*Por Marcella Ungaretti, Analista ESG da XP Inc.
- Se A Grande Família passasse na televisão nos dias de hoje, Agostinho Carrara precisaria estar atento a fatores ambientais — talvez até pensar em uma frota de carros elétricos
- Além de cuidar do meio ambiente, ele estaria atraindo mais investidores e clientes das novas gerações
- Na família DNA, o ESG está presente junto com um outro tema essencial: a diversificação internacional
Durante toda essa semana, o time Rico trouxe insights incríveis em relação as duas famílias mais queridas do Brasil: a Grande Família e a família dos fundos DNA. E eu, como fã de ambos, não poderia deixar de aproveitar esse gancho para trazer um tema que, vocês, caros 13 leitores, já viram eu falando por aqui: as tão famosas 3 letrinhas, ESG. Mas calma, o que ESG tem a ver com isso?
Se A Grande Família passasse na televisão nos dias de hoje, Agostinho Carrara, o motorista de taxi que, ao longo da série, se torna dono de uma frota inteira deles, precisaria estar atento ao que o mercado está constantemente falando e monitorando de perto: ESG. Relembrando todos, o termo vem do inglês Environmental, Social & Governance – ou, em português, Ambiental, Social e Governança.
Dentre as diversas temáticas dentro da grande família ESG, uma que tem ganhado os holofotes nos últimos meses é a preocupação acerca do aquecimento global, que nada mais é do que o aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra. Dentre as razões para isso, uma das principais é o aumento das emissões de gases na atmosfera que causam o efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono (CO2).
E se eu te disser que aproximadamente 20% das emissões globais de gases do efeito estufa* advêm da indústria de transportes? Pois é – não é à toa que temos visto cada vez mais empresas que atuam nesse setor inovarem, buscando formas de diminuir o impacto causado ao meio ambiente.
Não diferentemente, esperaríamos o mesmo de Agostinho: a preferência ao abastecimento do seu taxi por fontes renováveis, como por exemplo os biocombustíveis, ou, até mesmo, buscar investir em uma frota de carros elétricos.
Indo além, através dessa mudança, Agostinho não somente estaria atuando na construção de um mundo melhor, como também:
(i) atraindo uma maior clientela: os indíviduos das gerações mais recente (Geração Y, ou mais conhecidos como Millennials, nascidos entre 1980 e 1994; e a Geração Z – nascidos após 1995) já representam aproximadamente um quarto da população global, e possuem, pelo menos, um desejo em comum: querem mais ações para um futuro sustentável. Além de usararem e abusarem da economia compartilhada, vide Uber, dado os dias atuais em que o acesso vale mais que a propriedade, os mesmos também buscam usufuir de opções cujo impacto socioambiental seja menor. Nesse caso, Agostinho e sua frota de taxis abastecidos por fontes renovaveis ou, até mesmo, carros elétricos, estaria provavelmente melhor posicionado para aumentar sua clientela e, mais do que isso, olhando e preparado para o futuro.
(ii) atraindo potenciais investidores: ao redor do mundo, já são mais de US$30 trilhões em ativos sob gestão que são gerenciados por fundos que definiram estratégias sustentáveis. Em outras palavras, gestoras e investidores ao redor do mundo que consideram os fatores ESG em suas decisões de investimento. E esse montante só tende a aumentar! Pensando nisso, se Agostinho quisesse expandir a sua frota, captando recursos de amigos e interessados em se tornarem sócios de seu negócio, sem dúvidas sua frota ambientalmente responsável atrairia mais recursos versus veículos abastecidos por combustíveis fósseis – e por que isso acontece? Pois os investidores entendem, cada vez mais, que levar em consideração as questões socioambientais não é algo passageiro, moda ou tendência – é realidade e, mais do que isso, uma mudança necessária para o futuro.
E, assim como é o caso do Agostinho, vocês, caros 13 leitores, também não podem ficar para trás nesse movimento. E é pensando nisso que, para encerrar minha participação nesse Rico Matinal de sexta-feira, eu trago uma segunda família, cuja criação eu tive o prazer de acompanhar de perto, e sou fã: a família de Fundos DNA.
Nascidos da aspiração de democratizar o que até então era a realidade apenas para clientes de alta renda, uma alocação de carteira dinâmica e flexível, de acordo com seu perfil, os fundos DNA também permitem exposição ao tema ESG.
Sem mais delongas, destaco aqui um produto que faz parte da composição de 4 dos 6 fundos DNA: o Trend ESG Global. Seguindo uma estratégia indexada, o produto investe em três fundos internacionais listados em bolsa (ETFs), geridos pela BlackRock (maior gestora de recursos do mundo e pioneira na agenda ESG), focados no investimento em empresas com boas práticas ambientais, sociais e de governança.
Então, além de expandir o universo de ativos ESG, o Trend ESG Global também tem como benefício a diversificação internacional, tecla essa que o time Rico vem batendo há bastante tempo, e eu vejo como o melhor dos dois mundos: ESG e exposição internacional.
Seja via uma frota de taxis abastecidos por fontes renováveis e carros elétricos, ou via os Fundos DNA, não deixe de investir no bem da sociedade, na manutenção do planeta e na construção de um mundo melhor.
Elaborado por:
Betina Roxo, CNPI 1493
Paula Zogbi, CNPI 2545
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