(por Nathalia de Sá, analista de alocação da XP Investimentos)
Caros(as) 13 leitores(as), o mundo dos fundos de investimento é algo fascinante: não apenas por serem uma ótima forma de ganhar dinheiro no longo prazo, mas também por no fundo serem feitos de histórias de grandes profissionais.
Mas como mostrar essa narrativa para o máximo de pessoas possível?
Bom, quinzenalmente, às 18h, no YouTube da XP, tenho o prazer de trazer um dos(as)grandes gestores(as) do mercado para que você possa conhecê-lo(a) melhor e claro saber por que ele(a) faria um bom trabalho cuidando do seu dinheiro. Quando a Be, Ju, Paula e o Colla ficaram sabendo desse projeto, já me falaram que eu precisaria mostrar isso melhor para vocês – então uma vez por mês vou aparecer como convidada por aqui e falar mais do que aprendi nas últimas edições do programa.
Agora que devidamente apresentados…
Os últimos dois episódios foram com o Daniel Vairo, gestor do fundo Pacifico Macro FIC FIM, e com Felipe Dexheimer, gestor da família DNA
(já sei que falam bastante dos fundos DNA por aqui). Mas antes de contar um pouquinho para vocês de como elas foram, queria explicar melhor o porquê é tão importante conhecer sobre a gestora e quem faz ela acontecer, para que você saiba em quem deve confiar parcela do seu patrimônio.
A maioria das pessoas simplesmente escolhe um fundo pela performance – longe de mim dizer que é um critério desprezível (até porque não é) – mas é uma análise tão rasa quanto escolher comprar um apartamento só pela fachada. Quais deveriam ser os principais critérios então?
1 – Quem são as gestoras?
Imagine que agora você trabalha no RH de uma empresa, quais tipos de colaboradores você gostaria de ter no seu time? Que tenham estudado em grandes universidades? Que tenham trabalho em grandes empresas? Experientes?
Sim! São pontos bem relevantes e que aumentam a probabilidade de uma gestora ter uma performance melhor que a outra, aumentam a chance de prever algum movimento do mercado e ganhar dinheiro com esse investimento, assim consecutivamente/constantemente.
2 – Como funciona o processo de investimentos?
Como esse time escolhe seus investimentos é importante, não só para sabermos oque esperar dele em relação a relação de risco e retorno, mas também para irmos aos poucos fazendo o exercício de quais fundos deveríamos ter na nossa carteira de investimentos. Por exemplo: não faz sentido ter fundos com equipes que analisam e posicionam seus fundos de maneira parecida – dessa forma, não nos diversificaremos em estratégias.
3 – Ok! A análise de performance é relevante!
Sim, não adianta a gestora ter uma equipe incrível e não gerar performance, mas muito cuidado com essa frase! O tempo ideal mínimo para analisar uma performance de um fundo é de pelo menos três anos. Antes disso, é difícil ter qualquer conclusão sensata sobre os resultados.
Com esses 3 pontos claros em nossas mentes, ficará mais fácil de entender a mensagem que todas as pessoas convidadas do Mundos & Fundos tem a passar. E falando dos últimos episódios…
A história profissional de Daniel Vairo se confunde com a história da gestora Pacífico. Logo que formou em economia deu início na sua carreira no Opportunity, uma das mais disputadas casas da época. Foi lá que ele iniciou sua carreira no mercado financeiro, passando por várias áreas até chegar na gestão da estratégia Macro –multimercados que buscam ganhar dinheiro investindo desde a renda fixa até a renda variável, em posições compradas e vendidas (ganha na queda), a partir de uma análise profunda do cenário econômico de curto/médio e longo prazo. No início de sua trajetória, ele conheceu Carlos Eduardo Ramos, Felipe Pádua, Eduardo Carvalho, Leonardo Rufino e Paulo Ribeiro, o grupo que fundaria a Pacífico em 2011.
Um dos grandes diferencias da casa é justamente o fato de o núcleo duro já trabalhar junto há mais de 20 anos, passando por diversos momentos de estresse do mercado e vendo também muitos fundos entrarem/saírem da indústria de gestão. Isso moldou sua filosofia de investimento ao longo do tempo, focando em sobreviver a estes possíveis choques que podem acontecer ao longo do caminho – Como exemplo, as posições nos fundos são sempre dimensionadas para serem resilientes e passarem bem por esses momentos mais difíceis.
Já sobre a família DNA, a análise é um pouco diferente porque a proposta é outra: quando criamos os fundos da DNA – digo criamos porque eu faço parte do time de gestão – pensamos que gostaríamos de oferecer, para cada perfil de investidor(a),uma carteira completa, com acesso as melhores gestoras de recursos, não somente do Brasil – como o time do Pacífico Macro – mas internacionais como o Morgan Stanley Global Opportunity. Conseguimos construir isso com um mínimo de aplicação dos fundos de apenas 100 reais para vocês, tanto na Rico quanto na XP.
Sobre a carreira de Felipe Dexheimer (ou melhor, do “Dex”): começou em 2001, no antigo Unibanco, no qual conheceu Jojo (George Wachsmann), atual CIO da Vitreo. Em 2006, Jojo fundou a Bawn e desde o início Dex já fazia parte do Multi Family Office- foi lá onde ele, além de selecionar os melhores fundos, como fazia no Unibanco, começou a construir portfólios de investimento e em 2011 se tornou responsável pela alocação de carteiras da gestora.
Em 2012 a Bawn foi comprada por um Multi Family Office maior: a GPS (hojechamada de Julius Baer Family Office), na qual Dex era o responsável pela alocação de ativos no Brasil, chegando a ter até cerca de 20 bilhões de reais sob gestão.
Em 2020, foi convidado pela XP para cumprir um desafio: oferecer para as pessoas com menor patrimônio financeiro a mesma qualidade e inteligência nos investimentos de multimilionários. E assim nasceram os seis fundos que compõe a família DNA.
E a história de ambas as gestões não é bonita apenas no papel: o fundo Pacífico Macro entregou uma rentabilidade de 86,67% desde seu início em 2015, e a família DNA, embora seja jovem, começando sua trajetória em 2020, também teve bons resultados – Serenity: 1,97%; Defense: 3,28%; Strategy: 12,86%; Vision: 16,56%;Energy: 20,05%; Brave: 15,3%. Ah, claro, a diferença entre os retornos se dá ao tempo dos fundos, já que os mais conservadores e o mais arrojado (Brave) tiveram sua abertura na reta final de 2020, e obviamente a diferença do grau de risco entre eles.
Acho que consegui trazer um gostinho dos aprendizados que tive nos últimos episódios, e com toda certeza estamos apenas no começo dessa jornada. No dia 18,teremos mais um episódio da série, no canal do YouTube da XP – depois darei um pulo aqui para ajudar todos vocês na missão de entender melhor esse universo dos fundos de investimento – afinal, me contaram que o objetivo do Rico Matinal é ser a companhia mais inteligente dos cafés da manhã dos(as) 13 leitores(as), não é mesmo?
Elaborado por:
Betina Roxo, CNPI 1493
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