O brasileiro nunca esteve tão endividado. Cerca de 8 em cada 10 famílias possuem dívidas, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). Junto ao endividamento, a inadimplência também está crescendo. Mais de 10% das famílias não conseguiram quitar as contas atrasadas.
As contas atrasadas muitas vezes obrigam as pessoas a pegarem empréstimos; e uma grande parte também fica devendo no rotativo do cartão. O maior problema do endividamento é pagar juros compostos. Quando você paga juros é como se estivesse pagando uma espécie de pedágio por dever aquele dinheiro. Sua dívida cresce a cada dia que a dívida não é paga e essa “corrosão” do seu dinheiro destrói não apenas suas finanças, mas também sua saúde mental, sua autoestima e as relações familiares.
Essa dificuldade de controlar o orçamento e dar conta dos compromissos financeiros tira o sono de muitas pessoas e uma grande pergunta paira no ar: afinal, como quitar minhas dívidas?
Com um bom planejamento é mais do que possível acabar de vez com as dívidas e inclusive começar a poupar e investir o seu dinheiro. Nesse texto trarei estratégias simples para quem precisa quitar dívidas de curto prazo e que não aguenta mais se sentir devendo.
Abaixo trago 5 passos para você se livrar desse peso.
1. Mergulhe
Conheça as suas dívidas
É essencial que antes de tudo você liste todos os seus débitos e dívidas. Com isso você consegue identificar o quanto você está devendo no total e o quanto que essa dívida está comprometendo a sua renda. A partir daí você deve listar todas as suas dívidas por nível de atraso e pela urgência de pagamento. Depois disso vai priorizar as contas com as maiores taxas de juros, como a dívida de cartão de crédito por exemplo.
Entenda o quanto conseguem economizar
Após esse entendimento de como vai quitar as dívidas mais caras, é importante entender quais gastos podem ser cortados. Eu chamo isso de “Orçamento de Guerra” e ele precisa contemplar uma situação mais crítica de restrição momentânea. Pense que criar o hábito de poupar é essencial pois no futuro evitará que você volte a se endividar.
2. Negocie
Comece a negociação com os credores
Depois do mergulho você passará a conhecer o tamanho das suas dívidas e entender a sua capacidade de pagar essas dívidas. Então o próximo passo será entrar em contato com as instituições que você ficou devendo, os credores. Em posse dessas informações, é importante que você determine um limite máximo para destinar ao pagamento de dívidas. Ao entrar em contato telefônico com esses credores, solicite uma proposta de pagamento dessa dívida em condições mais favoráveis. Importante você ter em mente que as instituições credoras possuem interesse em negociar e resolver o problema. Mostre que você está disposto(a) a pagar, mas que tem limitações financeiras. Não aceite ficar preso(a) a novos parcelamentos pois isso acarretará na prática a uma postergação da sua dívida. Lembre-se, você quer quitar.
3. Envolva a família
Falar sobre dinheiro ainda é uma dificuldade para a maioria das famílias. É normal que as pessoas tenham vergonha em admitir que ficaram endividadas, mas também é essencial que a família participe desse processo de sair do endividamento. Quando desenvolvemos educação financeira no ambiente familiar fica muito mais fácil que essa cultura permanece em cada indivíduo da família.
4. Reserve para a Paz
Nós sabemos que infelizmente os imprevistos acontecem e não sabemos quando eles vão acontecer, certo? Por isso é essencial construir o que eu chamo de “Reserva da Paz”, pois é uma grande paz quando você consegue ter um dinheiro reservado para imprevistos. Em uma situação de imprevisto financeiro essa reserva da paz pode significar você deixar de pagar juros e perder o sono. Essa reserva precisa ter idealmente 6 meses do seu custo de vida, em um investimento de Renda Fixa com liquidez. Ou seja, você precisa transformar esse investimento rapidamente em dinheiro se for necessário. O Tesouro Selic e um CDB de liquidez diária (que renda 100% do CDI) são dois investimentos simples que podem ser usados para reserva de emergência.
5. Estude mais, consuma menos, comece a poupar e aprenda a investir
É essencial que você desenvolva o conhecimento e os comportamentos saudáveis financeiramente. Buscar conhecimento e estudar sobre educação financeira é um investimento que você faz em seu futuro financeiro.
Consumir menos, ou com maiores critérios e consciência, não significa deixar de comprar o que você gosta. O importante é você entender a real utilidade e necessidade de algumas coisas que você está comprando sem saber. Criar esse equilíbrio entre desejo e necessidade é um passo importante para ampliar sua capacidade de poupar dinheiro.
Aprender a poupar não apenas evitará que você se endivide como também é uma ferramenta para você conquistar os seus sonhos. Reservar uma parte da sua renda a cada mês e se comprometer realmente com essa meta é algo transformador. Estabeleça um porcentual da sua renda que você vai se comprometer. Se você conseguir 10% ao mês, ótimo. Se conseguir 20% ou mais, melhor ainda. Encare isso como uma conta que você está pagando para o seu “eu do futuro” e se comprometa.
Após aprender a poupar, chegou a hora de investir. Se você é iniciante, existem diversas opções de investimento em Renda Fixa que trazem uma rentabilidade bem acima da poupança, e com total segurança. Se você deseja realizar sonhos de longo prazo, existem ainda outras diversas opções com rentabilidade ainda maior para períodos mais longos.
Como já disse, o mais importante é você buscar esse conhecimento e tornar ele parte da sua vida. Com o conhecimento certo, ficará mais fácil você criar os hábitos financeiros que precisa para construir uma vida financeira com maior prosperidade.
Aqui mesmo na Riconnect você encontrará centenas de conteúdos didáticos e atualizados sobre o mundo da educação financeira e dos investimentos.
Conte com a gente e, como eu sempre digo: é mais fácil do que você pensa!
Elaborado por:
Bruna Sene, CNPI-T 1847
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