Chega o final do ano e não é só “Papai Noel” que fica encarregado de fazer compras para o Natal. Todos nós também almejamos preparar uma ceia completa para aproveitar com a família e presentear quem amamos. Para tornar este momento ainda mais especial, planejamos pratos típicos das festividades natalinas que todos os brasileiros desejam saborear nesta noite única.

No entanto, a cada ano, temos a sensação de que tudo está mais caro, e precisamos gastar cada vez mais para adquirir os alimentos e os presentes para a confraternização em família.

Mas, afinal, quão mais caros se tornaram os produtos que consumimos durante a época do Natal? Para responder a essa pergunta, analisamos o preço dos principais produtos em três janelas de períodos: o acumulado em 5 anos (2020 a 11/25), o acumulado em 2 anos (11/23 a 11/25) e o acumulado em 1 ano (11/24 a 11/25). Confira abaixo os resultados.

Quão mais cara está a ceia de Natal?

Conforme dados de novembro de 2025, a inflação no Brasil deve encerrar mais um ano acima da meta de 3,0% perseguida pelo Banco Central. O contexto reflete, em sua maioria, uma economia que segue relativamente aquecida, especialmente quando olhamos para o mercado de trabalho – que, por sua vez, tende a se traduzir em pressão sobre os preços em diferentes categorias de consumo dos brasileiros.

Dito isso, o ano de 2025 foi marcado por um importante processo de desinflação – ou seja, redução no ritmo de alta de preços. Para ilustrar, a inflação medida pelo IPCA (nosso principal indicador de preços ao consumidor) a inflação caiu de 4,87% para 4,46% entre novembro de 2024 e novembro desse ano, considerando a métrica acumulada em doze meses.

Este movimento é explicado por uma série de fatores: o real mais forte, a atividade econômica gradualmente mais fraca, bens importados mais baratos (em sua maioria vindos da China) e a queda nos preços dos alimentos no Brasil e no mundo. Neste ambiente, as expectativas para a inflação no futuro também recuaram, contribuindo para um cenário positivo reforçado pela postura firme do Banco Central.

Mas será que essa melhora é sentida nos gastos típicos das festividades de fim de ano? Afinal, nessa época, alguns produtos se tornam indispensáveis — dentre eles, aqueles que compõem a famosa “ceia de Natal”.

Simulamos abaixo o comportamento dos preços dos principais produtos consumidos nessa época do ano, observando seu comportamento nos 3 períodos citados. Seis produtos foram selecionados: filé‑mignon, bacalhau, queijo, vinho, frutas e leite condensado.

Itens Acumulado em 5 anos (2020-2025) Acumulado 2 anos (nov/23 – nov/25) Acumulado último ano (nov/24 – nov/25)
IPCA 38,70% 9,55% 4,46%
Frutas 93,08% 14,64% -0,60%
Filé-mignon 11,24% 13,80% 4,97%
Bacalhau 48,20% 18,41% 17,60%
Leite condensado 55,54% 10,24% 2,36%
Queijo 56,37% 3,93% 1,92%
Vinho 29,98% 6,81% 16,36%
Cesta ceia de Natal 49,57% 11,71% 7,07%

Como podemos observar, a cesta da ceia acumulou +49,57% nos últimos cinco anos, acima da alta observada no IPCA. Quem mais empurrou essa conta foram as frutas, refletindo um período longo de choques de oferta (safras afetadas por clima e custos logísticos) e picos sazonais de demanda. Os laticínios também pesaram no acumulado: leite condensado e queijo carregam o efeito de insumos mais caros e da trajetória de preços da pecuária no pós‑pandemia. Entre os importados, o bacalhau foi destaque de alta — item típico de fim de ano, sensível às variações do câmbio e encomendas sazonais.

Em contrapartida, o filé‑mignon teve baixa variação no longo prazo, o que pode ser explicado pelo fato de que os preços das proteínas caíram no período entre 2022 e 2023 devido a um aumento da oferta, característico do ciclo econômico da pecuária.

Já quando consideramos um período mais recente, 2 anos (dez/23–nov/25), a composição muda um pouco. A cesta avança +11,71% (também acima do IPCA +9,55%), com destaque novamente para bacalhau (+18,41%) e frutas (+14,64%). Por outro lado, laticínios crescerem bem menos do que nos 5 anos, sinal de custos mais estáveis e maior competição no varejo alimentar. Já o filé‑mignon (+13,80%) acelera nessa janela, indicando reprecificação especialmente nos cortes premium.

Finalmente, no último ano (dez/24–nov/25), a cesta sobe +7,07%, acima do IPCA (+4,46%), mas com nuances importantes no desempenho entre os itens. O destaque fica com os importados e bebidas: bacalhau (+17,60%) e vinho (+16,36%) ganham tração, refletindo uma combinação de câmbio e demanda de fim de ano. Vale lembrar que, apesar da forte apreciação do real ao longo de 2025, a taxa de câmbio encerrou 2024 acima dos R$ 6,00 por dólar, pressionando produtos importados.

O filé‑mignon (+4,97%) avançou de forma moderada, coerente com oferta mais equilibrada e menor pressão de custos na pecuária, enquanto os laticínios seguiram mais contidos (leite condensado +2,36%, queijo +1,92%), reforçando a estabilidade na oferta e nos preços de insumos.

Vale destacar que, apesar de as frutas terem um grande avanço em 5 anos (+93,08%), no último ano elas caíram (−0,60%), um alívio decorrente do efeito de safra, com recomposição de oferta e frete menos pressionado, que ajuda a desinflar parte da conta da ceia.

Em resumo, o preço cesta de natal nos últimos anos foi impulsionado principalmente por frutas e laticínios; bacalhau e vinho se tornaram os “vilões” do último ano, puxando o preço da cesta de 2025.

Essa leitura é útil para planejar substituições e para timing de compras, ou seja, antecipar bebidas e itens sazonais quando surgem promoções coerentes com o calendário.

Presente de amigo oculto: inflação nos preços!

A época de Natal também é caracterizada pela troca de presentes. Costumamos presentear nossos familiares e amigos próximos, além de participar de confraternizações, onde é comum acontecer a brincadeira de “amigo oculto”.

Uma pesquisa realizada pela Abecs, associação que representa o setor de meios eletrônicos de pagamento, em parceria com o Instituto Datafolha, mostrou que os presentes mais citados pelo grupo de avaliados são: roupas (60%), brinquedos (42%), seguidos de calçados (18%) e perfumes e cosméticos (15%).

Com isso em mente, fizemos a análise da inflação dos itens acima e incluímos “flores”, uma opção comum de presente para a época, conforme ilustrado na tabela abaixo:

Itens Acumulado em 5 anos (2020-2025) Acumulado 2 anos (nov/23 – nov/25) Acumulado último ano (nov/24 – nov/25)
IPCA 38,70% 9,55% 4,46%
Roupas 40,36% 6,82% 5,14%
Perfume 36,07% 6,49% -0,76%
Brinquedo 19,07% -1,69% 1,76%
Flores naturais 60,60% 16,43% 1,45%

Quando olhamos a janela mais longa (2020 – 2025), o grupo de presentes mostra uma pressão mais forte em flores naturais (+60,60%), seguida por roupas (+40,36%) e perfumes (+36,07%), três itens que refletem o encarecimento de insumos (matéria‑prima, embalagens), custos logísticos mais altos, além da sazonalidade. Brinquedos sobem bem menos no horizonte longo, explicado por maior variedade de produtos e aumento da presença de produtos importantes de valor agregado mais baixo.

É possível perceber que as flores se destacaram também no horizonte de 2 anos (dez/23–nov/25), o único item acima do IPCA nessa janela, o que pode ser explicado por fatores similares aos que comentamos em relação às frutas, produção, redução da oferta, demanda consistente e custos elevados de frete. Já perfumes (+6,49%) sobem, mas com intensidade menor do que no 5 anos e brinquedos (−1,69%) recuam, movimento explicado com maior concorrência para opções dessas categorias.

Na janela mais curta (dez/24–nov/25), observamos uma mudança no movimento: as roupas se destacam em avanço dos preços movimento compatível com a recuperação das margens e economia aquecida, com o consumo em alta, contribuindo para o avanço dos preços desses itens. Já as flores, se estabilizam, resultado que pode ser influenciado pela melhora na oferta do produto. Em contrapartida, os perfumes marcam queda nos preços, influenciado pelo câmbio, com a desvalorização de aproximadamente 13% do dólar frente ao real.

O aumento de preços nos faz perceber que presentear está cada vez mais caro, e opções mais em conta, como as chamadas “lembrancinhas”, têm sido uma escolha comum entre os brasileiros.

A Black Friday vale a pena?

Vale destacar a relação com a Black Friday: quem se antecipa costuma aproveitar melhor as reduções de preço. Os itens de roupas e perfume tendem a ter um avanço mais brando em novembro, quando avançaram 4,57% e 2,61%, respectivamente, o que pode explicar por que perfumes podem terminar o ano com preços mais reduzidos, mas a seletividade e monitoramento é a chave para conseguir boas promoções.
Além disso, o apetite do consumidor por cosméticos e perfumaria segue alto nessa época (é uma das categorias entre as mais buscadas no mês da black friday), o que pode intensificar a competição e aumentar a chance de cortes efetivos para quem comprou antes. Veja os detalhes em nosso texto de “Inflação da Black Friday”.

E se a família morar em outro estado?

Além dos presentes e itens da ceia natalina, muitas pessoas que moram longe da família costumam viajar durante o Natal para se reunir e celebrar a data juntos. Para essas pessoas, é importante considerar os custos de transporte. Por isso, analisamos a inflação das passagens aéreas e dos serviços de transporte por aplicativo.

Itens Acumulado em 5 anos (2020-2025) Acumulado 2 anos (nov/23 – nov/25) Acumulado 1 ano (nov/24 – nov/25)
IPCA 38,70% 9,55% 4,46%
Passagem aérea 32,00% -18,89% 0,13%
Transporte por aplicativo 98,45% 57,38% 65,57%

O resultado foi expressivo no item de transporte por aplicativo, que teve alta de 65,57% nos últimos 12 meses. Em nosso dia a dia, independentemente do período, é perceptível o aumento dos custos de transporte — explicado tanto pelo aumento da demanda quanto por custos como os de veículos e combustíveis.

Alguns fatores podem explicar o aumento desses preços, incluindo custos de manutenção e preços de combustível.

Vale lembrar que organizar-se para as festas de final de ano antecipadamente é uma forma de economizar nos custos, dado que os preços podem subir consideravelmente, quanto mais próximo da viagem.

Cesta de Natal

De forma conjunta, a inflação da ceia de Natal avançou nesse período foi de 49,57% nos últimos 5 anos. Isso significa que, se você gastou R$ 1.000,00 em custos com o Natal em 2019, este ano o custo seria, em média, de R$ 1.495,70.

A diferença no aumento dos preços das diferentes categorias reflete os custos embutidos e características de cada tipo de bem e serviço. Por exemplo, a variação no preço de alimentos tende a ser sentida de forma mais direta e rápida pelos consumidores após um evento climático (por exemplo, enchentes) que impacta a produção.

Já os preços de produtos como veículos e eletrodomésticos tendem a variar com menos frequência e volatilidade, tanto por serem bens não essenciais para o consumo das famílias quanto pelo fato de serem impactados por uma série de custos e fatores — como nossa taxa de câmbio, o nível de aquecimento da economia doméstica, a demanda interna e externa, entre outros.

Como economizar no Natal?

Conseguir economizar na época do Natal pode parecer difícil diante de tantos presentes e confraternizações, mas fazer uma lista do que será necessário, comparar preços, priorizar o que vai consumir e ter várias opções para presentear são exemplos do que pode ser feito de forma fácil e rápida antes de ir às compras.

Se você se surpreendeu com a forte alta nos preços nos últimos anos e deseja obter algumas dicas valiosas sobre como poupar mesmo com tantos eventos e comemorações, abordamos neste texto como economizar nas festas de final de ano.

Além disso, para quem precisar viajar para encontrar e celebrar com a família, a Rico ajuda nesse objetivo. Com a função do aplicativo chamada “Meus Objetivos”, você tem auxílio na hora da sua organização financeira e na definição de metas de forma prática e descomplicada.

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Elaborado por:

Maria Giulia Soares, CNPI 10023

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