Viajar continua sendo um dos maiores desejos dos brasileiros, seja para descansar em uma praia paradisíaca ou explorar o agito de uma metrópole. Mas o modo como esse sonho se realiza está mudando. Uma nova geração de viajantes está no comando dessa transformação. As viagens da Geração Z estão redefinindo o turismo no Brasil, com escolhas que refletem mais propósito, autenticidade e consciência financeira.  

No centro dessa mudança estão os jovens nascidos a partir de meados dos anos 1990, que estão reescrevendo as regras sobre onde ir, por que viajar e, principalmente, como pagar por isso. Mais do que destinos instagramáveis, eles querem experiências verdadeiras e que caibam no bolso.  Para eles, uma viagem bem-sucedida começa muito antes do embarque: começa com um planejamento financeiro inteligente. 

Esta análise reúne dados e tendências para mostrar quem são esses novos turistas, o que buscam em suas jornadas e como transformam seus planos de viagem em realidade com criatividade, estratégia e um domínio crescente de ferramentas financeiras. 

Confira o texto a seguir e descubra como a Geração Z está moldando o futuro do turismo no Brasil.  

Quem são os novos viajantes: Uma revolução demográfica no turismo  

A retomada do turismo no pós-pandemia não representou apenas o retorno a antigos hábitos, mas a emergência de um novo protagonista: a Geração Z. Jovens nascidos entre 1995 e 2010, que antes representavam cerca de 15% dos viajantes, agora somam 28% dos novos perfis de consumo em viagens, segundo estudo do Google em parceria com a Offerwise.  

Essa mudança geracional vem acompanhada de uma transformação socioeconômica e geográfica significativa. De acordo com a pesquisa, quatro em cada cinco desses novos turistas (82%) pertencem às classes C, D e E — faixas que representam a maioria da população brasileira, com renda familiar mensal de até R$ 8 mil. Ou seja, trata-se de jovens que, em geral, têm orçamento limitado, o que torna o custo-benefício um fator decisivo na hora de viajar.  

Além disso, a maioria vem de regiões historicamente menos representadas no turismo tradicional, como o Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Esse movimento indica uma clara democratização do acesso às viagens, que antes se concentravam nas classes mais altas e nas regiões Sul e Sudeste. Com uma nova realidade financeira e prioridades diferentes, esses jovens passam a buscar experiências mais autênticas, acessíveis e com bom custo-benefício, deixando de lado o luxo tradicional e priorizando conexões reais com os destinos.  

Diante disso, é essencial promover a educação financeira desde cedo, mostrando que viagens podem ser parte de um plano estruturado e não um gasto impulsivo.  

O jeito Z de viajar: mais experiência, menos ostentação 

Pesquisas mostram que uma nova onda de viajantes, em grande parte jovens com orçamento mais consciente, está impulsionando o setor. Esse grupo, que geralmente possui uma renda mais limitada, valoriza o custo-benefício e busca experiências mais autênticas e acessíveis.    

Na prática, eles aplicam um princípio fundamental de investimentos ao seu lazer: a busca pelo maior retorno sobre o investimento (ROI), que aqui é medido não apenas em dinheiro, mas em bem-estar e memórias. 

Isso se reflete em três tendências claras: 

1) A Redescoberta do Brasil: O turismo doméstico voltou com força total. A grande maioria dos brasileiros (97%) que viajaram em 2023 escolheu destinos dentro do próprio país, segundo a PNAD Contínua do IBGE. Para os jovens, essa escolha é estratégica: viagens nacionais são mais baratas, fáceis de organizar e permitem uma conexão mais profunda com a cultura local.   É uma decisão financeira inteligente, que maximiza o poder de compra e reduz custos com câmbio e documentação. 

2) A Era das Microviagens: Em vez de uma única viagem longa e cara por ano, a Geração Z popularizou as “microviagens”. Deslocamentos curtos, de fim de semana, para destinos próximos se tornaram a norma. Dados do Google mostram um aumento de 130% nas buscas por viagens de três dias. Consequentemente, as rotas terrestres, de carro ou ônibus, ganharam protagonismo, pois são mais econômicas e flexíveis.    

3) Turismo com Propósito: Para além do cartão-postal, esses jovens buscam autenticidade e bem-estar. Eles preferem destinos menos explorados, onde possam vivenciar a rotina local. Além disso, a saúde mental é uma prioridade. Uma pesquisa global revelou que 79% dos brasileiros viajam para relaxar e cuidar do bem-estar emocional, o que impulsiona o chamado “turismo de bem-estar” e o slow travel — um ritmo de viagem mais calmo e imersivo.    

Aqui, o investimento transcende o financeiro e se torna um aporte no “capital humano”, onde o retorno é medido em saúde, criatividade e equilíbrio – ativos intangíveis, mas essenciais. 

Da casa aos carimbos no passaporte: os dois sonhos da Geração Z  

A Geração Z não vê contradição entre querer estabilidade financeira e desejar explorar o mundo. Na verdade, seus principais sonhos, como conquistar a casa própria e viver experiências marcantes, revelam uma mentalidade que busca equilibrar segurança e liberdade.  

Crescendo em meio a crises econômicas e incertezas, esses jovens desenvolveram um olhar mais estratégico sobre o dinheiro. Eles não estão apenas consumindo; estão fazendo escolhas estratégicas que sustentam seu estilo de vida hoje sem comprometer o futuro. 

Nesse contexto, metas de curto prazo, como viagens, não competem com objetivos maiores, como adquirir um imóvel. Pelo contrário: são partes complementares de uma jornada financeira integrada, que exige planejamento e educação financeira desde cedo. Eles entendem, instintivamente, a importância de diversificar seus “investimentos de vida”: uma parte alocada para a construção de patrimônio sólido (a casa) e outra para a construção de capital experiencial (as viagens). 

A seguir, alguns dos principais objetivos e prioridades que orientam o comportamento da Geração Z:  

Objetivos e Comportamentos  Prioridade para a Geração Z  
Casa própria  Principal objetivo de consumo e símbolo de independência financeira  
Carro próprio  Ainda valorizado como autonomia e mobilidade, especialmente fora dos grandes centros  
Viagens e experiências  Forte intenção de aumento nos gastos com lazer e vivências culturais  
Viagens com propósito e em família  Conexões afetivas e roteiros significativos são mais valorizados que o luxo  
Busca por estabilidade financeira  Considerada condição básica para conquistar liberdade de escolhas  
Planejamento e educação financeira  Crescente interesse por ferramentas que conciliem metas imediatas e futuras  

Fontes: Consumoteca (2023), Booking (2024), Ministério do Turismo (2025), Observatório Febraban (2024)  

Essa visão mais estruturada de consumo cria uma grande oportunidade para o mercado: oferecer soluções que unam planejamento, autonomia e propósito. Afinal, para a Geração Z, o verdadeiro diferencial não está em escolher entre liberdade ou segurança, mas em saber conciliar os dois com inteligência e consistência.  

O desafio financeiro: Como a Geração Z paga a conta da aventura? 

A Geração Z sonha em viajar, mas enfrenta um cenário econômico desafiador que exige mais do que vontade: exige estratégia e planejamento. 

Apesar da queda no desemprego nacional, os jovens brasileiros ainda enfrentam barreiras marcantes na inserção profissional. No 1º trimestre de 2025, o IBGE apontou taxa de desocupação de 14,9% entre os 18–24 anos, mais que o dobro da média nacional (7,0%. Essa dificuldade, muitas vezes associada à falta de experiência, empurra grande parcela da Geração Z para o mercado informal e empregos de baixa remuneração.   

Estudos recentes confirmam essa tendência: pesquisa do FGV/Ibre, com base na PNAD Contínua, mostra que 38,5% dos jovens de 18 a 29 anos ocupados trabalhavam informalmente no final de 2024 (contra 35,9% entre adultos de 30–59 anos).   

Entre as ocupações mais comuns desse grupo, a informalidade média chega a 44,6%, refletindo empregos precários e salários médios baixos (cerca de R$ 1.815 mensais).   

O custo de vida elevado nos grandes centros agrava a situação, já que moradia, transporte e alimentação consomem boa parte da renda. Nesse cenário, a educação financeira se torna ainda mais essencial: é por meio dela que esse público consegue equilibrar prioridades, evitar dívidas e encontrar maneiras viáveis de manter o sonho de viajar vivo. 

Ainda assim, o desejo de viajar não diminui. Pelo contrário: torna-se uma forma de autocuidado e bem-estar. Uma pesquisa da Booking mostra que 64% da Geração Z pretende gastar mais com viagens em 2025, priorizando experiências e alimentação. 

Esse contraste entre orçamento apertado e vontade de explorar o mundo revela uma geração resiliente, que busca equilibrar realidade financeira e sonhos com criatividade e disciplina. E abre espaço para soluções inovadoras no turismo e, principalmente, na educação financeira. 

Planejamento inteligente: O roteiro para tirar a viagem dos sonhos do papel  

Transformar o desejo de viajar em realidade exige estratégia. É nesse ponto que a inteligência financeira deixa de ser teoria e se torna ferramenta prática. Para quem quer tirar a viagem do papel sem comprometer o orçamento, o segredo está em três pilares: clareza de metas, disciplina de execução e bons instrumentos financeiros. 

A seguir, confira os 6 passos essenciais para organizar a viagem com equilíbrio e inteligência financeira: 

1. Defina o destino e o objetivo: O primeiro passo é ter clareza. Para onde você quer ir? Quando? Por quanto tempo? Ter uma meta específica torna o processo de economizar muito mais motivador.  

2. Liste todos os custos possíveis: Crie uma lista detalhada de todas as despesas previstas. Isso inclui os grandes itens, como passagens aéreas ou de ônibus e hospedagem, mas também os custos diários, como alimentação, transporte local, passeios, ingressos para atrações e seguro viagem. 

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3. Pesquise e cote preços: Com a lista em mãos, comece a pesquisar os preços reais. Use sites de comparação, consulte agências e anote os valores médios. Fazer isso com antecedência geralmente garante melhores preços.  

4. Estabeleça uma meta de economia mensal: Com o custo total da viagem estimado, divida esse valor pelo número de meses que você tem até a data da viagem. Além disso, evite deixar o dinheiro parado na conta corrente ou na poupança. Para metas de curto e médio prazo (até 12 meses), considere: 

  • Tesouro Selic: segurança e liquidez diária. 
  • CDBs com liquidez diária: rendimento superior à poupança e proteção do FGC. 
  • Fundos DI de taxa zero: boa opção para quem prefere fundos de investimento. 

Esses instrumentos permitem que o dinheiro renda enquanto você se organiza para viajar. Com a taxa atual da Selic (15% ao ano), investimentos pós fixados são grande aliados para os objetivos de curto, oferecendo uma excelente remuneração, com baixo risco. 

Além disso, a funcionalidade “Meus Objetivos” do aplicativo da Rico pode te ajudar com essa tarefa! 

5. Automatize sua economia. Transforme o hábito de poupar em algo automático. Programe transferências mensais para uma conta separada ou uma corretora. Isso reduz a tentação de gastar e garante consistência. 

6. Crie uma reserva para imprevistos: Nenhum plano é perfeito. É fundamental incluir no orçamento um valor extra, geralmente entre 10% e 20% do custo total, para cobrir despesas inesperadas e garantir tranquilidade durante a viagem.  

Além disso, para quem planeja viagens internacionais, usar ferramentas financeiras modernas, como contas globais e cartões de débito pré-pagos, pode reduzir custos com taxas de câmbio e IOF, além de oferecer maior controle sobre os gastos, evitando surpresas no orçamento.  

Apresentar o orçamento não como uma “dieta de gastos”, mas como o “mapa da aventura”, ressoa com a mentalidade desta geração e transforma uma tarefa financeira em parte da experiência da viagem.  

E para quem está com planos de sair do país, confira esta análise completa com dicas práticas para viajar para o exterior com mais economia e segurança.   

A mensagem que fica é clara: realizar o sonho da viagem não é questão de privilégio, mas de estratégia. Com as ferramentas certas, conhecimento financeiro e metas bem definidas, qualquer roteiro pode sair do papel. O futuro do turismo pertence a quem entende que a jornada começa muito antes do embarque, começa na organização das próprias finanças.  

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Elaborado por:

Bruna Sene, CNPI-T 6928

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