Insight Rico: Você pergunta, a gente responde!

Semana passada, abrimos espaço no Instagram da Rico para vocês mandarem dúvidas sobre investimentos. O time todo aqui da Rico se reuniu para responder 10 delas para vocês, caros/as 13 leitores/as. 

1. Como começo? (Pergunta alternativa: já tenho conta na rico, tenho 1000 reais lá, mas não sei como investir e acompanhar)

Depois de abrir uma conta, o próximo passo é descobrir qual é seu perfil de investidor para receber as melhores recomendações para atingir seus objetivos. No seu primeiro acesso, você vai responder a algumas perguntas e vai ser identificado como um investidor conservador, moderado ou agressivo.

Independente do seu perfil de investidor, o ideal é que seu primeiro investimento seja feito pensando em uma reserva de emergência, como chamamos um investimento com baixo risco e liquidez diária que pode ser resgatado imediatamente caso seja necessário.

Um dos investimentos mais legais para isso é o Tesouro Selic, que rende mais que a poupança e é ainda mais seguro – já que só corre o chamado risco-país. É bom ter nessa reserva o equivalente a 6 vezes o seu custo de vida mensal como uma segurança para eventuais imprevistos, e você pode ir aplicando mensalmente até atingir esse valor.

Só depois de ter a reserva encaminhada, você começa a investir em outros ativos segundo seu perfil de investidor, pensando mais estrategicamente e em busca de maiores retornos. Nas carteiras recomendadas da Rico, além dos investidores conservadores, moderados e agressivos, também falamos com defensivos (conservador-moderado), visionários (moderado-agressivo) e destemidos (mais agressivos). Todos esses perfis têm recomendações próprias de investimentos. Você pode conferir aqui as desse mês.

Caso você tenha dúvidas ou queira aprender mais sobre investimentos, pode acessar o conteúdo da Escola de Investidores e o blog da Rico. Sempre trazemos informações atualizadas do mercado e de investimentos para te ajudar nas suas decisões.

2. Até quantas ações pode ter na carteira?

É muito importante pensar em diversificação quando você monta sua carteira de ações, mas esse não é um caso em que ‘quanto mais, melhor’.

Distribuir seu capital em várias empresas e setores ajuda a controlar o risco da carteira, mas também aumenta o número de ações que você vai ter que acompanhar. Estudos mostram que, para fins de diversificação eficiente, algo entre 10 e 15 nomes descorrelacionados (ou seja, em setores complementares e que reagem de forma diferente entre si aos eventos externos) são suficientes.

Mais que isso dificulta que você esteja sempre por dentro do que está acontecendo com as empresas em que você investiu e priorize sua alocação em papéis que você realmente acredita.

3. Vender meus títulos de tesouro IPCA 2035 e comprar CDB 2027 9%? Vale a pena?

Escolhemos essa pergunta para explicar melhor como selecionar investimentos em renda fixa sem liquidez para a sua carteira.

Em primeiro lugar, é importante se atentar ao vencimento do papel. No caso de quem fez essa pergunta, os dois títulos têm datas de resgate consideravelmente distantes, tanto em relação ao momento do investimento quanto entre si – o que significa que eles não servem para o mesmo objetivo/estratégia.

Nesse aspecto, a primeira resposta que você precisa ter é: quando você pretende usar esse dinheiro? Se o seu objetivo não for especular no mercado secundário, você só deve investir no Tesouro IPCA 2035 caso não vá precisar sacar antes desses 15 anos que faltam para o vencimento – é um bom título para a sua aposentadoria, por exemplo.

O CDB é ainda mais restrito nesse aspecto: muitos deles não possuem nem a possibilidade de venda antes do vencimento sem o pagamento de uma multa – que pode “comer” bastante da rentabilidade.

Dito isso, se o seu objetivo para esse dinheiro for de curto prazo – mais curto que 2027 – nenhum desses títulos é o ideal. Resumindo: o primeiro aspecto a se levar em consideração ao escolher entre títulos de renda fixa é o seu objetivo com essa grana.

Outra diferença bem significativa entre esses dois papéis é o risco de crédito (ou o risco de não pagamento). O Tesouro Nacional é o emissor de dívida com menor risco de crédito do país: seria necessário que as contas públicas quebrassem de vez para que os investidores não fossem remunerados. Na pior das hipóteses (sob o risco de inflação), seria possível até que o governo emitisse mais dinheiro para arcar com essas dívidas.

Quanto ao CDB, a pessoa que enviou a pergunta nem chegou a mencionar o nome do banco. Mas a regra geral da renda fixa é buscar emissores com boa classificação de crédito, para minimizar seus riscos. Sim, os CDBs têm garantia do FGC para aplicações de até R$ 250 mil por CPF por instituição financeira, mas a espera entre o acionamento do fundo e o momento em que você efetivamente vai receber o seu dinheiro também pode custar caro – podem ser alguns meses com dinheiro parado, afinal.

Por fim, mas não menos importante, cada um desses títulos remunera de uma maneira. Enquanto o CDB do exemplo é prefixado em 9% a.a., o Tesouro IPCA está protegendo o seu investimento da variação da inflação – o que, na nossa visão, é melhor nesse momento, dado que as incertezas fiscais podem pressionar os preços que compõem a cesta do IPCA.

De maneira geral, investir em renda fixa prefixada é uma estratégia interessante em momentos de pico da taxa de juros (exatamente o oposto do que vivemos agora, com a Selic na mínima histórica e com pouca perspectiva de queda). É uma maneira de fixar os seus ganhos em uma taxa alta antes dos juros começarem a cair – e as remunerações junto com eles.

4. Rendimento fixo com bons ganhos existe?

Em primeiro lugar, importante entender o que você entende por “bons” ganhos. Como a pergunta é sobre rendimentos fixos, só podemos trabalhar com renda fixa – ações boas pagadoras de dividendos e fundos imobiliários com bons proventos podem trazer certa previsibilidade, mas jamais terão ganhos “fixos”.

Na renda fixa, o que vemos como bons ganhos atualmente são papéis sem liquidez, tanto entre os títulos públicos como nas emissões privada e bancária.

Começando pelos vencimentos longos, no próprio Tesouro Direto conseguimos encontrar remuneração de até 7,7% a.a. no Tesouro Prefixado 2031 ou até IPCA + 4,3% a.a. dentre os títulos com proteção contra a inflação, que entendemos ser mais interessantes neste momento, principalmente pensando no longo prazo. Na nossa opinião, ambos trazem, sim, rendimento fixo com bons ganhos – nem todo mundo consegue rentabilidade de mais de 4% acima da inflação com toda a segurança de um emissor com risco-país.

No crédito privado, com um risco de crédito maior que o Tesouro, mesmo entre as empresas sólidas e com alta capacidade de pagamento, encontra-se, por exemplo, debêntures incentivadas (sem cobrança de imposto de renda) pagando prêmios de até 5% acima do IPCA. Se você preferir a garantia do FGC, CDBs prefixados têm pagamentos de até 4% acima do IPCA ou 5% a.a. no prefixado.

5. Pretendo começar a partir do mês que vem, porém tenho muita dúvida sobre IR.

O imposto de renda não é um bicho de sete cabeças, como parece. Na maioria dos investimentos, ele é cobrado na fonte, o que significa que você não precisa se preocupar em acertar as contas com o Leão pessoalmente – só em copiar e colar os dados do seu informe anual de rendimentos na declaração no início de cada ano.

Resumidamente, na renda fixa, a alíquota descontada segue a tabela regressiva do imposto de renda, que começa com um desconto de 22,5% sobre o lucro para aplicações de até 180 dias e chega em 15% se o investimento durar mais de 720 dias. O imposto é cobrado só quando você efetivamente tiver os ganhos, ou seja, na data de vencimento da aplicação ou de resgate.

Para fundos de investimento, a tributação depende da classificação dos fundos. Os FIAs (de ações) cobram alíquota de 15% sobre o ganho de capital, apenas quando você resgatar com lucro.

Os multimercados e de renda fixa podem ser de curto prazo (CP), cobrando 22,5% ou 20%, ou de longo prazo (LP), com alíquota mínima de 15%, sempre incidindo sobre os ganhos – ou seja, se você teve prejuízo, não tem imposto. A cobrança é antecipada por meio do come-cotas, uma subtração de cotas semestral que acontece em maio e novembro, e efetivamente calculada e cobrada no resgate – quando você só paga o que restou pós-antecipação. Nesse vídeo nós explicamos melhor.

Nas operações em bolsa com ações, fundos imobiliários, BDRs, ETFs e similares, cabe ao investidor pagar o imposto no mês seguinte aos lucros. As alíquotas são de 15% sobre o ganho de capital para operações comuns com ações e ETFs e 20% para Day Trade e FIIs*.

Para pagar o imposto, você precisa emitir um Darf (documento de arrecadação de receitas federais, e pagar esse Darf, sempre até o último dia útil do mês seguinte à operação. Operações comuns com ações têm isenção para vendas até R$ 20 mil. Essa isenção não se aplica a operações com outros ativos e nem a day trade.

Se quiser todas as informações mais completas sobre o tema, acesse também esse texto do nosso blog. 

*Lembrando que você paga imposto caso venda um FII com lucro. Os dividendos recebidos mensalmente são isentos, assim como os dividendos de ações.

6. Como está em relação à corretagem da rico?

Essa pergunta da gosto de responder! Aqui na Rico, para investir em ações, seja em operações de daytrade ou swingtrade, lote padrão ou fracionário, a corretagem é zero. O mesmo é válido para operações em fundos imobiliários.

Para minicontratos (dólar e índice), se você ativar nosso sistema RLP (provedor de liquidez) a corretagem também é zero para day e swingtrade. Caso não ative, as operações de daytrade tem o custo de R$ 0,45 por contrato, e para swing R$ 0,75 por contrato.

O RLP (Retail Liquidity Provider), que em português significa Provedor de Liquidez para o Varejo, é um serviço desenvolvido pelo mercado, em conjunto com a B3, que permite que as corretoras proporcionem ao cliente maior liquidez nas operações de mini-índice, minidólar e as ações participantes, assim garantindo o melhor preço possível em cada operação e, com isso, otimizando rentabilidade e performance.

Já o contrato cheio (dólar e índice), R$ 2,25 por contrato em operações de daytrade e R$ 3,75 por contrato no swingtrade. Além disso, nas operações com opções: R$ 7,50 por ordem de swingtrade e também no daytrade.

Também existe a tributação de ISS/ PIS / COFINS que acrescentam o valor da corretagem: sobre estes valores é necessário acrescentar (gross up) as alíquotas de: (i) 5% referente ao ISS do município de São Paulo, (ii) 0,65% referente ao PIS e (iii) 4% referente ao COFINS. Existem também os emolumentos da bolsa, que ficam descritos na página da B3.

Para operações realizadas via mesa de operações (onde você não utiliza o home broker e prefere atendimento), e para exercícios de opções, os custos são mais específicos e ficam descritos na sua área logada da Rico, basta acessar a aba “Custos Operacionais” para verificar tudo no detalhe.

7. Como escolher os melhores fundos imobiliários de um segmento?

Atualmente, existem mais de 270 fundos listados na B3. Dado esse grande número de fundos, a pergunta que vem à mente é como saber quais fundos são os melhores de cada segmento (lajes corporativas, shopping centers, galpões logísticos, recebíveis, fundo de fundos, entre outros)?

Na nossa opinião, há uma combinação de fatores que devem ser levados em considerando ao analisar um fundo imobiliário:

1) Gestor: conhecer o gestor do fundo é essencial, pois é quem estará cuidando do seu dinheiro, realizando compras e vendas de ativos;

2) Portfólio: é fundamental avaliar e analisar os imóveis que compõem o FII, levando em consideração a qualidade, localização e também os inquilinos do empreendimento;

3) Liquidez do FII: a liquidez dos papéis nada mais é que a capacidade de sua aplicação se reverter em dinheiro. Assim, é importante que o investidor esteja protegido do risco de liquidez caso precise vender suas cotas em momentos de necessidade de caixa;

4) Preço: Por fim, analisar se o potencial do fundo já está precificado nas cotas e qual a sua relação de risco/retorno. Para isso, muitas vezes usamos algumas métricas como P/VP (preço/ valor patrimonial da cota), dividend yield (ou seja, quanto ela distribui de dividendos dado o preço da cota), Preço do fundo por m² de ABL (área bruta locável), entre outros indicadores. Para encontrar mais detalhes sobre os diferentes segmentos e as nossas recomendações de FIIs, acesse a carteira mensal de FIIs da Rico.

8. Como investir lá fora pela Rico?

Estratégias internacionais têm se tornado cada vez mais importantes em nossas carteiras recomendadas. Existem algumas formas de fazer esses investimentos: para investidores em geral, temos uma vasta opções de fundos da família Trend, que dão exposição a índices no exterior de forma passiva, ou seja, acompanhando exatamente a variação destes ativos (liquido dos custos do fundo), e, justamente por serem fundos passivos, apresentam taxa de administração muito baixa. Abaixo deixo alguns nomes destes fundos:

Trend Bolsa Americana, Trend Bolsa Americana Dólar, Trend Bolsa Chinesa, Trend ESG Global, Trend ESG Global Dólar, Trend High Yield Americano, Trend Lideranças Femininas, Trend Ouro, Trend Ouro Dólar, Trend Bolsas Globais, Trend Imobiliário Americano, Trend Tecnologia.

Além dessas opções, também possuímos grandes nomes de gestoras “gringas”, fundos com gestão ativa, onde um time de investimento extremamente qualificado toma as decisões de investimento nos respectivos mercados que atuam. Para investidores qualificados, são excelentes opções:

Morgan Stanley Global Brands (com ou sem variação cambial dólar), Morgan Stanley Global Opportunity (com ou sem variação cambial dólar), Morgan Stanley Global Fixed Income, Oaktree Global Credit (do renomado Howard Marks), Moneda Latam Credit, AXA WF US High Yield, Ashmore EM Equity (com ou sem variação cambial dólar), entre outros.

E para os qualificados que buscam uma “pimentinha” no portfólio: Trend Bolsa Americana Alavancado, que dá exposição de 2 vezes ao S&P 500 (principal índice de ações dos EUA).

Ah, e não poderíamos deixar de dizer: BDRs (Brazilian Depositary Receipts), são ativos negociados na B3, mas que representam empresas não sediadas no Brasil, como Apple, Diney, Microsoft, Facebook, entre outras. Por ora, essa estratégia é acessível apenas para investidores qualificados, mas a CVM autorizou a negociação para investidores em geral, o que deve acontecer nas próximas semanas. É um forma de comprar ações de empresas especificas, dentro de conta nacional, recebendo os dividendos (quando pagos) no Brasil e realizando a declaração de imposto para a receita federal brasileira.

9. Qual ação invisto em busca da independência financeira? (cerca de 500 a.m a princípio) 

Não basta apenas atingirmos a independência financeira, sem termos a sustentabilidade dela. Ou seja, para que você tenha independência e tranquilidade financeira para o longo prazo também é muito importante construir uma base sólida para o seu patrimônio.

Começando com a reserva de emergência (6 a 12 vezes o seu custo médio por mês) em investimentos seguros e líquidos, como o Tesouro Selic ou o Trend DI simples, fundo aqui da Rico. Depois disso, buscando outros investimentos para compor uma carteira diversificada (tanto entre classes de ativos quanto em geografias), sempre de acordo com o seu perfil. E caso no seu perfil se encaixe o investimento em bolsa, isso pode ser feito via fundos de investimentos ou ações específicas. Para ver nossas recomendações de ações ou de carteiras por perfil (incluindo fundos), só clicar aqui.

10. Como saber se o preço do ativo está bom para compra?

Há diferentes métodos para chegarmos nessa conclusão, porém, vale ter em mente que por mais experiente que seja o(a) investidor(a), ele(a) nunca saberá com plena certeza como o mercado vai se comportar.

Mas podemos utilizar os gráficos da análise técnica, ou indicadores e projeções dos resultados das empresas adiante (como na análise fundamentalista) para sabermos qual o melhor momento de investir. No caso da compra, não tem muito mistério: a operação deve ser feita quando se espera que o preço das ações da empresa em questão vai se valorizar. Quem investe para curto prazo levará em consideração os gráficos para encontrar padrões e tendências. Já no médio e longo prazo, o melhor pode ser optar pela análise fundamentalista e prestar atenção também em fatores como: (i) saúde financeira da empresa, (ii) perspectivas macroeconômicas, (iii) planejamento estratégico da companhia e (iv) panorama do setor em que a organização está inserida.

É importante entender que, embora seja a oferta e procura pelas ações que determine seu valor, no longo prazo, o preço acompanha os resultados (lucro) da empresa. Veja mais detalhes sobre esse assunto clicando aqui.

Pergunta bônus: qual a melhor carteira hoje para investir?

Investimento é como alimentação: não existe um plano alimentar único para todos, cada um de nós temos objetivos e perfis diferentes. A sua carteira de investimento deve ser adaptada para isso, representando sua tolerância a risco, horizonte de investimento, necessidade de liquidez (disponibilidade para resgate).

No nosso relatório De Olho no Mercado, temos as nossas recomendações de diversificação para cada perfil de investidor: cauteloso (conservador), defensivo (conservador/morderado), estrategista (moderado), visionário (moderado/agressivo), energético (agressivo), e destemido (mais agressivo). Clique aqui para acessar nosso relatório completo.

Resumo do dia: I’m feeling better…

(por Lucas Collazo)

Mercados amanhecem mais animados que o tempo paulistano nesta manhã: os futuros nos EUA sobem entre 0,6% e 0,90%; na Europa, o Stoxx 600 sobe em linha com os índices norte-americanos. Essa “animação matinal” se dá pela perspectiva de melhora no quadro do presidente Donald Trump, que testou positivo para o Covid-19.

Em meio à “corrida maluca” presidencial, a saúde de Trump tomou os noticiários. Ele segue internado, porém a informação que ele pode deixar o hospital hoje está aquecendo os mercados (para você entender como o curto prazo no mercado é meticuloso).

A disputa entre Trump e Joe Biden seguirá como o principal tema ao longo do dia. Na minha Bloomberg live TV só se fala nisso desde as 4 da manhã – um novo capítulo negativo para o atual presidente, já que ele possui uma imagem de quem minimizou a pandemia e não tomou as medidas de precaução necessárias. 

Para o mercado, o modelo de governo de Trump já é conhecido, e, historicamente, o estilo republicano de adotar baixa tributação e menores “amarras” para as companhias, agrada mais os investidores. No último episódio do TBT dos Investimentos, eu recebi a estrategista global do JP Morgan Asset Management, Gabriela Santos, para falar justamente sobre essas eleições e os impactos práticos no mercado, deixo aqui como sugestão. 

Aliás, caros 13 leitores, além do período eleitoral prejudicado pela saúde de um dos candidatos, outra preocupação dos investidores é justamente a evolução do quadro pandêmico global. A coluna de John Authers trouxe um gráfico interessante:

Uma segunda onda de casos de infecção pelo novo coronavírus pode trazer impactos que não são esperados por investidores. O que o gráfico acima nos mostra é: apesar de um aumento global de casos (azul), os índices de mobilidade e atividade econômica mostram que esse crescimento no número de casos não teve impactos econômicos.

Lembrando que, cada dia que se passa é “um dia a menos de espera pela a vacina”, que está prevista para fim deste ano, em meados de dezembro. O processo de vacinação em massa não é trivial, deve levar alguns meses até que parte relevante da população esteja vacinada, logo, a solução não é uma “bala de prata”, importante mantermos isso em mente como investidores.

Agenda da Semana
Segunda-feira, 05
Todo o dia: China – feriado do dia nacional
10h45: EUA – PMI composto markit (exp: 54,4; ant: 54,6)
10h45: EUA – PMI do setor de serviços (exp: 54,6; ant: 55)
11h00: EUA – PMI ISM não-manufatura (exp: 56,3; ant: 56,9)
Terça-feira, 06
Todo o dia: China – feriado do dia nacional
05h35: Europa – Discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE
09h30: EUA – Balança comercial (exp: -66,2 bilhões; ant: -63,6 bilhões)
10h00: Europa – Segundo discurso de Christine Lagarde
11h40: EUA – Discurso de Jerome Powell, presidente do Fed (BC norte-americano)
Quarta-feira, 07
Todo o dia: China – feriado do dia nacional
09h10: Europa – Discurso de Christine Lagarde
11h30: EUA – Estoque de petróleo bruto (exp: 1,569 milhões; ant: -1,980 milhões)
15h00: EUA – Ata da reunião do FOMC (Comitê de política monetária do Fed)
15h00: EUA – Declaração do FOMC
Quinta-feira, 08
Todo o dia: China – feriado do dia nacional
04h25: Reino Unido – Pronunciamento de Bailey, governador do BoE
08h30: Europa – Declaração de política monetária do BCE
09h00: Brasil – Vendas no varejo mensal (exp: 1,2%; ant: 5,2%)
09h30: EUA – Pedidos iniciais por seguro-desemprego (exp: 820 mil; ant: 837 mil)
12h00: México – Ata da reunião de política monetária
Sexta-feira, 09
10h00: Brasil – IPCA mensal (exp: 0,23%; ant: 0,24%)
10h00: Brasil – IPCA anual (exp: 2,42%; ant: 2,44%)