O IPCA, principal índice de preços do Brasil, avançou 0,18% em novembro, após registrar leve avanço de 0,09% em setembro. No resultado acumulado em 12 meses, a inflação desacelerou de 4,68% para 4,46%, segundo o IBGE. Já em 2025, o índice acumula 3,92%.
Apesar do resultado levemente abaixo do esperado, a inflação segue acima da meta do Banco Central (3,0%), no entanto, pela primeira vez no ano o resultado acumulado fica abaixo do teto da banda de tolerância (4,5%). Isso significa que as ações do BC estão sendo refletidas nos preços da economia e, dessa forma, o a Selic deve ser mantida em patamar elevado por mais tempo para trazer os preços de volta à meta.
Meta de inflação: o que é?
O regime de metas de inflação é parte do que chamamos de política monetária – a política responsável pelo controle da quantidade de moeda em determinada economia, que fica sob a responsabilidade do Banco Central.
Esse regime determina uma meta de inflação explícita e numérica (% ao ano), a ser perseguida pelo Banco Central. No caso brasileiro, a meta de inflação atual é de 3,0%. Isso significa que o Banco Central tem a responsabilidade de controlar a alta de preços de maneira contínua, de modo que ela se mantenha no ritmo de 3,00%.
O modelo brasileiro também inclui uma banda de tolerância de 1,50 pontos percentuais para cima e para baixo. Essa “banda” serve para acomodar eventuais choques, como por exemplo uma seca que afete a produção de alimentos e eleve a inflação além do controle do Banco Central, ou uma pandemia que derrube os preços.
Caso o IPCA se mantenha acima do limite de 4,5% por seis meses consecutivos, o presidente do Banco Central deve enviar carta ao Presidente da República indicando: i) os motivos do não atingimento da meta; ii) medidas planejadas para que a inflação retome à meta; e iii) o tempo projetado para que isso se concretize.
Por que a inflação caiu?
O movimento do mês foi influenciado por passagens aéreas (+11,9%, impacto de +0,07 p.p.), pela energia elétrica residencial (+1,27%) e pela hospedagem (+4,09%) — com destaque para Belém, onde os preços de hospedagem deram um salto por conta da COP‑30. Esses itens pressionaram Transportes, Habitação e Despesas pessoais.
Na outra ponta, houve alívio em Alimentação e bebidas (-0,01%), com alimentação no domicílio em queda pelo sexto mês (-0,20%), e em Artigos de residência (-1,00%). A gasolina caiu 0,42%, ajudando a conter o grupo de Transportes. Parte das reduções em bens duráveis e itens para casa refletiu descontos de Black Friday.
Entre os serviços, houve aceleração para 0,60%, muito por conta de passagens aéreas e hospedagem. Nos preços administrados, a leitura voltou ao campo positivo (+0,21%), puxados por energia.
Para dezembro, a bandeira amarela na conta de luz deve aliviar Habitação, enquanto as passagens aéreas ainda podem pressionar serviços; nossa leitura preliminar segue compatível com inflação dentro da meta em 12 meses.
Black Friday ajudou a segurar os preços de bens
As promoções típicas de novembro puxaram para baixo os preços de diversos bens industriais, favorecendo o bolso do consumidor. No mês, houve quedas em eletrodomésticos (-2,44%) e em TV, som e informática (-2,28%), além de recuo em artigos de residência (-1,00%) e em itens de higiene pessoal (-1,07%).
No agregado, os bens duráveis caíram -0,43% e os industriais -0,29%, contribuindo para conter o IPCA mesmo com altas pontuais em serviços e energia. Esse padrão é consistente com o período de promoções e com a dinâmica recente de preços no atacado, resultando em uma leitura mais “leve” para bens ao longo do mês.
Serviços: alta no mês, mas núcleos mostram alívio
O grupo Serviços avançou 0,60% em novembro. Aqui entram gastos do dia a dia, como comer fora, aluguel, condomínio, planos de saúde, seguro e viagens. Os itens que mais puxaram a alta foram as passagens aéreas (+11,9%) e a hospedagem (+4,09%), esta última com impacto excepcional em Belém por conta da COP‑30, o que acabou pesando no índice. Já a alimentação fora do domicílio subiu 0,46%, mas em ritmo menor do que em outubro (lanches e refeições perderam força).
Para enxergar a tendência dos serviços, usamos uma medida que retira os itens muito voláteis (como passagens aéreas) e algumas tarifas. Esse núcleo de serviços subiu cerca de 0,30% no mês, mas a média dos últimos três meses, já ajustada para sazonalidade e convertida em ritmo anual, caiu para perto de 4,0%.Em termos simples: os serviços ainda sobem, porém o ritmo está diminuindo. Dentro do grupo, os serviços intensivos em trabalho, como restaurantes, cabeleireiros e consertos, subiram aproximadamente 0,61% em novembro, mas também vêm perdendo fôlego na média recente. Itens como aluguel e condomínio vinham sinalizados pela prévia do índice (IPCA‑15) e ficaram em linha na leitura final.
A inflação de serviços segue distante da meta de 3,0% do Banco Central. Adiante, vemos movimento lento para a inflação de serviços convergir à meta, dado que o mercado de trabalho segue apertado e os componentes cíclicos do PIB devem acelerar nos próximos trimestres.
Cenário externo e doméstico
Do lado externo, o câmbio mais favorável ajudou no resultado de novembro. Por outro lado, o mercado de trabalho segue aquecido, com uma taxa de desemprego próxima das mínimas históricas e em salários reais em alta.
O risco fiscal continua sendo fator de atenção, pois gastos elevados do governo podem impulsionar a renda e, consequentemente, sustentar a demanda. Além disso, a devemos acompanhar os movimentos da taxa de câmbio. Muitos alimentos (como trigo e cacau) e insumos industriais (como tecidos e componentes eletrônicos) são cotados em dólar. Assim, quando o real se valoriza, esses itens ficam mais baratos; quando se desvaloriza, ficam mais caros.
Vale lembrar que o patamar da taxa de câmbio influencia diretamente e indiretamente a variação dos preços de alimentos consumidos domesticamente, em maior ou menor intensidade.
Afinal, grande parte do que consumimos é negociado internacionalmente (como cacau e proteínas) ou mesmo importado – como o trigo, e matérias primas para roupas e eletrônicos.
Detalhamos mais como a variação da taxa de câmbio impacta o poder de compra do brasileiro nesse texto.
Por que o dólar caiu esse ano?
Após um final de 2024 marcado por forte desvalorização, 2025 tem ilustrado um cenário diferente – e positivo – para nossa taxa de câmbio: entre 01 de janeiro e 30 de novembro o real acumula alta de aproximadamente 14% frente ao dólar, o que faz com que o real seja a moeda latino-americana com o melhor desempenho em 2025.
A explicação por trás da performance positiva recente é encontrada majoritariamente em fatores internacionais – em especial, a recente desvalorização do dólar no mundo, na esteira do crescimento das incertezas nos Estados Unidos, principalmente diante da política tarifária de Donald Trump. Assim, em meio a receios de uma recessão nos Estados Unidos e questionamentos sobre a posição do dólar e ativos norte-americanos como “porto seguro” no mundo, a moeda americana enfraqueceu.
Além disso, o Brasil passou a ser visto como um beneficiário relativo do “xadrez tarifário global”, atraindo parte do fluxo estrangeiro em busca de retornos além dos Estados Unidos – o que tem contribuído para manter nossa moeda em nível relativamente mais forte do que o esperado frente ao cenário macroeconômico doméstico.

Dito isso, não vemos fortalecimento adicional da taxa de câmbio, uma vez que: (i) o ciclo de cortes de juros pelo Fed não deve ser agressivo; (ii) as incertezas fiscais e políticas seguem elevadas; e (iii) a dinâmica do balanço de pagamentos preocupa. Detalhamos nossa visão sobre o que esperar para a nossa moeda adiante aqui.
O que esperar daqui para frente?
O resultado de novembro reforça a leitura de que o processo de desaceleração econômica segue em curso, ainda que com nuances importantes. Para dezembro, a expectativa é de aceleração do índice, puxada por alimentação, serviços e bens industrializados dado a tendência de forte consumo do mês natalino, marcado por presentes e confraternizações. Além disso, contribui o pagamento do 13º salário, favorecendo a movimentação do comércio no último mês do ano.
Mantemos a nossa projeção de IPCA em 4,3% para 2025, e para 2026, a expectativa é de inflação em torno de 4,2%. Ainda que os núcleos de inflação tenham mostrado desaceleração na margem — com a média móvel trimestral anualizada dos núcleos caindo de 4,3% para 4,0% — o cenário segue desafiador. O mercado de trabalho aquecido, com salários reais em alta, e os riscos fiscais persistentes devem limitar o espaço para uma convergência mais rápida da inflação à meta.
Diante disso, seguimos projetando o início do ciclo de cortes da Selic apenas em março, com a taxa básica encerrando 2026 em 12,00%, refletindo a necessidade de manutenção de juros elevados por mais tempo para garantir a ancoragem das expectativas e a convergência da inflação.
Em resumo:
- Inflação do mês: +0,17%
- Acumulado em 12 meses: 4,46%
- Em 2025: 3,92%
Como ficam os investimentos atrelados ao IPCA?
Como resultado de novembro, temos um resultado do IPCA em 4,46% em 12 meses, e a inflação segue acima da meta do BC. Com a Selic em 15% e o cenário exigindo cautela, proteger seu patrimônio continua essencial.
Se você tivesse investido R$ 10 mil há 12 meses em um título atrelado à inflação pagando IPCA + 6% a.a., seu resultado seria:
- Inflação acumulada (IPCA 12m): +4,46% (aproximadamente 0,36% ao mês).
- Juros reais de 6% ao ano, equivalente a 0,49% ao mês.
- Rentabilidade total ao mês: 0,85%
Com um investimento de R$ 10.000,00, o valor total acumulado após 12 meses seria de R$ 11.069,06, antes da dedução do Imposto de Renda. Considerando o resgate do investimento, o valor líquido seria de R$ 10.855,25 — o que representa uma rentabilidade líquida de R$ 855,25 em um ano, aplicada em um título indexado ao IPCA.
A inflação impacta diretamente nosso dia a dia, reduzindo o poder de compra, especialmente quando está em alta. Por isso, é essencial ter exposição a investimentos atrelados ao IPCA, que ajudam a proteger sua rentabilidade contra a perda do valor real do dinheiro — principalmente em momentos como o atual, em que a inflação segue pressionada.
Como proteger sua carteira
Com a inflação ainda acima da meta e a Selic em patamar elevado por mais tempo, o investidor deve estruturar uma carteira que proteja o poder de compra e aproveite o ambiente de juros altos:
- Títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ / NTN-B): pagam juros reais acima da inflação, garantindo preservação do poder de compra no longo prazo. São indicados para objetivos de médio e longo prazo, como aposentadoria e formação de patrimônio.
- Debêntures incentivadas: isentas de IR para pessoa física, remuneram com juros reais e podem oferecer retornos superiores aos títulos públicos, com o benefício fiscal aumentando o rendimento líquido.
- Crédito privado de emissores sólidos: CDBs, LCIs, LCAs e outros papéis de instituições com boa avaliação de risco, que oferecem prêmios adicionais sobre a renda fixa tradicional.
- Fundos imobiliários indexados à inflação: mesmo com maior volatilidade no curto prazo, podem gerar renda mensal ajustada pelo IPCA e diversificar o portfólio. São especialmente úteis para quem busca fluxo de caixa recorrente e proteção contra perda do poder de compra.
Ao diversificar entre essas classes, o investidor reduz riscos, mantém resiliência diante de diferentes cenários econômicos e preserva o valor real do patrimônio, afinal nem só de proteção contra a inflação devem viver os investimentos nesse momento. Por isso, confira o detalhe das nossas recomendações de investimento atualizadas de acordo com o seu perfil de investidor no “Onde Investir”.
Elaborado por:
Maria Giulia Soares, CNPI 10023
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