*Por Paula Zogbi e Júlia Aquino

  • Jogos Olímpicos: tempo de vibrar, torcer, lamentar não ter levado mais a sério as aulas de natação na infância e… investir, claro
  • Com investimentos massivos, o maior evento esportivo do mundo movimenta a economia local e, historicamente, a maioria das bolsas de valores dos países-sede apresentam altas no período dos jogos
  • As empresas patrocinadoras também costumam ter grande visibilidade, o que tende a impulsionar as receitas (e também suas ações)
  • Conheça as patrocinadoras do evento para investir agora

Jogos Olímpicos: tempo de vibrar, torcer, lamentar não ter levado mais a sério as aulas de natação na infância… Após muita espera, estamos vivendo a Tóquio 2020 intensamente, mas na medida do possível: sem torcedores nas arquibancadas, com um monitoramento constante da pandemia e correndo o risco de um cancelamento no meio do caminho, conforme informou o chefe do comitê que organiza os jogos.

Com ou sem aglomeração, o maior evento do mundo já movimenta as programações das TVs nas madrugadas da casa de muitos de nós (por aqui estou dormindo bem menos que o normal para vibrar com as conquistas de medalhas). E a realização dos jogos em si já é uma boa notícia — financeiramente — para alguns grupos.

Para começar, as cidades-sede. A última edição movimentou US$ 9 bilhões, por exemplo, e o Ibovespa subiu 2,5% entre 5 e 21 de agosto de 2016, janela da Rio 2016. Aliás, segundo um estudo da Bespoke (pré-2016), em 75% dos casos as bolsas dos países-sede têm altas entre a abertura e o encerramento do evento, com média de valorização de 1,74% e mediana de 2,32% — nada mau para um período de cerca de duas semanas.

A pior performance foi na edição de 2008 na China, que aconteceu durante o estouro da bolha hipotecária nos EUA, quando o índice Shangai Composite despencou 7,69%; o melhor retorno foi um salto de 9,41% do S&P 500 na edição de 1984 em Los Angeles.

Levantamos também os desempenhos das bolsas locais em 12 meses nas edições mais recentes dos jogos, comparando com o desempenho anterior ao evento:

Não à toa, gestores e analistas ao redor do mundo buscam embolsar um pouco do frenesi olímpico com exposições e recomendações a empresas capazes mudar de patamar neste período.

Correr para comprar Japão?

Calma, não é tão simples assim. Independentemente do “otimismo olímpico”, o período dos jogos não apaga a situação geral dos mercados. Assim como 2008 foi marcado pela crise das hipotecas subprime, no ano de 2016 estávamos em pleno processo de impeachment no Brasil (o que gera grande incerteza); no período que englobou a edição de 2012 o mercado sofria efeitos da crise dos PIIGs (quando Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha, não puderam honrar dívidas públicas) e neste ano estamos vivendo a pandemia de Covid-19.

O Japão não está entre os países que mais vacinaram contra a Covid-19 e ainda estamos passando por uma incerteza muito grande em relação ao ritmo de retomada da economia, principalmente pela falta de informação sobre a resposta às novas cepas. Nossa tese aqui não é “compre Japão” indiscriminadamente, mas sim para ficar de olho em empresas de boa qualidade e bons fundamentos que podem se beneficiar do evento.

Diversos estudos a partir das edições anteriores dos jogos mostram que o período estimula altas significativas no valor de mercado das patrocinadoras do evento e no volume negociado para essas ações em bolsa (um exemplo de 2012 com acesso gratuito). Quatro das grandes patrocinadoras desde 2000 costumam performar melhor que o benchmark global de ações MSCI World Index durante os meses dos jogos, conforme mostrou o Yahoo Finance em 2016, e só uma delas, a Coca-Cola, perdeu para o índice no acumulado dos anos olímpicos, na média:

Neste ano, para somar, os jogos, caso bem-sucedidos, representam uma sensação de volta à normalidade, apesar de todas as restrições. As empresas com maior potencial de crescimento na bolsa, então, são aquelas que se beneficiam tanto da exposição como da reabertura da economia.

A partir da lista de patrocinadores oficiais do evento, passamos um filtro quantitativo nas ações dessas empresas para descobrir quais delas têm recomendação de compra pelos analistas especialistas em seus respectivos setores — assim, indicamos as que têm maior potencial de retorno conforme a avaliação da maior parte dos especialistas em seus respectivos setores. Da lista, oito têm BDRs para você investir sem precisar “sair” do Brasil. O resultado está no botão abaixo (e relaxa, é de graça).

Elaborado por:

Bruna Sene, CNPI-T 1847

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