Viver de renda: você já pensou nisso? A estratégia pode parecer um sonho distante para muitos, mas a verdade é que é possível construir uma carteira de investimentos com esse objetivo – seja ele complementar a sua renda ou garantir a manutenção do seu padrão de vida na ausência de um trabalho formal. 

E o segredo para atingir esse objetivo é muito menos “secreto” do que também muitos imaginam, estando escondido na simples decisão de começar.

Isso mesmo! Viver de renda não tem idade, e quanto antes você começar a implementar essa estratégia em sua carteira de investimentos (ou parte dela), se esse for seu objetivo, antes você conseguirá atingir o patrimônio suficiente para garantir o seu “ganha pão” por meio dos investimentos.

Mas e o cenário macro desafiador?

Sabemos que o cenário macroeconômico dos últimos anos tem apresentado uma série de desafios, elevando a cautela entre investidores. Em bom português: com tantas notícias preocupantes e riscos no radar, pode parecer que não seja a melhor hora para passar a viver de renda.

Porém, assim como muitas outras coisas em nossa vida, se essa for a sua opção, não espere pelo melhor momento. Pois ele pode (e provavelmente deve) nunca chegar! Por isso, defendemos que o importante é se munir das melhores ferramentas para enfrentar o cenário desafiador, e manter-se no caminho do seu objetivo.

E quais são essas ferramentas?

Como construir uma carteira de renda passiva?

Uma carteira de investimentos focada em garantir renda passiva não precisa ser composta de um só ativo, ou mesmo uma única classe. Pelo contrário! Assim como em todas as outras estratégias de investimento, a diversificação será o melhor amigo da otimização de retornos e minimização de riscos no longo prazo.

O que isso significa, na prática, é que sua carteira de renda passiva pode ser composta por uma série de ativos, dos quais destacamos as seguintes classes:

Renda fixa

Na renda fixa, a modalidade de investimento com o objetivo de obter renda passiva é a dos títulos indexados à inflação (os famosos IPCA +), que tenham a opção de juros semestrais – esses podem ser tanto públicos quanto privados. Esse tipo de investimento garante pagamentos periódicos (cupons) acima da inflação, adicionando certa previsibilidade a sua carteira.  

Confira nossa carteira recomendada de Renda Fixa aqui.

Ações

Por meio do pagamento de dividendos, as ações também podem compor uma carteira focada em renda passiva. Por sua característica mais volátil, as ações trazem menor previsibilidade (não se sabe ao certo a data de pagamento de dividendos). Por outro lado, têm o potencial de entregar maiores retornos no longo prazo.

Confira nossa seleção Top 20 dividendos aqui.

Fundos Imobiliários

Os famosos FIIs (Fundos Imobiliários) podem oferecer relativo equilíbrio entre volatilidade e previsibilidade, por pagarem dividendos mensalmente (em sua grande maioria). Porém, vale destacar que também são ativos negociados em bolsa, o que incorre em certa volatilidade.

Confira aqui nossa carteira recomendada de FIIs.

Atenção a periodicidade dos pagamentos

Por fim, vale destacar a importância do planejamento da periodicidade dos pagamentos dos proventos das diferentes classes de ativos – de olho no seu fluxo de caixa. Ou seja, será essencial garantir um planejamento periódico, coordenando a data de pagamento de cada ativo de sua carteira com suas necessidades financeiras. 

Além disso, lembre-se sempre que o objetivo de sua carteira será a de garantir uma renda mensal suficiente para seus objetivos (ou trimestral, semestral ou anual). Assim, nessa estratégia de investimento, provavelmente você terá que abrir mão de obter também o maior ganho de capital com esses ativos.

E funciona?

Sim! Como contra dados não há argumentos, confira os gráficos abaixo, que ilustram os retornos de duas de nossas carteiras de investimento com foco em renda passiva: a de Fundos Imobiliários, e a de ações boas pagadoras de dividendos.

Elaborado por:

Bruna Sene, CNPI-T 1847

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