereais, produtos lácteos, frutas e óleos)

Como ficam os investimentos atrelados ao IPCA?

Como resultado de outubro, temos um resultado do IPCA em 4,68% em 12 meses, e a inflação segue acima da meta do BC. Com a Selic em 15% e o cenário exigindo cautela, proteger seu patrimônio continua essencial.

Se você tivesse investido R$ 10 mil há 12 meses em um título atrelado à inflação pagando IPCA + 6% a.a., seu resultado seria:

  • Inflação acumulada (IPCA 12m): +4,68% (aproximadamente 0,38% ao mês).
  • Juros reais de 6% ao ano, equivalente a 0,49% ao mês.
  • Rentabilidade total ao mês: 0,87%

Com um investimento de R$ 10.000,00, o valor total acumulado após 12 meses seria de R$ 11.095,43, antes da dedução do Imposto de Renda. Considerando o resgate do investimento, o valor líquido seria de R$ 10.876,35 — o que representa uma rentabilidade líquida de R$ 876,35 em um ano, aplicada em um título indexado ao IPCA.

A inflação impacta diretamente nosso dia a dia, reduzindo o poder de compra, especialmente quando está em alta. Por isso, é essencial ter exposição a investimentos atrelados ao IPCA, que ajudam a proteger sua rentabilidade contra a perda do valor real do dinheiro — principalmente em momentos como o atual, em que a inflação segue pressionada.

Como proteger sua carteira

Com a inflação ainda acima da meta e a Selic em patamar elevado por mais tempo, o investidor deve estruturar uma carteira que proteja o poder de compra e aproveite o ambiente de juros altos:

  • Títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ / NTN-B): pagam juros reais acima da inflação, garantindo preservação do poder de compra no longo prazo. São indicados para objetivos de médio e longo prazo, como aposentadoria e formação de patrimônio.
  • Debêntures incentivadas: isentas de IR para pessoa física, remuneram com juros reais e podem oferecer retornos superiores aos títulos públicos, com o benefício fiscal aumentando o rendimento líquido.
  • Crédito privado de emissores sólidos: CDBs, LCIs, LCAs e outros papéis de instituições com boa avaliação de risco, que oferecem prêmios adicionais sobre a renda fixa tradicional.
  • Fundos imobiliários indexados à inflação: mesmo com maior volatilidade no curto prazo, podem gerar renda mensal ajustada pelo IPCA e diversificar o portfólio. São especialmente úteis para quem busca fluxo de caixa recorrente e proteção contra perda do poder de compra.

Ao diversificar entre essas classes, o investidor reduz riscos, mantém resiliência diante de diferentes cenários econômicos e preserva o valor real do patrimônio, afinal nem só de proteção contra a inflação devem viver os investimentos nesse momento. Por isso, confira o detalhe das nossas recomendações de investimento atualizadas de acordo com o seu perfil de investidor no  “Onde Investir”. 

Elaborado por:

Maria Giulia Soares, CNPI 10023

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